Reestruturação da PC – Delegado geral se reúne com chefias para discutir novas diretrizes 168

 

———- Mensagem encaminhada ———-
De: Luiz Bacciotti
Data: 16 de março de 2011 16:51
Assunto: Reestruturação da PC
Para: dipol@flitparalisante.com

16/03/2011 – Delegado geral se reúne com chefias para discutir novas diretrizes

Na manhã desta quarta-feira (16), o delegado geral Marcos Carneiro Lima se reuniu com chefes de investigadores e escrivães de todos os departamentos da instituição para discutir os novos rumos para a Polícia Civil. As informações são do portal da Polícia Civil.

Marcos Carneiro expôs suas ideias e diretrizes no sentido de melhorar o trabalho e alcançar objetivos por ele estabelecidos. Algumas mudanças deverão acontecer na instituição e outras já estão em fase de utilização, como evitar que o policial tenha que se deslocar até a Delegacia Geral de Polícia (DGP) para retirar um ofício de apresentação em sua transferência de local de exercício. Todo esse trâmite será feito por via eletrônica, não precisando o policial deslocar-se até a DGP para retirar o papel.

Haverá mudança também no horário de trabalho. Atualmente, o policial que faz plantões trabalha diuturnamente, não tendo um horário fixo para que ele se habitue. A proposta é para que se faça o esquema de 12 por 48 horas, sendo que aquele que se fixar no plantão diurno somente trabalhará durante o dia, acontecendo o mesmo para quem trabalhar no período noturno. A razão para a mudança é preservar e conseguir melhores condições físicas para o organismo do policial.

Novas regras deverão acontecer para quem ingressar na Polícia Civil. A probabilidade é que se extinga a fase de prova oral, atualmente usada para classificação dos candidatos. Na Academia de Polícia deverão ser extintos os cursos de especialização direcionados para as diversas carreiras, permanecendo apenas para delegado, perito criminal e médico legista, os quais são responsáveis por equipes de trabalho.

O delegado geral também discutiu sobre a reestruturação da Polícia Civil, que deverá ter seus itens reduzidos para agilizar sua aprovação. As carreiras, que hoje totalizam 14, deverão ser reduzidas para 7, sendo elas delegado, investigador, escrivão, perito, médico legista, agende de polícia e agente de perícia.

RESPONDENDO AO LEITOR PERNALONGA: NÃO HÁ RELAÇÃO DA NOTÍCIA DE VENDA DE DADOS COM OS ARRASTÕES…TÚLIO KHAN NUNCA VENDEU DADOS SIGILOSOS…O SOCIÓLOGO FOI VÍTIMA DE CALÚNIAS PRATICADAS PELO JORNALISTA DA FOLHA…A ONDA DE ARRASTÃO É FRUTO DA DIMINUTA PRESENÇA DE POLICIAIS NAS RUAS…POLÍCIA NA RUA SÓ DURANTE O HORÁRIO DO PROGRAMA DO DATENA; POR MEDO DO HELICÓPTERO DA BAND 16

Enviado em 16/03/2011 às 14:02 – PERNALONGA
Pessoal, como leigo tenho uma pergunta: existe relação entre a venda de dados e a onda de arrastão?

Será que os bandidos sabem detalhes que os fazem agir tranquilamente?

 

Após 9º arrastão em restaurante neste ano, comerciantes reforçam segurança

Ladrões armados com pistolas e até metralhadora levaram joias, relógios e celulares de clientes do Galeto”s da Alameda Santos

16 de março de 2011 | 0h 00
Bruno Lupion e Elvis Pereira – O Estado de S.Paulo

Armados com metralhadora e pistolas, quatro ladrões fizeram anteontem o nono arrastão a restaurantes neste ano em São Paulo. O alvo, desta vez, foi o Galeto’s na Alameda Santos, em Cerqueira César. Os outros casos foram registrados em Pinheiros e na Vila Madalena, zona oeste. Neste último bairro, donos de estabelecimentos estão reforçando a segurança, instalando câmeras e contratando vigias. Até agora, ninguém foi preso.

Hélvio Romero/AE
Fachada do restaurante em Cerqueira César

Veja também:
mais imagens 
Toda a ação na Alameda Santos foi filmada
A invasão ao Galeto’s aconteceu pouco antes da meia-noite. Os ladrões renderam os 15 clientes que jantavam no local e recolheram 11 celulares, 37 cartões bancários, 3 relógios, 2 bolsas, 1 notebook e 2 folhas de cheque.

