Enviado em 24/08/2011 as 11:33 – Cabral
A quem interessa tantas criticas a ROTA ?
Enviado em 24/08/2011 as 11:33 – Cabral
A quem interessa tantas criticas a ROTA ?
A Folha de São Paulo, de hoje, falando sobre suspeito comportamento da Polícia Militar deste Estado – a qual se jacta de ter a ROTA como expoente máximo da corporação – revela em matéria assinada por Rogério Pagnan que tanto o Comandante Geral da PM , como o Comandante da ROTA – TÊM MUITO A ESCONDER.
Com efeito, garantir – por meio de nota da assessoria de imprensa – que a PM será implacável com desvios e rigorosa nas apurações É A MAIS FAMOSA MENTIRA REPETIDA DOS ÚLTIMOS 40 ANOS.
A mentira que a PM repete, QUANDO SE VÊ INSTITUCIONALMENTE ARRANHADA, desde que foi afundada pela Ditadura Militar.
Sim! A PM não foi fundada.
Afundaram a Força Pública e a Polícia Civil na mesma latrina; acompanhadas da Guarda Civil, da Polícia Rodoviária do DER, da Polícia Marítima, etc.
Criando-se , na ocasião, um câncer policial para combate ao terrorismo. Batizaram-lhe: ROTA.
Desde então ( há quatro décadas ), esta quase ordem religiosa policial – tida com falange contra o crime – vem protagonizando barbaridades ; acobertada pelos seguidores da demagogia malufista:
NO MEU TEMPO A ROTA ESTAVA NA RUA…
BANDIDO BOM É BANDIDO MORTO…
BANDIDO BOM É BANDIDO MORTO E ENTERRADO NA VERTICAL PARA OCUPAR MENOS ESPAÇO!
E GERALDO ALCKMIN É UM MALUFISTA ENRUSTIDO! A diferença está no fato de que Maluf – naqueles tempos – podia ser desavergonhadamente descarado, cínico.
Geraldo é obrigado a fingir-se de bom homem!
Retornando, barbaridades que , providencialmente, geram grandes dividendos eleitorais para a politicalha de plantão garantir sua vaga na camarilha de salteadores do erário…
Barbaridades que, por consequência , acabam se voltando contra a própria Polícia e – ainda mais- contra a população.
Pois Comandantes policiais – segundo o viés do Praças – são homens covardes; quando em perigo escondem-se.
Que morram os subordinados!
Que prendam os subordinados: A CULPA É DA MÁ FORMAÇÃO FAMILIAR…
NÃO É RESPONSABILIDADE DA PM ( do Governo ).
Os Comandantes PM estão se escondendo para não perder o posto.
Não querem ser questionados – olho no olho – sobre as denuncias que foram levadas a diversas autoridades deste Estado, especialmente representantes da Igreja, sobre a forma como se deu o assalto ao Comprebem.
Não querem explicar à imprensa o motivo de os familiares dos mortos sofrerem ameaças; o motivo de os familiares dos mortos abandonarem suas casas.
Não querem explicar os motivos de os familiares dos mortos denunciarem a comparsaria entre aqueles e diversos policiais militares; da própria ROTA, inclusive.
Não querem encarar o povo para dizer que A EMBOSCADA FOI QUEIMA DE ARQUIVO.
Não querem – mais uma vez – SER PEGOS NA MENTIRA.
Remate: verdadeiramente rico em frase feita, verdadeiro bilionário, é o governador VIA RÁPIDA.
Indagado sobre mais um PM envolvido em roubo de carga e caixa eletrônico, depois de consultar um dos membros da camarilha ( pois nem sequer sabe o número do efetivo da PM ), respondeu:
Temos 97.000 policiais militares ( com quem diz: natural ter alguns ladrões )
Será expulso; depois de processado civil e criminalmente.
Temos a VIA RÁPIDA!
Para tudo ele tem uma VIA RÁPIDA!
Menos para fazer a mentira desaparecer da vida pública.
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Palavras do Comandante ( TELHADA )
Em 1970 com a criação das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (ROTA), sob comando do Coronel Salvador D’Aquino, iniciou-se nova modalidade de patrulhamento motorizado que passou a ser um referencial de sucesso em todo Brasil, sendo hoje internacionalmente conhecida pela maneira de atuar.
