TRISTEZA NA BAIXADA SANTISTA: Morre aos 73 anos, o ex-prefeito de Santos, Paulo Gomes Barbosa; pai do deputado e atual secretário de desenvolvimento social: Paulo Alexandre Barbosa 6

Morre aos 73 anos, o ex-prefeito de Santos, Paulo Gomes Barbosa
20/03/2011 – Prefeitura de Santos

 O ex-prefeito e ex-presidente da Câmara de Santos, Paulo Gomes Barbosa, morreu neste sábado (19), no Hospital Beneficência Portuguesa, de São Paulo, onde estava internado após se submeter uma cirurgia cardíaca no último dia 10. 

O sepultamentofoi realizado neste domingo, dia 20,  no Memorial Necrópole de Santos.

Nascido em 5 de dezembro de 1937, no Vale de Jequitinhonha, em Minas Gerais, Paulo Barbosa era casado desde 19 de setembro de 1961 com Maria Ignez Pereira Barbosa. Ele deixa cinco filhos: Rosane, Christine, Adriane, o delegado de polícia Paulo Eduardo e o deputado estadual Paulo Alexandre Barbosa.

História
A palavra trabalho passou a fazer parte da vida de Paulo Gomes Barbosa muito cedo. Quando menino ficou órfão de pai. Aos nove anos foi trabalhar para ajudar no sustento da família.

Engraxate, ambulante, lavador de carros e, mais tarde, office-boy e ajudante de limpeza na empresa G. Lunardelli S/A Exportadora e Comércio de Café. Venceu como corretor de café. Foi o primeiro brasileiro a vender o produto para o Leste Europeu, principalmente na ex-União Soviética.

Graças a sua brilhante carreira profissional, recebeu o convite para ser prefeito nomeado em Santos, em 1979. No seu mandato, Santos foi eleita duas vezes a “Cidade mais Desenvolvida do País”.

Entre as grandes obras executadas, está a construção de 14.423 unidades habitacionais pela Cohab Santista. Ele construiu o Conjunto Dale Coutinho, em Santos, e o Humaitá, em São Vicente.

Fez a nova entrada de Santos, alargando a avenida Martins Fontes, no Saboó. Na orla da praia, implantou a rede iluminação, instalou os chuveirinhos e construiu a Concha Acústica e o Mercado de Peixes.

Antigo morador do Morro do Pacheco, onde passou a infância e adolescência, Paulo Barbosa fez importantes obras nos morros santista, levando serviços de transporte público, iluminação e reforma de escadarias. Na sua gestão, implantou o Estatuto do Servidor Público, assegurando uma série de benefícios para o funcionalismo municipal. 

Por três legislaturas (entre 1997 e 2008), foi vereador de Santos, sendo o primeiro santista a ocupar os dois cargos políticos mais importantes da cidade: prefeito e presidente da Câmara. Na eleição para presidir o Legislativo santista (entre 2005 e 2006), foi eleito por unanimidade.

ALTA INDAGAÇÃO: “leit motiv” ou “leitmotiv”; exilador ou esilador? …Quanto ao Flit: aqui o “leitmotiv” é o “leite” de todos os policiais e funcionários públicos pagãos 27

Enviado em 20/03/2011 às 21:10 ESILADOR

A quem possa interessar:

Quero esclarecer que não existe nenhum temor de ” revelações bombásticas” que seriam feitas pelo blo do Pannunzio. Inexiste qualquer temor. Ou seja, não existe nenhum temor. Só não entendi qual foi o leit motiv entre o interesse do Sr. Pannunzio e a divulgação desses fatos no momento em que foram divulgados . Ou seja, em pleno desenrolar de uma crise institucional no âmbito da segurança envolvendo a Polícia Civil Republicana do estado de São Paulo. Também entendo que o Sr. Pannunzio, ignorou solenemente as mais primárias orientações de qualquer manual de redação.
A lição de casa do Sr. Pannunzio era das mais simples. Precisaria entender o processo inteiro, ler o inquérito, conversar com os envolvidos, incluindo delegados, juízes e promotores para saber se houve alguma incorreção … É elementar, até mesmo para o leigo que é preciso ter acesso a toda a documentação existente, não apenas aos trechos que o informante destacou. Até o jornalista perengue do pasquim da esquina e os moradores de rua da Cracolândia sabem que os informantes são e sempre serão partes e sempre estarão em prol de seus interesses. É pueril, mas lançar a denúncia é o papel da parte interessada. E seu interesse é que repercuta sem maiores investigações preservando-se a fonte.
Tivesse feito isso tudo, ainda faltava conversar com a corregedora e com o secretário e dar-lhes tempo para que respondessem, se quisessem.
Não é minha intenção ofender ou levantar suspeitas. Estou exercendo meu direito de cidadão ao discordar e não questiono os motivos que levaram o Sr. Pannunzio a veicular esses fatos. Questiono a forma e o momento. Acho que foram intempestivos, extemporâneos e incompletos.
Ao jornalista compete comparar todas as versões, colher todos os dados possíveis e só depois disso publicar. Mas, quando estabelece uma escala de prioridades com base presunção de amealhar dividendos, sejam eles quais forem, principalmente utilizando-se de órgãos de imprensa, a divulgação da matéria foge ao legítimo interesse público. Ai, empresa livre se sobrepõe à imprensa livre.

