bi-demissão 38

 

———- Mensagem encaminhada ———-
De: WAGNER
Data: 29 de março de 2011 08:57
Assunto: bi-demissão
Para: dipol@flitparalisante.com

Dr. Guerra, nunca vi  ninguém ser demitido duas vezes no mesmo processo administrativo quero entender esta nova jurisprudência
 
Despachos do Secretário, de 28-3-2011

No Processo GS/5.556/03 – DGP/12.638/03 – Vols. I a V,

em que ELISON RIZZIOLLI, R.G. n.º 10.363.967, Investigador

de Polícia (reintegrado), ARTUR DÓRIA DE OLIVEIRA, R.G.

n.º 8.833.118 e EDUARDO GONÇALVES JÚNIOR, R.G. n.º

18.829.948, ex-Investigadores de Polícia, respondem Processo

Administrativo Disciplinar, foi exarado o seguinte despacho:

“Ainda irresignado, o interessado ELISON RIZZIOLLI interpôs

“Ação Declaratória de Nulidade de Ato Administrativo”, com

pedido de tutela antecipada, junto à 1ª Vara de Fazenda Pública

do Foro Central – Comarca de São Paulo (Processo nº 0033425-

44.2009.8.26.0053), que por decisão datada de 07/01/11,

declarou nulo o ato de demissão do autor, determinando sua

reintegração ao cargo público que ocupava, de forma imediata,

conforme decisão datada de 03/02/11, às fls. 980, que acolheu

embargos de declaração do autor e concedeu antecipação dos

efeitos da tutela. Instada a se manifestar, a Consultoria Jurídica

da Pasta, através do parecer n.º CJ/712/11, às fls. 1.008/1.013 e

verso, entendeu que diante da decisão de antecipação de tutela,

a providencia a ser adotada, em decorrência da decretação de

nulidade do ato demissório pelo Poder Judiciário, é a reintegração

do interessado, cuja competência é do Governador do Estado,

ressaltando, entretanto, que reintegrado o interessado, não

tendo ocorrido a prescrição da pretensão punitiva do Estado,

novo ato de demissão poderá ser emitido pelo Titular da Pasta.

Assim, acolhendo os termos do despacho do Senhor Procurador

do Estado Assessor Chefe da Assessoria Jurídica do Governo, às

fls. 1.017/1.018, o Chefe do Executivo reintegrou o interessado

ELISON RIZZIOLLI, R.G. n.º 10.363.967, no cargo de Investigador

de Polícia, em vaga decorrente de sua própria demissão, conforme

Decreto Governamental publicado no D.O.E. de 17/03/11, às

fls. 1.019. De todo o exposto, com supedâneo no despacho APT/

DGP nº 1.338/08, do Senhor Delegado Geral de Polícia, às fls.

618/620, e pareceres nºs. CJ/2.706/08 e CJ/712/11, respectivamente

às fls. 622/628 e 1.008/1.013 e verso, julgo procedente

a acusação irrogada a ELISON RIZZIOLLI, R.G. n.º 10.363.967,

Investigador de Polícia, aplicando-lhe, em decorrência, a pena

disciplinar de DEMISSÃO A BEM DO SERVIÇO PÚBLICO, nos termos

dos artigos 67, inciso VI; 69 e 70, inciso II, por infração aos

artigos 62, incisos II, III e IX; 63, incisos XXVII e XLIX, 74, inciso

II e 75, incisos II e VI, todos da Lei Complementar n.º 207, de 5

de janeiro de 1.979, alterada pela Lei Complementar n.º 922, de

02 de julho de 2.002.”.

Perseguição: SSP demite pela segunda vez investigador reintegrado à Polícia por ordem da Justiça 40

 

O Secretário de Segurança Pública Antônio Ferreira Pinto demitiu pela segunda vez, de maneira arbitrária, um investigador inocentado no curso de um processo criminal instaurado para apurar uma denúncia de prática de concussão. O ato está publicado na edição desta terça-feira do Diário Oficial do Estado de São Paulo.

Leia a íntegra no Blog do Pannunzio:

 

http://www.pannunzio.com.br/archives/8060

Os desembargadores paulistas com baixa produtividade serão alvo de investigação disciplinar pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. 23

29/03/2011-09h39

TJ de São Paulo investigará juízes improdutivos

ROGÉRIO PAGNAN
FLÁVIO FERREIRA
DE SÃO PAULO

Os desembargadores paulistas com baixa produtividade serão alvo de investigação disciplinar pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.

