Arquivo diário: 01/03/2011
ARMAÇÃO: INVESTIGADORES FORAM PRESOS PORQUE APURAVAM CRIME DE RECEPTAÇÃO QUALIFICADA COMETIDA POR SOBRINHO DO SECRETÁRIO DE SEGURANÇA PÚBLICA 64
publicado em 01/03/2011 às 20h41:
Policiais vão presos por extorquir sobrinho do secretário de Segurança de SP
O Sobrinho do secretário de Segurança Pública de São Paulo teve a máquina de chope de seu bar confiscada por dois policiais. Segundo o dono do estabelecimento, os dois oficiais alegaram que a chopeira era roubada e pediam R$ 10 mil para liberá-la.
Ao saber do caso, Antônio Ferreira Pinto mandou punir os dois envolvidos no esquema.
A Justiça investiga se a punição só foi feita por se tratar de um parente do secretário.
NUMERÓLOGO DO CRIME: “Conversei hoje com o secretário da Segurança Pública, o Ferreira Pinto, e com calma ele vai escolher um substituto”. 47
01/03/2011 – 12h10
Alckmin afasta funcionário por venda de dados sigilosos
DE SÃO PAULO
Atualizado às 13h03.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afastou nesta terça-feira o sociólogo Túlio Kahn. Reportagem publicada na edição de hoje da Folha mostra que ele vende serviços de consultoria nos quais colocava à disposição de empresas dados sigilosos sobre a violência no Estado.
Estatístico do Estado vende dado sigiloso
“Ele [Kahn] fez um bom trabalho nessa área de estatísticas, de interpretação dos índices de segurança de São Paulo. É um profissional competente. Mas essa atividade empresarial dele é incompatível com o cargo que ocupa. Então, será substituído hoje de suas funções”, afirmou o governador.
De acordo com Alckmin, ainda não está estabelecido quem ocupará o cargo de Kahn. “Conversei hoje com o secretário da Segurança Pública, o Ferreira Pinto, e com calma ele vai escolher um substituto”.
Desde 2003, Kahn era coordenador da CAP (Coordenadoria de Análise e Planejamento), o órgão da Secretaria da Segurança Pública que concentra todas as informações estatísticas sobre violência. Já atravessava três governos na função. Havia sido nomeado para o cargo pelo secretário Saulo de Castro, no governo de Geraldo Alckmin (2003-2006).
Como sócio da Angra Consultoria, Kahn repassa a clientes informações cuja divulgação é vetada, “para não alarmar o público”.
Entre elas, estão que tipo de bens são levados com maior frequência em assaltos a condomínios de São Paulo e quais os furtos mais comuns na região de Campinas. Os contratos da Angra chegam a até R$ 250 mil.
O levantamento sobre roubo a condomínios foi feito a pedido do Secovi (sindicato das empresas imobiliárias de São Paulo) e pago pela GR, uma das maiores empresas de segurança do Estado, segundo o próprio Kahn relatou à Folha. A GR nega ter feito pagamentos à Angra.
Kahn afirma que jamais violou dados da secretaria. Segundo Kahn, foi o próprio Estado que sugeriu que ele abrisse uma empresa para cobrar por certos projetos, pois seu salário era baixo. Alckmin nega. “Imagina se o governo vai recomendar alguém para ter uma atividade paralela”, disse.
ESTATÍSTICAS
Parte das informações criminais no Estado é publicada trimestralmente, de acordo com a resolução 160, que criou em 2001 as regras para divulgação de estatísticas.
A divulgação, porém, não inclui dados estratégicos, como o local do crime. Com isso, não dá para se saber a rua onde se mata mais na cidade de São Paulo ou as faculdades que concentram o furto de veículos. Não há esse veto para a clientela da Angra.
PREÇOS
Os valores dos contratos da empresa de Kahn variam de R$ 80 mil a R$ 250 mil.
Por exemplo: um projeto de pesquisa que ensina prefeituras a fechar bares para reduzir a violência, que inclui acesso a dados sigilosos de boletins de ocorrência, está orçado em R$ 100 mil.
Apenas uma empresa com livre trânsito no governo poderia oferecer “visitas às delegacias para consulta aos boletins de ocorrência”. Delegacias vetam a consulta a boletins sob o pretexto de que haveria violação da intimidade das vítimas.
Em outro projeto em que a Angra aparece como intermediária, o Sindicato das Empresas de Transporte de Carga de São Paulo paga R$ 7.000 a dois funcionários para produzir estatísticas sobre roubo de cargas dentro da CAP. O sindicato diz que o acordo é legal.
Sobre Secretário: “Sou responsável pelo que ocorre na pasta. Tem de haver maior participação do gabinete”… 25
Data: 28 de fevereiro de 2011 17:27
Assunto: Sobre Secretario
Para: dipol@flitparalisante.com
De uma olhada neste link da Veja SP edição de 15 de dezembro de 2010, saliente-se que não estava vendo essa revista, uma amiga é quem estava e me mostrou. Coloque em negrito a seguinte fala de Nosso Secretário: “Sou responsável pelo que ocorre na pasta. Tem de haver maior participação do gabinete”.
