| 03/08/2011 19h55 |
| Comissão de Direitos Humanos apura abusos da polícia no caso da escrivã |
| Da Redação – Fernando Caldas |
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O caso da |
Arquivo mensal: agosto 2011
Falta de delegados titulares prejudica um a cada três municípios 11
Falta de delegados titulares prejudica um a cada três municípios
Em dois anos, o número de cidades que não tem delegado titular dobrou
03/08/2011 – 19:15
EPTV
O número de cidades que não tem um delegado titular na região de Ribeirão Preto dobrou nos últimos dois anos – dentre os 92 municípios que fazem parte da área de cobertura do Deinter-3, 24 cidades – o equivalente a um terço – enfrenta este problema diariamente.
A carência de profissionais reflete nos serviços prestados à população. Em Barrinha, por exemplo, o pai de um rapaz de 28 anos, desaparecido desde o dia 29 de maio, não consegue falar com o delegado. “Aqui parece que a coisa é parada. Eu já fiz boletim de ocorrência, fui na delegacia e eles só falam que estão esperando uma resposta. Procurei o delegado uma vez e disseram que ele tinha ido pra Sertãozinho. Uma vez que eu encontrei o escrivão, ele disse que o delegado só chegava a noite”, afirmou Renato do Carmo, que nunca encontrou o delegado.
A reportagem da EPTV chegou a ir na delegacia de Barrinha mas, como já era de se esperar, o delegado não estava.
De acordo com um representante da Associação dos delegados de polícia do Estado de São Paulo (Adpesp) Haroldo Chaud, falta investimento. “No último concurso para delegado de polícia, que foi em 2008, dos 180 delegados contratados, cerca de 30 já migraram para outras carreiras. A solução seria um melhor investimento do Estado na carreira de delegado de polícia para que a gente não perca mais colegas para outros Estados que pagam melhor, para outras carreiras jurídicas, ou possivelmente desistam para advogar por causa da falta de investimento”, afirmou.
Para a presidente do Sindicato dos policiais civis Maria Alzira da Silva, o problema também atinge os investigadores. “Todas as carreiras trabalham no sentido da investigação, mas em especial os investigadores. A medida que o investigador não tem condição de diligenciar, evidentemente que o crime não é esclarecido. A população é que sofre com essa falta de pessoal”.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), existem quatro concursos em andamento na Polícia Civil para selecionar delegados, investigadores, escrivães e agentes de telecomunicação. Ainda segundo a SSP, 1.350 profissionais serão remanejados do Detran e reforçarão o quadro da polícia. Porém, não há um prazo para resolver o problema de falta de delegados que hoje atinge 210 municípios do Estado.
Cidades sem delegados titulares
Região de Franca: Itirapuã, Rifaina, Ribeirão Corrente, Jeriquara, Restinga, São José da Bela Vista, Buritizal e Aramina.
Região de Barretos: Colômbia e Jaborandi.
Região de Bebedouro: Terra Roxa, Taiaçu e Vista Alegre do Alto.
Região de Sertãozinho: Barrinha, Dumont, Pontal, Pradópolis, Jaboticabal, Taquaral e DDM de Sertãozinho.
Região de Ribeirão Preto: Santa Cruz da Esperança, Serra Azul, Guatapará, Santo Antônio da Alegria e Cássia dos Coqueiros.
Delegado faz relatório de crime em forma de poesia e é repreendido 20
Do UOL Notícias
Em Brasília
Trecho do relatório
O delegado de Brasília Reinaldo Lobo optou pela poesia para registrar um crime de receptação ocorrido no dia 26 de julho. A inovação não satisfez a Corregedoria da Polícia, que devolveu o texto ao autor, pedindo termos mais tradicionais.
“A ideia era mostrar que o delegado trabalha próximo das pessoas e carrega sentimentos”, disse Lobo ao UOL Notícias. “Achei que era um texto adequado até porque não existe nenhuma norma que me impeça de escrever como escrevi.”
O delegado usou versos para informar que o detido na região de Riacho Fundo, a cerca de 20 km de Brasília, tinha ficha corrida e estava em uma moto roubada. “Todas as informações que eram necessárias estavam lá. A contestação é só sobre o formato”, afirmou.
No pequeno poema, pode-se ler: “O preso pediu desculpa/disse que não tinha culpa/pois estava só na garupa/foi checada a situação/ele é mesmo sem noção/estava preso na domiciliar/não conseguiu mais se explicar”.
“Queria chamar a atenção para a violência na nossa região. As pessoas estão acostumadas com um formato de texto para relatar crimes e isso é só uma questão de hábito. Não discutiram o mérito e o mérito é que não fiz nada de errado no texto”, alegou Lobo.