Resolução publicada ontem pelo órgão determina que os magistrados com processos sem decisão há pelo menos três anos sejam retirados das causas e expliquem o motivo da demora.

Essa medida vale para mais de 47 mil casos de segunda instância que estão no arquivo do TJ, no bairro do Ipiranga (zona sul). Eles serão repassados para outros desembargadores com melhor desempenho.

Quem receber esses processos antigos deverá julgá-los em até 120 dias.

Uma punição nas apurações disciplinares poderá ir de uma advertência até a aposentadoria compulsória, em caso extremo.
No tribunal atuam também alguns juízes de primeira instância convocados.

O desembargador do TJ-SP e presidente da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), Henrique Nelson Calandra, classificou a medida como positiva. Segundo ele, a maioria dos juízes apresentará justificativas para o acúmulo de processos.

Uma punição já prevista na resolução é que aquele com baixo desempenho terá a autorização para dar aulas “revista” pelo Conselho Superior da Magistratura.

De acordo com a legislação, os juízes e desembargadores só podem exercer uma outra atividade remunerada atuando como professores.

Além disso, o documento prevê ainda que os magistrados com baixo desempenho não poderão participar de comissões do tribunal.

Um dos termômetros dessa produtividade será a chamada “meta 2” do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), que orientou os tribunais do país a julgar todos os processos iniciados antes de 31 de dezembro de 2006, ou de 2007, no caso de homicídio ou crimes contra a vida.

Outro parâmetro a ser utilizado é a atuação dos próprios colegas de corte.

Segundo a resolução, o juiz ou desembargador com produtividade igual ou inferior a 70% da média de seus pares de seção ou subseção poderá ser investigado.

Além das causas no arquivo do Ipiranga, há ações antigas que estão nos gabinetes dos magistrados. Esses também devem ser julgados em quatro meses pelos responsáveis, sob risco de punição.

No total, tramitam no Tribunal de Justiça, em segunda instância, 773 mil processos. A OAB-SP divulgou nota em que considerou a medida do órgão “corajosa”.


João Alkimin: é necessário que a sociedade que depende da Polícia se una em prol da valorização do Policial Civil. 31

