17/08/2011 – 09h47
Documento mostra que juíza assassinada pediu mais proteção
DE SÃO PAULO
Documentos apresentados pelo advogado da família da juíza Patrícia Acioli mostram que ela reclamou ao Tribunal de Justiça do Rio devido a redução da proteção que recebia devido a ameaças de morte que recebia. A juíza foi morta com 21 tiros na última quinta-feira quando chegava em sua casa em Niterói, no Rio.
Os documentos foram exibidos pelo “Jornal da Globo” na noite de ontem e mostram que Acioli não queria a redução de sua escolta policial. Nos ofícios, datados de fevereiro de 2007, ela destacava que tinha apenas três policiais fazendo sua proteção e afirmava que era imprescindível um quarto agente.
“Entendo que a questão envolvendo minha vida é algo muito importante, não entendo o tratamento que foi dado ao caso”, afirma a juíza em um dos documentos, após ter sido reduzida a apenas um PM a sua proteção, em julho de 2007.
Na última quinta-feira, após o assassinato de Acioli, o presidente da Associação dos Magistrados do Rio, Antônio Siqueira, chegou a dizer que a juíza dispensou a segurança oferecida pelo Tribunal de Justiça. O TJ confirmou a dispensa.
Em um outro documento apresentado pelo advogado, a juíza teria sido informada sobre um plano de um criminoso de São Gonçalo, no Rio, flagrado por escutas telefônicas, em que dava a entender que alguém próximo a Acioli seria vítima de atentado.
“A pessoa que bate o martelo irá chorar lágrimas de sangue”, teria dito um bicheiro durante conversa telefônica flagrada pela Polícia Federal.
| Rafael Andrade/Folhapress | ||
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| Manifestantes usam toga, mordaça e Código Penal em protesto contra a morte da juíza em São Gonçalo |
OUTRO LADO
O desembargador Murta Ribeiro, que era presidente do TJ do Rio em 2007 afirmou, de acordo com a reportagem do “Jornal da Globo” que a decisão de reduzir escolta é normal. Segundo ele, quando um juiz recebe uma ameaça e ela não se concretiza a segurança é desmobilizada para atender outro juiz.
O desembargador Luiz Zveiter, que era presidente do TJ em 2009, disse que avaliou o comunicado da PF –que alertou sobre um possível atentado contra Acioli– se referia na verdade a representação feita pelos advogados do bicheiro na corregedoria do Tribunal contra a juíza.
Segundo Zveiter, a avaliação foi confirmada porque dias depois da interceptação telefônica a representação contra a juíza efetivamente ocorreu. Ele disse ainda que esteve com a magistrada e ela não disse ter sofrido ameaças.
O CRIME
A juíza foi morta às 23h45 de quinta, quando chegava em sua casa após uma sessão no fórum de São Gonçalo, na região metropolitana. De acordo com o delegado Felipe Ettore, responsável pela investigação do assassinato, Acioli foi morta com 21 disparos por um procedimento de emboscada.
Segundo a polícia, imagens de câmeras de segurança flagraram o momento em que os criminosos fugiam após o crime. Testemunhas afirmaram que eles estavam em dois carros e duas motos, mas o número exato de criminosos que participaram da ação ainda é desconhecido.
A polícia não descarta nenhuma linha de investigação. Há suspeitas contra milícias, grupos de extermínio, agiotas, máfias de vans e até de crime passional.
A juíza, além de ter sofrido várias ameaças por causa de suas decisões rigorosas contra policiais corruptos –estava na ‘lista negra’ de um traficante–, teve registros de agressão do namorado, o cabo da PM Marcelo Poubel, em pelo menos duas ocasiões.
Segundo a Secretaria de Segurança do Rio, foi registrada queixa contra o policial em 2006 por uma ‘surra’ que ele teria dado na juíza publicamente, em uma churrascaria.
