Data: 4 de agosto de 2011 20:21
Assunto: Atuação da Corregepol em versos
Para: FLITPARALISANTE <dipol@flitparalisante.com>
Arquivo diário: 04/08/2011
O PALETÓ É O MAIOR VIAGRÃO DA POLÍCIA CIVIL…ALIÁS, FUDIDA NÃO PELA MÉDIA DE IDADE DOS INVESTIGADORES…FUDIDA PELA IDADE MÉDIA DOS VIAGRÕES: MAIS DE 60 COMO O PALETÓ 39
Murillo :Indignação…. O Delegado de Polícia Seccional de Mogi das Cruzes, Dr. João Roque Américo, mais conhecido como o “Gatinho”, dá entrevista ao jornal Diário do Alto Tietê, do dia 04.08.2011, dizendo ser contra a exigência de diploma de curso superior para carreira de Investigador… Porquê??? Tem medo da concorrência….. Ah…. Senhor Delegado Seccional….nem todo investigador é burro…. Se toca !!!! Para completar, o festival de besteirol, disse que ” MÉDIA DE IDADE DOS INVESTIGADORES É DE 40 ANOS, ENQUANTO OS BANDIDOS TÊM ENTRE 20 E 25 ANOS, ENTÃO PODERÍAMOS TER POLICIAIS MAIS NOVOS, SE NÃO FOSSE EXIGIDO O DIPLOMA, O QUE DARIA MAIS SANGUE NOVO NA POLÍCIA”… kakakaka, fez 40….vamos internar no asilo….rsrsrsr
COMO ANDA AS MAQUININHAS E BINGOS NA ÁREA? TEM ALGUÉM CONTRA? TEM MUITA GENTE FELIZ COM O SALÁRIO EXTRA DAS MAQUININHAS…..HAHAHAHAHA NINGUÉM QUE FALARA SOBRE ISSO TAMBÉM? TEM ALGUM CHEFE PARA DAR ENTREVISTAS AI?
________________________
Infelizmente, em razão do Estatuto do Idoso e , também, da qualificadora do Código Penal, não se pode falar acerca da grande capacidade funcional dos Delegados de Polícia.
Nada contra os idosos em geral!
Aliás, Delegado de Polícia não tem idade; é o titular do cargo que – como todo e qualquer profissional – vai se tornando inválido com o passar dos anos: especialmente depois dos 55 anos.
Alguns, obviamente, poderiam trabalhar com excelência até muito depois dos 70 anos.
Contudo , a maioria, não possui condições funcionais ideais já por volta dos 50 anos.
Comissão ouve envolvidos em caso de escrivã 17

- A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de São Paulo ouviu hoje as autoridades envolvidas no caso da escrivã despida à força dentro de uma delegacia. A denúncia foi feita com http://videos.band.com.br/Exibir/Comissao-ouve-envolvidos-em-caso-de-escriva/2c9f94b5318fd398013191e2ce4c02cc?channel=587exclusividade pelo Jornal da Band em fevereiro deste ano
FLIT IMPARCIAL: “o estado de São Paulo, por meio de seus procuradores, continuará e persistirá, neste e em quaisquer casos, na intransigente defesa da legalidade e do patrimônio público, que é a missão conferida constitucionalmente aos advogados públicos” 18
Valor contestado
PGE de SP contesta reportagem sobre precatórios
O procurador-geral adjunto do estado de São Paulo, Marcelo de Aquino, contesta, em nota, reportagem da revista Consultor Jurídico na qual diz que o governo de São Paulo briga na Justiça para não pagar dívida secular — Clique aqui para ler. O texto trata de uma dívida de um precatório devido pelo estado no valor de mais de R$ 276 milhões. Segundo o procurador, “é um mito a alegação de que o estado de São Paulo é um mau pagador”.
O caso diz respeito à briga pela posse de glebas de terras no município de Palmital (SP). De acordo com a reportagem, o litígio passeia pelo Judiciário paulista há mais de um século e envolve área de 5,6 mil alqueires paulistas, que foi cortada pelos trilhos da Estrada de Ferro Sorocabana.
O texto aponta também que o colegiado do Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo já adiou por duas vezes o julgamento de recurso da PGE-SP.
No recurso, a PGE-SP pede a cassação da ordem de seqüestro até a produção de nova perícia contábil ou, alternativamente, o seqüestro de R$ 143,7 milhões, em 10 parcelas, valor que governo paulista reconhece como devido. Alega que o sequestro atinge verba indevida, pois o cálculo feito abrange parcelas de juros moratórios a que os credores não têm direito.
