THE MAN WHO KNEW TOO MUCH, MATO COBRA E MOSTRO QUE FUI PICADO PRIMEIRO: TERNOS VIRAM CASO DE POLÍCIA – CONTATO URGENTE!…DESDE O DIA 4 DE ABRIL DE 2008 AGUARDO UMA SIMPLES RESPOSTA DO JORNALISTA ROBINSON.CERANTULA@TVGLOBO.COM.BR…CADÊ TU CERANTULA, AJUDA NÓIS AÊ PÔ! 10

From: robertocguerra

To: robinson.cerantula@tvglobo.com.br
Subject: FW: RES: reportagem TERNOS VIRAM CASO DE POLÍCIA
Date: Fri, 4 Apr 2008 19:13:45 +0000

 Boa tarde Robinson:
 
                           Meu nome é Roberto Conde Guerra; sou o Delegado de Polícia removido de Santos e processado administrativa e criminalmente por efetuar denúncias de corrupção no blog Flit Paralisante. Não fosse a ajuda do Evandro ao fazer a matéria dos caça-níqueis e do Delegado Seccional ( mansão na Riviera de São Lourenço), a minha situação estaria muito pior.
 
                           Agora em razão de representação do doutor Pedro Herbella –  caso dos ternos do DIRD – estou sofrendo mais dois processos: criminal e administrativo sujeito a demissão a bem do serviço público. Processo nº 25/2008 da 4ª Unidade Processante da Corregedoria Geral da Polícia Civil. Ontem eu exclui as matérias e comentários do blog, além de publicar uma forma de retratação levando em conta que documentalmente ele se diz vítima da imprensa, pois foi cercado por um grupo de agitadores ( coisa assim) na porta do DIRD, sendo que na entrevista que fez respondia aos intercorrentes e não ao repórter. Segundo ele o termo “maracutáia” foi empregado em razão da “turba”  -que acompanhava as gravações – gritar tal expressão.
 
                           É possível você me informar se o Delegado está processando o Tralli e a Globo? É possível que queiram esconder o fato principal( desvio de verbas reservadas ao estilo cartão corporativo), elegendo-me como bode expiatório.
                           Um grande abraço! 

Subject: RES: reportagem TERNOS VIRAM CASO DE POLÍCIA
> Date: Fri, 4 Apr 2008 15:45:03 -0300
> From:  @tvtribuna.com
> To: robertocguerra>
> Guerra, não tenho contato com o Tralli, mas tente mandar um e-mail para o Robinson Cerântula, que é o produtor que fez a matéria com ele: robinson.cerantula@tvglobo.com.br
>
> Eu achei o vídeo da matéria que vc está falando…
> http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM782987-7823-TERNOS+VIRAM+CASO+DE+POLICIA,00.html
>
> Não sei se te ajudo assim…
>
> qualquer coisa, entre em contato de novo
>
> abs
>
> Evandro Siqueira
> Produtor TV Tribuna

De: roberto conde guerra [mailto:robertocguerra]
> Enviada: sex 4/4/2008 15:37
> Para: Evandro Augusto Simões Siqueira
> Assunto: reportagem TERNOS VIRAM CASO DE POLÍCIA
>
>
>
> Evandro segura esta:
>
> O César Tralli fez uma excelente reportagem transmitida pelo Jornal Nacional no dia 29 de janeiro. A matéria pela inconstestável fidelidade causou escândalo e revolta em grande parte dos policiais que vivem em grande dificuldade financeira. Foi reproduzida em várias midias. Eu fiz comentários pertinentes no blog. Quem está sendo processado?
> Eu, uma vez mais. Por calúnia, difamação, na esfera criminal. Na esfera administrativa por deslealdade, por fazer comentários desabonadores contra a Instituição gerando descrédito do órgão e insegurança na população.
> Eu não comprei os ternos, não tentei subtrarir dinheiro público, não fiz as denúnias e não sou o jornalista, tampouco dono da Globo, mas levo a culpa – outra vez – pelos atos alheios.
> Dá pra acreditar?
> Tem como você informar o Tralli?
> Eu gostaria de saber se o Delegado e a Polícia estão processando o reporter e a TV Globo
> Como eu faço pra obter uma cópia do vídeo, pois não sou assinante da globo e não está mais disponível.
>
> Um grande abraço
_____________________________________________________

  1. É DR. GUERRA A MISSÃO DE PROCESSAR A GLOBO E O TRALLI VAI SER SUA POIS O INDUZIU EM ERRO AO REPRODUZIR AQUI NO FLIT A FAMIGERADA REPORTAGEM E TENDO DE ARCAR SOZINHO COM A BRONCA.