Foi a primeira vez que o delegado escreveu um relatório em forma de poesia. “Se me impedirem de fazer outro, o que posso fazer?”, lamentou.
Confira a íntegra do relatório-poético:
Já era quase madrugada
Neste querido Riacho Fundo
Cidade muito amada
Que arranca elogios de todo mundo
O plantão estava tranqüilo
Até que de longe se escuta um zunido
E todos passam a esperar
A chegada da Polícia Militar
Logo surge a viatura
Desce um policial fardado
Que sem nenhuma frescura
Traz preso um sujeito folgado
Procura pela Autoridade
Narra a ele a sua verdade
Que o prendeu sem piedade
Pois sem nenhuma autorização
Pelas ruas ermas todo tranquilão
Estava em uma motocicleta com restrição
A Autoridade desconfiada
Já iniciou o seu sermão
Mostrou ao preso a papelada
Que a sua ficha era do cão
Ia checar sua situação
O preso pediu desculpa
Disse que não tinha culpa
Pois só estava na garupa
Foi checada a situação
Ele é mesmo sem noção
Estava preso na domiciliar
Não conseguiu mais se explicar
A motocicleta era roubada
A sua boa fé era furada
Se na garupa ou no volante
Sei que fiz esse flagrante
Desse cara petulante
Que no crime não é estreante
Foi lavrado o flagrante
Pelo crime de receptação
Pois só com a polícia atuante
Protegeremos a população
A fiança foi fixada
E claro não foi paga
E enquanto não vier a cutucada
Manteremos assim preso qualquer pessoa má afamada
Já hoje aqui esteve pra testemunhá
A vítima, meu quase chará
Cuja felicidade do seu gargalho
Nos fez compensar todo o trabalho
As diligências foram concluídas
O inquérito me vem pra relatar
Mas como nesta satélite acabamos de chegar
E não trouxemos os modelos pra usar
Resta-nos apenas inovar
Resolvi fazê-lo em poesia
Pois carrego no peito a magia
De quem ama a fantasia
De lutar pela Paz ou contra qualquer covardia
Assim seguimos em mais um plantão
Esperando a próxima situação
De terno, distintivo, pistola e caneta na mão
No cumprimento da fé de nossa missão
O Dr. Rony Dutra continua vivo nos corações dos familiares e dos amigos 5
Delegado nega atraso em investigações na DIG de Ribeirão 27
José Gonçalves Neto alega que priorizou as ocorrências mais graves e que justiça conhecia modo de trabalhar da delegacia
Jucimara de Pauda
Foto: Weber Sian / A
Cidade
Delegado Neto usa números para apontar a eficiência da DIG
O ex-delegado da DIG (Delegacia de Investigações Gerais), José Gonçalves Neto, afirma que todos os casos que chegavam até a
especializada eram investigados de acordo com a gravidade dos crimes.
Ele fez a declaração ao tomar conhecimento que a Corregedoria da Polícia Civil apura os motivos de 161 expedientes que noticiavam crimes terem ficado parados na DIG entre 2008 e 2011. O caso foi noticiado com exclusividade pelo A Cidade no mês passado. O delegado nega as irregularidades.
“Nunca houve irregularidade na DIG e não tem investigação parada, esquecida, escondida ou engavetada. Todos estes expedientes
estavam em cartórios à disposição e acessível a qualquer correição”, diz o delegado que hoje atua como assistente da delegacia seccional de Ribeirão Preto após passar por um período de licença-prêmio e férias.
Ele explica que a prioridade na DIG, durante o seu comando, era a investigação de crimes contra a vida, violência, grave ameaça e
tráfico de entorpecentes.
“Tudo era investigado e por isto quero saber por que eles alegam que estes expedientes estavam parados. Não tem despacho meu com arquive-se em nenhum caso. Tudo estava em pleno andamento, desde que guardadas as prioridades. Vou esperar que apontem irregularidade em cada caso”, salienta.
O delegado afirma que o procedimento de investigação adotado na DIG, enquanto ele foi titular, era o mesmo praticado por todos os distritos policiais do Estado. Ele acrescenta que a delegacia passou por fiscalizações de rotina feitas pelos superiores e pelo Judiciário e nenhum deles apontou irregularidades.
“Passamos por mais de 10 correições ordinárias feitas por seis delegados seccionais e não falaram em irregularidades. O juiz
corregedor e o promotor corregedor também fizeram correições e nunca nenhum deles apontou irregularidades no nosso trabalho. Acho estranho falarem de irregularidades agora”, afirma Neto.