“Solicito, assim, a veiculação desses esclarecimentos, asseverando que o estado de São Paulo, por meio de seus procuradores, continuará e persistirá, neste e em quaisquer casos, na intransigente defesa da legalidade e do patrimônio público, que é a missão conferida constitucionalmente aos advogados públicos”, registrou Marcelo de Aquino.
Leia a nota
A matéria intitulada “Governo de São Paulo briga para não pagar dívida secular”, veiculada na revista eletrônica no dia 17 de janeiro de 2008, assinada por Fernando Porfírio, merece algumas considerações.
Inicialmente, é um mito a alegação segundo a qual o estado de São Paulo é um mau pagador. No ano de 2008, o estado pagou o valor de R$ 2.041.799.139,40, relativo a dívidas judiciais da Administração Direta e das Autarquias, não obstante estivesse obrigado a pagar R$ 1.619.745.302,00, que era o valor contido no orçamento do Estado de 2008 para essa finalidade.
Portanto, pagou 26%, além do que estava previsto na lei orçamentária quando de sua aprovação. A soma dos valores de precatórios pagos pelo Estado de São Paulo em 2007 e 2008 seria suficiente, por exemplo, para a conclusão da linha lilás do Metrô de São Paulo, que contará com 21 km de extensão e 16 estações, beneficiando mais de um milhão de pessoas diariamente.
Por outro lado, não havia nenhum interesse procrastinatório do estado de São Paulo quando impetrou mandado de segurança contra decisão do Presidente do Tribunal de Justiça que determinou o seqüestro de diferenças relativas ao chamado “precatório de Palmital”.
O único interesse da Procuradoria Geral do Estado de São Paulo ao impetrar o referido “writ” era e continua sendo a intransigente defesa do patrimônio público de todos os Paulistas, dever que os Procuradores do estado exercem de maneira intransigente, mas com absoluta observância da ética profissional.
Discute-se, nesse caso, a extensão do débito pendente e a legitimidade de um suposto espólio para cobrar diferenças de precatório. O Estado de São Paulo sustenta ter havido determinação de seqüestro de R$ 120 milhões além do devido, valendo-se de jurisprudência do próprio Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo que lhe foi favorável em casos semelhantes, como sustentou oralmente o Procurador do estado Wladimir Ribeiro Júnior, da Coordenadoria de Precatórios, quando do julgamento desse mandado de segurança.
Solicito, assim, a veiculação desses esclarecimentos, asseverando que o estado de São Paulo, por meio de seus procuradores, continuará e persistirá, neste e em quaisquer casos, na intransigente defesa da legalidade e do patrimônio público, que é a missão conferida constitucionalmente aos advogados públicos.
Cordialmente,
Marcelo de Aquino
Procurador Geral do Estado Adjunto
Revista Consultor Jurídico, 20 de janeiro de 2009
AFANASIO JAZADJI ACUSA PROCURADORIA DO ESTADO – SOB A LÓGICA JURÍDICA DOS GOVERNOS ALCKMIN E SERRA – DE CONCORRER PARA LESÃO AO ERÁRIO NA ORDEM DE 300 MILHÕES DE REAIS ( Não haveria outros precatórios em situação idêntica ou a Procuradoria-Geral do Estado só se enganou no cálculo dos valores indenizatórios do precatório 0690/1992-B? ) 10
Data: 4 de agosto de 2011 14:37
Assunto: Inquérito Contra Desapropriação Bilionária
Para: dipol@flitparalisante.com
TRIBUNA DA IMPRENSA
quarta-feira, 03 de agosto de 2011
Ministério Público abre inquérito sobre a desapropriação da área do Parque Villa Lobos, com pagamento indevido de R$ 300 milhões pelos governos Alckmin e Serra, em juros inexistentes
Carlos Newton
O assunto só é conhecido aqui pelos leitores do blog da Tribuna, em função de uma matéria de denúncia aqui publicada, com absoluta exclusividade, e que fez a Assembleia de São Paulo exigir informações à Secretaria da Fazenda sobre os juros pagos em excesso a dois empresários pela desapropriação do Parque Villa Lobos, na zona oeste da capital. Estranhamente, a chamada grande imprensa nada publica a respeito.
A reportagem da Tribuna da Imprensa registrou que os primos Antonio João Abdalla Filho e José João Abdalla Filho receberam indevidamente cerca de R$ 300 milhões a título de juros moratórios pela desapropriação da extensa área, embora os pagamentos das parcelas tenham sido efetuados sempre antes das datas de vencimento e, portanto, jamais poderia haver juros por atraso.
