Enviado em 08/03/2011 às 22:49 – JOÃO ALKIMIN
Oi Conde Guerra
Ai vai o video do encontro:
http://www.vejosaojose.com.br/encontrodesecretarioejornalista.htm
Publicado no Flit Paralisante por Roberto Conde Guerra
Enviado em 08/03/2011 às 22:49 – JOÃO ALKIMIN
Oi Conde Guerra
Ai vai o video do encontro:
http://www.vejosaojose.com.br/encontrodesecretarioejornalista.htm
Publicado no Flit Paralisante por Roberto Conde Guerra
Enviado em 08/03/2011 às 20:51-marcelorogerio
Esditorial Folha de SP 08/03/2011
Editoriais
editoriais@uol.com.br
Delegacia sem delegado
A ausência de titulares em um terço dos municípios do Estado de São Paulo contribui para a notória má qualidade do inquérito policial
A visita à maioria dos distritos policiais deixa evidente que são repartições pouco propícias para a investigação criminal. Mais que atividades de inteligência, impera ali a burocracia do inquérito, em que a função policial se confunde com a produção de documentos escritos. Sobre a floresta de papéis reina um bacharel em direito, o delegado -quando está presente.
Reportagem da Folha revelou que um terço das cidades paulistas -206 de 645 municípios- carece de delegados titulares. Isso quer dizer que essas delegacias ficam acéfalas na maior parte dos dias, recebendo visitas do responsável final pelos inquéritos duas vezes por semana, se tanto.
Ao acumular a supervisão de várias delas, o delegado dificilmente se familiarizará o bastante com as peças em andamento. Notoriamente deficientes, mesmo quando feitos em delegacias bem dotadas de pessoal e recursos, os inquéritos se tornam ainda mais morosos e falhos. É o princípio de uma longa cadeia de impunidade.
Para que crimes cheguem a ser julgados e seus perpetradores, condenados, um inquérito precisa ser acatado como completo e competente pelo Ministério Público, que oferece denúncia à Justiça. Não há boas estatísticas nacionais sobre tal medida de eficiência do trabalho policial no Brasil. Estudo concluído em 2009 sob a coordenação do sociólogo Michel Misse, no entanto, revelou situação acabrunhante nas capitais de cinco Estados (DF, MG, PE, RJ e RS).
O levantamento mostrou que 92,5% dos homicídios dolosos resultam em inquéritos enviados ao Ministério Público até quatro anos após a ocorrência. Meros 4% deles se tornam denúncias, vale dizer, o início de ação penal. A maioria (82%) é devolvida ao delegado para novas diligências, iniciando o vaivém pejorativamente conhecido como “pingue-pongue”.
Decerto a ausência de delegados titulares não constitui a causa principal de tamanha ineficácia, mas tampouco parece propícia à produção de inquéritos robustos. A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo defende que o acúmulo de funções não é prejudicial.
As cidades desguarnecidas têm população aquém de 100 mil habitantes e índices baixos de criminalidade. Nessas condições, o delegado poderia supervisionar o trabalho de investigadores à distância. A reportagem, por outro lado, constatou que no ano passado 131 daqueles 206 municípios tiveram aumento de pelo menos um tipo de crime (homicídio, roubo e furto) na comparação com 2009.
É concebível que algumas localidades prescindam da presença de um delegado em período integral. Nesses casos, contudo, faria mais sentido fechar os postos desnecessários. Há no presente nove concursos em andamento no Estado para 6.376 vagas de policiais militares e civis -nenhum deles destinado a preencher as cadeiras vacantes de delegados.
Enviado em 29/11/2010 às 11:49 – MATHEUS
Dr Domingos ( agora : Dr. Carneiro )
Espero que sua reunião de trabalho não fique adstrita a divulgação de indicadores criminais consolidados pela própria polícia, os quais de forma recorrente sempre apontam para a diminuição da criminalidade, mas que, vez ou outra, são contestados por setores da imprensa, obrigando a secretaria de segurança a fazer auditoria e corrigir o número divulgado.
Bem sabe VExª que divulgação de estatísticas sobre diminuição de criminalidade são recebidas com reserva pela imprensa e setores da sociedade civil organizada por serem carregadas de interesses políticos de quem as divulga e não retratam a sensação de segurança da população, o que só se consegue aferir com pesquisas sobre vitimização feitas por institutos confiáveis e independentes. Sabe também que o roubo é o crime que causa a maior sensação de insegurança na população, pois a vítima vivencía a violência da conduta e trata-se de crime cuja série histórica em suas mais diversificadas modalidades só vem crescendo no Estado.
O que me interessa saber Dr Domingos é o planejamento estratégico institucional para lotação dos cargos vagos nas diversas carreiras a fim de não ficarmos sujeitos à perfumarias do tipo autoatendimento, tótens multimídia, reengenharia,etc. Para não vermos acessando programas e bancos de dados da estrutura de nossa inteligência policial, pessoas que sequer são policiais e sim funcionários emprestados de prefeituras.
Para não vermos unidades policiais fechadas acarretando o descrédito de nossa instituição. Para não vermos colegas em plantões sendo submetidos a condições massacrantes de trabalho.
Gostaria que na sua reunião de trabalho fosse abordado de forma objetiva o tema da reestruturação e as expectativas institucionais para minimizar a aflitiva situação salarial que nós estamos vivenciando. Como se sente dirigindo a polícia judiciária mais mal paga do país? O que está fazendo para defender de forma intransigente nossas atribuições constitucionais e legais contra interesses de outras instituições?
É isso que gostaríamos de ouvir.
Enviado em 23/11/2010 às 12:28 – MATHEUS
A polícia civil poderia começar aprendendo com a PM, reservando alguns cargos de delegados de polícia especificamente para concurso interno entre os ocupantes das carreiras operacionais. Isso denomina-se “motivação funcional”.
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Matheus…
Ah, nosso querido Matheus!
O que seria do Flit, não fosse por você e aquele nosso amigo do 9º andar.
Enfim, amigo (secreto) a gente guarda do lado esquerdo do peito.
“Astuto, profissional nato da área de informação. Seleciona o informante, primeiro pela real capacidade de cumprir a missão e depois pela absoluta fidelidade advinda dos laços de amizade que possui com o escolhido. Não tem apenas boa fonte de informação, sabe tratá-la e usá-la no momento oportuno. Vão pensando que é comédia.”
Aqui está um grande nome para futuro diretor da ABIN: MATHEUS.
Há mais de três anos, lá por volta de agosto e setembro de 2007, quando poucos sabiam do Flit; quando pouquíssimos conosco interagiam, tempos difíceis de solidão e fúria, MATHEUS salvou o CONDE GUERRA…
O FLIT SÓ PROSPEROU…( não como o João Paletó, mas só prosperou )
O resto eu conto quando escrever o nosso livro …rs.
Nosso: do Flit e do Matheus!
(Bem, contarei quando do implemento da extinção da pretensão punitiva)