    O HOMEM QUE SABIA DEMAIS

    06/03/2011 em 21:44

  1. THE MAN WHO KNEW TOO MUCH:

    Em abril de 2008, por intermédio de um repórter da TV A TRIBUNA, entrei em contato com o Tralli e com o Cerantula, pois necessitava da ajuda deles para me defender…

    Tô aguardando até hoje, pois fizeram um “pacto de cavalheiros” . Nunca foram ouvidos sobre a matéria e deram fim nos documentos que tinham levantado com os tiras do DIRD. Nem a gentileza de um cópia do vídeo consegui, pois a matéria foi retirada antes que eu cuidasse de gravá-la. Tudo muito ligeiro; tudo muito suspeito.

    06/03/2011 em 22:00

MATHEUS, NÃO É A PRIMEIRA VEZ QUE TOMO CONHECIMENTO DESSE BOATO…HONESTAMENTE: NÃO ACREDITO QUE ELE TENHA FEITO TAIS JURAS SECRETAS…MAS, SE VERDADE FOR: AUGURO-LHE – PARA MUITO BREVE – UM BONFIM NO ALBERT EINSTEIN AO PREÇO DE U$ 50.000 DIA PELA UTI PRESIDENCIAL 21

Enviado em 06/03/2011 às 20:22 – MATHEUS

Pois é, infelizmente não posso provar, porque a fonte se recusaria a assinar o que me disse, mas vou reiterar o que disse: Esse ínclico cardeal, no exercício de suas funções na corregepol, após a reprodução da matéria jornalistica da rede globo sobre ternos superfaturados neste blog, passou a jurar de morte o Dr Roberto Conde Guerra dentro da Corregepol.

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Bem, nesse caso – quero dizer: sendo verdadeiras as ameaças –   gostaria que os dez salários que fatalmente tirarei da boca dos meus filhos para satisfação dos danos arbitrados judicialmente,  fossem empregados para as flores e velas.  

Com os nossos melhores sentimentos! 

O CASO DA VERBA RESERVADA DO DIRD E TERNOS COMPRADOS PELO Dr. PEDRO HERBELLA: “na esfera criminal os fatos publicados pelo acusado em seu blog foram arquivados pelo 52º Promotor de Justiça da Capital Dr. Marcio Sergio Christino – Secretário Executivo do CECEP…O NOSSO SISTEMA DE JUSTIÇA É PATIFE! 30

Observem que caso “sui generis”:

A nossa vítima meteu a mão no próprio  bolso e comprou ternos e camisas no valor de  R$ 8.000,00; pagou com dinheiro também  próprio e recebeu nota fiscal.

Foi acusado  por jornalistas, inicialmente informados por policiais,  de determinar o uso dos ternos em serviços prestados pelo DIRD, para tanto cada policial deveria subscrever recibo no valor de R$ 300,00. O dobro do valor unitário de cada terno.

Em razão da escandalosa matéria exibida no Jornal Nacional, o “ futuro”  peculato  sofreu ABORTO ESPONTÂNEO. 

Em síntese a vítima TENTOU DESVIAR OU SE APROPRIAR DE VERBA RESERVADA PARA OPERAÇÕES SIGILOSAS. 

Tentou consumar um crime contra a administração, mas VOLUNTARIAMENTE DESISTIU.

O Promotor de Justiça , assim, arquivou a investigação ministerial.

A Corregedoria arquivou a apuração preliminar.

Inquérito policial –  inquérito de verdade, sujeito a arquivamento por decisão judicial – aparentemente INEXISTIU.