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 conversar com a corregedora e com o secretário e dar-lhes tempo para que respondessem, se quisessem

Esilador: você quer que jornalista instaure verdadeiro processo assegurando-se ampla defesa aos atos da Administração?  

Quer que jornalista cumpra aquilo que na Segurança Pública POUCO SE FAZ?

Quer que o jornalismo seja pautado pela oportunidade  e CONVENIÊNCIA da Administração?

Ora, a divulgação do vídeo da escrivã está para o jornalismo como a prisão provisória  está para Polícia: “o suspeito fala depois” ; se quiser.

Por fim, você é Esilador ou exilado?    

João Alkimin fala sobre o encontro do Secretário de Segurança com o jornalista da Folha: o senhor Secretário está delirando, assim como o jornalista Mario Cesar Carvalho 68

19.03.2011  19h.30  
  João Alkimin fala sobre o encontro do Secretário de Segurança com o jornalista da Folha
 
  por Acassio Costa  
   
 

Mais de dois milhões de pessoas tomaram conhecimento do encontro do Secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto com o jornalista da Folha de São Paulo, Mario Cesar Carvalho, graças às imagens gravadas pelas câmeras de segurança do Shopping Pátio Higienópolis, no centro da Capital paulista, no dia 25 de fevereiro.

O vídeo foi divulgado nesse site, em primeira mão, pelo radialista João Alkimin.

Em nota da redação, a Folha de São Paulo afirmou: “O repórter Mario Cesar Carvalho se encontrou em local público com o secretário da Segurança, Antônio Ferreira Pinto, autoridade da área de especialização do jornalista. A Folha lamenta que imagens colhidas no circuito interno de um shopping center tenham sido utilizadas na tentativa de coibir o trabalho da imprensa.”

Na sequência, a Secretaria de Segurança demitiu o delegado geral, Marco Antonio Desgualdo, considerado homem de confiança do governador Geraldo Alckmin

A Folha da quarta, dia 16, afirma ainda que os quatro identificados até agora no episódio de espionagem contra o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Antônio Ferreira Pinto, responderão a inquérito policial sob a suspeita de cometer crimes de prevaricação e usurpação da função pública.

O repórter da Folha de São Paulo, Rodrigo Vizeu, solicitou, por e-mail, um contato com o radialista João Alkimin;

– “Caro João, sou repórter da Folha e gostaria de conversar com você. É possível você me dar um contato por telefone?”

Após passar o numero do telefone, o radialista recebeu uma ligação de Rodrigo que lhe informou que havia uma dúvida sobre o seu parentesco com o governador do Estado.

Além de reafirmar o parentesco, João Alkimin forneceu ao repórter da Folha a árvore genealógica da famosa família originária do Sul de Minas Gerais.

Em face da enorme repercussão dos fatos, falamos com o radialista João Alkimin e perguntamos primeiramente:

Cá pra nós, você é parente do governador do Estado de São Paulo? –  João Alkimin – Basta você verificar a árvore genealógica da família e publicar se quiser. Meu avô era irmão do pai do Governador e minha mãe prima-irmã dele. Sou filho do Desembargador Sylvio Barbosa que foi colega de Tribunal do Desembargador José Geraldo Rodrigues Alckimin, tio do Governador. Que, diga-se de passagem, também é parente da atriz Irene Ravache.

O divulgado parentesco seu com o governador Geraldo Alkimin é visto apenas como um pequeno detalhe nos fatos. Como encara ser procurado pelo repórter da Folha, Rodrigo Vizeu para falar sobre isso? Acha que ele publicará o que conversaram? – Tenho certeza que meu parentesco perto do atual escandalo que assola a Secretaria de Segurança Pública com a divulgação do vídeo do encontro do Secretário com o Jornalista Mario carvalho é simplesmente fumaça. Não sei o que o Rodrigo pensou ao receber cópias da minha árvore genealógica e nem qual era o seu intuito. Isso para mim não é jornalismo, mas apenas subserviência ao Palácio dos Bandeirantes. 