Para comprovar que o trabalho era feito na delegacia especializada, Neto afirma que no ano passado foram feitos 324 indiciamentos formais, 184 prisões, 80 interceptações telefônicas e 561 casos foram esclarecidos.
“Este trabalho gera admiração e inveja. Sou trabalhador, honesto e transparente e com certeza estava fazendo sombra para
alguém. Não há nada de errado em minha vida profissional ou pessoal”, defende o delegado.
Policiais envolvidos em caso de escrivã despida à força serão ouvidos por deputados 31
Caso aconteceu em 2009 e veio à tona após vídeo circular na internet
A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de São Paulo vai ouvir nesta quarta-feira (03) os policiais envolvidos no caso da escrivã que foi despida à força em uma revista feita por delegados da Corregedoria da Polícia Civil. O caso aconteceu em 2009, na zona sul de São Paulo, e um vídeo com as imagens do abuso foi divulgado na internet em fevereiro deste ano.
Os deputados devem ouvir às 12h30 os delegados Eduardo Henrique de Carvalho Filho e Gustavo Henrique Gonçalves, a antiga diretora da corregedoria da Polícia Civil de São Paulo, delegada Maria Inês Trefiglio, o diretor responsável pela Corregedoria da Polícia Civil, delegado Délio Montresor, e o procurador Jefferson Aparecido Dias. O procurador Fábio Guedes Garcia da Silveira também será ouvido.
A vítima resistiu em tirar a roupa na frente de policiais homens e o delegado responsável teria dito que chamaria agentes femininas, mas que teria que acompanhar a revista. A acusada negou-se e acabou sendo revistada à força por policiais homens, que descobriram R$ 200 na calcinha dela.
Em entrevista à Rede Record, a escrivã disse ter se sentido “violada” como mulher.
– Eu pedi ajuda, mas alguns minutos antes de tirarem a minha roupa, aquele delegado [que aparece no vídeo] tirou o meu delegado da sala. Como profissional, me senti desrespeitada pelos próprios colegas. Como mulher, me senti violada, um lixo.
O secretário de Segurança Pública determinou a saída dos delegados Eduardo Henrique de Carvalho Filho e Gustavo Henrique Gonçalves, envolvidos na operação.
Assista ao vídeo:http://noticias.r7.com/sao-paulo/noticias/policiais-envolvidos-em-caso-de-escriva-despida-a-forca-serao-ouvidos-por-deputados-20110803.html
PM utilizarão tablets para agilizar processos 27
AS MÚLTIPLAS FACES DA IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA: Governador do Rio pede para Justiça agilizar processo 2
CASO FOSSE UM POLICIAL, ESSE CORAJOSO MAGISTRADO SERIA PUNIDO?
2 agosto 2011
Separação dos poderes
Governador do Rio pede para Justiça agilizar processo
Com as obras atrasadas ou em ritmo bem abaixo do esperado, o Arco Metropolitano do Rio virou agora motivo de mal-estar dentro do Tribunal de Justiça, de acordo com reportagem publicada pelo o jornal O Globo, nesta terça-feira (2/8). Um pedido feito pelo governador Sérgio Cabral para que a 7ª Vara Cível de Nova Iguaçu agilizasse o julgamento de nove processos de desapropriação de imóveis, levou o juiz titular João Batista Damasceno a classificar a pressão como algo “não republicano”.
Na semana passada, João Batista recebeu e-mail de um auxiliar do presidente do TJ, desembargador Manoel Alberto Rebêlo dos Santos. Na mensagem, o juiz foi informado de que a presidência do tribunal solicitava urgência nos processos, a pedido de Cabral. Contrariado, João Batista redigiu um ofício e o enviou ao desembargador Manoel Rebêlo. No documento, comunica a situação dos nove processos e afirma que “causa estranheza o meio pelo qual o governador do estado” pretende que seja dada uma solução aos processos, quando poderia ter recorrido à Procuradoria do Estado.
“Foi um pedido não republicano. Por isso, decidi protocolar a resposta no TJ. A separação dos poderes existe para evitar que um não interfira no trabalho do outro. Isso não pode acontecer”, disse o juiz João Batista, acrescentando que alguns processos de desapropriação aguardam apenas que o estado faça o depósito do dinheiro para terem prosseguimento.
O juiz da 7ª Vara Cível se mostrou incomodado com o pedido feito pelo governador por intermédio do presidente do TJ. “Causa desconforto essa abordagem, por isso não costumo ser destinatário dela.”
