Vereador Paiva PT é agredido pela PM antes do jogo do XV de Piracicaba 14

———- Mensagem encaminhada ———-

Data: 13 de maio de 2011 21:41
Assunto: Vereador Paiva PT é agredido pela PM antes do jogo do XV
Para:

 
Paiva dá Detalhes de Agressão Sofrida Antes do Jogo do XV           
 

Escrito por Ricardo Vasques
Qua, 11 de Maio de 2011 10:05
     
   
O vereador José Antonio Fernandes Paiva(PT) contou, em detalhes, como foi o episódio que culminou na agressão sofrida por ele e seu filho antes da partida entre XV de Piracicaba e Guarani, pela final do Campeonato Paulista da Série A2, na noite do último sábado (7). Além de ter recebido de policiais militares golpes de cassetete nas costas, Paiva foi algemado e levado à delegacia, onde permaneceu por cerca de duas horas.Ao usar a tribuna em reunião ordinária na noite desta segunda-feira (9), Paiva reafirmou seu respeito pela Polícia Militar do Estado de São Paulo, mas defendeu o afastamento dos envolvidos no caso de agressão. “É necessário que o comando da Polícia Militar de Piracicaba tome atitudes urgentes sobre o que aconteceu não apenas comigo. Porque ter uma filha de 1 ano e 8 meses olhando para as costas de um pai ––que resolveu, ao sair da Guarda Mirim, defender trabalhadores no movimento sindical e ser eleito vereador para defender a população de Piracicaba–– e a criança, vendo uma marca do hematoma que eu estou nas costas, enfiar o dedo e falar “Dodói, papai?”, aí o homem precisa ser muito homem para buscar em Deus o apoio para não ter uma atitude irracional”, desabafou Paiva.

O vereador classificou de “atrocidade” o episódio que levou à agressão, ocorrida na véspera do dia das Mães. “Gostaria muito que o sargento Santa Rosa e os policiais militares Gilmar, Canuto e Wilson pudessem ter o orgulho de sua mãe pelo exercício da profissão que escolheram, porque a minha mãe estava ao lado, no Cemitério da Saudade, diante da atrocidade e descontrole emocional praticado pelo sargento Santa Rosa”, relatou. “Este vereador e conselheiro do XV de Piracicaba ––tendo abordado um torcedor do Guarani identificado com um rojão, que ameaçava acendê-lo contra a torcida do XV–– dirigiu-se às viaturas presentes da Polícia Militar, que estavam próximas do ginásio Valdemar Blatiskaukas, e solicitou que intercedessem e parassem essa pessoa que portava a bomba”, continuou.

“Como ele começou a correr, nós corremos juntos os quatro da primeira viatura, depois dois das outras viaturas. Felizmente, os últimos “travaram” esse torcedor próximo ao portão da rua Moraes Barros, momento em que o rojão foi passado para trás, para uma pessoa de camiseta marrom”, disse o vereador. “Ao indicar essa transferência da bomba para outro torcedor, recebi uma pancada nas costas, desferida pelo sargento Santa Rosa, que inexplicavelmente foi intervir, uma vez que sua função era a de revista dos torcedores que estavam à porta do Barão da Serra Negra, na avenida Independência”, criticou Paiva, que elogiou a conduta dos outros policiais. “Nenhum dos seis policiais que me acompanhavam para deter esse torcedor com a bomba fez qualquer ameaça à minha pessoa. Por isso, volto a afirmar o meu respeito pela corporação da Polícia Militar do Estado de São Paulo.”

AMBULANTES

Paiva também apontou falhas na forma como a polícia reagiu à presença de vendedores ambulantes nas imediações do estádio que recebeu a final da Série A2 do Campeonato Paulista. “Após os ambulantes terem conseguido a autorização legal da Prefeitura para trabalharem nas imediações do Barão da Serra Negra ––certificados de que estavam agindo corretamente pela Guarda Civil, numa atitude educada, cavalheireseca e firme––, vem a Polícia Militar com uma forma de abordagem não-recomendável, dizendo: “Vazem daqui, não quero ver vocês aqui”, impedindo que eles pudessem vender o produto, já que a maioria ainda estava sob consignação, pois, com o dinheiro, muitos deles fariam no dia das Mães a reunião com suas mães”, relatou Paiva.

Ao final de sua fala, o vereador reforçou as críticas a alguns integrantes que formam o que ele classificou de “polícia que não respeita limites”. “Desta Polícia Militar nós não precisamos em Piracicaba. A polícia que queremos é a que a capitã Adriana [Cristina Sgrigneiro Nunes] trouxe aqui para nós e a que o capitão Geromim [Valente] fez no jogo anterior do XV. A polícia que não respeita limites não é uma polícia que recomendamos”, disse Paiva. “Quero deixar aqui a minha confiança de que esses atos não passarão impunes e que os motivos que levaram à agressão a esse vereador e conselheiro do XV sejam apurados, até que esses policiais citados sejam afastados das ruas para deixar a população mais tranquila com sua ausência das atividades externas ao quartel”, concluiu.