A psicóloga Cláudia Pinto, de 42 anos, levou duas coronhadas de um dos criminosos ao se recusar a parar de cantar uma música religiosa. “Comecei a cantar o hino e o ladrão mandou parar. Continuei, e ele me agrediu. Não parei, e ele me agrediu de novo. Depois, arrancou uma corrente que eu levava no pescoço.”

Cláudia havia ido ao local com amigos do trabalho após um evento. A supervisora de vendas Talita Lorenzi, de 26 anos, sua colega, teve bolsa e celular roubados. “Eles levaram as carteiras e tudo de valor que estava em cima das mesas.”

A ação durou três minutos. No fim, os ladrões entraram em um Vectra e fugiram. A Polícia Militar chegou pouco depois, após ser avisada por uma testemunha. “Foi surpreendente porque a Alameda Santos é uma área comum de passagem de viaturas”, afirmou o tenente Cleodato Moisés do Nascimento, porta-voz do Comando de Policiamento da Capital. “Percebe-se que esse crime foi estudado, porque ninguém vai chegar aleatoriamente ali e praticar um roubo.” Procurada, a administração do Galeto’s não quis se pronunciar.

 

Segurança. Na Vila Madalena, bairro que registrou quatro arrastões neste ano (veja quadro abaixo), os proprietários de restaurantes estão aumentando a segurança dos estabelecimentos. O Rothko, na Rua Wisard, é um deles. A casa de culinária japonesa, inaugurada há quatro meses, foi roubada em 23 de fevereiro. “Havia clientes aqui. Foi horrível. Agora, contratamos segurança particular e também estamos pesquisando preços para instalar as câmeras”, diz a gerente, que não quis ser identificada.

“Assim que encontrarmos o melhor preço vamos instalar as câmeras de segurança”, diz Ricardo da Costa, de 24 anos, dono do Bar do Betinho, na esquina das Ruas Wisard e Girassol, alvo de dois roubos e uma tentativa de arrombamento, em 2000 e há um ano e meio. Além disso, ele decidiu encerrar as atividades mais cedo. “Antes fechávamos às 19 horas e, agora, quando começa a escurecer, vamos embora. E os garçons ficam espertos com a rua. Se percebem alguma movimentação estranha, pedimos para o cliente não sair ou chamamos a polícia”, diz.

Entidades do setor também estão se mobilizando. “Anos atrás, um assalto ou outro acontecia, mas hoje se tornou mais constante”, afirmou o presidente do Conselho Nacional de Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Joaquim Saraiva. “Temos agora de evitar que isso continue e piore.”

A entidade promoveria uma reunião na noite de ontem para discutir o assunto. “Defendo mais vigilância nessas áreas afetadas, mas não de segurança privada. Isso é uma questão de segurança pública. Temos de parar de transferir as responsabilidades governamentais ou municipais para os particulares.”

O Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de São Paulo vai encaminhar um ofício à Secretaria de Segurança Pública. “Não se trata de solicitar o favorecimento para um setor específico, porque os bandidos não estão atrás apenas de nossos caixas, mas dos clientes”, disse o diretor do sindicato, Edson Pinto. / COLABOROU MARCELA SPINOSA

CRONOLOGIA

Na mira dos criminosos

12 de fevereiro
Às 23h30, quatro ladrões entraram no Sakkana Suji, na Rua Teodoro Sampaio, em Pinheiros, pegaram cartões, telefones, relógios de clientes e fugiram num Toyota Corolla.

13 de fevereiro
Duas horas depois, o Kioku Japanese Food, na Rua Lacerda Franco, na Vila Madalena, foi alvo de quatro homens que fugiram em um Honda CR-V.

23 de fevereiro
Rothko, na Rua Wizard, Vila Madalena, é invadido por cinco ladrões, que recolheram R$ 4 mil, garrafas de uísque, cheques, cartões e celulares.

24 de fevereiro
Quatro homens entraram no La Trattoria, na Rua Antônio Bicudo, em Pinheiros, e levaram joias, iPhones e R$ 615 e fugiram em um Fiesta.

2 de março
Quatro homens fizeram arrastão num restaurante na Mourato Coelho, na Vila Madalena.

3 de março
Restaurante japonês na Rua Mateus Grou, em Pinheiros, foi atacado.