Por meio de sua assessoria, o presidente do TJ-RJ informou ao jornal O Globo que o pedido não tinha como objetivo interferir na decisão do juiz, mas apenas agilizar processos que envolvem o interesse público. As obras do Arco fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal e envolvem recursos federais e estaduais. Segundo Manoel Rebêlo, “sempre que houver o interesse da coletividade e o governador pedir ajuda, o tribunal pretende atuar”. O TJ lembrou que agiu assim quando o governo solicitou ajuda para manter presos perigosos em presídios de segurança máxima fora do Rio.
Em nota, Cabral afirmou que pediu urgência no andamento de desapropriações, por se tratar de obra prioritária para o desenvolvimento do estado. De acordo com o texto, Cabral tem “uma excelente relação com o Poder Judiciário e, em casos de alto interesse público, já solicitou algumas vezes prioridade no andamento de processos judiciais”. Por fim, o governo acrescentou que “pedir prioridade no processamento de uma causa que afeta a vida de milhões de pessoas não interfere na autonomia e na independência do magistrado”.
Revista Consultor Jurídico, 2 de agosto de 2011
Jogos Olímpicos Militares: Embuste…( Existe algo que a Força Terrestre e outras forças tenham feito que não seja artificial; falso: embuste? ) 5
Algumas coisas sobre os Jogos Militares que você deveria saber
Jul 31st, 2011 by Esporte Social
Post original do dia 24 Jul e atualizado em 31 Jul 11 às 14:44hs.
Após mais de seis meses saído da Força devido ao tempo de serviço, vou tentar em algumas linhas mal escritas relatar alguns aspectos que não estão sendo levantados sobre os Jogos Olímpicos Militares.
Dentro da caserna temos um termo chamado ‘embuste’, que se refere quando um militar quer se passar por algo que ele não é, ou se mostrar artificialmente; e é exatamente o que a Força Terrestre e outras forças estão fazendo com esses Jogos Olímpicos Militares: Embuste.
Parafraseando o Gustavo Cerbasi quando ele fala sobre Status, mas com algumas alterações:
Embuste Militar: Apresentar um desempenho que você não tem, investindo em atletas que não são militares, gastando dinheiro que a Força não possuí para promover um desporto militar que não existe.
Em algumas linhas abaixo, vou levantar a lebre dessas afirmações.
1) Apresentar um desempenho que você não tem: Realizando uma fria análise do quadro de medalhas (hoje é o último dia da competição, 9:55hs) dá pra ver a discrepância do Brasil para os outros países, em especial do 3º colocado em
diante. Em um primeiro momento os ufanistas vão ter o seguinte pensamento: “Uau os nossos militares são os melhores esportistas do mundo!”; porém a realidade não é bem assim.
Todos os anos diversos comandos militares tem as suas próprias olímpiadas, no qual os atletas de melhor desempenho são chamados para compor comissões militares as quais representam legitimamente o desporto militar em diversos lugares do Brasil e do Mundo; fato este que pode ser verificado no Boletim do Exército. Porém, esses jogos militares a delegação brasileira apresentou um esquema muito interessante, no qual vendo que os atletas militares tinham desempenho razoável em relação aos atletas de ‘Elite’ para não correr o risco de outro país dominar o quadro de medalhas em Terra Brasilis viu-se na obrigação indecente de aliciar atletas profissionais (sim, esses mesmos que recebem patrocínios e bolsa atleta) para compor os quadros militares.
Tendo essa missão, foram buscar atletas do pirotécnico; porém não menos indecente; Panamericano de 2007. Ou
seja, foram buscar o que há de melhor no esporte nacional para competir contra militares amadores.
Eis que montaram o pelotão com diversos nomes: Leandro Guilheiro, Edinanci Silva, Jardel Gregório, Tiago Camilo, Luciano
Correa, Sarah Menezes, Erika Miranda, Ketleyn Quadros, Mayra Aguia, Tales Cerdeira, Fabiano Peçanha, Hudson de Souza, Keila Costa, Shilton, Marcellus, Jefferson Sobral, Coloneze, Wagnão, Estevam, Nezinho, Arthur, Fábio Augusto, Maycon, Tânia Maranhão, Kátia Cilene, Bruno Carvalho, Washington Silva, Robenilson Vieira de Jesus, Robson Conceição, Myke Carvalho, Everton dos Santos Lopes, Rafael Lima e Pedro Lima, Renzo Agresta, João Antônio de Albuquerque e Souza, Vicente Lenílson, Natália Falavigna só pra ficar em alguns nomes; para não falar dos comandantes que pegam atletas juniores em fase de alistamento e incorpora esses jovens para competir ‘em nome da unidade’; situação essa em que o Brasil perde um atleta; bem como não ganha um militar.