Absolutamente estarrecedor o dito pelo Ministro Peluzzo a respeito a
tentativa de homicidio de um jovem no Amazonas “…e o jovem se salvou
por má pontaria e incompetência policial”.
Incompetência Senhor Ministro? Desde quando tentativa de homicidio é
incompetência? Ou má pontaria? Houve sim por parte da PM do Amazonas
uma clara e evidente vontade de matar, em São Paulo noticias dão conta
de que o DHPP apura 100 mortes que teriam sido cometidas por PMs. É
hora de se dar um basta a isso. Não é mais possível continuarmos com
essa matança desenfreada,assim como também não é possível quererem
transformar o Secretário de Segurança Pública em vítima de uma suposta
banda podre que o teria espionado, senão vejamos, quando os grandes
jornais noticiam é furo de jornalismo, haja visto a noticia do jornal
O Estado de São Paulo dando conta que o Procurador Geral da Republica
manteve encontro secreto com o ex Governador Arruda, isso é furo,
quando noticiei o encontro do Secretário de Segurança de São Paulo com
o jornalista Mario Cesar Carvalho, do jornal Folha de São Paulo é
espionagem.
Vossa Excelência também afirma no jornal O Estado de São Paulo que a
união das Policiais Civil e Militar não o repugna, acho que a nenhum
de nós brasileiros mas a mim particularmente preocupa, pois uma é
voltada para a investigação e outra infelizmente ainda com treinamento
militar inclusive de sobrevivência na selva, e lembro a V. Excelência
o massacre de Eldora dos Carajás, da Candelária no Rio de Janeiro, da
Detenção em SP, foi a Policia Civil senhor Ministro? E por falar em
detenção gostaria de relembrar uma história:  nos anos de chumbo uma
parte da tropa de choque era baseada no DOPS em SP e lá trabalhava o
então tenente Chiari e segundo historiadores foi quem informou a
Eduardo Leite o ‘ bacuri’ que o mesmo já estava morto conforme noticia
publicada em jornal do grupo Folha,do grupo Folha senhor Ministro,
posteriormente já como capitão esse mesmo oficial da PM foi processado
por racismo e mais tarde processado pelo massacre da detenção,
promovido a Coronel PM foi destacado para Comandante da Assessoria
Policial Militar do Tribunal de Justiça, Tribunal que V. Excelência
fazia parte e passou a conviver e a ser responsável pela segurança
daqueles que iriam julgá-lo, sem fazer nenhum juizo de valor relembro
que esse oficial e o Coronel Ubiratan foram condenados em 1º instância
a mais de 400 anos de prisão e na apelação o órgão especial do TJ
absolveu-os tendo os Desembargadores mediunicamente afirmado que os
jurados não queriam dizer o que disseram, isso a mim repugna.
Muito se fala em banda podre, ora, como já dise reiteradas vezes,
banda podre existem em qualquer lugar a saber: Justiça Federal – todos
em disponibilidade, Ministério Público – todos os que estão em
disponibilidade, Magistratura Estadual – todos os que estão em
disponibilidade, Ordem dos Advogados do Brasil – todos que tiveram seu
registro cassado.
Mas é necessário que se diga que quando um Juiz ou um Promotor comete
um ilicito, são colocados em disponibilidade quer dizer, não trabalham
mas continuam a receber seus salários, já Policiais e Advogados não.
É necessário que se banda podre existe e é obvio que existe, se dê
nomes, não se generalize, eu mesmo fui vitima da banda podre quando
fui baleado por matérias contra máquinas caça níqueis e, fui
processado por vários Delegado e o inquerito arquivado, mas não posso
dizer que todos fizessem parte da banda podre.
É hora e darmos um basta em ataques gratuitos contra a Policia Civil.
Dou como exemplo aos senhores o seguinte: as Policias mais violentas e
corruptas eram as de NY e LA,partiu-se então em NY para o programa
Tolerância Zero, o que ninguém diz é que embutido nesse programa
estava a vaorização profissional do Policial, o pagamento de salários
dignos, a elevação da auto-estima, portanto primeiro é necessário que
o Governo do Estado de SP valorize o homem, não adianta a compra de
viaturas novas, armas, sem se investir em salários dignos, em LA
aconteceu a mesma coisa.
Não sou ingênuo para acreditar que o simples aumento do salário acabe
com a corrupção pois em alguns ela já é inata, mais que diminuiria,
diminuiria. Vejamos, a Policia Federal hoje tão elogiada nos anos 70 e
80 era citada em todos os livros da Ditadura Militar como corrupta e
torturadora,hoje é tida como exemplo, entre outros fatores pela
valorização profissional e pagamento de salários dignos.
É necessário respeito aos operacionais da Policia Civil,
investigadores, carcereiros, agentes policiais, papiloscopistas,
talvez com a instauração da carreira única, não se justifica várias
carreiras para o mesmo fim.
É óbvio que existem perseguições dentro da Policia Civil,não tem
cabimento que um Policial de qualquer uma das carreiras como já
conheci vários que more em São José do Rio Preto, Ribeirão, ou outro
local seja por “castigo” transferido para longe da onde mora, quem
paga seu transporte? Sua alimentação? Sua hospedagem? Isso é no minimo
imoral, se não for criminoso, e um desrespeito não só ao Policial como
a propria população. O Policial que e obrigado a se deslocar de sua
residência as vezes viajando 3,4h já chega em seu local de trabalho
cansado,irritado e desmotivado.Quem paga?Todos.
É estarrecedor vermos Delegados de 2º Classe em Plantões de Distritos
e as vezes um 3º Classe Comissionado em Classe superior respondendo
pela titularidade. Isso no minimo é improbidade administrativa gerando
gastos desnecessários ao erario.
Cansei como cidadão de ver policiais doentes sendo obrigados a
trabalhar pois tem familia para sustentar e, se aposentar ou tirar
licença saude seu salário cairá. Isso é imoral, é desumano, é
criminoso.
Talvez fosse necessário que os cardeais da Policia tivessem menos
apego a suas cadeiras e olhassem para a Instituição. Hoje infelizmente
parece que não existem mais Mauricio Henrique Guimarães Pereira e
Kfoury.É imprescindivel que se olhe para o macro, que parem de olhar
só para si mesmos e olhem para a coletividade e para a Instituição.
O cargo de Governador ou Secretário de Segurança é passageiro, no
máximo 8 anos, já o Policial é concursado,só sai aos 70 se quiser.
Portanto, é hora dos Policiais se unirem, deixarem pelo menos por ora
suas diferenças e ódios de lado e se unirem pelo bem maior.
Talvez eu seja um visionário ou um estupido,alguns devem pensar “esse
João Alkimin atacou a Policia,levou tiros e agora a defende”, ocorre
que nunca ataquei a Instituição e a Defesa que faço é dos bons
Policiais que graças a Deus são a maioria.
Qual a saida?Greve?Não creio. Os prejudicados seriam os próprios
grevistas e em ultima analise ou talvez primeira a população
principalmente a carente, pois a Delegacia de Policia é muitas vezes o
ultimo local para se encontrar auxilio.
Contou-me um Delegado de Policia hoje, Juiz de Direito aposentado que
nos anos 80 quando plantonista no 4º Distrito da Capital havia um
senhor que vivia na rua e quando percebia que teria um ataque
epiletico ia para a Delegacia e lá encontrava auxilio, esse Delegado
que tenho orgulho de chamar de amigo é o Doutor Paulo Roberto da Silva
Passos, hoje emprestando seu brilho a Advocacia.
Policia é isso, combate sem treguas a marginalidade e auxilio a sociedade.
A Policia Civil em todas suas carreiras é tão boa quanto a Policia
Militar e tem que ser respeitada na mesma medida,não entendo, não
aceito e não admito por ser filho de Delegado de Policia que conseguiu
chegar a Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de SP essa
odiosa discriminação.
Portanto, é necessário que a sociedade que depende da Policia se una
em prol da valorização do Policial Civil.