Consignando-se que ao Juiz caberia dizer se houve causa extintiva da tipicidade da conduta ou DA PUNIBILIDADE.

Aliás, o mais  correto é falar-se em CAUSA PESSOAL DE EXCLUSÃO DA PUNIBILIDADE; tão-só reconhecida pelo Juiz Competente.

Como se vê, conforme a qualidade da parte ou as peculiaridades do crime, até o Ministério Público dá uma aliviada.

Aplicada a famosa fórmula de Franck – repetida por Nelson Hungria –  DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA É:

“Posso prosseguir, mas não quero”.

CRIME TENTATO É:

“Quero prosseguir, mas não posso”.

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Alguns esclarecimentos em razão de “desenterrar defuntos”:

O PA em questão foi instaurado contra Roberto Conde Guerra por meio de requerimento subscrito pelo então diretor do DIRD, o denunciante Pedro Herbella Fernandes, pois ao repercutirmos no FLIT matéria jornalística falsa, segundo ele, produzida pela Rede Globo, acompanhada de algumas impressões pessoais, teríamos cometido injúria, difamação e calúnia.

O doutor Pedro Herbella, assistido pelo advogado Abdalla Aschar, também endereçou representação criminal ao Ministério Público e ingressou com ação de reparação de danos.

Nos autos do PA em nosso desfavor, cuidou-se mais de demonstrar a conduta ilibada de Pedro Herbella; pois, a toque de caixa, fora exonerado –   POR MEIO DE MERA APURAÇÃO PRELIMINAR – de quaisquer irregularidades em relação à compra de ternos para policiais do DIRD.

A Delegada entendeu ser desnecessário o sobrestamento do PA no aguardo de eventual decisão condenatória por crime contra a honra de Herbella, assim representou pela nossa demissão por procedimento irregular de natureza grave.

Desde outubro de 2008, aguardamos a decisão do Governador do Estado!

Na esfera civil fomos condenados  – A REVELIA – ao pagamento de 10 salários mínimo a título de reparação de danos.

Criminalmente somos processados na Comarca da Capital; uma vez mais a competência jurisdicional é ditada pelos interesses da parte  mais influente ( coincidentemente o genro de Herbella é Juiz de Direito ). 

Não importando o local da suposta ação criminosa, tampouco o domicílio do Réu.

Aliás, o nosso domicílio só é levado em conta para  fins de busca e apreensão dos instrumentos do crime.  

Todavia, os fundamentos do MP ao arquivar esse procedimento investigativo, informal e sem controle externo por parte do Poder Judiciário, apontam no sentido de que Herbella iniciara a execução de crime de peculato, desistindo voluntariamente da consumação em virtude da denúncia divulgada pelo Jornal Nacional. Os documentos,  como o contrato de compra dos ternos e os recibos assinados pelo Diretor, sumiram, disse o Promotor. Sobraram a nota fiscal e a certeza que Pedro Herbella tirou dinheiro do próprio bolso (mais de R$ 8.000,00), para quitar a encomenda?

Santo homem!

Verdadeiramente, tanto o Ministério Público, tanto a Corregedoria Geral, aliviaram a situação do Cardeal.

Desistência voluntária  e arrependimento eficaz: MAIS OUTRO CONTO DA CAROCHINHA

"com a devida ressalva do art. 18 do Código de Processo Penal"...

SECRETÁRIO ESTÁ BALANÇANDO 102

———- Mensagem encaminhada ———-
De:  <pfleury>
Data: 6 de março de 2011 15:37
Assunto: SECRETARIO
Para: roberto conde guerra
Caro Guerra.
O secretario esta balancando,por favor de destaque nas minhas mensagens pois temos na mao provas graves,so aguardando um OK do nosso grupo para divulga las. Mais uma vez obrigado a Policia civil vai sair desta guerra fortalecida .
  Paulo Fleury
Enviado através do meu BlackBerry® da Nextel

 

A QUEM INTERESSOU DERRUBAR O DIRETOR DO C.A.P.?…( POR QUE DEMITIR, DESMORALIZAR E AMEAÇAR COM DEVASSA O DECENTE TÚLIO KAHN ) 15

de pfleurl.com
responder apfleury.com

para roberto conde guerra data6 de março de 2011 15:31
assuntoPAULO FLEURY
15:31 (56 minutos atrás)