Dentro dessa legião de atletas contamos com nomes que estão bem no cenário mundial (as meninas do vôlei) como com nomes que buscam uma redenção (salto em distância, e Judô) porém o que é fato é que logo após esses jogos terminarem cada um desses atletas voltarão ao seu clube de origem no qual irão encontrar o melhor da infraestrutura e competidores de alto nível, e largarão os quartéis às mesmas traças que encontraram.
Para finalizar, vamos ver em Londres o desempenho desses mesmos atletas, e comparar com suas conquistas de hoje.
2) Investindo em atletas que não são militares:
Dentro desse pelotão citado, vamos contar o espaço temporal no qual esses ‘militares’ irão permanecer na força. Todos
sabem que esse tipo de competição, não representa a realidade do esporte militar no Brasil; este tão canibalizado internamente em detrimento do emprego dos militares em atividades particulares aos comandantes.
Não é preciso ser um observador muito meticuloso para ver que montante gasto nesses ‘militares’ não foi pequeno. Vejamos: Pagamento de soldo, alimentação, treinamento, material bélico, modificação de estrutura de treinamento (ou até parece que o Jardel Gregório iria treinar na pista de carvão do 4º BIL em Osasco), entre outros aspectos; além lógico do desprestigio de atletas que são formados na caserna e que na hora de representar o verdadeiro desporto militar são descartados.
3) Gastando dinheiro que a Força não possuí:
Chega ser até hilário ver o contraste desses ‘investimentos’; pois enquanto é gasto mais de 1 bilhão de reais na edificação de jogos militares, comandantes militares estão dando meio expediente para economizar recursos de alimentação da tropa.
Na minha modesta opinião um comandante que dá meio expediente deveria responder por crime militar de Periclitação da Saúde. Acha muito exagerado? Olha o que diz o Art 213 do Código Penal Militar:
“[…]Art. 213 – Expor a perigo a vida ou saúde, em lugar sujeito à administração militar ou no exercício de
função militar, de pessoa sob sua autoridade, guarda ou vigilância, para o fim de educação, instrução, tratamento ou custódia, quer privando-a de alimentação ou cuidados indispensáveis, quer sujeitando-a a trabalhos excessivos ou inadequados, quer abusando de meios de correção ou disciplina:
Pena- detenção, de dois meses a um ano.[…]”
Fonte: Supremo Tribunal Militar
Como dizia um velho amigo ex-comandante de companhia, é só pensar dois minutos à frente para ver que isso é um ato de irresponsabilidade total, porque:
a) Com meio expediente é ceifado da rotina militar a atividade física, condição essa vital para a profissão militar;
b) Soma-se a tirar da rotina militar também as refeições – estas muito mais balanceadas do que a comida caseira – induz-se os militares a consumir uma alimentação que não supre as suas necessidades diárias (seja nutricional ou terapêutica); na qual a predileção por alimentos melhor paladar acaba por tirar os soldados da forma ideal. Resultado: Militares ou com subnutrição, ou com excesso de peso.
Não acredita? Vá no próximo 7 de setembro e observe o a circunferência abdominal dos militares, em especial os com mais tempo de serviço; os braços finos, ausência de trapézio.
c) Se os militares estão sem preparação física, bem como tem a sua nutrição (atributo esse inerente à profissão militar) colocada em segundo plano (e piorada); logo o seu emprego não será satisfatório.
d) Por último e não menos importante, sem o expediente (matinal/vespertino) há tempo da iniciativa privada aliciar os militares para prestação de serviços, como por exemplo segurança para complementar a sua renda.
Não vou nem entrar no mérito na questão do reaparelhamento da força, investimentos em ciência e tecnologia bélica; pois o Inconfidência já está fazendo isso com muito mais propriedade e competência.
4) Para promover um desporto militar que não existe:
Para finalizar, a maior prova que esse desporto pintado nas telas da ESPN, Band Sports, Globo, entre outros (que diga-se
de passagem não tem nenhuma culpa no que acontece nos bastidores) não condiz com a realidade é que em inúmeros quarteis o desporto está simplesmente deixado de lado para atendimento de formaturas para premiação de civis (?), enquanto em contrapartida o 31 de Março de 1964 é tirado do calendário militar pelo agora suspeito de fraudes em obras que envolveram militares o Comandante do Exército o Gen Enzo Peri.
“É, parece que o catanho não foi suficiente!” (Formatura para premiação de mais 5 dezenas de civis em algum quartel.)