Em função dessas irregularidades, o jornalista e ex-deputado Afanasio Jazadji entrou com uma ação popular contra o governo de São Paulo, que foi acolhida pela 6ª Vara da Fazenda Pública de SP. E, em seguida, com uma representação ao Procurador-Geral de Justiça.
E agora o promotor de justiça Marcelo Duarte Daneluzzi, da 3ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social do Estado de SP, decidiu instaurar inquérito civil para apurar as irregularidades, considerando procedente a representação do ex-parlamentar, que denunciou prejuízo de vulto à Fazenda do Estado, em decorrência de pagamento de precatório de valor superior a três bilhões de reais aos antigos proprietários da gleba, onde hoje se localiza o Parque Villa Lobos, na cidade de São Paulo,
Segundo despacho do titular da promotoria, o inquérito objetiva “a apuração de irregularidades no pagamento de juros moratórios indevidos, cerca de R$300.000.000,00 (trezentos milhões de reais), a proprietários da área onde hoje se localiza o Parque Villa Lobos; possível prejuízo ao Erário na avaliação da área desapropriada e possível recebimento irregular de precatório pela Prefeitura do Município de São Paulo”.
Detalhe importante: este pagamento de juros inexistentes, em tão elevado montante, foi feito pelos governos Alckmin e Serra.
***
A REPRESENTAÇÃO ACOLHIDA PELO MP
Leia abaixo a íntegra da representação encaminhada pelo ex-deputado Afanasio Jazadji ao chefe do Ministério Público Estadual, que retrata com fidelidade as irregularidades denunciadas aqui no blog:
EXMO. SR. DR. PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
AFANASIO JAZADJI, brasileiro, advogado, radialista, deputado estadual por 5 mandatos na ALESP, entre 1987 e 2007, nos termos do que dispõem a Lei Maior e a legislação específica reguladora das atividades do Ministério Público Estadual, vem, respeitosamente, perante V. EXA., expor fatos graves e lesivos ao Erário Público e que exigem providências das autoridades competentes, com amparo no que a seguir se aduz:
1 – Na 6ª Vara da Fazenda Pública da Capital foi ajuizada ação popular, objetivando a recuperação de cerca de R$ 300 milhões pagos indevidamente a título de juros moratórios a proprietários da área onde hoje se localiza o Parque Villa Lobos (Precatório no. 0690/1992-B).
2 – Por erro, distração ou inexplicável cochilo a Procuradoria-Geral do Estado ao calcular a 4ª, 5ª, 6ª, 7ª,8ª e 9ª parcelas do citado precatório, afrontando a Emenda 30/2000, incluiu a favor dos titulares desse crédito bilionário JUROS MORATÓRIOS INDEVIDOS, VEZ QUE PAGOU ESPONTANEAMENTE AS CITADAS PARCELAS ANUAIS SEM NENHUM DIA DE ATRASO.
3 – Assim procedendo, contrariou a emenda constitucional que estabelecia que “é obrigatória a inclusão no orçamento das entidades de direito público, de verba necessária ao pagamento de seus débitos oriundos de sentenças transitadas em julgado, constantes de precatórios judiciários, apresentados até 1º. de julho, fazendo-se o pagamento ATÉ O FINAL DO EXERCÍCIO SEGUINTE, QUANDO TERÃO SEUS VALORES ATUALIZADOS MONETARIAMENTE”.
4 – Com muito acerto, zelo e sabedoria, o Ministério Público Estadual em todas as ações de sequestro movidas contra Prefeituras e o Estado jamais deu parecer autorizando o pagamento de juros moratórios em parcelas não vencidas de precatórios. Nesse caso, a Procuradoria de Justiça sempre observou os critérios adotados pelo Tribunal de Justiça e pelo DEPRE, que, por sua vez, seguiram jurisprudência dos Tribunais Superiores: “A partir da primeira parcela, com vencimento em 31 de dezembro de 2001, os juros legais SÃO DEVIDOS PARA AS PARCELAS INADIMPLIDAS. Em síntese, os juros moratórios só incidem QUANDO HOUVER ATRASO NO PAGAMENTO DAS PARCELAS DE PRECATÓRIO”, que vencem no final de cada exercício financeiro e NÃO NO PRIMEIRO DIA DO ANO ORÇAMENTÁRIO
.
5 – Nesse diapasão, como compreender que a Procuradoria-Geral do Estado da maior unidade da Federação tivesse se equivocado na interpretação de dispositivo constitucional tão claro, que não oferece margem a dúvidas?