João Alkimin

SE GRITAR PEGA LADRÃO…não fica um meu irmão 19

28/03/2011 – 07h35

‘Nunca vi coisa tão séria’, afirma ministra sobre fraudes de juízes

FREDERICO VASCONCELOS
DE SÃO PAULO

“Em 32 anos de magistratura, nunca vi uma coisa tão séria”, diz a corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, ao falar das investigações que descobriram um esquema de empréstimos fictícios comandado por magistrados.

“O caso me deixa preocupada, porque está caminhando para a impunidade disciplinar. Mas é emblemático. É muito grave e deixa à mostra a necessidade do Poder Judiciário se posicionar”, diz.

Os desvios patrocinados por um grupo de juízes federais a partir de empréstimos concedidos pela Fundação Habitacional do Exército foram objeto de investigação dos próprios magistrados.

Ricardo Lima/Folhapress
'Nunca vi coisa tão séria', afirma ministra sobre fraudes
‘Nunca vi coisa tão séria’, afirma ministra sobre fraudes

Reportagem da Folha revelou que contratos foram celebrados em nome de associados fantasmas da Ajufer e juízes que desconheciam ter feito qualquer empréstimo.

Documentos mostram que, de 2000 a 2009, a Ajufer (Associação dos Juízes Federais da 1ª Região) assinou 810 contratos com a fundação. Cerca de 700 foram fraudados. Ao menos 140 juízes tiveram os nomes usados sem saber, aponta apuração da própria Ajufer.

Folha – Como começou a investigação na corregedoria?
Eliana Calmon – Tive conhecimento com a ação de cobrança. Chamei o dr. Moacir. Ele me disse que tinha havido vários empréstimos e que colegas não pagaram. Chamei a presidente que o antecedeu, dra. Solange [Salgado]. Então, tive ideia dos desmandos na administração da Ajufer.

Quem mais foi ouvido?
Conversei com o general Burmann [Clovis Jacy Burmann, ex-presidente da fundação do Exército]. Ele me disse que a única pessoa que cuidou dos empréstimos foi o dr. Moacir. Voltei a ele, que me disse tudo. A partir da hora em que ele me confirmou que tinha usado indevidamente o nome dos colegas eu não tive a menor dúvida.

Ele admitiu a fraude?
Ele admitiu tudo. E que os antecessores e diretores da Ajufer não participaram

O que a levou a determinar o afastamento do juiz [decisão suspensa pelo STF]?
Os juízes estavam nervosíssimos. Um queria dar queixa na Polícia Federal, o outro queria entrar com uma ação. Teve juiz que chegou a dizer que ia mandar matar o dr. Moacir. Enfim, eu teria que tomar uma posição.