PARA LER
http://www1.folha.uol.com.br/poder/952167-comandante-do-exercito-vira-alvo-de-investigacao.shtml
http://www.grupoinconfidencia.com.br/
fonte: http://esportesocial.com/2011/07/31/algumas-coisas-sobre-os-jogos-militares-que-voce-deveria-saber/
PT E ALIADOS CONTINUAM INVESTIGADOS PELA POLÍCIA CIVIL ( continua – sob ordens “superiores” – coletando muita informação sobre casos de corrupção envolvendo adversários políticos ) 19
Fonte: Luis Nassif On Line
PT foi investigado pela Polícia Civil
Enviado por luisnassif, ter, 02/08/2011 – 15:08
Por Luiz Horacio
Atualizado às 15h07
Esse tema está um pouco impreciso. As coisas podem não ser exatamente como parecem. O fato de oficialmente ter sido fechado um serviço do Estado – foi no plano estadual E federal – não quer dizer que a orientação política indevida tanto das polícias estaduais quanto da federal tenha se encerrado. Infelizmente as polícias no Brasil ainda são sistematicamente usadas por governos como “polícia política”, quer dizer, como polícia totalitária mesmo, e não por culpa e iniciativa dos policiais, se me entendem. Por outro lado, vivem “livrando a barra” de crimes que ocorrem na política e não chegam a ser investigados ou integralmente apresentados à Justiça.
Além disso, pudemos ver nas CPI’s que vários pequenos grupos de “inteligência privada” foram formados, certamente ligados a antigos agentes do Estado, e associados sobretudo a essa onda de “agências de segurança” que foram criadas, algumas delas diretamente ligados aos grupos políticos, prestando serviços a eles. E eles têm total apoio da polícia regular, e operam em conjunto diversas vezes. Em princípio isso não teria nada de ruim, o problema é que não há nenhum órgão fiscalizador, pelo menos nenhum que esteja de fato supervisionando todas essas atividades. E não há uma legislação específica para demarcar limites, autorizações e conflitos de função entre autoridade de Estado e funções privadas, para conter abusos, etc.
Ainda mais uma questão, o fato de partidos e políticos serem investigados pela polícia deveria depender apenas das evidências e das denúncias. Se houver suspeita de irregularidades e ilícitos, o Estado brasileiro deve sim investigar, pois o risco do país sofrer prejuízos e revezes enormes é muito grande. O que é autoritário e ilegal é a arbitrariedade. Sem que haja, por exemplo, um inquérito instaurado, e motivos legais e legítimos para isso, alguém começar a ser seguido nas ruas, provocado por encomenda, para criar situações de enquadramento, e para isso serem usados recursos do Estado, como viaturas, pessoal, equipamentos, horas de trabalho, cadeias de comando, etc., tudo isso é o uso da polícia como polícia política.
Todos os dias alguns cidadãos saem na rua e viaturas oficiais ou clandestinas começam a assediar ilegalmente alvos definidos por políticos, do interesse pessoal deles. Isso é ditadura civil, como já disseram Helio Bicudo e Walter Maierovitch, é o Estado começando a agir como Estado bandido. Ambulâncias em situação muito estranha, do tipo “o cara entra saudável e sai direto pro legista”, viaturas do tipo “você é o suspeito”, podem ser “sugeridas” (ainda que não praticadas) diretamente nessas situações, como forma de pressionar alguém. Acidentes que podem ser arranjados… Fechar um departamento não quer dizer nada, enquanto o Estado não tiver sua área de Segurança Pública muito bem estruturada e atuante, com a autoridade assegurada pelo Judiciário e pelo Ministério Público, para prevenir os inevitáveis abusos do Executivo.
Será que seria muito difícil ocorrer algo assim perto de nós, ao nosso lado, conosco?
E isso também deveria ser investigado e enquadrado.
“Também coletávamos muita informação sobre casos de corrupção envolvendo adversários políticos”…NADA MUDOU! 10
52 mil páginas registram espionagem da Polícia Civil de SP
Até 1999, central de arapongagem espionou partidos, autoridades nacionais, políticos, movimentos sociais, igrejas e sindicatos
Ricardo Galhardo, iG São Paulo | 02/08/2011 07:00
A Polícia Civil de São Paulo espionou clandestinamente partidos, líderes políticos, autoridades estaduais e nacionais, movimentos sociais, igrejas e sindicatos até 1999, quase 15 anos depois do fim da ditadura militar (1964-1985). A existência de uma central de arapongagem política em pleno período democrático está registrada em mais de 50 mil documentos disponibilizados pelo Arquivo Público do Estado aos quais o iG teve acesso.