Ser de ROTA não é simplesmente usar boina negra e braçal, ser de ROTA é estar investido espiritualmente do amor ao próximo, da abnegação ao serviço policial, da honra e do sacrifício que o patrulhamento ostensivo fardado exige de todo policial militar, ser de ROTA é dedicar-se de corpo e alma à Polícia Militar do Estado de São Paulo; ser de ROTA é nunca esquecer o que foi aprendido no Batalhão Tobias de Aguiar.
Esse Batalhão histórico é a do Policial Militar; é a casa do cidadão Brasileiro.
Nós do 1° BPChq “Tobias de Aguiar” – ROTA estamos alinhados com os Objetivos do Comando Geral da Polícia Militar, procurando:
– Transmitir sensação de segurança, através da pronta resposta policial, visibilidade nas ações, etc;
– Manter o controle da criminalidade, apoiando todos batalhões de policiamento na diminuição dos índices criminais, usando maciçamente os sistemas inteligentes de polícia e de gestão de recursos;
– Incrementar o combate ao crime, sempre com firmeza, educação e dentro dos mais rígidos conceitos da justiça e disciplina.
– Apoiar o Processo de Modernização da Polícia Militar;
– Valorizar de todas formas possíveis o Policial Militar, que é o bem maior de nossa Corporação.
– Apoiar a Depuração Interna, pois não aceitaremos nenhum desvio de conduta ou qualquer tipo de ilegalidade, manteremos o padrão de excelência em todas ações de ROTA, valorizando nossos policiais, lutando ombro à ombro junto a nossa tropa, respeitando os direitos humanos de todos cidadãos, mas nunca baixando a guarda para os indivíduos criminosos que trazem grande prejuízo e tristeza a sociedade.
Como soldados cristãos que somos, sempre seguindo os passos da lei e da justiça, fui buscar orientação no Livro Sagrado, na palavra de Deus e recebi a seguinte resposta:
No livro de Josué, Capítulo 1°, quando Josué recebe a missão de Deus de substituir Moisés na condução do povo judeu a terá prometida; nos versículos 7, 8 e 9, temos as seguintes palavras:
“Tão somente esforça-te e tem mui bom ânimo, para teres o cuidado de fazer conforme a toda a lei que te foi ordenado; dela não te desvies nem para a direita, nem para a esquerda, para que prudentemente te conduzas por onde quer que andares.
Não se aparte de tua boca o livro desta lei, antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e então prudentemente te conduzirás…
Esforça-te e tem bom ânimo; não pasmes, nem te espantes: porque o Senhor teu Deus é contigo, por onde quer que andares.”
Policiais militares do Batalhão Tobias de Aguiar, todo estado de São Paulo confia em vosso serviço, em vossa coragem, em vossa abnegação à causa pública.
Se estamos do lado do bem, do lado da lei, Deus está conosco; portanto lembremos sempre daquela máxima:
“Se Deus é por nós, quem será contra nós?”
http://www.polmil.sp.gov.br/unidades/1bpchq/cmt.htm
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Lendo isso no site oficial da Pm só me resta confessar TODA A INVEJA QUE SINTO DO PROFISSIONALISMO E VALORES POLICIAIS MILITARES.
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MUITO MAIS PERIGOSO DO QUE FUZIL NA MÃO DE BANDIDO É COMANDO ARMADO NA MÃO DE SACERDOTE.
SANTIFICA-SE O CRIME OFICIAL EM NOME DA FALSA GUERRA JUSTA…
A TAL GUERRA SANTIFICADA DOS RELIGIOSOS EM GERAL:
PELO CÓDIGO PENAL BRASILEIRO CRIME DEFINIDO E PREVISTO NO ART. 157, § 3º – vulgarmente conhecido por LATROCÍNIO!