João, o seu sobrenome se escreve Alkimin e o governador assina Alckmin. Por que a diferença na grafia? – Há muito tempo, houve uma ruptura na família e os que apoiavam o ex Vice-Presidente da Republica José Maria Alkimin tiraram o “C” do nome, como foi o meu caso e isso me orgulha. Posso afirmar que, embora meu pai tenha sido Presidente do Tribunal, nunca fui funcionário do Judiciário, do Executivo ou do Legislativo. Sou independente, sem filiação ou cor partidária.

É casado com quem e quantos filhos tem? Sou, com a advogada Tania Lis Tizzoni Nogueira, tenho 4 filhos. 2 meninos e 2 meninas. Um menino e uma menina são advogados, a outra é professora de inglês e o outro está terminando a faculdade de direito. Por isso, sou um homem feliz e realizado.

Conte um pouco de sua vida até o seu ingresso no radialismo. – Comecei na extinta rádio Difusora, em 1969. Quem me incentivou foi Cayon Gadya, criador a “Jet Music”. E não parei mais.

Você responde pelo o programa Show Time considerado agressivo. Como é falar a verdade sempre e quais são as conseqüências? – Não se pode dizer isso do programa, os fatos que ferem a sociedade é que são agressivos. Falar a verdade é gratificante. Me largaram alguns processos. É o preço por manter meu compromisso com o ouvinte.

Alem da divulgação do encontro do Secretário de Segurança com o repórter de Folha de São Paulo que continua tendo essa enorme repercussão, que outros fatos você acha que foram importantes?  – A tentativa desesperada do jornal em tentar explicar o inexplicável e a ânsia do Secretário de Segurança em derrubar delegados indóceis.

Você já sofreu um atentado à bala e quase ficou tetraplégico, como é viver um momento desses? – Terrível, mas já me acostumei às ameaças, telefonemas no meio da noite e outros fatos que não vem ao caso.

Qual foi a posição da Polícia em relação ao atentado? – Depois de anos, a Policia continua investigando por intermédio da Corregedoria Geral da Policia Civil, não tenho esperanças que chegue a algum lugar. Os criminosos não foram localizados.

Alem de Flavio Ashar, participam do programa os famosos jornalistas Carlos Brickmann, Percival de Souza, Palmerio Dória, James Akel e outros. Como é fazer um programa radiofônico com tanta gente famosa? – Além do Flávio, amigo e companheiro de trabalho de mais de 25 anos, os demais também são acima de tudo amigos de quem muito me orgulho. Certamente que são os mais brilhantes,sérios e independentes jornalistas do País e, também não posso me esquecer do querido amigo exemplo de coragem e lealdade, o Ricardo Faria.

Sendo radialista, como é o seu convívio com tantos juízes, desembargadores e outras autoridades? – A proximidade com o Judiciário e outras autoridades é absolutamente normal. As autoridades não precisam gostar de mim, tem que me respeitar como eu as respeito. Quem tem que gostar de mim é minha família e os meus amigos. O poder é efêmero e passageiro,

O que tem a dizer a respeito dos dirigentes das emissoras por onde passou e por que saiu do ar? – Os dirigentes das emissoras por onde passei e sai do ar talvez sejam os menos culpados, reconheço que tenho um gênio muito forte, é difícil conviver comigo. O programa Show Time vai ao ar pela Rádio Planeta FM, 90.3, aos sábados das 08 às 12 horas.

Você teve o sigilo pessoal violado por diversas ditas autoridades no âmbito estadual e federal, como encara isso? – Coisa de criminosos, desocupados e delinquentes. Tentaram denegrir minha imagem e o tiro saiu pela culatra. Nunca escondi meu passado de ninguém, respondi a inumeros processos e fui absolvido. Nunca desviei merenda escolar de crianças, acho o pior dos crimes.

Vamos ao foco, porque resolveu divulgar o encontro do Secretário da Segurança Pública com o repórter da Folha, Mario Cesar Carvalho? – Simplesmente por ser matéria jornalística, presumo que o Mario Cesar Carvalho teria feito o mesmo. Se não não houve nada irregular, ou suspeito, porque a ânsia em desviar o assunto? A afirmativa do Secretário que foi ao encontro para discutir o caso da escrivã torturada não convence. O melhor que se faz é perguntar ao governador porque ele mantém um secretário que está desmantelando a Policia Civil do Estado de São Paulo. Qual será o mistério? 