CARO GUERRA,

Estou encaminhando uma mensagem para o Flit,colocando uma indagação,-
A QUEM INTERESSA DERRUBAR o diretor do cap,colocando esta pergunta.
Acreditamos que o objetivo é passar para a PM esta atividade.
Não posso te falar o que estamos levantando,mas é importante destacar
esta duvida. vou assinar a postagem,pode divulgar meu nome,amanhã em
primeira mão te passo o positivo.
Paulo Fleury

Enviado através do meu BlackBerry® da Nextel

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06/03/2011-09h34

Polícia investiga se sociólogo violou dados sigilosos

MARIO CESAR CARVALHO
DE SÃO PAULO

A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar se o sociólogo Túlio Kahn violou o sigilo de dados criminais mantidos Kahn chefiou a CAP (Coordenadoria de Análise e Planejamento), centro de estatísticas criminais da secretaria, até a última terça-feira (1º), quando foi demitido pelo governador Geraldo Alckmin.

Alckmin disse que a atividade empresarial dele era incompatível com a função que exercia no governo.

A demissão foi anunciada após a Folha revelar que Kahn tem uma empresa, a Angra Consultoria, que inclui em seus serviços dados sigilosos sobre violência. Funcionários da Secretaria da Segurança Pública também prestavam serviços para a Angra.

Documentos obtidos pela reportagem revelaram que o funcionário da Secretaria da Segurança Pública usava dados que o governo paulista se recusa a divulgar, como os locais com concentração de furto e roubo de carros, para clientes privados.

Kahn disse à Folha na última segunda-feira (28) que jamais violou o sigilo de dados criminais. Segundo ele, as empresas não eram seus clientes, mas patrocinadores de pesquisas sobre violência.


MATHEUS, O QUADRILHÃO NÃO PODE ESTAR ORQUESTRANDO A QUEDA DO SSP…POIS AQUELE QUADRILHÃO – QUE FORMA A NOSSA ESPINHA DORSAL DA CORRUPÇÃO, LEMBRA? – CONTINUA MUITO BEM PRESTIGIADO…ALIÁS, FORTALECIDO! 23

Enviado em 06/03/2011 às 15:40 – MATHEUS

Após leitura desses comentários, fica evidenciada nossa tese de inconformismo do quadrilhão que de batuta na mão orquestra uma queda do SSP. Segundo comentário aqui postado, até o defendido ex decap, também da velha guarda do então elogiado DHPP, embrião dos delegados para a democracia e do sindpol, montou pesado esquema de recolha em guarupol. Isso não é novidade nenhuma dessa “rapaziada” da banda podre.É a luta do bem(SSP) contra o mal (Quadrilhão que não quer largar o osso).Enquanto estão indo, o SSP esta voltando.Astuto, profissional nato da área de informação.Seleciona o informante, primeiro pela real capacidade de cumprir a missão e depois pela absoluta fidelidade advinda dos laços de amizade que possui com o escolhido. Não tem apenas boa fonte de informação, sabe tratá-la e usá-la no momento oportuno. Vão pensando que é comédia. Taí um grande nome para futuro diretor da ABIN.

CORPORATIVISMO ENTRE DELEGADOS CORREGEDORES: CARA Drª ROSEMARY SINIBALDI DE CARVALHO, PORQUE O DENUNCIANTE “PEDRO HERBELLA FERNANDES” FOI OUVIDO DEPOIS DO ACUSADO; DANDO-SE-LHE OPORTUNIDADE PARA CONTESTAR O INTERROGATÓRIO DO RÉU…ORA, A ILUSTRE DELEGADA DESCONHECE O ART. 99 DA LEI Nº 207/79? 22

Drª Sinibaldi de Carvalho, como  uma parte interessada em fazer fogo contrário a gravíssima suspeita de uma eventual tentativa de peculato  – tendo provocado, por meio de advogado  particular, a instauração, concomitante, de processos nas esferas civil, penal e administrativa, pode   figurar como TESTEMUNHA DA ADMINISTRAÇÃO?