| 23/08/2011 22h20 |
| Votação de projeto de decreto legislativo é adiada |
| Da Redação – Blanca camargo |
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Proposta anula decreto que levou Corregedoria da Polícia Civil para gabinete de secretário O debate sobre a suposta ilegalidade e o mérito de um decreto do Executivo, que retirou a Corregedoria da Polícia Civil da Delegacia-Geral e a levou para o gabinete do secretário da Segurança Pública, movimentou o Plenário da Assembleia paulista nesta terça-feira, 23/8, durante a votação do Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 65/2009, do deputado Campos Machado, líder do PTB. A proposta do petebista susta o Decreto 54.710/2009, anulando seus efeitos. Por falta de quórum para deliberar, a votação foi adiada e será retomada na Ordem do Dia desta quarta-feira, 24/8, a partir das 16h30. Prós e contras O líder do Governo, deputado Samuel Moreira, afirmou que o decreto do Executivo não é ilegal por ser a organização da administração pública prerrogativa do governador, o que pode fazer via decreto. Moreira disse que, no entanto, sua defesa da ação do governo se devia mais ao mérito da medida do que à sua legalidade. Segundo ele, os índices de apuração de crimes praticados por policiais cresceu significativamente com a transferência da corregedoria para o gabinete do secretário. Dados de 2007 e 2008 computam 182 detenções, quando a corregedoria estava subordinada ao delegado-geral, e chegam a 290 de 2009 a 2010, com a transferência para a secretaria, conforme citou o lider governista. As declarações de Moreira foram respaldadas por Orlando Morando, líder do PSDB na Assembleia. |
OAB e Assembleia investigarão “emboscada” em supermercado
Rota é suspeita de “mandar recado” para ladrões de caixas
ANDRÉ CARAMANTE
DE SÃO PAULO
As comissões de direitos humanos da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e da Assembleia Legislativa de São Paulo vão acompanhar, a partir de hoje, as investigações sobre a atuação de PMs da Rota e do 18º Batalhão em um suposto confronto com assaltantes, no último dia 5.
Na ação, os PMs mataram seis homens que tentavam roubar caixas eletrônicos de um mercado na zona norte.
“Vamos acompanhar as investigações para evitar que o caso caia na vala do esquecimento e que, em caso de excessos ou crimes por parte dos PMs, eles sejam devidamente processados e responsabilizados”, disse Martim de Almeida Sampaio, presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-SP.
Na Assembleia Legislativa, o presidente da Comissão de Direitos Humanos, deputado Adriano Diogo (PT), pedirá para ouvir os responsáveis pelas investigações.
Conforme revelou a Folha ontem, a operação no mercado pode ter sido uma emboscada, segundo investigação da Polícia Civil, da Corregedoria da Polícia Militar e do Ministério Público Estadual.
Logo após as mortes, o tenente-coronel Paulo Telhada, chefe da Rota, e o capitão Fábio Paganotto Carvalho, do 18º Batalhão, disseram que a Rota estava em Santo André (ABC) e foi chamada após a polícia ser avisada do assalto ao CompreBem.
Os policiais que investigam as seis mortes no mercado, porém, foram avisados por policiais que os PMs chegaram ao local quatro horas antes e ficaram de tocaia até os ladrões aparecerem.
A Folha apurou que a suspeita é que a ação foi premeditada para “mandar um recado” aos ladrões de caixas eletrônicos -500 equipamentos foram atacados em São Paulo neste ano.
O secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, disse ontem suspeitar que a operação da PM foi uma emboscada “é mera especulação” e que a investigação está com o DHPP (departamento de homicídios, da Polícia Civil), “onde há mais isenção e profissionalismo”, afirmou Ferreira Pinto.
“Eixo do mal” da tropa é alvo de investigações
DE SÃO PAULO
Em junho de 2010, pouco antes de Rota divulgar ter sofrido um atentado, reportagem da Folha revelou investigação do Ministério Público e da Corregedoria da PM sobre um chamado “eixo do mal” na tropa.
Policiais eram suspeitos de praticar uma série de crimes, entre eles o assassinato de um soldado do próprio grupamento da corporação.
O relatório de inteligência cita ao menos dois crimes supostamente praticados pelos PMs da Rota, ambos sobre desvio de dinheiro, mas não aponta o nome de nenhum envolvido.
OUTRO LADO
PM diz que será “rigorosa” ao apurar dados de relatório ( SERÁ…SERÁ… SERÁ...)
Em nota, comando da corporação afirma que vai pedir cópia à Polícia Civil para investigações internas sobre o caso
DE SÃO PAULO
O comando da Polícia Militar de São Paulo informou ontem, por meio de nota, que irá solicitar cópia do relatório de inteligência para a Polícia Civil a fim de realizar investigações a respeito do caso.
