Enviado em 22/01/2011 às 10:53
Delegado é investigado por bater na ex-mulher
Agência Folha
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS – O delegado Damasio Marino, que bateu em um cadeirante em São José dos Campos (91 km de SP) numa briga por vaga de estacionamento, é investigado desde 2009 pela Corregedoria da Polícia Civil por agredir a ex-mulher.
Ele também é investigado pelo órgão sob suspeita de enriquecimento ilícito. Anteontem, Marino foi afastado de suas funções pela Secretaria de Estado da Segurança Pública. De acordo com a delegada assistente da Corregedoria da cidade, Telma de Souza Barbosa, há relatos de “muitos casos de agressão” de Marino contra a ex.
Em um deles, disse a delegada, Marino chegou a atirar contra Olga de Fátima Priante Marino, 46 anos. O exame de corpo de delito comprovou que uma das balas ricocheteou e feriu o braço dela. “Pelo que a gente está apurando, ele tem sim um histórico violento”, disse.
Quanto à suspeita de enriquecimento ilícito, a delegada apontou que existem provas de que a evolução patrimonial de Marino não condiz com o salário que ele recebe.
Marino agrediu na segunda-feira o cadeirante Anatole Morandini. A confusão começou porque o cadeirante repreendeu o delegado por estacionar seu carro em uma vaga pública destinada a deficientes físicos. O policial não é deficiente. Morandini afirma que o delegado deu coronhadas em sua cabeça.
Resposta
O delegado, por meio de seu advogado, afirma que deu “dois tapas” em Morandini depois de ser xingado e de receber uma cusparada do cadeirante. O advogado dele, Luiz Antonio Lourenço da Silva, não quis comentar ontem as investigações da Corregedoria.
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Na Polícia Civil a interpretação da legislação é muito elástica, né?
Caso sejam verdadeiras as denúncias,de enriquecimento ilícito e a tent.de homicídio ou “disparo acidental”,
foi necessário um escândalo para que se tomasse alguma providência.E as demais denúncias procedem?e em caso positivo onde estavam arquivadas???
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Dr. Guerra realmente todos deveriam ter tratamentos iguais, mas não foi isso que fizeram com Vossa Senhoria. Lamentável. É facil, quando acabar minhas férias, vou agredir um cadeirante, mas sem arma, para ser contemplado com 30 dias.
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Caramba , um das balas,então ele atirou de montão, e não foi preso?
É Dr.Guerra, crime mesmo cometemos nós, ao nos expressar.
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Suely
22/01/2011 em 13:20
Esse é o ponto!
Pois vive a Polícia Civil há muito tempo a reboque dos fatos, em que quando ocorre um escândalo tomam-se medidas que na verdade acobertam a má gestão que a caracteriza, que é baseada fundamentalmente no que chamo de modelo capataz de gestão: onde o superior interfere e ordena ao subordinado imediato, podendo ou não, obrigando-o a obedecê-lo cegamente. Este, por sua vez, age sob esse mesmo modelo em relação aos seus subordinados e por aí vai.
Quando não há essa intervenção ou quando não há a notoriedade do fato ou do escândalo, então admite-se, ou aceita-se ou pratica-se a incúria, o favorecimento e o desvio de conduta, sem a menor fiscalização superior.
Nós precisamos sair desse modelo capataz de gestão, passando para o que eu chamo de modelo legal de gestão, onde não pode o superior interferir, interceder ou influenciar as decisões da autoridade hierarquicamente subordinada, qualquer que seja a motivação, qualquer que seja o pretexto, uma vez que as ações daquele contra uma autoridade cuja as atribuições devem ser fundamentalmente escorada, amparada, embasada e limitada ao que a legislação lhe determina e lhe impõe como poder-dever, via de regra gera muito mais dano do que benefício ao interesse público.
A ação do superior deve ser exclusivamente para traçar políticas, critérios, métodos e para gerenciar a distribuição de recursos, jamais para meter o bedelho na decisão da autoridade hierarquicamente inferior.