8 de março
Ladrões fazem arrastão na Francisco Leitão, Pinheiros.

9 de março
Outro restaurante japonês é alvo de bandidos na Vila Madalena – desta vez, na Rua Jericó.

O Juiz de Direito Marcelo Semer indica que estatística de ações penais ajuizadas em 2011, podem revelar que as estatísticas da SSP-SP são de duvidosa “higidez” 9

Enviado em 16/03/2011 às 12:23 – KREMENSOV

Quarta, 16 de março de 2011
SP: Homens da segurança não estão em guerra contra o crime

Marcelo Semer
De São Paulo

No final do ano passado, uma pesquisa de instituto conveniado com o Ministério da Justiça apontou o Brasil como líder mundial de crimes praticados com armas de fogo, resultado previsível diante da vitória da venda de armas no referendo.

Dois meses depois, pesquisa da Secretaria de Segurança Pública paulista indicou expressiva diminuição de crimes no Estado, muito além de nossa sensação e de nossa sensibilidade.

Para quem exerce o cotidiano de trabalho no Fórum Criminal da Barra Funda, no mínimo a surpresa, diante de um 2010 que excedeu a marca de dois mil processos criminais por vara – contagem que não considera os crimes não solucionados e menos ainda, a enorme cifra negra dos nem sequer comunicados.

A estatística paulista sofreu um revés simbólico dias depois de divulgada, quando a residência do ex-secretário de Segurança foi assaltada. O delegado-geral aproveitou a oportunidade para criticar a omissão dos vigias de rua, que, como se sabe, não representam papel algum na segurança “pública”.

Mas no meio desses sucessos ou insucessos da polícia, arrastões que se alternam entre edifícios e restaurantes, a imprensa nos faz saber que os homens da segurança pública estão em guerra em São Paulo. E não é contra o crime…

Algumas semanas atrás, tornou-se público um vídeo gravado por policiais da Corregedoria, mostrando delegados e investigadores despindo à força uma escrivã suspeita de corrupção. A corregedora geral caiu, e o próprio secretário, que supostamente teria tido conhecimento dos fatos logo em seguida, foi posto em xeque.

Ferreira Pinto é praticamente o único secretário herdado da equipe do ex-governador José Serra, candidato recentemente derrotado à presidência, a quem os cronistas políticos costumam chamar de desafeto de Geraldo Alckmin.

Quando a escolha do secretariado estava sendo gestada, notas na imprensa indicando uma limpeza realizada nos quadros da segurança por Ferreira Pinto foram importantes avalistas de sua permanência: a saída era propagandeada como vitória da “banda podre”.

Mas quando o vídeo dos delegados da corregedoria veio à tona, novamente o alerta. O que estava em jogo podia ser menos a vontade de expor eventuais abusos, do que a de causar dificuldades ao secretário.

Segundo se leu nos jornais, o jogo não parou por aí.

Um sociólogo, trabalhando no setor estatístico da secretaria de segurança, foi demitido logo após uma reportagem na Folha de S. Paulo indicando que estaria fornecendo a empresas, por meio de consultoria privada, dados ocultados da população em geral.

O profissional havia sido nomeado pelo ex-secretário Saulo de Castro e com a publicidade dos fatos, perdeu seu cargo, muito embora tenha afirmado que sua conduta não apenas era conhecida como recomendada na secretaria.

Pois uma semana depois, diversos blogs divulgaram imagens gravadas em um shopping center de São Paulo, do encontro do próprio secretário Ferreira Pinto com o jornalista que produziu a reportagem na Folha, dias antes da publicação. O shopping diz que a gravação do monitoramento foi requisitada por policiais civis.

Se é estranho supor que o secretário de Segurança precise de uma matéria de jornal para demitir um subordinado, mais surreal ainda é que policiais estivessem espionando o próprio secretário e tenham tornado públicas as imagens do encontro apenas para constrangê-lo.

Em face das repercussões do evento, o chefe do Departamento de Homicídios do Estado já chegou a ser afastado de seu cargo – sabe-se lá até onde a confusão chegará.

Já não bastasse o fato de que o cotidiano da política esteja com frequência estampado no noticiário policial, pelo excesso de corrupção, é ainda mais inusitado perceber que a atuação policial possa estar submetida ela mesma a intrigas internas ou político-partidárias.