“Havendo qualquer irregularidade, a Polícia Militar será implacável contra eventuais desvios de conduta, assim como será rigorosa nas devidas apurações”, diz trecho na nota da corporação.
“A Polícia Militar do Estado de São Paulo reitera o seu compromisso com o cidadão, repudia e não compactua com transgressões de qualquer ordem”, conclui o texto.
A Folha pediu entrevistas com o coronel da Álvaro Camilo, comandante-geral da PM, e com o tenente-coronel Paulo Adriano Telhada, comandante da Rota. A PM informou que falaria do caso apenas por meio de nota.
Procurada, a Secretaria de Estado da Segurança Pública informou que as investigações sobre atentando da Rota ainda estão em andamento.
“O delegado Eder Pereira da Silva, titular do 12º DP [Pari], informou que as investigações ainda não foram concluídas. Em abril fez o pedido de prorrogação de prazo, mas ainda não houve resposta”, afirma trecho na nota.
A reportagem perguntou se havia suspeita de suposta fraude na versão apresentada, mas não houve resposta.
À época do ataque ao prédio da Rota, o governo afirmou que a ação poderia ser uma retaliação à firme atuação dos homens da tropa.
Um dos motivos seria a morte, em maio, de Fábio Fernandes da Silva, conhecido como Vampirinho e integrante da facção criminosa PCC. Ele teria sido morto ao trocar tiros com PMs da Rota.
Em outra ação, em julho, a Rota apreendeu R$ 570 mil, quatro quilos de cocaína e quatro tabletes de maconha ao prender Alessandro Pereira da Cunha, apontado como uma espécie de gerente do PCC também na zona leste.
Os dois casos, no entanto, são alvo de questionamentos pelo relatório de inteligência. Em ambos, teria havido desvio de dinheiro apreendido com os criminosos, fato que também será apurado internamente, segundo o comando da Polícia Militar.
Inteligência da polícia põe em dúvida atentado à Rota
Relatório confidencial vê inconsistência em versão da tropa de elite paulista
Ausência de perícias e sumiço de provas estão entre fatos que põem em xeque “ataque” de agosto do ano passado
ROGÉRIO PAGNAN
DE SÃO PAULO
Relatório confidencial da inteligência da Polícia Civil destinado à cúpula do governo põe em xeque a versão da PM segundo a qual a sede da Rota em São Paulo sofreu um atentado em agosto de 2010.
Na versão oficial, o ex-detento Frank Ligieri Sons, 33, atacou a tropa especial ao lado de um comparsa, atirando no prédio, com um coquetel molotov na mão. Ainda segundo a versão oficial, os policiais da Rota revidaram e mataram Sons. O outro fugiu.
À época, a tropa especial da PM paulista era alvo de investigações em que aparecia como suspeita de assassinatos e envolvimento com quadrilhas de roubo de cargas.
O documento confidencial da inteligência da polícia diz: “Possivelmente, o atentado contra a mencionada sede miliciana seria para tirar o foco de práticas ilícitas envolvendo integrantes da Rota e martirizar os envolvidos.”
O ataque foi divulgado pela Rota 17 horas após seu comandante, o tenente-coronel Paulo Adriano Telhada, afirmar também ter sido vítima de atentado, este ocorrido em sua casa, na zona norte.
INCONSISTÊNCIAS
Entre as inconsistências da versão a respeito da noite do suposto atentado à sede da Rota apontadas pelo relatório da inteligência estão:
1. O prédio tinha o vidro de uma janela quebrada, mas não foram achados projéteis.
2. O coquetel molotov, que chegou a ser exibido pela imprensa, desapareceu sem que tivessem sido feitos exames de conteúdo e digitais.
3. Não foram feitos exames residuográficos para indicar o uso de armas nem do “terrorista” nem dos PMs que teriam reagido ao ataque.
4. A Rota disse que não havia câmeras que pudessem fornecer imagens do ataque, mas o local dispõe de duas.
O documento ainda afirma que Sons, morto supostamente no atentado, não tinha nenhum ligação conhecida com o crime organizado.
O suspeito esteve preso por 11 anos por roubo e lesão corporal. Para a família, ouvida pelos policiais da inteligência, ele seria “incapaz” de participar de um atentado de “tamanha relevância”.