6 – Por causa disso, a empresa S/A CENTRAL DE IMÓVEIS E CONSTRUÇÕES, em liquidação, ex-proprietária da área de 600.000 m2, na marginal de Pinheiros e que quando da desapropriação em 1988, era usada como depósito de lixo, recebeu centenas de milhões a mais, por conta do pagamento de juros moratórios indevidos. Se essas parcelas vencidas em 2004, 2005, 2006, 2007, 2008 e 2009 foram pagas nos meses de dezembro desses anos citados, SEM NENHUM DIA DE ATRASO, injustificável a inclusão de juros moratórios na satisfação desses créditos, em flagrante prejuízo às finanças do Estado.
7 – De se acrescentar que se esse procedimento insustentável e inovador da Procuradoria do Estado estiver correto, incluir espontaneamente juros de mora em pagamentos feitos sem atraso algum, todos os titulares de precatório que só conseguiram levantar suas parcelas por meio de seqüestro poderão voltar ao Tribunal para buscar seus créditos. Entre o duvidoso cálculo da Procuradoria do Estado e a posição legalista do Ministério Público Estadual, que atuou nas ações de sequestro de rendas, não se duvida que quem agiu de forma consentânea com a lei foi o representante maior do “parquet”.
8 – Com lastro nessa insuportável discricionariedade e liberalidade da Procuradoria-Geral do Estado, a Fazenda do Estado de São Paulo foi levada a depositar em favor dos titulares do precatório 0690/1992-B juros moratórios indevidos de R$ 48 milhões em dezembro de 2004; R$39 milhões em dezembro de 2005; R$ 37 milhões em dezembro de 2006; R$ 31 milhões em dezembro de 2007; R$ 25 milhões em dezembro de 2008; e R$ 17 milhões em dezembro de 2009. Somados esses vultosos valores aos R$ 61 milhões depositados em favor da Prefeitura de São Paulo, com lastro na mesma equivocada interpretação da Emenda 30/2000, chegaremos aos cerca de R$300 milhões (já com atualização monetária).
9 – Reitera-se que chega a ser inacreditável que a Procuradoria Geral tivesse, ao longo de 7 anos, dado à Emenda Constitucional 30/2000, de 13 de setembro de 2000, implementação tão errônea e com tão elevados prejuízos ao Estado de São Paulo quando da quitação do precatório em tela.
10 – Ao longo da vigência da Emenda 30/2000, o Ministério Público do Estado de São Paulo sempre ressaltou que os recursos públicos não podem ser direcionados ao pagamento de valores indevidos e apurados em desacordo com dispositivos da Emenda 30/2000, SOB PENA DE GRAVE ATENTADO À JUSTA INDENIZAÇÃO E A DIVERSOS OUTROS PRINCÍPIOS DE DIREITO PÚBLICO.
11 – Em dezenas de pareceres em ações de sequestro de rendas públicas, a Procuradoria-Geral de Justiça sempre deixou assente que é fora de dúvida que, se por um lado deve ser assegurada a justa indenização, esta se perfaz apenas com o VALOR DEVIDO, nem mais nem menos, não se permitindo o enriquecimento sem causa DO PARTICULAR ÀS CUSTAS DO ERÁRIO ESTADUAL.
SENHOR PROCURADOR-GERAL
Como o objeto da ação popular é limitado, ou seja, busca só o ressarcimento dos prejuízos sofridos pelo erário público, no caso da presente representação, requer-se, complementarmente, a apuração de outras responsabilidades em conseqüência dos deploráveis atos praticados, com a evidente “sangria” de recursos públicos provocada pela desídia relatada e já atacada em ação própria.
A par disso, mister investigar, por exemplo, por que a área desapropriada, um lixão ao lado da marginal Pinheiros, em 1988, foi avaliada em TREZENTOS E VINTE E QUATRO MILHÕES DE CRUZADOS NOVOS? Esse valor atualizado monetariamente representa hoje cerca de SEISCENTOS E SETENTA E CINCO MILHÕES DE REAIS. Se assim é por que o Estado de São Paulo despendeu TRÊS BILHÕES DE REAIS PARA QUITAR ESSA ÁREA DESAPROPRIADA, INCLUINDO-SE NESSE TOTAL R$ 250.000.000,00 (duzentos e cinqüenta milhões de reais) de HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, ou seja, os escritórios de advocacia receberam quase metade do valor da área calculado em 1989 e atualizado até este ano? E NINGUÉM RECLAMOU?
Com essa fortuna, o Estado de São Paulo poderia construir uma nova e extensa linha metroviária. Não haveria outros precatórios em situação idêntica ou a Procuradoria-Geral do Estado só se enganou no cálculo dos valores indenizatórios do precatório 0690/1992-B?