E o modelo capataz se inicia na forma que os Secretários de Segurança Pública atuam historicamente em relação ao DGP, à Corregedoria e aos Diretores Departamentais, no âmbito da Polícia Civil. Porém, tem o condão de gerar igual comportamento destes em relação aos divisionários e seccionais, que por sua vez, de forma ampliada, fazem o exatamente o mesmo em relação aos delegados que se acham num plano logo abaixo. Ou seja, dá-se o efeito cascata desse modelo com todos os malefícios decorrentes!
Ou se mude isso, ou a Polícia Civil continuará ladeira abaixo. E a culpa, ao contrário do que os leigos ou o cidadão comum imagina, é dos governantes e dos secretários de segurança pública que com isso acabam manipulando a Polícia Civil para seus interesses.
Delegados de Polícias, sobretudo os de classe especial, não podem se comportar como assessores ou funcionários da Secretaria da Segurança Pública para agirem sob o mando e direção do titular da pasta na aplicação do direito e no desempenho de seus deveres!
Precisam estar a salvo dessa ingerência, para o bem da coletividade, se submetendo tão somente ao poder fiscalizador e traçador de diretrizes e de política do governo!
É da maior importância essa questão e que se acha muito explicitada na origem da decisão do afastamento do Delegado Damásio Marino que, segundo as notícias de jornais, teria sido por ordem do Secretário Antonio Ferreira Pinto. Ou seja, teria sido executada pelo DGP mas na condição de mero cumpridor de ordem do secretário e não de autoridade que teria agido por iniciativa próprio ou apenas por iniciativa da instituição.
Precisamos, portanto, aproveitar o gancho do caso Dalmásio para buscarmos o aprimoramento da Polícia Civil. E para isso, é preciso que combatamos o modelo capataz de gestão, que é o que na verdade mais produz distorção.
É como penso!
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Dr.Windor,
Como sempre acertado,pontual, e pegando no cerne das questões.
Concordo que devemos nos apegar a esse fato e a tantos outros que vêm minando nossa Instituição.
Ao que parece as coisas estão fora de controle, além de estarem isentas de isenção( desculpe,a redundância)mas devemos seguir seu pensamento e nos organizarmos de forma eficiente visando a total legalidade e imparcialidade em todas as questões.
Aproveito para deixar aqui expresso meu respeito , e um abraço.
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Cadeirante diz que foi vítima de preconceito de
delegado e pede investigação por crime mais grave
BO registrado em São José dos Campos fala sobre lesão corporal dolosa
– http://i1.r7.com/data/files/2C92/94A4/2DA7/00DC/012D/AA22/B4BE/6B84/agressao-cadeirante-g-20110121.jpg
– http://i1.r7.com/data/files/2C92/94A4/2DA7/00DC/012D/AA09/5224/220C/cadeirante-agressao-delegado-tl-20110120.jpg
http://noticias.r7.com/sao-paulo/noticias/cadeirante-diz-que-foi-vitima-de-preconceito-de-delegado-e-pede-investigacao-por-crime-mais-grave-20110122.html
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sinceramente,eu não sei quem é pior: Delegado que não respeita o publico ou advogado que não respeita autoridade.Não defendo o delegado,mas tambem não passo a mao na cabeça do cadeirante.Custava o advogado chegar para o delegado e dizer: “por favor,a vaga é para deficientes”.ACREDITO que a coisa teria outro rumo. Mas creio que o dialogo deve ter sido assim:
– Voce não sabe ler caralho!
*ah,vai se foder nó cego. Eu sou delegado!
-Delegado de cú é rola! Toma cuspe!
*Ahhh cadeirante maldito,entao toma bolacha! e plaft!
Quem tambem nunca se deparou com advogado FOLGADO e mal educado??
MAS AFIRMO: O DELEGADO TAMBEM ESTÁ ERRADO. FOI ATO DE COVARDIA BATER EM CADEIRANTE
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A coisa é simples. O Delegado não respeitou a lei. Só que desta vez foi flagrado. Funciona assim, se o delegado não tivesse parado na vaga destinada a portadores de deficiência… Apesar que vou defender a autoridade, ele com certeza tem algum tipo de deficiência –> deficiência mental.
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com certeza Guarupol.