Se o secretário atual é desafeto do anterior, se os cargos continuam em disputa, se os partidários de Alckmin e Serra perseveram em reproduzir escaramuças políticas, nada disso interessa à população do Estado, que quer ter seu direito à segurança respeitado.

O excesso de politização na gestão pública, que costuma ser condimento da crítica paulista ao governo federal, jamais deve condicionar a atuação das polícias.

Nem a política, nem a propaganda.

Temos motivos para duvidar da higidez de estatísticas que comemoram reduções abruptas da criminalidade.

Em outros tempos, como se sabe, já se mascarou a letalidade da ação policial por intermédio de autos de resistência seguidos de morte, que não se transformavam em inquéritos de homicídios. Diferentemente de outros Estados, como o Rio de Janeiro, São Paulo opta por manter sigilosos alguns números da violência, oficialmente para não alardear a população. Hoje sabemos que empresários interessados puderam conhecê-los.

Dados realistas, investigações à altura da conhecida inteligência policial, segurança pública que respeite limites éticos e meios legalmente permitidos. Há muito que a sociedade paulista pode exigir de suas polícias, que sabemos capacitadas.

De tudo o que não precisamos é que nossos homens da segurança se digladiem uns contra os outros.

http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI4994899-EI16410,00-Em+SPhomens+da+seguranca+nao+estao+em+guerra+contra+o+crime.html

SÓ PRÁ DESCONTRAIR: MAD E TANGA SERÃO PROCESSADOS POR MANTER AMIZADE COM PESSOA DE NOTÓRIOS E DESABONADORES ANTECEDENTES CRIMINAIS: “PAULO GANSO” 22

Espionagem a secretário pode acabar em prisão

Ex-delegado Paulo Fleury é suspeito de se passar por policial para obter imagens de shopping

ANDRÉ CARAMANTE

DE SÃO PAULO

Os quatro identificados até agora no episódio de espionagem contra o secretário da Segurança Pública de SP, Antônio Ferreira Pinto, responderão a inquérito policial sob a suspeita de cometer crimes de prevaricação e usurpação da função pública.
A suspeita de usurpação da função pública recai sobre o ex-delegado Paulo Sergio Oppido Fleury.
O ex-delegado foi demitido em junho de 2010 da Polícia Civil por Ferreira Pinto e é suspeito de ter se passado por policial para obter as imagens do circuito de segurança do shopping Pátio Higienópolis, na região central de SP, onde Ferreira Pinto se encontrou com o repórter da Folha Mario Cesar Carvalho.
O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público, investiga a ligação de Fleury com um grupo de matadores de aluguel que, entre outros crimes, tem ligação com a morte de sete policiais.
Os delegados Marco Antonio Desgualdo e Everardo Tanganelli Junior, suspeitos de terem ido ao shopping com Fleury, e o investigador Oswaldo Luiz Cardenuto também responderão a inquérito.
Até anteontem, Desgualdo, chefe da Polícia Civil entre 1999 e 2006 e homem de confiança do governador Geraldo Alckmin (PSDB), era diretor do DHPP (departamento de homicídios).
Desgualdo foi afastado após imagens do Pátio Higienópolis mostrarem que ele foi com os outros suspeitos atrás da gravação em que o secretário aparecia com o repórter da Folha.
De acordo com as investigações da Corregedoria da Polícia Civil, os quatro são suspeitos de divulgar as imagens do secretário com o intuito de prejudicar a imagem dele junto ao governador por terem perdido espaço na gestão de Ferreira Pinto.
Os quatro suspeitos queriam ligar o secretário à reportagem escrita por Carvalho sobre a venda de dados sigilosos por um funcionário da Segurança, o sociólogo Túlio Kahn, que foi demitido.

NOVOS DIRETORES DE POLÍCIA: “As substituições foram rápidas e, aparentemente, acertadas com delegados de fortes padrinhos políticos” 29

SP: Polícia Civil tem três mudanças em dois dias

Marco Antônio Desgualdo saiu do DHPP; Luiz Maurício Blazeck, do DAP e Elson Alexandre Sayão, do DIRD

SP: Polícia Civil tem três mudanças em dois dias

Reprodução / Site Oficial

Hora da Verdade
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Para tentar acalmar a crise na corporação, a Polícia Civil de São Paulo mudou três diretores em apenas dois dias.