O que a sra. temia?
Meu temor é que ele ocultasse provas ou fizesse incursões. Ele mandou me entregar uma mala de documentos. Os juízes auxiliares ficaram estupefactos de ver os os contratos, empréstimos de R$ 300 mil, R$ 400 mil. Causou muita perplexidade encontrar talonários de cheques já assinados pela presidente que o antecedeu.

Por que o TRF-1 não afastou o dr. Moacir, em janeiro, com base na investigação?
O corregedor votou pelo afastamento, mas o tribunal entendeu que era injusto afastá-lo e não afastar os demais envolvidos.

Alguns juízes temem que haja impunidade.
Doutor Moacir era uma pessoa muito simpática e o tribunal tinha dele o melhor conceito. Ficam com “peninha” dele. “Coitadinho dele”. Não é coitadinho, porque ele fez coisa gravíssima.

Entre os suspeitos há algum desembargador?
Há ao menos um desembargador envolvido, tomou empréstimo alto, me disse dr. Moacir, e não pagou.


MANIFESTO PELA DEMOCRACIA NA ADPESP…solicitam os Delegados de Polícia associados a mesma atenção dispensada pela presidente ao Senhor Secretário da Segurança Pública 274

MANIFESTO PELA DEMOCRACIA

OS DELEGADOS DE POLÍCIA, ASSOCIADOS EFETIVOS DA
ASSOCIAÇÃO DOS DELEGADOS DE POLÍCIA DO ESTADO DE SÃO PAULO –
ADPESP, com amparo no art.14, inc.IV, c/c art.15, inc.I, III e IV, de nosso Estatuto
Social, convidam todos os Delegados de Polícia a participarem, no dia 31 de março,
às 11h30, na diretoria da entidade, sediada no 11º andar da Av. Ipiranga, n.º 919, nesta
capital paulista, DO MANIFESTO PELA DEMOCRACIA, oportunidade em que a Ilma.
Sra. Presidente será cobrada acerca de informações não prestadas à classe, bem como
sobre deliberações da diretoria que até a presente data não foram cumpridas.

A ADPESP passa por um momento jamais visto, em que além do
desprezo que a Administração Pública dispensa à classe, em especial, ao aposentado e
colegas com mais experiência, vigora o descaso da presidência em relação a inúmeros
colegas inativos, que sequer conseguem ter acesso à direção da entidade, com a
finalidade de serem ouvidos. Por pior que fossem os tempos, os aposentados sempre
se sentiram em casa, quando se encontravam na ADPESP, entretanto, hoje, as pessoas
que fizeram a história da Polícia Civil são tratadas como números dentro da entidade de
classe. A atual diretoria trata a querida Associação como uma empresa que necessita
apenas dar lucro, desprezando-se, em muitas oportunidades, a figura do associado.

A atual diretoria da ADPESP, desde que assumiu, em janeiro
de 2010, vem elitizando certos sócios em detrimento de outros, munindo-os com
informações que, via de regra, não são estendidas à classe. Em meio às inúmeras
reuniões a portas fechadas com o primeiro escalão do governo tucano, vem segurando
a classe num verdadeiro jogo de contra-informação. Prova disso foi o recente anúncio
de greve em abril, cuja publicidade foi feita através do site, ao mesmo tempo que
cultiva uma promessa de valorização salarial para o fim deste primeiro semestre, após
nova reunião a portas fechadas, gerando a total desmobilização da classe. Pior, sob a
justificativa de uma perfeita articulação, “jamais vista na história desta entidade”, tem
criado animosidade entre os associados, propalando que alguns não querem o bem
classe, pois possuem interesses políticos.

Não bastassem os prejuízos que a classe vem suportando com essa
política sectária praticada pela presidente da atual diretoria, que oprime os que pensam
de forma diferente, como se não fossem Delegados de Polícia ou como se fossem
inimigos da classe, insiste a mandatária, através de atos unilaterais, em descumprir o
deliberado em reunião da diretoria. Com isso, contrata e demite quem quer, adotando
políticas estratégicas à revelia de grande parte da classe.