Segue o link
http://vejasp.abril.com.br/revista/edicao-2195/antonio-ferreira-pinto-paulistanos-do-ano
Policial triste
O “cliente” só patrocina estudos, disse o sociólogo Túlio Kahn 21
OUTRO LADO
Não violei informações e o “cliente” só patrocina estudos, diz sociólogo
DE SÃO PAULO
O sociólogo Túlio Kahn diz que nunca violou dados da Secretaria da Segurança.
Em resposta por e-mail, ele afirma: “Não há venda de informações. Houve uma contratação da Angra e outras consultorias pelo governo do Estado, por licitação pública, através da Emplasa. O manuseio dos dados pela Angra foi feito sob condição de sigilo e apenas órgãos públicos tiveram acesso às análises”.
Segundo ele, o sigilo era preservado por “acordo verbal” com os pesquisadores.
Os clientes que a própria Angra cita, como a GR, o Secovi e o Sindicato das Empresas de Transporte de Carga, são “patrocinadores” de projetos (contra roubos a condomínios e de cargas, respectivamente), diz o sociólogo.
Kahn diz que irá “providenciar” a alteração do contrato da Angra, onde aparece como sócio-diretor -o estatuto do funcionalismo só permite a figura do sócio-cotista. “Não me ative à necessidade de alterar o contrato da Angra, o que vou providenciar”.
Segundo Kahn, não há conflito ético entre a sua atividade privada e seu trabalho público: “Os “clientes privados” apenas patrocinam os estudos, como forma de colaborar com as polícias e a segurança, e os dados só são divulgados às polícias”.
SALÁRIO
Em conversa telefônica, disse que criou a empresa de consultoria por sugestão do governo porque a Secretaria de Segurança não conseguiu pagar um salário compatível com a responsabilidade que ele assumiu na CAP.
Quando chegou ao órgão, em 2003, o salário que lhe caberia seria de R$ 5.000. Daí a sugestão de que cobrasse por certos projetos e recebesse por meio de nota, conta.
A GR diz que nunca fez pagamentos à Angra. A empresa afirma que só ajudou a Secretaria de Segurança a mapear melhor o problema de roubos a condomínios.
Kahn afirma que a empresa pagou pelo estudo sobre roubos a condomínios.
A Emplasa diz que não há mais diretores na empresa da época do contrato com a Angra (2008 e 2009) e que a diretoria atual não conhece o assunto para se pronunciar. A Agemcamp não quis comentar o caso.
A Secretaria da Segurança Pública afirma que só vai se pronunciar após a publicação da reportagem. (MCC)
AGORA FICA UMA PERGUNTA INUSITADA
Será que algum iluminado da Secretaria da Segurança poderia dar uma “luz” ou uma “forcinha” para eu poder aumentar meus rendimentos? Sei lá alguma coisa como repassar alguma informação para algum escritório de advocacia, algum sindicato de transportadoras de valores. Por favor me ajudem pois nao aguento mais fazer bico.
P.S. Se o cara ganhava R$ 5.000,00 em 2003 e reclama imagina eu que, após 25 anos de trabalho ganha apenas R$ 3.500,00. Brincadeira né.
Dr. Guerra, o sociólogo Tulio Khan, funcionário da SSP, disse que o próprio Estado sugeriu que ele abrisse uma empresa e vendesse dados sigilosos da SSP para ganhar dinheiros, por seu salário era baixo. Os policiais trabalham e ele ganha dinheiro. 15
Delegado diz que não está em vídeo de Parelheiros 30
01/03/2011 |
Delegado diz que não está em vídeo de Parelheiros |
|
|
|
|
O delegado Renzo Santi Barbin, que foi afastado de seu trabalho no núcleo da Corregedoria da Polícia Civil de Bauru, procurou o Jornal da Cidade para contestar algumas informações que constam em matéria publicada na edição do último dia 26. Segundo suas informações, ele não aparece no vídeo que mostra a prisão em flagrante da escrivã V.F.S.L., acusada de receber propina em junho de 2009, em São Paulo.
|
SSP – CHEFATURA DO “SISTEMA”: Alckmin afasta o sociológo Túlio Kahn por venda de dados sigilosos 112
Estatístico do Estado vende dado sigiloso
Túlio Kahn, coordenador da Secretaria da Segurança de SP, disponibiliza informações criminais por meio de sua empresa
Ele já forneceu dados como furtos a pedestres na região de Campinas e os bens mais visados em roubos a condomínios
MARIO CESAR CARVALHO
DE SÃO PAULO
Um funcionário do alto escalão da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo vende serviços de consultoria por meio de uma empresa da qual é sócio e que disponibiliza dados que o governo considera sigilosos.
O sociólogo Túlio Kahn é desde 2005 sócio-diretor da Angra Consultoria e Representação Comercial, segundo documentos obtidos pela Folha. Ele detém 50% da empresa -a outra metade é de André Palatnik.
Desde 2003 Kahn é coordenador da CAP (Coordenadoria de Análise e Planejamento), o órgão que concentra todas as informações estatísticas sobre violência no Estado. Já atravessa três governos na função. Quem o nomeou para o cargo foi o secretário Saulo de Castro, no governo de Geraldo Alckmin (2003-2006).