Outra perguntinha: lembra que eu arrolei o Dr. Manoel Luís Ribeiro Junior, como testemunha de defesa, durante o nosso interrogatório?

Sim, o doutor Manecão, conhecido ex-cardeal, ex-regional de Santos e, muito conhecido, professor da Acadepol!

Querida colega, Vossa Senhoria aceitou que durante o interrogatório – conforme consta no respectivo termo – requerêssemos a produção de provas de nosso interesse: documentais e testemunhais  (aliás, não fez favor, cumpriu seu  mero dever).  Das cinco testemunhas arroladas encontrou quatro, menos o Dr. Maneco?

Ora, encontraram o Dr. Geraldo Camargo –  também aposentado e ex- Regional de Santos – mas não localizaram o Dr. Manoel? 

Por vezes penso:  será que o nosso querido doutor Manecão teria escorregado de  figurar como testemunhal referencial  da conduta do Réu, enquanto seu subordinado por cinco anos ?

Com efeito, como uma defensora dativa  –   sem substabelecimento, procuração, indicação qualquer do Réu – pode desistir do depoimento de testemunha expressamente requerida pelo Réu; no bojo do mais importante ato de defesa: o INTERROGATÓRIO?

Outrossim, como a ilustre presidenta do processo administrativo nº 025/08, pode fazer uma verdadeira transmutação processual, descambando para uma desavergonhada, de tão explícita, defesa dos interesses do DENUNCIANTE? 

Mais: afirmando, em seu prolixo relatório em defesa do Cardeal, que o acusado confessou ter publicado ofensas ao Delegado Pedro Herbella.

Confessei o quê?

Ah, confessei que reproduzi integralmente a matéria e o vídeo do Jornal Nacional?

A Senhora requisitou a juntada de cópia do vídeo; a Sra. ouviu os jornalistas atendendo ao princípio da verdade real?

Não, né?

Vai ver que na ACADEPOL  lhe ensinaram que, em sede de processo administrativo disciplinar, funcionário acusado de ofensas institucionais, difamação e calúnia, não pode fazer prova da notoriedade e veracidade dos fatos!

Drª Sinibaldi, o Dr. Pedro Herbella –  além de seu superior hierárquico na própria Corregedoria Geral  – também foi seu professor? 

http://www2.policiacivil.sp.gov.br/2008/noticias/noticias2008/out/01out2008_4eventosAcadepol/2008_4eventosAcadepolHomenageados.html

“ERA UMA ORGIA. NINGUÉM SABIA O QUE ACONTECIA COM ESSE DINHEIRO”, afirmou o secretário Antônio Ferreira Pinto…O DIRETOR DO DIRD SABIA: “É o terno, é o que ele comeu, é o que usa em viagens. Não tem maracutaia, não tem desvio, não tem sobrepreço, não tem nada não”, assegurou o delegado Pedro Herbella Fernandes (antes de afirmar na Corregedoria que os recibos com a sua assinatura foram falsificados ) 36

São Paulo, terça-feira, 28 de setembro de 2010 
 
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Segundo ele, Ferreira Pinto sabia que a Polícia Civil deu R$ 40 mil a empreiteiro sem recibo ou nota; secretário nega