Com base no exposto, acreditando que aqueles que não concordam
com a atual política não podem se calar, sendo obrigação do associado exigir que o
Estatuto Social seja cumprido, solicitam os Delegados de Polícia associados a mesma
atenção dispensada pela presidente ao Senhor Secretário da Segurança Pública, nos
últimos meses.

QUEM VAI QUERER O BACALHAU DA MARILDA PENSONATO

A Operação Delegada, o “bico oficial” em que policiais militares trabalham para a Prefeitura nas horas vagas, vai ser ampliada para toda a capital paulista 31

Operação Delegada alcança toda SP e 3.500 PMs poderão fazer ”bico oficial”

Ampliação para as 31 subprefeituras e acréscimo de 1/3 no efetivo ocorre em abril; ação já permitiu retirada de 15 mil camelôs das ruas

29 de março de 2011 | 0h 00

Paulo Saldaña – O Estado de S.Paulo

A Operação Delegada, o “bico oficial” em que policiais militares trabalham para a Prefeitura nas horas vagas, vai ser ampliada para toda a capital paulista. Até o fim de abril, as 31 subprefeituras contarão com PMs para atuar no combate ao comércio ilegal nas ruas. Neste ano, o orçamento já aprovado para a atividade é de R$ 100 milhões – quatro vezes maior do que o de 2010.

A ampliação começa no dia 4 e, de forma gradativa, alcançará as 17 subprefeituras que ainda não contavam com a parceria entre Município e o governo do Estado. A cidade ainda vai receber mais 850 policiais militares nessa nova fase. Contando os que já atuam na atividade, serão cerca de 3.500 homens empenhados até o mês que vem. “No ano passado, dobramos nossa capacidade de fiscalização para 280 mil sacos de produtos ilegais por ano. Queremos chegar a 300 mil”, disse o secretário de Coordenação das Subprefeituras, Ronaldo Camargo.

A secretaria estima que cerca de 15 mil ambulantes foram banidos das ruas, principalmente na região central, onde o problema era mais grave. “Quase 7 mil vendedores irregulares atuavam na área da Rua 25 de Março (importante centro de comércio popular) na época do Natal. Neste ano, esse movimento foi praticamente nulo.”

Desde 2005, a Prefeitura restringiu significativamente o número de autorizações para vendedores ambulantes. Hoje, o Município não emite novos Termos de Permissão de Uso (TPU) e revogou cerca de 4 mil nos últimos quatro anos. Os vendedores ambulantes se queixam. “Eles dizem que a gente é ilegal, mas não dão opção de legalidade. A Prefeitura não dá alternativa”, diz Jomh Wallis, presidente da Comissão Organizadora Trabalhadora Ambulante (Cotasp), que reúne 2,5 mil ambulantes.

A operação foi iniciada em 2 de dezembro de 2009. Cerca de 250 policiais militares, divididos em três turnos, começaram a patrulhar a região da 25 de Março. Naquele ano, o “bico oficial” estava só em três subprefeituras: Sé, Mooca e Santo Amaro. No ano passado, outras 11 receberam o mesmo esquema.

Com a expansão do convênio, agora em abril, a Subprefeitura da Penha contará com fiscalização também ambiental. No fim de 2009, a Prefeitura já havia acordado com a PM para combater invasões que ocorram em áreas de proteção ambiental ou de risco na região da várzea do Tietê, especialmente em áreas da Subprefeitura de São Miguel.

Criminalidade. A operação é vista com entusiasmo tanto pela Prefeitura quando por governo do Estado e Polícia Militar. Além de praticamente extinguir o comércio ambulante, visto como um problema paulistano histórico, a presença de mais policiais na cidade tem refletido nos índices de criminalidade. Segundo o comando da PM, nas áreas onde existe a operação, os roubos em geral diminuíram 59%. Os furtos caíram 20% e houve diminuição de 29% no furto de veículos.

O bico oficial também é visto como uma ótima opção para os policiais. Por mês, os PMs podem trabalhar até 96 horas na atividade. A remuneração, paga pela Prefeitura, pode chegar a cerca de R$ 1.600 por mês. Além do aumento na renda, o policial evita fazer “bico” fora da corporação. A Prefeitura ainda não descarta aumentar o número de policiais na atividade. Nos próximos três meses, isso será avaliado.