Ordem de erros:
1-O delegado(por ter parado em vaga de deficiente)
2-o cadeirante(por não ter usado tb de cordialidade)
3-o cadeirante(por cuspir)
4-O delegado(por bater).
E alias,Guarupol,vc é de guarulhos ou guaruja? se for de guarulhos,ta gostando do pessoal novo aí?
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ATÉ QUE ENFIM EU VEJO POSTAGENS COERENTES.
TÁ CERTO QUE O DELEGADO ERROU. MAS DEMITI-LO SOH POR CAUSA DESSE INCIDENTE COM O ADEVO CADEIRANTE É EXAGERO…
AGORA, COM OS ANTECEDENTES DESSE MAJURA, A COISA COMPLICA…
SEM QUERER PREJULGAR, MAS JÁ O FAZENDO… O HOMEM PERECE MESMO PROBLEMÁTICO…CHEIO DE BRONCAS…
PARECE CASO DE SE INDAGAR COMO ESSE CIDADÃO CONSEGUIU INGRESSAR NA POLÍCIA…
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Tiradeic,
Alguns usam a massa encefálica,por favor ignore meu outro comentário sobre sua atitude no outro post.Obrigada,abraços.
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Então, nos fatos anteriores não foi tomada nenhuma atitude pela corregedoria.
Depois que acontece alguma coisa e é noticia na mídia, o SSP toma uma atitude rápida.
Indo totalmente contra alguns que disseram acima que o agredido não respeitou a “autoridade”.
Me digam que exemplo de autoridade o agressor deu quando cometeu uma infração?
Não se esqueçam de uma coisa, não existe meia agressão ou meio ladrão.
Perante a lei um tapa na cara ou quebrar as costelas de uma pessoa é a mesma coisa.
E também não existe diferença entre roubar R$ 1 ou R$ 1.000.000.
http://fraudes.xp3.biz/ ou http://fraudes.0009.ws/
@fraude_PC_SP
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DR GUERRA,
NA VERDADE, TODOS SABEMOS QUE, A PUNIÇÃO SÓ VEIO, PQ SAIU NA GROBO, NA UOL E NA IMPRENSA INTERNACIONAL…
NÃO FOSSE ISSO, O CARA É OTORIDADE, TUDO BEM!
COMO O VC DISSE, ATÉ O MOMENTO, O DÉBIL RECEBEU UM PREMIO, 30 DIAS DE DESCANSO REMUNERADO…
O UNICO INCONVENIENTE, É QUE O COITADO, POR 30 DIAS, NÃO VAI PODER TRABALHAR EM SUA “EVOLUÇÃO PATRIMONIAL”!
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Só nós Investipol, Carc, Escribas e outros recebemos esse tratamento do pinto, agora os Delta só corporativismo isso é um lixo. Cadê a correg pra atuar é nil né.
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SILVA:
Assim você não QUER ser aprovado, né? Um tapa na cara, perante a lei, de regra caracteriza a contravenção denominada Vias de Fato. Também, conforme as circunstâncias, o tapa na cara poderá caracterizar injuria real. Quebrar as costelas de alguém, no mínimo, caracterizará Lesão Corporal Dolosa; POSSIVELMENTE QUALIFICADA.
Roubar – EM SENTIDO POPULAR- significa tomar algo pertencente a outrem.
Se for o roubo definido no art. 157, mediante violência ou grave ameça, fará muita diferença – em termos de pena – a subtração de R$ 1,00, R$ 10.000,00 ou R$ 1.000.000.00, pois o Juiz deve dosar a pena levando em conta, entre outros fatores legais, o proveito do crime para o autor e os prejuizos suportados pela vítima.
Se for o crime de furto do art. 155 do CP, sem violência, sem qualificadoras, sem condenações anteriores, furtar R$ 1,00, será considerado fato atípico, ou seja, NÃO É CRIME, pela insignificância da lesão ao bem jurídico tutelado: PATRIMÔNIO.
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capacidade,inteligencia,eu queria ter um filho assim
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esse silva aí é o que tá querendo entrar para P.C. pelas portas do fundo, né. Só se for pelas portas do fundo mesmo.O sujeito burro. Vai estudar gansão.