Segundo os documentos, o Departamento de Comunicação Social da Polícia Civil (DCS), criado em 1983 pelo governador Franco Montoro e extinto em 1999 no segundo mandato de Mário Covas, infiltrava agentes em assembléias sindicais e reuniões partidárias, fotografava e documentava atos políticos e acompanhava de perto as principais lideranças e entidades sem que houvesse qualquer indício de crime que justificasse a ação policial.
Entre os investigados estão os ex-presidentes Tancredo Neves, Fernando Collor de Mello, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva, nomes importantes da política nacional nas últimas décadas como Ulysses Guimarães, Mário Covas, José Dirceu, Antonio Palocci, Paulo Maluf, Leonel Brizola, Miguel Arraes e José Serra, além de personalidades do mundo artístico, religioso e esportivo que participaram da luta pela redemocratização, como Chico Buarque de Holanda, Fafá de Belém, Maytê Proença, Martinho da Vila, Ligia Fagundes Telles, Renata Sorrah, Bruna Lombardi, Dom Paulo Evaristo Arns, Edir Macedo e os ex-jogadores Sócrates e Casagrande.
Tancredo Neves no palanque com Ulisses Guimarães e Sarney, durante campanha pela Presidência; evento foi monitorado – Foto: AE1/10
A Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, União Nacional dos Estudantes (UNE), Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Arquidiocese de São Paulo, Movimento Nacional dos Trabalhadores Sem Terra (MST), os principais partidos políticos e até notícias sobre objetos voadores não identificados também foram objetos de bisbilhotice do DCS.
Os documentos mostram que desde o primeiro momento os arapongas espionavam até mesmo seus superiores hierárquicos. Um dos papéis aponta a presença de agentes infiltrados em um ato pela humanização do sistema carcerário, promovido pelo então secretário estadual de Justiça José Carlos Dias com a presença do secretário de Segurança Pública Michel Temer (hoje vice-presidente da República) e do próprio governador Montoro e seu vice, Orestes Quércia, no Pateo do Colégio, em 11 de julho de 1984.
O DCS foi criado no mesmo ano em que foi extinto o Departamento de Ordem Política e Social (DOPS), um dos símbolos da tortura e desrespeito aos direitos humanos do regime militar. Alguns integrantes da primeira equipe do DCS são remanescentes do DOPS. É o caso do delegado Clyde Gaya da Costa, já falecido, citado como responsável por torturas no relatório Brasil Nunca Mais.
Um questionário elaborado pelo delegado Eduardo Nardi foi distribuído para todas as delegacias paulistas. “Para que o DCS possa informar o governador da situação geral dos municípios dando destaque às informações de cunho político e social obsequiamos informar ao DCS todos os fatos político-sociais relevantes, via telex, para fins de atualização cadastral”, dizia a mensagem.
A resposta foram centenas de relatórios detalhados informando nome, endereço e filiação política de todas as autoridades municipais, composição e localização de todos os partidos políticos, sindicatos e movimentos sociais em cada município paulista.
A forma como a documentação era arquivada com fichas organizadas por códigos alfa-numéricos também remete ao extinto DOPS. O DCS ficava em uma sala de acesso restrito no Palácio da Polícia, no bairro da Luz. Ao contrário do DOPS, onde milhares de pessoas foram torturadas e assassinadas durante a ditadura militar, o DCS se restringia a coletar e armazenar informações. Não há registro de ações concretas, prisões ou inquéritos, decorrentes do trabalho dos arapongas.
Dois delegados, que trabalharam no DCS e concordaram em falar ao iG com a condição de que seus nomes fossem mantidos em sigilo, disseram que a finalidade da espionagem mudava conforme o avanço da democratização e os interesses dos governantes.
“No primeiro momento registrávamos tudo por causa da possibilidade de os militares reassumirem o poder. Hoje isso pode parecer absurdo, mas naqueles primeiros anos de abertura política era uma possibilidade que passava pela cabeça de todos”, disse um dos delegados.
Na fase final, os alvos preferenciais das investigações eram movimentos populares vistos como ameaças em potencial ou adversários políticos. “Através daqueles arquivos é possível contar toda a história do MST, por exemplo”, disse outro delegado. “Também coletávamos muita informação sobre casos de corrupção envolvendo adversários políticos”, completou.
Ambos delegados admitiram que boa parte das atividades do DCS era exercida sem que houvesse ordem ou sequer conhecimento das autoridades. “Era um órgão paralelo, praticamente clandestino. Cumpríamos ordens mas muita coisa era feita sem que o secretário ou o governador soubessem. Montoro, Covas e o próprio Quércia eram democratas. Alguns delegados eram remanescentes do grupo do Fleury (Sérgio Paranhos Fleury, delegado morto em 1979, acusado de tortura e assassinatos durante a ditadura) ou tinham ligação com o coronel Erasmo Dias e com a extrema direita”, disse o mais velho deles.
