Se a ROTA estivesse esperando os malas invadir o comprebem, não tem importancia importante que os malas foram morar com o capeta… e se tiver PM envolvido Corregedoria vai punir com rigor…
Arquivo diário: 23/08/2011
ROTA – SUPOSTO CRIME DE ROUBO, SEGUIDO DE RESISTÊNCIA E MORTE OCORRIDO NO COMPREBEM – FOTOS ORIGINAIS II 25
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Rota é suspeita de emboscada para dar “recado” a ladrões em SP …a precisão dos tiros dados pelos PMs –a maior parte na cabeça– indica que não havia a intenção de prender, mas de matar. 63
Rota é suspeita de emboscada para dar “recado” a ladrões
Investigação indica que PMs chegaram ao local onde houve o suposto confronto 4 h antes de início do roubo
Ação em mercado da zona norte deixou seis mortos e pode ter sido feita para inibir ataques a caixas eletrônicos
ANDRÉ CARAMANTE
DE SÃO PAULO
A operação da Rota (grupo especial da PM) e do 18º Batalhão, que resultou na morte de seis homens que tentavam roubar caixas eletrônicos, pode ter sido uma emboscada, segundo investigação da Polícia Civil, da Corregedoria da PM e do Ministério Público Estadual.
Inicialmente, o tenente-coronel Paulo Telhada, chefe da Rota, e o capitão Fábio Paganotto Carvalho, do 18º Batalhão, disseram à PM que a Rota estava em Santo André e foi chamada após a polícia ser avisada do assalto ao CompreBem de Parada de Taipas, zona norte, no dia 5.
Os investigadores do caso, porém, foram avisados por policiais que os PMs chegaram ao local quatro horas antes e ficaram de tocaia até a chegada dos ladrões.
A Folha apurou que a suspeita é que a ação foi premeditada para “mandar um recado” aos ladrões de caixas eletrônicos -500 equipamentos foram atacados em SP neste ano.
A investigação quer descobrir por que os PMs não evitaram o suposto tiroteio, já que chegaram antes, e por que os policiais desviaram o foco da câmera de segurança.
A Folha obteve 71 fotografias do local do crime e as enviou para Nelson Massini, professor da Faculdade de Direito da Uerj e uma das maiores autoridades em medicina legal do Brasil.
Para ele, a precisão dos tiros dados pelos PMs -a maior parte na cabeça- indica que não havia a intenção de prender, mas de matar.
“Nos corpos, há lesões que indicam que eles podem ter sido rendidos e mortos depois. Também há tiros nas mãos, o que evidencia uma tentativa de defesa.”
“O laudo pericial dará segurança para afirmar se os tiros foram dados quando os homens estavam de joelhos, por exemplo”, disse.
O capitão Carvalho, nos anos 2000, foi do Gradi, extinto setor da PM que recrutava presos irregularmente a fim de infiltrá-los no PCC. Em 2002, 12 homens foram mortos no pedágio de uma rodovia em Itu, numa emboscada do Gradi. Por causa disso, 53 PMs e dois presos são alvo de uma ação penal.
OUTRO LADO
“Ação foi dentro da lei”, diz chefe de grupo especial
DE SÃO PAULO
O tenente-coronel Paulo Adriano Telhada disse que a operação no supermercado foi “dentro da lei” e que a análise de Nelson Massini não pode ser considerada, “já que ele não estava lá”.
“É muito fácil falar a distância. Esse legista não estava lá e não aconteceu nada de errado. Os 22 PMs da Rota que estiveram lá agiram dentro da lei e só reagiram aos tiros dos ladrões”, disse.
Telhada também disse desconhecer se a ação foi uma emboscada.
O comandante-geral da PM, Álvaro Batista Camilo, disse não saber que PMs chegaram ao local horas antes do suposto tiroteio. “Se aconteceu algo errado, vamos punir.” O capitão Fábio Paganotto Carvalho, do 18º Batalhão, não falou sobre o caso.
Operação Cumpra-se a Lei 9
http://www.cobrapol.org.br/noticias.asp?cod=1568
19/08/11 – Operação Cumpra-se a Lei
Em assembleia-geral extraordinária convocada pelo Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro (Sindpol/RJ), realizada ontem, os policiais civis do Estado deliberaram por realizar, a partir do dia 29 de setembro, o movimento “Operação Cumpra-se a Lei”.
O objetivo é conscientizar a população de que os policiais são quem têm feito o sistema funcionar, trabalhando muitas vezes fora daquilo que determina a lei para a própria segurança dos trabalhadores da área de segurança pública.
Ou seja, muitas vezes os policiais saem para diligências com coletes à prova de balas com data de validade vencida. Ou o escrivão toma depoimentos sem a presença do delegado, porque este foi obrigado a atender um demanda fora. Agora, os policiais só farão o seu trabalho se o próprio Estado estiver cumprindo a lei. Obedecendo a todas as normas estabelecidas para a segurança dos policiais. Para tal, a entidade confeccionou uma cartilha que ilustra as situações para que o policial e a delegacia se enquadrem no que diz a lei.
O presidente da Cobrapol, Jânio Bosco Gandra, que esteve presente na assembleia, informou que a Confederação irá ajudar na “Operação Cumpra-se a Lei” fiscalizando as delegacias para que estas cumpram a lei. “Os policiais civis do Rio de Janeiro recebem o menor salário da categoria no país. E, como os demais, enfrentam situações de risco diariamente, muitas vezes, sem ter como proteger a própria vida”, ressaltou Gandra.
Por Giselle do Valle
Fonte: Imprensa Cobrapol
