Ele não tinha, dizem familiares, condições físicas para executar o atentando por ser “extremamente doente” e “toxicômano e alcoólatra”.
Procurado pela Folha, o comando da Polícia Militar informou ontem, por meio de nota, que vai pedir uma cópia do relatório da inteligência da Polícia Civil para investigar o caso. Disse ainda que será “rigoroso” com eventuais desvios dos homens de sua corporação.
| 24/08/2011 às 08h30min – Atualizada em 24/08/2011 às 10h30min | ||||||
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| Inteligência da polícia de São Paulo põe em dúvida atentado à Rota | ||||||
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Um relatório da inteligência da Polícia Civil de São Paulo põe em dúvida a versão da Polícia Militar sobre o atentado contra a sede da Rota, ocorrido em agosto de 2010.
De acordo com o texto, o documento confidencial da inteligência da polícia diz que “possivelmente, o atentado contra a mencionada sede miliciana seria para tirar o foco de práticas ilícitas como roubos, homicídios e tráfico eenvolvendo integrantes da Rota e martirizar os envolvidos.” O ataque foi divulgado pela Rota 17 horas após seu comandante, o tenente-coronel Paulo Adriano Telhada, afirmar também ter sido vítima de atentado, este ocorrido em sua casa, na zona norte. Na versão oficial, o ex-detento Frank Ligieri Sons, 33, atacou a tropa especial ao lado de um comparsa, atirando no prédio, com um coquetel molotov na mão. Ainda segundo a versão oficial, os policiais da Rota revidaram e mataram Sons. O outro fugiu. OUTRO LADO O comando da Polícia Militar de São Paulo informou ontem, por meio de nota, que irá solicitar cópia do relatório de inteligência para a Polícia Civil a fim de realizar investigações a respeito do caso. “Havendo qualquer irregularidade, a Polícia Militar será implacável contra eventuais desvios de conduta, assim como será rigorosa nas devidas apurações”, diz trecho na nota da corporação. Procurada, a Secretaria de Estado da Segurança Pública informou que as investigações sobre atentando da Rota ainda estão em andamento. “O delegado Eder Pereira da Silva, titular do 12º DP [Pari], informou que as investigações ainda não foram concluídas. Em abril fez o pedido de prorrogação de prazo, mas ainda não houve resposta”, afirma trecho na nota. Inteligência da polícia de São Paulo põe em dúvida atentado à Rota |
Flit de Floripa para o Brasil: http://www.jornalfloripa.com.br/brasil/index1.php?pg=verjornalfloripa&id=13070
Uma lista apresentada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro põe sob suspeita noventa e um policiais que seriam julgados pela juíza Patrícia Acioli. Todos agora serão investigados pela execução da magistrada, morta há onze dias em Niterói. Entre eles, um tenente-coronel com julgamento marcado para a semana que vem.
O governador Geraldo Alckmin inaugurou oficialmente nesta terça-feira, 23, a Central de Flagrantes da 4ª Delegacia Seccional, na zona norte da capital. A unidade, anexada ao 20º Distrito Policial (Água Fria), já está em funcionamento desde a primeira fase do novo processo de gestão da Polícia Civil nas delegacias de São Paulo, iniciado no mês de julho. Até agora, já foram atendidas cerca de 1.800 pessoas, registrando mais de 1.500 flagrantes. O secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, também participou do evento.
Se a ROTA estivesse esperando os malas invadir o comprebem, não tem importancia importante que os malas foram morar com o capeta… e se tiver PM envolvido Corregedoria vai punir com rigor…
Rota é suspeita de emboscada para dar “recado” a ladrões
Investigação indica que PMs chegaram ao local onde houve o suposto confronto 4 h antes de início do roubo
Ação em mercado da zona norte deixou seis mortos e pode ter sido feita para inibir ataques a caixas eletrônicos
ANDRÉ CARAMANTE
DE SÃO PAULO
A operação da Rota (grupo especial da PM) e do 18º Batalhão, que resultou na morte de seis homens que tentavam roubar caixas eletrônicos, pode ter sido uma emboscada, segundo investigação da Polícia Civil, da Corregedoria da PM e do Ministério Público Estadual.