MARIO CESAR CARVALHO
DE SÃO PAULO 

O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Antonio Ferreira Pinto, e o delegado-geral, Domingos de Paulo Neto, sabiam que a Polícia Civil fazia pagamentos com caixa dois, segundo o delegado Everardo Tanganelli Jr., ex-diretor do Denarc (Departamento de Narcóticos).
A Polícia Civil pagou R$ 40 mil, em notas, a um empreiteiro que reformara um prédio do Denarc no ano passado, sem exigir recibo ou nota fiscal, características do uso de caixa dois. O caso foi revelado pela Folha anteontem.
“O Domingos me falou que o secretário tinha autorizado o pagamento. O Domingos é medroso e não pagaria sem autorização do secretário”, disse Tanganelli à Folha.
O secretário refuta de maneira veemente que soubesse de pagamentos sem recibo. O delegado-geral diz que não se lembra da conversa.
O pagamento foi feito por um órgão chamado Apafo (Assistência Policial para Assuntos Financeiros e Orçamentários), a diretoria financeira da Delegacia-Geral.
Segundo Tanganelli, foi o atual delegado-geral que lhe indicou quem faria o pagamento. O ex-diretor do Denarc, afastado no início de 2009 devido a suspeitas de que policiais de sua equipe recebiam propina, diz que a conversa dele com o delegado-geral ocorreu por volta de 25 de março do ano passado.
O secretário estava no cargo havia uma semana.
Tanganelli Jr. foi até o delegado-geral para buscar uma solução para o empreiteiro Wandir Falsetti, que havia reformado o prédio do Denarc sem licitação em fevereiro de 2009, na gestão de Ronaldo Marzagão.
O pagamento em dinheiro não é o único episódio heterodoxo. Orçada em R$ 200 mil, a obra foi paga parcialmente pelos policiais. Tanganelli Jr. deu R$ 20 mil, policiais contribuíram com R$ 33 mil e o chefe dos investigadores entregou um carro de R$ 28 mil. Eles dizem que pagaram porque isso é rotina.
Todos os policiais que deram dinheiro para a reforma estão sob investigação da Corregedoria. O secretário diz suspeitar que, em casos como esse, policiais tentem recuperar o que gastaram por meio de expedientes ilícitos.
O ex-diretor do Denarc diz que a investigação contra os policiais é absurda porque não foi iniciativa deles mudar a delegacia. Segundo ele, foi decisão do ex-delegado-geral Maurício Lemos e do ex-secretário Marzagão, que diz não ter sabido do caso.
Tanganelli Jr. afirma que teve reuniões no gabinete de Marzagão sobre a reforma. “É uma piada culpar policiais.”

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2809201001.htm

São Paulo, terça-feira, 28 de setembro de 2010 
 
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“Jamais chegou ao meu conhecimento”, diz Ferreira PintoSecretário da Segurança Pública nega ter havido qualquer autorização para pagamento de obra no Denarc em dinheiro

DE SÃO PAULO

O secretário da Segurança Pública Antonio Ferreira Pinto disse àFolha que só tomou conhecimento do caso sobre a reforma do prédio do Denarc (Departamento de Narcóticos) quando recebeu uma carta enviada pelo empreiteiro Wandir Falsetti.
Na carta, o empreiteiro relata que investigadores e delegados tinham dado dinheiro do próprio bolso e que o governo lhe devia recursos.
“Mandei a Corregedoria investigar o caso na mesma hora. Não é normal que policiais coloquem dinheiro do bolso numa obra do Estado”, afirma o secretário.
Sobre a autorização para que o pagamento fosse em dinheiro vivo, o secretário disse que: “Isso jamais chegou ao meu conhecimento”.
Ferreira Pinto afirmou que o uso de dinheiro vivo para pagamentos era comum em operações especiais, em que policiais precisam comprar drogas, por exemplo.
O TCE (Tribunal de Contas do Estado) apontou que houve descontrole sobre essas verbas nas gestões dos ex-secretários da Segurança Saulo de Castro Abreu Filho e Ronaldo Marzagão.
“Era uma orgia. Ninguém sabia o que acontecia com esse dinheiro”, afirmou o atual secretário da Segurança.

PEDIDOS
Ele disse que inicialmente colocou o controle dessa verba na Delegacia-Geral.
Como o controle sobre esses recursos continuava precário, na visão do próprio Ferreira Pinto, ele decidiu que a verba ficaria alocada no seu gabinete. É assim desde outubro de 2009.
Ele relatou que até hoje recebe pedidos estapafúrdios. “Tem policial que pede verba para fazer campana, como se campana não fizesse parte do trabalho policial”, disse.
O delegado Domingos de Paulo Neto afirmou que não se recorda de ter conversado com Everardo Tanganelli Jr. sobre dívidas em relação à reforma do prédio do Denarc.
“Eu não me lembro de ele ter falado que devia algo a alguém. Eu, com certeza absoluta, jamais diria a ele que o pagamento teria sido autorizado pelo secretário”, afirmou o delegado.
Para Paulo Neto, o que houve foi uma conversa de minutos, na qual ele comunicou que Tanganelli seria afastado do Denarc.(MCC)

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2809201002.htm

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Ternos viram caso de polícia

Elegância masculina: uma reportagem especial de César Tralli, Robinson Cerântula e Willian Santos trata de calças e de paletós. E, por favor, não estranhe o fato de estarmos falando de moda, porque não é o caso. O caso é de polícia.