Falam que mais de dois milhões de pessoas tomaram conhecimento do encontro através da enorme divulgação pelos jornais, sites e blogs. Como vê isso? – Com muita satisfação, pois caiu a mascara de alguns, demonstrou a força da Internet, dos sites e blogs que hoje batem de longe os jornais impressos.

O caso está sendo tratado como espionagem contra o Secretário Antonio Ferreira Pinto, o que acha disso? – Primeiro não existe o crime de espionagem em nosso ordenamento jurídico e nem de conspiração, para felicidade de alguns. Em segundo, o senhor Secretário está delirando, assim como o jornalista Mario Cesar Carvalho que em entrevista ao site Consultor Juridico tenta criar teorias da conspiração, como se estivesse sendo seguido,monitorado, grampeado e outras coisas. Ambos estão se supervalorizando.

Você tem amigos na Polícia Civil, o que acha da demissão de alguns deles da SSP? – Não foram demitidos e sim afastados dos cargos de direção. É absolutamente espantoso, só para citar o caso do Delegado Desgualdo, o homem que mais entende de homicidios neste País. Mas o Secretário nunca gostou dele; – As maiores apreensões de entorpecentes no País foram feitas na gestão Ivaney Cayres e Everardo Tanganelli no DENARC, portanto o Secretário e o Governador esquecem a população. 

Falam bastante em banda podre na Polícia Civil, o que tem a dizer sobre isso? – Banda podre existe no Judiciario, MP, Advocacia, Jornalismo, Radialismo, Medicina, em todas as áreas da sociedade. O Secretário afirma que 900 policiais estão sendo investigados por corrupção. É mentira! Quando tudo vier a público veremos que a maioria foi repreendida por estar sem gravata, chegar atrasado, bater viatura. Chega a ser criminoso a maneira de jogar a honra de tantas pessoas na lata de lixo.

E dou aqui um exemplo claro, o Delegado de Policia, Conde Guerra, com quem já tive asperos debates virtuais; Ele pode ser destemperado, mas não é ladrão. Não existe nenhuma acusação de corrupção contra ele. Por esse motivo, digo que 99,9% dos Policiais são homens honrados, até mesmo os que se escondem no anonimato para me atacar.

O que acha da animosidade entre a Policia Civil e a Policia Militar, como ela deve ser aparada? – É histórica, já que se esqueceu que autoridade é o Delegado de Policia. Houve um tempo em que a própria rádio patrulha era operada por policiais militares à época chamada Força Pública. A Guarda Civil era a policia, não como hoje cuja função é proteger os próprios municipais e tinha como chefe um delegado de policia, o Delegado Sérgio Fleury um de seus diretores.

Para encurtar, como acha que vai terminar tudo isso e o que precisa ser feito para a melhora da Polícia Civil de São Paulo? – Acho que vai terminar no Poder Judiciário a quem cabe dar a última palavra. Para melhorar a Policia Civil é necessário que os políticos a tratem com respeito e paguem melhor seus integrantes. A grande realidade, já dizia o célebre Delegado Coriolano Nogueira Cobra, “a Policia é o lixeiro da sociedade, alguns não gostam dele, mas ninguém vive sem ele.” Fale com João Alkimin showtime.radio@hotmail.com

Acassio Costa é advogado – acassiocosta@bol.com.br

http://www.vejosaojose.com.br/index.htm

Jornal Agora – PMs suspeitos de assassinato trabalham nas ruas 12

———- Mensagem encaminhada ———-
De:
Data: 21 de março de 2011 10:26
Assunto: Jornal Agora – PM´s
Para: dipol@flitparalisante.com


21/03/2011

PMs suspeitos de assassinato trabalham nas ruas

Léo Arcoverde
do Agora

A maioria dos PMs acusados de participar do grupo de extermínio Matadores do 18 está nas ruas, trabalhando normalmente. Os suspeitos estão espalhados em sete diferentes batalhões –nas regiões norte, sul e central da capital.

O apelido do grupo refere-se ao batalhão onde os PMs trabalhavam, na Freguesia do Ó (zona norte).

A Polícia Civil suspeita de que as mortes não tenham parado. Segundo apurou o Agora, a única testemunha presencial de um dos homicídios morreu de forma suspeita no dia 26 de janeiro –um dia antes de prestar depoimento.