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O CAGUETA DE SANTOS FOI REMOVIDO NO INTERESSE DO SERVIÇO POLICIAL PARA PLAGAS MENOS INÓSPITAS PORQUE NÃO DAVA LUCRO, TEM HORROR A MAQUININHA.
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Acho um delegado insipiente e um cadeirante (ADVOGADO) muito esperto.
Quando eu era criancinha eu levava tapas na boca quando cuspia em alguém. Será que minha mãe vai ter que ser demitida. Acho que não.
Histórias com muitos erros. O cadeirante reclama a vaga a outros portadores de deficiêcia, justissimo, e após discução e sabedor de seus direitos e como busca-lo jamais deveria ter cuspido, se colocou no mesmo patamar do delegado.
Agora, o Delegado, começa errado e termina errado, mas ambos erraram, e não foram racionais.
Tadinha de minha mãezinha, era a Lei nesses casos decidia sempre por corretivo.
“O delegado errou, mas o cadeirante usou do estado, em que se encontra, e cuspiu para causar a furia, isso ficou bem claro”
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E o nosso querido Cagueta levou bonde (por enquanto) é melhor deixar essa fita pra lá, pois o Pinto pode querer te por pra fora, vai que espalha essa porra.
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SILVA
-TEM VAGA PRA PIRRIL LÁ PELAS BANDAS DO PARQUE ARARIBA, QUE TAL ?
-CAI NA REAL MEU VELHO, TU NÃO SERVE PRA POLÍCIA.
PRIMEIRO VC APRENDE A RESPEITAR A POLÍCIA E SOMENTE DEPOIS, PODE TENTAR SER UM DOS NOSSOS.
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WINDOR
VC PEGOU NA VEIA !
HOJE O DELEGADO GERAL É MERO ASSESSOR DO SSP.
LAMENTÁVEL !
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DENARCNEWBOSS: advogado não respeita autoridade?? E qual “autoridade” que um delegado tem, qual prerrogativa o delegado possui de tomar uma vaga de deficiente??? O problema é que muitas “otoridades” confundem prerrogativa COM PHODER, com abuso. O delegado, o juiz, o promotor, possuem “prerrogativas legais” que não o transformam em semi-deuses. O suposto “poder” se origina delas. Qualquer atitude desviada de suas prerrogativas funcionais deve ser punida. Fora do Forum, da Delegacia, autoridades são pessoas comuns e devem respeito a todos cidadãos. Não sei do caso concreto mas é isso que penso a respeito de “autoridades”. Fora de seus currais, Fodam-se as autoridades.
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DENARCNEWBOSS
Sou de Guarulhos, mas trabalho em SP, no plantão de uma delegacia da periferia.
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Bom, se o advogado viu seja lá quem for, estacionando em local especifico para portadores de deficiencia, o mais correto seria ele ter ligado pra PM essa por sua vez iria fazer uma atuação, se a multa iria vingar mais pra frente é outraaaa conversa, mas não pelo jeito quiz dar uma lição de moral no delega e tomo esculacho …
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Pena mitigada de 90 dias de suspensão convertida em multa, a razão de 50% dos vencimentos.
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Dr. Guerra,
Meu comentário feito anteriormente não é sobre legalidade e sim moralidade.
Tenho certeza que o senhor sabe muito bem que nem sempre o que é legal é moral.
Muitas vezes também existem fatores que deveriam ser levados em conta.
Com certeza para muita gente levar um soco e ter uma costela fraturada é uma coisa, mas levar um tapa na cara é muito pior. Mesmo que a lei diga coisa diferente.
Para o furto, roubo, desvio, ou qualquer outro nome que derem a questão de valores é muito subjetiva.
Um cidadão que ganha salário mínimo é assaltado e levam dele R$ 10 em contra partida um banco é assaltado e levam R$ 1.000.000. Podemos até colocar os dois com fatores comuns com ou sem violência.
Moralmente quem perdeu mais dinheiro?
Atrás de R$ 10 ninguém vai, mas atrás de R$ 1.000.000 a coisa muda.