Inicialmente, o tenente-coronel Paulo Telhada, chefe da Rota, e o capitão Fábio Paganotto Carvalho, do 18º Batalhão, disseram à PM que a Rota estava em Santo André e foi chamada após a polícia ser avisada do assalto ao CompreBem de Parada de Taipas, zona norte, no dia 5.
Os investigadores do caso, porém, foram avisados por policiais que os PMs chegaram ao local quatro horas antes e ficaram de tocaia até a chegada dos ladrões.
A Folha apurou que a suspeita é que a ação foi premeditada para “mandar um recado” aos ladrões de caixas eletrônicos -500 equipamentos foram atacados em SP neste ano.
A investigação quer descobrir por que os PMs não evitaram o suposto tiroteio, já que chegaram antes, e por que os policiais desviaram o foco da câmera de segurança.
A Folha obteve 71 fotografias do local do crime e as enviou para Nelson Massini, professor da Faculdade de Direito da Uerj e uma das maiores autoridades em medicina legal do Brasil.
Para ele, a precisão dos tiros dados pelos PMs -a maior parte na cabeça- indica que não havia a intenção de prender, mas de matar.
“Nos corpos, há lesões que indicam que eles podem ter sido rendidos e mortos depois. Também há tiros nas mãos, o que evidencia uma tentativa de defesa.”
“O laudo pericial dará segurança para afirmar se os tiros foram dados quando os homens estavam de joelhos, por exemplo”, disse.
O capitão Carvalho, nos anos 2000, foi do Gradi, extinto setor da PM que recrutava presos irregularmente a fim de infiltrá-los no PCC. Em 2002, 12 homens foram mortos no pedágio de uma rodovia em Itu, numa emboscada do Gradi. Por causa disso, 53 PMs e dois presos são alvo de uma ação penal.
OUTRO LADO
“Ação foi dentro da lei”, diz chefe de grupo especial
DE SÃO PAULO
O tenente-coronel Paulo Adriano Telhada disse que a operação no supermercado foi “dentro da lei” e que a análise de Nelson Massini não pode ser considerada, “já que ele não estava lá”.
“É muito fácil falar a distância. Esse legista não estava lá e não aconteceu nada de errado. Os 22 PMs da Rota que estiveram lá agiram dentro da lei e só reagiram aos tiros dos ladrões”, disse.
Telhada também disse desconhecer se a ação foi uma emboscada.
O comandante-geral da PM, Álvaro Batista Camilo, disse não saber que PMs chegaram ao local horas antes do suposto tiroteio. “Se aconteceu algo errado, vamos punir.” O capitão Fábio Paganotto Carvalho, do 18º Batalhão, não falou sobre o caso.
http://www.cobrapol.org.br/noticias.asp?cod=1568
19/08/11 – Operação Cumpra-se a Lei
Em assembleia-geral extraordinária convocada pelo Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro (Sindpol/RJ), realizada ontem, os policiais civis do Estado deliberaram por realizar, a partir do dia 29 de setembro, o movimento “Operação Cumpra-se a Lei”.
O objetivo é conscientizar a população de que os policiais são quem têm feito o sistema funcionar, trabalhando muitas vezes fora daquilo que determina a lei para a própria segurança dos trabalhadores da área de segurança pública.
Ou seja, muitas vezes os policiais saem para diligências com coletes à prova de balas com data de validade vencida. Ou o escrivão toma depoimentos sem a presença do delegado, porque este foi obrigado a atender um demanda fora. Agora, os policiais só farão o seu trabalho se o próprio Estado estiver cumprindo a lei. Obedecendo a todas as normas estabelecidas para a segurança dos policiais. Para tal, a entidade confeccionou uma cartilha que ilustra as situações para que o policial e a delegacia se enquadrem no que diz a lei.
O presidente da Cobrapol, Jânio Bosco Gandra, que esteve presente na assembleia, informou que a Confederação irá ajudar na “Operação Cumpra-se a Lei” fiscalizando as delegacias para que estas cumpram a lei. “Os policiais civis do Rio de Janeiro recebem o menor salário da categoria no país. E, como os demais, enfrentam situações de risco diariamente, muitas vezes, sem ter como proteger a própria vida”, ressaltou Gandra.
Por Giselle do Valle
Fonte: Imprensa Cobrapol