Por derradeiro, necessário que se verifique por que a Prefeitura de São Paulo acabou se tornando titular de 30% do precatório de três bilhões de reais, se a área em questão há mais de 50 anos pertencia só à família Abdalla? Aliás, a Prefeitura de São Paulo nas ações de seqüestro em que é ré tem sustentado a tese da legalidade, ou seja, de que só cabem juros moratórios em parcelas pagas com atraso. Mas, no caso do precatório do Parque Villa Lobos recebeu também juros moratórios que seriam indevidos, já que os décimos não foram saldados com atraso. Teria também a Prefeitura lesado as finanças estaduais, percebendo juros moratórios indevidos?
_________________________________________-
Hehe!
A Procuradoria do Estado é uma carreira formada , tal qual a dos Delegados de Polícia, só por gente fina, elegante e sincera.
Quem não se enquadrava nesse perfil foi para os quadros da Defensoria Pública.
JOÃO ALKIMIN: “MENTE O SECRETÁRIO DE SEGURANÇA PÚBLICA” 49
MENTE O SECRETÁRIO DE SEGURANÇA PÚBLICA
Na sua coluna Hic Et Nunc, página 12 do Jornal Tribuna do Direito, edição Agosto de 2011, o festejado jornalista Percival de Souza em minha opinião um dos mais corajosos jornalistas brasileiros diz que: “Numa chacara de luxo em Itatiba, apreendeu-se um livro caixa. Mídia e Policia estão evitando mencionar a sigla PCC, Primeiro Comando da Capital. Fala-se genericamente ‘em crime organizado’. A cautela não passa de eufemismo. O livro- caixa foi montado por um estudante de contabilidade, financiado pelo crime estruturado, do mesmo modo como se investe na formação de futuros doutores do crime patrocinando cursos de Direito. Os tentáculos da bandidagem continuam indo longe. Pior: ela deixou de ser polvo e converteu-se na mitológica hidra de muitas cabeças. É isso que traduz comandar o crime ‘dentro e fora dos presidios, limpando o dinheiro imundo’.”
Portanto senhores leitores ou o senhor Secretário de Estado dos Negócios da Segurança Pública Antônio Ferreira Pinto é desinformado ou mente propositadamente para a sociedade quando diz que o PCC foi desestruturado, não tem mais dinheiro e se limita a trinta membros.
Isso me lembra que o famigerado, mas para alguns heróis J.Edgar Hoover que se manteve a frente do FBI – Policia Federal Americana durante décadas a custa de chantagens dizia, afirmava, jurava, inclusive perante o Congresso que a Máfia não existia e era uma criação do cinema, obra de ficção, desconhecendo talvez por incompetência, Lucky Luciano, Sam Giancana e até Al Capone, no que era acolitado por vários Presidentes da República e Procuradores Gerais que nos Estados Unidos da América do Norte são o equivalente a nosso Ministro da Justiça, que eram submissos a custa de chantagens pois segundo o próprio Hoover quem tem informações, tem poder, e ele com certeza as tinha.
Voltando a nossa realidade os indices de roubo seguido de morte, vulgarmente conhecido por latrocinio estão explodindo, assalto a caixas eletrônicos também, isso para não se falar do sequestro relâmpago e o que fazem nossas autoridades? Pretendem criar Delegacia para cuidar de latrocinio, ora não existe o DHPP? Delegacia para cuidar de sequestro relâmpago, não existe mais Policia Territorial? E o DEIC para que serve? Sou velho senhores, sou de uma época em que o índividuo preso em uma Delegacia ao ouvir dizer que iria para o DEIC ainda na Brigadeiro Tobias, rapidamente relatava seus crimes. E hoje? Ri a bandeiras despregadas. Sou a favor da tortura? Não! Mas soua favor de dureza no trato com o marginal, da mesma maneira com que eles nos tratam e tratam nossas famílias.
Policia hoje ao que parece virou laboratório de ensaio, desprestigiam-se investigadores de Policia altamente experientes, agentes policiais e carcereiros que investigam tão bem quanto qualquer investigador, Delegados de Policia que conhecem o crime organizado melhor que qualquer Secretário e cito aqui o Delegado Ruy Fontes a quem não conheço mas que respeito como cidadão e como Policial, onde está essa autoridade? numa Delegacia de periferia, não citarei outros para não virem a ser perseguidos pela Corregedoria que se transformou em uma verdadeira Stasi, para queles que não sabem a onipotente e onipresente Policia Secreta da Alemanha Oriental.