Na manhã de segunda-feira, Marco Antônio Desgualdo foi retirado do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Já nesta terça-feira, outros dois diretores que ocupavam departamentos no mesmo prédio também perderam os cargos. Luiz Maurício Blazeck deixou o DAP (Departamento de Administração e Planejamento) e Elson Alexandre Sayão não dirige

mais o Departamento de Identificação de Registros Diversos (DIRD).

As substituições foram rápidas e, aparentemente, acertadas com delegados de fortes padrinhos políticos. Jorge Carrasco é o novo diretor do DHPP, Silvio Balangio comandará o DAP e Aldo Galiano Júnior é o chefe do DIRD.

As mudanças ocorrem na semana seguinte a uma grande disputa entre o secretário de Segurança Pública e integrantes do antigo Conselho da Polícia Civil. Por causa da briga, Marco Antônio Desgualdo, que era o chefe do conselho no governo anterior a Geraldo Alckmin, perdeu o comando do DHPP.

Outros delegados que ocupavam postos privilegiados, quando Saulo de Castro Abreu Filho era o chefe da Segurança Pública, estão sendo investigados. Mesmo assim, Saulo garante que tem um bom relacionamento com Ferreira Pinto, mas diz que eles evitam conversar sobre assuntos chatos.

“Eu não quis ser, nem quero ser de novo, eu já fui secretário. Eu acho que ele (Ferreira Pinto) está fazendo um bom trabalho, o que pode ter são problemas internos na corporação. Isso sempre ocorreu desde que a polícia existe. É da estrutura corporativa. Uma instituição que tem pessoas com problemas de relacionamento. Não conheço o problema, a relação é tranquila. Eu converso com o secretário, mas a gente tenta evitar assunto chato”, declarou Saulo.

Com todas alterações, Antonio Ferreira Pinto mostrou que está forte no cargo e prestigiado pelo Governo do Estado de São Paulo.

Ouça mais detalhes com o repórter Jovem Pan Thiago Samora no jornal Hora da Verdade

RESUMO DA AUDIÊNCIA COM O SR. SECRETÁRIO DA SEGURANÇA 45

Enviado em 16/03/2011 às 9:36 – WAGNER

No dia de 14 de março os presidentes das entidades de classe que compõem a Representação Coletiva dos Policiais Civis de São Paulo, foram recebidos em audiência pelo Sr. Secretário da Segurança Pública, com a participação do Sr. Delegado Geral de Polícia, ocasião em que trataram da pauta de reivindicações da categoria, constante de sete itens.

Depois de exporem ao titular da Pasta que ali estavam para saber do encaminhamento dado às postulações, enviadas através da Delegacia Geral no dia 13/1/2011, ficaram sabendo que pedido ainda se encontrava em poder do Sr. Secretário.

Questionando item por item da pauta, os líderes dos policiais receberam como resposta a afirmação de que todos eles eram razoáveis e tinham o aval da Secretaria para posterior apreciação pela congênere de Gestão Pública, incumbida de proceder à análise de admissibilidade de cada caso.

Relativamente ao item 1 – Reestruturação das carreiras policiais civis, coube ao Sr. Delegado Geral informar que os estudos estão em fase de conclusão, posto que os estudos feitos anteriormente foram reduzidos a não mais que 15 artigos. Disse que foram mantidos tópicos como a redução das atuais 14 carreiras para apenas 7; o percentual da promoção de uma para outra classe da ordem de 20%, entre outros. As promoções passarão a obedecer o critério de 70% por antiguidade e 30% por merecimento. Foi afirmado que antes do encaminhamento do anteprojeto as entidades receberão cópias para conhecimento e manifestação.

Quanto ao item 2 – Regularização do cálculo do RETP: disse o Sr. Secretário que o expediente se acha na Secretaria da Fazenda, para análise e parecer; se não for viável administrativamente será proposto processo legislativo;

Item 3 – Descongelamento do Adicional de Insalubridade: a ser definido pela Secretaria de Gestão Pública;

Item 4 – Transformação da remuneração em subsídio: a ser definido pela SGP;

Item 5 – Regularização da Aposentadoria Especial: a ser definida pela SGP/SPPrev;

Item 6 – Cumprimento da data-base em 1º de março: decisão de governo;

Item 7 – Revalorização do Vale Alimentação: em estudo na SGP.

Depois de ouvir as ponderações de cada um dos presentes, o Sr. Secretário disse que solicitaria a audiência ao Sr. Secretário de Gestão Pública, Deputado Júlio Semeghine e posteriormente comunicaria à Representação Coletiva.