Entre outros dados sigilosos, Kahn já forneceu, por exemplo, informações como furtos a transeuntes na região metropolitana de Campinas e os bens que são levados com mais frequência nos roubos a condomínios na cidade de São Paulo.
O levantamento sobre roubo a condomínios foi feito a pedido do Secovi (sindicato das empresas imobiliárias de São Paulo) e pago pela GR, uma das maiores empresas de segurança do Estado, segundo o próprio Kahn relatou à Folha. A GR nega ter feito pagamentos à Angra.
SIGILO
As informações sigilosas sobre a criminalidade na Grande Campinas constam de um relatório feito para a Agemcamp (Agência Metropolitana de Campinas), autarquia do Estado que auxilia o planejamento na região.
Foi a Emplasa (Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano S/A), empresa do governo paulista, que contratou a Angra.
Ou seja, o governo pagou a uma empresa privada para obter dados sobre crimes que são desse mesmo governo.
No relatório para a Agemcamp, a Angra oferece informações do Infocrim que não são públicas, as quais “permitem um maior detalhamento da situação criminal da cidade de Campinas”.
PÂNICO
Graças aos mapas de Kahn, é possível saber em que áreas se concentram os roubos de veículos e os locais onde ocorrem mais roubos a condomínios.
A secretaria se nega desde 2008 a fornecer à Folha informações similares, e de grande interesse público, como as ruas que concentram os roubos e furtos de veículos em São Paulo.
A alegação de Kahn para a negativa é que essas informações poderiam gerar alarmismo entre os moradores e desvalorizar a área.
Parte das informações criminais é publicada trimestralmente, de acordo com a resolução 160, que criou em 2001 as regras para divulgação de estatísticas.
A divulgação, porém, não inclui dados estratégicos, como o local do crime. Com isso, não dá para se saber a rua onde se mata mais na cidade de São Paulo ou as faculdades que concentram o furto de veículos. Não há esse veto para a clientela da Angra.
PREÇOS
Os valores dos contratos da empresa de Kahn variam de R$ 80 mil a R$ 250 mil.
Por exemplo: um projeto de pesquisa que ensina prefeituras a fechar bares para reduzir a violência, que inclui acesso a dados sigilosos de boletins de ocorrência, está orçado em R$ 100 mil.
Apenas uma empresa com livre trânsito no governo poderia oferecer “visitas às delegacias para consulta aos boletins de ocorrência”. Delegacias vetam a consulta a boletins sob o pretexto de que haveria violação da intimidade das vítimas.
Em outro projeto em que a Angra aparece como intermediária, o Sindicato das Empresas de Transporte de Carga de São Paulo paga R$ 7.000 a dois funcionários para produzir estatísticas sobre roubo de cargas dentro da CAP. O sindicato diz que o acordo é legal.





Pau Mandado
Nunca escrevi neste blog, apesar de acompanhá-lo e agora a tarde, uma de minhas colegas me chamou para avisar que você havia feito menção a meu respeito; bem como, atribuindo-me a identidade “Jow”.
Em primeiro lugar, tenho pena de você, pois com certeza me conhece o bastante para ser o covarde que foi – não se identificando.
Pondero que neste espaço existem pessoas capazes de interpretar e analisar mensagens que possuem por único objetivo, desestabilizar pessoas que desagradam e atrapalham interesses de outras.
Dessa forma, não tenho o menor receio em aqui postar, não apenas para afirmar que nunca postei neste espaço, mas para reafirmar que se assim o fizesse, nunca me valeria de “fake”.
Sem dúvida, assim como o próprio autor deste blog, admiro a Dra. Maria Inês, razão pela qual não me arrependo de nada que fiz aqui na Corregedoria. Local onde conheci a história de perto de inúmeros “bandidos”, que neste espaço, através de seus “fakes” ficam utilizando uma pobre e enfraquecida classe de delegados, manobrada por uma meia dúzia que continua vendendo toda a Polícia Civil.
Tem colega que no DELPOL PC paga de honesto e nós bem sabemos quais são suas maiores características. Eles sabem e aqui não vou citar nomes, pois ao carto o autor deste tópico seja um deles.
Enfim, graças a Deus pude trabalhar com uma diretora com “D” maiúsculo, que em nenhum momento deixou a gente na mão – faria tudo de novo.
Porém, a Administração Pública, mais uma vez, mostrou sua cara, através de declarações que vão “de” encontro com a verdade e ela “caiu” em pé, ao contrário do SSP que declarou que não sabia de nada.
Nosso SSP sabia sim, desde o início e por si só deveria ter tido a dignidade que nossa ex-diretora teve.
Ponto final, mais um capítulo acabou, mas alguns “bandidos” insistem em prejudicar todos aqueles que brigaram por uma Polícia Civil um pouco melhor.
Não me importo, pois de pessoas iguais a você, tenho pena, pois não é “mulher” (você sabe que eu te conheço, né?) suficiente, entre uma notinha e outra, para jogar a real e me encarar de verdade.
abraço a todos
Mário Aidar