Ora senhores, para que criar novas Delegaciais? Provavelmente para acomodar os vinte novos cargos de Delegado de Policia de Classe Especial, não é assim que se faz Policia. Qualquer imbecil inclusive eu, imbecil mor sei que o sequestro relâmpago é crime patrimonial que deve ser investigado pelo DEIC, que latrocinio é crime patrimonial e deve ser investigado pelo DEIC, senão vejamos, o homicidio é julgado pelo Tribunal do Juri e o latrocinio pelo Juiz Singular pois é crime patrimonial, volto a repetir e, segundo os marginais a morte foi “acidente de trabalho”, provavelmente por culpa da pobre vitima que por medo ou indignação resolveu resistir a esses canalhas.
Hoje qualquer policial,bom policial se não estiver afinado com os desejos e designios superiores corre o risco de ser demitido, que o diga o Delegado Conde Guerra, vitima de uma das maiores injustiças que já assisti e estou a vontade para falar pois não sou amigo dele, já tivemos embates violentos mas procurei saber de sua vida e como autoridade policial nunca perseguiu a quem quer que fosse, nunca arrumou casa de caboclo, nunca inchou nenhum suspeito mas cometeu o supremo desatino de tentar mudar a policia, está pagando o preço e pior sua familia também. Estou a vontade para falar, ele não gosta de mim, nem eu dele, hoje é meu colega, é jornalista e, talvez venha a advogar e digo o porque, o fato de ser demitido não impede sua inscrição, conheço casos de DPFs que foram condenados por tráfico internacional de entorpecentes e conseguiram inscrição na Ordem, Conde Guerra não cometeu nenhum crime infamante ou sequer crime.
Enquanto se afastam os bons policiais, alguns tentam levar avante seu mister a trancos e barrancos, sendo obrigados muitas vezes a mentir descarada e deslavadamente para a sociedade dizendo “PCC não existe, os crimes estão diminuindo, a Policia está aparelhada, nosso salário é bom, a sociedade me quer bem, eu sou respeitado…”. Ora, como ser respeitado quando o próprio Secretário vem a público dizer que oitocentos Delegados de Policia estão sendo investigados pela Corregedoria? Quando se jacta do numero de Policiais que foram demitidos em sua gestão, mas omite quantos foram reintegrados e quantos ainda serão.
Para mim é estranho a posição do Governador Geraldo José Alkimin Filho, filho do Dr. André, bisneto como eu do Dr. João Capistrano Ribeiro de Alckimin, que permite que a segurança pública chegue ao ponto de descalabro que chegou.
A Policia Civil está amedrontada, está parada, estagnada e a sociedade desprotegida e horrorizada. É necessário que as entidades de classe façam alguma coisa, embora eu não acredite. E então continuamos todos a mercê do crime organizado que segundo o senhor Secretário foi demolido.
Pergunto também maquina caça niquel não é crime organizado? Na área do DECAP não existem máquinas caça niqueis? Na área do DEMACRO também não? Começarei a divulgar pela rádio e pelo Vejo São josé o endereço de máquinas caça niqueis instaladas em São Paulo e no Interior, informo ao senhor Delegado Geral dr. Marcos Carneiro que hoje não existem mais aqueles trambolhos enormes, são maletas que são deslocadas a bordo de carros particulares, só a Policia não sabe.
Sei que estou pregando no deserto mas o dia que perder a capacidade de me indignar com certeza não terei mais vontade de fazer rádio ou escrever.
Espero voltar a ver uma policia atuante, destemida e orgulhosa. Chega dessa perseguição odiosa que se faz a Policia Civil. É necessário que o senhor Governador acorde e coloque as coisas em seu devido lugar, as eleições estão ai e espero que a população se lembre de quem destruiu a segurança pública do Estado de São Paulo que já teve a melhor Policia do Brasil e uma das melhores do mundo.
JOÃO ALKIMIN
Polícia quer delegacia de latrocínio; secretário não… ( A SOCIEDADE CIVIL NUNCA É CONSULTADA ) 11
//
- 4 de agosto de 2011
CAMILLA HADDAD
camilla.haddad@grupoestado.com.br
Após o registro de cinco mortes em assaltos na capital e Grande São Paulo, no período de 24 horas, a Polícia Civil chegou a anunciar na quarta-feira a criação de uma delegacia especializada em investigar latrocínios (roubo seguido de morte), que funcionaria na sede do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). À noite, no entanto, o secretário de Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, em entrevista à TV Globo publicada pelo site G1, desautorizou a iniciativa. “Existe um estudo sobre essa delegacia especial, mas a sua criação é improvável”, afirmou Ferreira Pinto.