 

 

21/03/2011

Testemunha morre um dia antes de depor

Léo Arcoverde
do Agora

O estudante Caio Correia da Cruz, 17 anos, morreu no dia 26 de janeiro deste ano ao cair de uma moto na rua Padre Justino Lombardi, em Pirituba (zona norte de SP). Ele apresentava sinais de overdose. A versão foi contada no 33º DP (Pirituba) por dois PMs do 49º Batalhão. O registro do caso foi de morte suspeita.

Para o DHPP (Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa), porém, a versão dos PMs pode ser uma farsa.

Cruz é a principal testemunha de um assassinato, em 2008, atribuído a quatro PMs da Força Tática do 18º Batalhão (zona norte): o tenente Jonas Paro Barreto e os soldados Fernando Félix, Adriano Roda dos Santos e Sandro Rodrigues de Sousa.

 

 

21/03/2011

‘Eu estava em serviço’

Léo Arcoverde
do Agora

O soldado Adriano Roda dos Santos disse que a morte de Everton Torres Rodrigues se deu após ele e seus três colegas se depararem com o carro roubado. “Eu estava em serviço, no carro da polícia e houve essa ocorrência”, afirmou.

Questionado sobre o fato de ser acusado de um assassinato atribuído a um grupo de extermínio, ele afirmou que isso “se deve ao fato de o batalhão ser meio famoso”. “Não fui indiciado por fazer parte de grupo de extermínio.”

O Agora não conseguiu ouvir os soldados Félix e Sousa. PMs do 49º Batalhão disseram que eles tentaram ligar para a reportagem, sem conseguir o contato.

Um subordinado do tenente Barreto disse para a reportagem procurar a assessoria da PM, que não se manifestou especificamente sobre o caso.

A reestruturação na segurança pública iniciada pelo governo de São Paulo testará o trabalho integrado das Polícias Civil e Militar -primeiro passo para a unificação. 37

19/03/2011 –

 Plano do governo vai testar integração das polícias em SP
ROGÉRIO PAGNAN
DE SÃO PAULO
VENCESLAU BORLINA FILHO
DE RIBEIRÃO PRETO

A reestruturação na segurança pública iniciada pelo governo de São Paulo testará o trabalho integrado das Polícias Civil e Militar -primeiro passo para a unificação.

Esse teste da administração Geraldo Alckmin (PSDB) inclui desde o compartilhamento de informações criminais até a construção de prédios para abrigar policiais das duas instituições.

Parte desse trabalho integrado em São Paulo foi anunciada nesta semana.

Uma delas foi a decisão da Polícia Militar de compartilhar seu banco de dados, o Fotocrim, com mais de 400 mil registros de imagens e informações sobre criminosos.

“É uma prova cabal da integração das duas polícias. Ambas são compostas por integrantes da sociedade a serviço da sociedade”, disse o delegado-geral Marcos Carneiro Lima.

 Editoria de Arte/Folhapress 
 

INTEGRAÇÃO FÍSICA

Outro ponto é a proposta de construir prédios onde trabalharão juntos policiais civis e militares. Isso era comum nos anos 1980, mas disputas institucionais deram fim à prática. O auge do litígio foi em 2008 quando policiais civis e militares entraram em confronto em frente ao Palácio dos Bandeirantes.

Não está certo, porém, nem o local nem quando deverá ocorrer essa construção.

Essas medidas se somam ainda, conforme a Folha revelou ontem, ao plano de fechar delegacias em cidades com menos de 10 mil habitantes, onde a PM vai registrar as ocorrências. As duas polícias vão ter sistema integrado desses registros.

“Para nós, da Polícia Militar, isso é uma integração com a Polícia Civil extremamente salutar. Vem ao encontro do interesse público”, disse o comandante-geral da PM, Álvaro Camilo.

Nas cidades maiores, onde também haverá fechamento de DPs, a PM também vai intensificar o policiamento.

“Estamos conversando para acertar esses pontos. Ter uma delegacia não implica maior segurança. O que implica maior segurança é a polícia na rua”, disse. “O entrosamento da PM com a Civil está muito bom.”

Na capital, também haverá fechamento de delegacias. Ainda não foi divulgado, porém, quais dos 93 distritos serão cortados. O governo vai esperar a PM conseguir registrar BOs em toda a cidade.

A integração das polícias é, para especialistas, primordial para uma eventual unificação. Para Theodomiro Dias Neto, advogado especialista em segurança, apesar de bem-vindas as medidas, ainda é prematuro falar em unificação, algo “absolutamente improvável” no país.

“Poucos temas são tão consensuais quanto o fato de que as polícias precisam ser mais integradas. E não só em São Paulo. Por outro lado, poucas questões avançam de forma tão lenta quanto essa”, afirma