No começo deste ano, quando estavam separados, ele invadiu a casa de Acioli e a flagrou no quarto com outro homem –um agente penitenciário. Uma queixa por agressão contra o policial foi registrada na 81ª DP (Itaipu).
Recentemente, a juíza reatou o relacionamento com o policial. A Folha não conseguiu localizar Poubel.
Na sexta-feira (12), ele prestou depoimento durante seis horas na Delegacia de Homicídios da Barra da Tijuca, que investiga o caso, e também foi ouvido pela Corregedoria da PM.
| Editoria de arte/Folhapress | ||
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A AGUA ESTA COMECANDO A BATER NA BUNDA
ONDE ESTA O AUMENTO DA POLICIA, FOI SO TRTOLOLO DO PINOQUIO
E OS ALTOS DIGNATARIOS ACEITARAM O PASSA MOLEQUE.
COMO DIZ AQUELE JORNALISTA, ISTO É UMA VERGONHA
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http://glo.bo/pV77bX
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NINGUÉM TÁ NEM AÍ COM A MORTE DESSA JUÍZA E MUITO MENOS COM ESSA MANIFESTAÇÃO RIDÍCULA, ACHAVA QUE A JUSTIÇA ERA SÓ CEGA, AGORA FICOU MUDA TAMBÉM.
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COM TODO RESPEITO DURANTE ESTA MESMA SEMANA QUANTOS POLICIAIS FORAM EXECUTADOS NO RIO E SP,PASSAVA LÁ UM NOTICIAZINHA E SÓ. ENQUANTO FOR ASSIM O SANGUE QUE ESCORRE, SEJA DE QUEM FOR TERÁ SABOR DE GROSELHA.ESTA É A REALIDADE OU A SOCIEDADE COMEÇA A DAR VALOR A VIDA DE TODOS,INCLUSIVE A VIDA DE POLICIAIS QUE SÃO MASSACRADOS NAS RUAS POIS DAQUI A ALGUM TEMPO,NÃO HAVERÁ TANTOS HOMENS DISPOSTO A DOAR SUA VIDA EM TROCA DESSA MISÉRIA SALARIAL,OU PODE SE PREPARAR.OS BANDIDOS ESTÃO MUITO MAIS SANGUNÁRIOS,SEM FALAR NOS MENORES ESTES ENTÃO APERTAM SÓ PRA VER CAIR.DEUS NOS AJUDE.
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Ex-marido era enrolado, ex amante PM Poubel, atualmente estava saindo com agente penitenciário sendo flagrada pelo miliciano, depois reata com o “cachorro”.
Que magistrada mais enrolada, estão querendo transformar gente mortal em mártir e super herói,reserva moral dessa sociedade podre.
Depois querem fazer jogo de empurra empurra, para livrar a cara de gente poderosa, que tem o rabo de políticos, juízes e policiais nas mãos.
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Juízes não estão nem aí quando morrem HUMANOS de outra casta.
Quanto a OAB, graças a Deus nesse dia não apareceu pra pagar mico e fazer vergonha a classe por atitude de flagrante diferenciação de pessoas. Lamentável a participação da entidade, que nada faz quando morrem policiais!
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Mataram um BOMBEIRO hoje em São Paulo, bombeiro esse que estava armado e trocou tiros com seu assassino, gozado, não tinha ninguém protegendo o policia, e pior, esse mesmo Bombeiro deve ter socorrido inúmeras vezes vagabundos e familiares de vagabundos, pois vagabundo também se acidenta, e pouco foi falado sobre o assunto, e amanha, depois do enterro, a mídia não se recorda, e pior, por ter se tratado de roubo ao Bombeiro, quem vai julgar é um Juiz de Direito e quase sempre eles aliviam para o mala. Esqueçam da Juíza, além de foder policiais ainda fodia com guardas penitenciários, ou seja, fodia o dia inteiro, no fórum e depois em casa.
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Agua esta batendo no rabo grande! Quanto pior melhor….Nos já estamos na merda mesmo… Cada um que lamba sua casseta……
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