Os números desse tipo de ocorrência têm aumentado na capital. De janeiro a junho, foram 46 casos. Em igual período de 2010 houve o registro de 41 latrocínios. O JT apurou que somente em julho foram sete casos. A polícia diz que, segundo levantamento feito nas delegacias, em pelo menos 30% das abordagens criminosos exigem o carro ou a moto. No Estado, foram 167 latrocínios até junho.
O caso mais recente em que a vítima foi assassinada por ladrões foi o do comerciante coreano Antônio Seyn Chon, de 35 anos. Ele levou um tiro na frente dos dois filhos, de 5 e 13 anos, na zona leste. Segundo parentes de Chon, ele e os filhos jogavam videogame na sala quando cinco homens encapuzados entraram na casa, na Vila Progresso, e exigiram as chaves do cofre e do carro dele, um Captiva. Chon foi morto ao tentar defender o filho mais velho.
Além do coreano, outras quatro pessoas morreram vítimas de crimes da mesma natureza entre as noites de segunda-feira e de terça-feira. A série de mortes teve início às 21 horas de segunda-feira, quando o comerciante Oswaldo Pereira, de 40 anos, foi baleado no seu bar mesmo após entregar aos bandidos um radiocomunicador e um notebook.
Por volta das 15 horas de terça-feira, o aposentado Joselito Silva Reis, de 69 anos, e o técnico em eletrônica Maílson Martinho de Aguiar, de 21, morreram durante assalto em Guarulhos. Na mesma noite, o guarda municipal Daniel Silva, de 40, foi baleado num roubo a um mercado na zona sul da capital. Ele se formaria em Direito no ano que vem.
Para o coronel da reserva da PM Carlos Alberto de Camargo, a criação de uma delegacia específica para investigar esse tipo de crime é correta. “É perfeitamente cabível que seja remodelado o sistema de investigação, mas é preciso apurar todos os crimes, não só os que causam repercussão.”
Além disso, é importante que a população também tome medidas de segurança, como jamais reagir. O porta-voz da PM, major Marcel Lacerda Soffner, diz que o latrocínio conta com o fator comportamental. Portanto, qualquer movimento da vítima, mesmo que sem intenção de reagir, acaba sendo fatal diante do bandido.
Comissão de Direitos Humanos apura abusos da Polícia no caso da escrivã 40
| 03/08/2011 19h55 |
| Comissão de Direitos Humanos apura abusos da polícia no caso da escrivã |
| Da Redação – Fernando Caldas |
|
O caso da |
Falta de delegados titulares prejudica um a cada três municípios 11
Falta de delegados titulares prejudica um a cada três municípios
Em dois anos, o número de cidades que não tem delegado titular dobrou
03/08/2011 – 19:15
EPTV
O número de cidades que não tem um delegado titular na região de Ribeirão Preto dobrou nos últimos dois anos – dentre os 92 municípios que fazem parte da área de cobertura do Deinter-3, 24 cidades – o equivalente a um terço – enfrenta este problema diariamente.
A carência de profissionais reflete nos serviços prestados à população. Em Barrinha, por exemplo, o pai de um rapaz de 28 anos, desaparecido desde o dia 29 de maio, não consegue falar com o delegado. “Aqui parece que a coisa é parada. Eu já fiz boletim de ocorrência, fui na delegacia e eles só falam que estão esperando uma resposta. Procurei o delegado uma vez e disseram que ele tinha ido pra Sertãozinho. Uma vez que eu encontrei o escrivão, ele disse que o delegado só chegava a noite”, afirmou Renato do Carmo, que nunca encontrou o delegado.
A reportagem da EPTV chegou a ir na delegacia de Barrinha mas, como já era de se esperar, o delegado não estava.
De acordo com um representante da Associação dos delegados de polícia do Estado de São Paulo (Adpesp) Haroldo Chaud, falta investimento. “No último concurso para delegado de polícia, que foi em 2008, dos 180 delegados contratados, cerca de 30 já migraram para outras carreiras. A solução seria um melhor investimento do Estado na carreira de delegado de polícia para que a gente não perca mais colegas para outros Estados que pagam melhor, para outras carreiras jurídicas, ou possivelmente desistam para advogar por causa da falta de investimento”, afirmou.
Para a presidente do Sindicato dos policiais civis Maria Alzira da Silva, o problema também atinge os investigadores. “Todas as carreiras trabalham no sentido da investigação, mas em especial os investigadores. A medida que o investigador não tem condição de diligenciar, evidentemente que o crime não é esclarecido. A população é que sofre com essa falta de pessoal”.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), existem quatro concursos em andamento na Polícia Civil para selecionar delegados, investigadores, escrivães e agentes de telecomunicação. Ainda segundo a SSP, 1.350 profissionais serão remanejados do Detran e reforçarão o quadro da polícia. Porém, não há um prazo para resolver o problema de falta de delegados que hoje atinge 210 municípios do Estado.