Elegância masculina: uma reportagem especial de César Tralli, Robinson Cerântula e Willian Santos trata de calças e de paletós. E, por favor, não estranhe o fato de estarmos falando de moda, porque não é o caso. O caso é de polícia.

É ordem: policiais civis de aeroportos devem usar terno. E não só eles. A determinação vale para pelo menos 60 investigadores que atendem o público e são ligados ao Departamento de Identificação e Registros (Dird).

A convocação para tirar as medidas do terno é do próprio diretor do departamento, o delegado Pedro Herbella. A circular especifica a fábrica e indica como chegar até ela, em Cotia, na Grande São Paulo.

Os ternos prontos deviam ser retirados no andar da diretoria, mediante a assinatura de um recibo de R$ 300. E foi isso que revoltou um grupo de investigadores. “Um recibo que é 100% a mais que o valor do terno”, reclamou um deles.

Fomos à loja da fábrica que vendeu os ternos. Logo na vitrine, o preço do kit – terno, camisa e gravata – era de R$ 129. Mas a gerente ainda dá desconto no atacado. “Eu dou esses 10% acima de dez peças. Dez já entra para o atacado”, explicou.

Ela anota os preços do atacado em um cartão. O kit com terno, camisa e gravata cai para R$ 116. Com uma camisa extra, fica em R$ 143. Foi o que a polícia pagou. “A polícia comprou o de R$ 143. Foi esse que ele comprou”, disse a gerente.

Ele, de acordo com a gerente, é o próprio diretor do Dird, o delegado Pedro Herbella. “Ele pagou à vista”, disse a gerente.

Segundo a gerente, o delegado pagou em dinheiro todos os kits que comprou a R$ 143 cada um. Mas o documento que os policiais foram obrigados a assinar no prédio onde funciona o Dird não faz menção nenhuma à compra de ternos. O recibo dá outra justificativa para o gasto de R$ 300 por investigador: despesa com operações sigilosas.

Jornal Nacional: O senhor chegou a colocar a mão em R$ 300?

Policial: Não coloquei a mão em dinheiro algum.

Jornal Nacional: E a única coisa que o senhor recebeu foi um terno?

Policial: Um terno.

Pelo preço da loja, 60 kits sairiam por R$ 8.580. Pelo valor dos recibos, a despesa sobe para R$ 18 mil. É mais que o dobro.

O delegado Pedro Herbella confirma que pagou R$ 143 reais por kit e diz que no recibo de R$ 300 que cada policial assinou estavam incluídos outros gastos.

“É o terno, é o que ele comeu, é o que usa em viagens. Não tem maracutaia, não tem desvio, não tem sobrepreço, não tem nada não”, assegurou o delegado.

Longe do microfone, o delegado diz que vai apurar quem foi que mandou fazer os recibos com o dobro do valor da despesa.

O SECRETARIO FOI PASSEAR NO SHOPPING II 11

———- Mensagem encaminhada ———-
De:  <pfleuryl.com>
Data: 6 de março de 2011 10:20
Assunto: O SECRETARIO FOI PASSEAR NO SHOPPING II
Para: dipol@flitparalisante.com

Ratificando meu emai anterior ,informo que o Sr Secretario chegou as 19:57 hs no Shopping Patio Higienopolis e seu comparsa-reporter as 20:03 hs. Ficaram no cafe Starbucks ate as 20:25 hs. O Senhor estava de terno preto e seu amigao de jeans e paleto branco Gostaria de ver estas cenas coloridas. PAULO SERGIO FLEURY
Enviado através do meu BlackBerry® da Nextel