Fotos-  Fabrice Desmonts / Davi Negri

 

 

Um Comentário

  1. VAMOS FAZER CAMPANHA PRO PAIVA SER PREFEITO DE PIRACICABA TAMBEM. VAMO BOTAR TODA A TUCANALHADA PRA FORA DE SP.

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  2. O Sr. vereador Paiva teve o que mereceu, é um homem arrogante, desordeiro e prepotente…PARABÉNS Á PM DE PIRACICABA por tratar todos de forma igual, como determina a nossa cosntituição.

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  3. Concordo plenamente com o senhor Elcio Pompeu. E digo mais, esse Paiva é: (como dizem aqui em Piracicaba)…um “xaropão”!!!!borrachada nele!!!!

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  4. Até hoje eu não entendo porque é atribuido á PM a segurança em estádios de futebol, pô, os caras ganham rios de dinheiros nesses eventos e o estado tem que manter eles seguros. Enquanto isso a periferia fica totalmente despoliciada quando tem jogo de futebol. Eu fico observando o aparato policial que é destinado á esses eventos e as despesas que é colocada na conta dos contribuintes que nem sempre gostam de futebol ou frequentam estádios. Penso eu na minha ignorância que quem promove eventos para fins lucrativos deveriam ter a obrigação de custeiar as despesas e se assim acharem, coibir ambulantes no local. É notório a presença da PM nessa vitrine como propaganda de um estado seguro, mas isso não condiz com a realidade, pois o restante da cidade fica precariamente despoliciada nessas situações.

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  5. chiclete,não é de graça não,o policiamento é pago
    e bem pago agora pra onde vae a grana, isso ja é outra coisa.
    NADA QUE A MIKE FAZ SAI DE GRAÇA,ATE AQUELES EMPLUMADOS QUE VÃO PRAS FESTAS CORRE UMA GRANA.
    segurança na praia sai verba pra tudo tem grana.
    ate nessa opreração delegada é paga, o que eles pagam é so pra quebrar os bicos e não dar aumento pra GCM.
    PODE ACREDITAR TA TUDO DOMINADO E SOB CONTROLE

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  6. E TEM O CASO EM JANDIRA EM QUE , A ATUAL PREFEITA, QUE É DO PSDB, ESTÁ SENDO INVESTIGADA POR ENVOLVIMENTO NA MORTE DE BRAZ PASCHOALIN, QUE TAMBÉM ERA DE QUAL PARTIDO? PSDB. Ê UNIÃO, HEIN?

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  7. E PARA COMPLEMENTAR ESTA NOTÍCIA QUE ESTÁ NO R7, O ATUAL NAMORADO DA PREFEITA É UM EX PM E, ESTÁ SENDO ACUSADO DE AMEAÇA CONTRA UMA TESTEMUNHA.

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  8. Nóis inté já perdeu a conta de quantas veiz o Paiva apanhâ da pulicia. Inté acho qui ele tá ficando meio muié de malandro. Tá gostando di apanhá…….

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  9. Para mim a esculhambação na Polícia Civil é promovida pelo Ministério Público, falo isso porque eles são os maiores interessados em assumir a função de Polícia Judiciária, claro que em outros moldes, só querem mais poderes. É notório a presença de ex- promotores ocupando cargos de secretários de segurança pública no estado de São Paulo e estes com sentimentos voltados aos interesses do Ministério público é claro. É piada de mau gosto quando se atribui á PM o desejo de liquidar a PC, pois na verdade eles são usados para ajudar insuflar a situação, mas eles não tem o menor desejo de resolver os problemas de polícia judiciária. Volto a dizer que os interessados é o Ministério Público. Observemos a importância que tem os promotores em não denunciar o Governo em tantas falcatruas e desmando, pois em troca ganham terrenos e são atendidos em sua plenitude todas suas reivindicações, portanto o fim da Polícia Civil é um anseio que aos poucos vai se confirmando com as arquitetações do MP. Culpa-se muito o Secretário de Segurana Pública de São Paulo, Antonio Ferreira Pinto e, atribui a a mazela e o definhamento da Polícia civil, tudo pelo o fato de ter sido oficial da PM, mas esquecem que ele também foi Promotor de Justiça e o grande trabalho que ele é incumbido é de desmantelar a e enfraquecer a Polícia Civil para que possam justificar a extinção de uma instituição que não corresponde mais com as necessidades da população, assim os eleitores irão dar parabéns á eles por ter tomada a medida de extinguir a Polícia Civil. O grande problema hoje é a conivência que a cúpula da Polícia Civil assimiu em troca de cargos.

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