Cidades sem delegados titulares
Região de Franca: Itirapuã, Rifaina, Ribeirão Corrente, Jeriquara, Restinga, São José da Bela Vista, Buritizal e Aramina.
Região de Barretos: Colômbia e Jaborandi.
Região de Bebedouro: Terra Roxa, Taiaçu e Vista Alegre do Alto.
Região de Sertãozinho: Barrinha, Dumont, Pontal, Pradópolis, Jaboticabal, Taquaral e DDM de Sertãozinho.
Região de Ribeirão Preto: Santa Cruz da Esperança, Serra Azul, Guatapará, Santo Antônio da Alegria e Cássia dos Coqueiros.
Delegado faz relatório de crime em forma de poesia e é repreendido 20
Do UOL Notícias
Em Brasília
Trecho do relatório
O delegado de Brasília Reinaldo Lobo optou pela poesia para registrar um crime de receptação ocorrido no dia 26 de julho. A inovação não satisfez a Corregedoria da Polícia, que devolveu o texto ao autor, pedindo termos mais tradicionais.
“A ideia era mostrar que o delegado trabalha próximo das pessoas e carrega sentimentos”, disse Lobo ao UOL Notícias. “Achei que era um texto adequado até porque não existe nenhuma norma que me impeça de escrever como escrevi.”
O delegado usou versos para informar que o detido na região de Riacho Fundo, a cerca de 20 km de Brasília, tinha ficha corrida e estava em uma moto roubada. “Todas as informações que eram necessárias estavam lá. A contestação é só sobre o formato”, afirmou.
No pequeno poema, pode-se ler: “O preso pediu desculpa/disse que não tinha culpa/pois estava só na garupa/foi checada a situação/ele é mesmo sem noção/estava preso na domiciliar/não conseguiu mais se explicar”.
“Queria chamar a atenção para a violência na nossa região. As pessoas estão acostumadas com um formato de texto para relatar crimes e isso é só uma questão de hábito. Não discutiram o mérito e o mérito é que não fiz nada de errado no texto”, alegou Lobo.
Foi a primeira vez que o delegado escreveu um relatório em forma de poesia. “Se me impedirem de fazer outro, o que posso fazer?”, lamentou.
Confira a íntegra do relatório-poético:
Já era quase madrugada
Neste querido Riacho Fundo
Cidade muito amada
Que arranca elogios de todo mundo
O plantão estava tranqüilo
Até que de longe se escuta um zunido
E todos passam a esperar
A chegada da Polícia Militar
Logo surge a viatura
Desce um policial fardado
Que sem nenhuma frescura
Traz preso um sujeito folgado
Procura pela Autoridade
Narra a ele a sua verdade
Que o prendeu sem piedade
Pois sem nenhuma autorização
Pelas ruas ermas todo tranquilão
Estava em uma motocicleta com restrição
A Autoridade desconfiada
Já iniciou o seu sermão
Mostrou ao preso a papelada
Que a sua ficha era do cão
Ia checar sua situação
O preso pediu desculpa
Disse que não tinha culpa
Pois só estava na garupa
Foi checada a situação
Ele é mesmo sem noção
Estava preso na domiciliar
Não conseguiu mais se explicar
A motocicleta era roubada
A sua boa fé era furada
Se na garupa ou no volante
Sei que fiz esse flagrante
Desse cara petulante
Que no crime não é estreante
Foi lavrado o flagrante
Pelo crime de receptação
Pois só com a polícia atuante
Protegeremos a população
A fiança foi fixada
E claro não foi paga
E enquanto não vier a cutucada
Manteremos assim preso qualquer pessoa má afamada
Já hoje aqui esteve pra testemunhá
A vítima, meu quase chará
Cuja felicidade do seu gargalho
Nos fez compensar todo o trabalho
As diligências foram concluídas
O inquérito me vem pra relatar
Mas como nesta satélite acabamos de chegar
E não trouxemos os modelos pra usar
Resta-nos apenas inovar
Resolvi fazê-lo em poesia
Pois carrego no peito a magia
De quem ama a fantasia
De lutar pela Paz ou contra qualquer covardia
Assim seguimos em mais um plantão
Esperando a próxima situação
De terno, distintivo, pistola e caneta na mão
No cumprimento da fé de nossa missão