O DCS atravessou os governos Montoro, Orestes Quércia, Luiz Antonio Fleury Filho e o primeiro mandato de Covas. Em janeiro de 1999, deputados estaduais de oposição revelaram a existência do departamento. Uma comissão da Assembleia Legislativa analisou parte dos documentos e concluiu que o DCS não passava de um órgão de polícia política. Pressionado, Covas, que também foi objeto de arapongagem, determinou a extinção do departamento.
O iG procurou a Secretaria de Segurança Pública e todos os secretários ainda vivos, mas ninguém quis comentar o assunto.
Polícia Federal desmantela quadrilha composta por policiais e comerciantes da região da Rua 25 de Março, no centro de São Paulo 9
02/08/2011 – 12h12 PF prende agentes que apoiavam comércio ilegal em SP
São Paulo
A Polícia Federal deflagrou nesta manhã a Operação Insistência, com o objetivo de desmantelar uma quadrilha composta por policiais e comerciantes da região da Rua 25 de Março, no centro de São Paulo. Quatro pessoas foram presas, sendo três servidores da PF.
A investigação sobre o bando teve início há aproximadamente dois anos. Nesse período a Polícia Federal apurou que agentes da corporação recebiam pagamentos mensais de comerciantes para que deixassem de reprimir o contrabando e os alertassem sobre futuras operações nos locais. No decorrer das investigações, foram apreendidos cerca de R$ 40 mil.
Ao todo, foram cumpridos 22 mandados de busca e apreensão e seis mandados de condução coercitiva (levar para prestar depoimento). Dezenove pessoas serão indiciadas, sendo sete servidores da Polícia Federal, um aposentado e comerciantes da região da Rua 25 de Março e do Brás. Eles responderão, na medida de suas participações, pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, concussão, contrabando e descaminho, cujas penas podem chegar a 12 anos de prisão.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia/2011/08/02/pf-prende-agentes-que-apoiavam-comercio-ilegal-em-sp.jhtm
O secretário estadual de Segurança Pública demitiu 7 policiais que não dividiram o lucro…Horra meu!…Lá é como cá!…Igualzinho! 36
Beltrame expulsa 11 policiais
acusados de corrupção
Demissão de quatro PMs depende da Justiça
Do R7 | 30/07/2011 às 11h08
O secretário estadual de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, demitiu na sexta-feira (29) sete inspetores da Polícia Civil acusados de receptação, extorsão e roubo. Quatro oficiais da Polícia Civil também devem ser expulsos após a autorização da Justiça.
Os 11 policiais tiveram seus processos julgados pela Corregedoria-Geral Unificada. Enquanto as demissões dos policiais civis serão publicadas na segunda-feira (1º) do Diário Oficial, no caso dos PMs, a expulsão precisa ser autorizada pela Justiça.
Dois PMs já foram citados na CPI das Milícias, por pertencer à milícia atua na comunidade de Rio das Pedras, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro. Os outros dois têm ligações com a máfia dos caça-níqueis.
Quadrilha movimentava R$ 800 mil por semana
Cinco inspetores da Civil são suspeitos de envolvimento com uma quadrilha investigada por roubo e receptação de cargas de caminhões – principalmente laticínios, café e carne -, extorsão, corrupção passiva e prevaricação. O bando, que agia a pelo menos cinco anos, chegava a movimentar R$ 800 mil por semana. Uma operação da Polícia Federal prendeu a quadrilha em 2009, formada por 44 pessoas.
O chefe do setor de roubos e furtos da Delegacia de Nova Friburgo (151ª DP) participava do esquema. Segundo a PF, a quadrilha também atuava em outros dez municípios: Rio de Janeiro, Niterói, Campos, Cordeiro, Cabo Frio, Macaé, São Sebastião do Alto, Paraíba, Guapimirim e Teresópolis.
Outro inspetor demitido participou do roubo de R$ 325 mil em um escritório de advocacia em Volta Redonda, sul fluminense. O sétimo acusado foi preso em flagrante por usar o usa do cargo para conseguir vantagem indevida.
Um dos oficiais da PM acusados conseguiu voltar a corporação mesmo após ser expulso em 2001 por ligação com milícias e envolvimento no sequestro e morte de um taxista.
De acordo com a Draco (Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas), os bens de um dos PMs acusados eram estimados em R$, 4,2 milhões, quando foram bloqueados pela operação Rolling Stones em 2009, que investigou a milícia que atua em Rio das Pedras.