Quanto ao caso da pessoa agredida no caso do delegado, posso dizer que muitos são folgados e usam suas deficiências como arma e já passei por isso.
Tenho uma filha que quando tinha 15 anos arranjou um namorado de 20, que não gostei dele.
O rapaz era trabalhador, mas a visão de futuro dele não levava a lugar nenhum e minha filha estava tendo uma ótima educação para entrar na luta que é a vida bem armada.
Bom, eu proibi o namoro e foi uma tremenda briga dentro de casa.
Um dia ela saiu com ele e a irmã e o cunhada, fiquei mordido fui para a porta do condomínio e aguardei a chegada dela.
Quando chegaram eu fui até o carro e mandei ela descer dando uma dura nela. Então desce o cunhado do namorado dela me xingando dizendo um monte de barbaridades. Quando fui afrontar o sujeito ele levantou o braço e aí eu percebei que ele não tinha a mão esquerda e o sujeito quis me agredir.
Tive um tremendo sangue frio, peguei minha filha e entrei no condomínio sem dizer nada para ele, mas minha vontade era cobrir ele de porrada. Estou com esse sapo na garganta até hoje. Mas é apenas um sapo que não mudou nada na minha vida.
Espero que entenda meu ponto de vista.
Abraço,
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O DELPOL É VALENTE MESMO! Ex-mulher diz que delegado agressor é violento
Ela afirma que Damásio Marino, que agrediu um cadeirante por causa de uma vaga de estacionamento, descarregou uma pistola contra ela
Cristina Christiano
Diário SP
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Ainda muito abalada com a agressão contra um cadeirante na semana passada, em São José dos Campos, Vale do Paraíba, praticada pelo homem com quem conviveu durante 18 anos, a ex-mulher do delegado Damásio Marino prestou depoimento à Corregedoria da Polícia Civil e confirmou que o ex-marido tem perfil violento.
A funcionária pública Olga de Fátima Priante Marino, de 46 anos, contou que desde setembro de 2009 luta para que Marino seja responsabilizado por uma tentativa de homicídio contra ela. Segundo disse, o delegado descarregou uma pistola PT-40 na direção dela, dentro de casa, e só não a atingiu porque estaria bêbado.
“Tínhamos acabado de voltar de um churrasco e, do nada, ele passou por mim no corredor e disse: ?você vai morrer?. Depois atirou”, disse no depoimento.
Olga denunciou também corportivismo na polícia. “Esse foi apenas um dos atos violentos dele, o que culminou com o fim do nosso relacionamento. Mas antes disso levei muitos socos, tapas e até pontapés. Porém, quando procurava a delegacia para fazer boletim de ocorrência e contava que o agressor era delegado, ninguém me ouvia, nem mesmo na especializada em atendimento à mulher”, comentou.
Na época, apenas a Corregedoria tomou providências. Porém, mesmo assim, o inquérito ficou mais de um ano parado. Só foi retomado agora em razão de Marino ter agredido a coronhadas o cadeirante e advogado Anatole Magalhães Macedo Morandini, durante discussão por causa de uma vaga de estacionamento exclusiva.
A ex-mulher contou ainda que, desde quando Marino saiu de casa, eles não se falaram mais. O processo de separação está parado porque o casal não chegou a um consenso sobre a divisão de bens.
O advogado do delegado, Luiz Antônio Lourenço da Silva vai pedir a transferência do inquérito para a capital. “A apuração tem de ser feita com isenção e, em São José, isso é impossível”, disse.
Entrevista
Olga de Fátima Prieto Marino_ ex-mulher do delegado
‘Ele encostou uma viatura em casa e retirou tudo’
DSP_ Como foi o relacionamento nesses 18 anos?
OFPM_ No início era maravilhoso. Mas depois, quando começou a beber, brigava comigo sempre que eu o repreendia.
A senhora foi à polícia?
Várias vezes. Mas nunca ninguém fez nada. Até mesmo a Corregedoria só agora, por causa do cadeirante, deu continuidade às investigações.
Vocês estão legalmente separados?
Não. No dia em que ele atirou contra mim saiu de casa e nunca mais conversamos, apesar de eu mandar vários e-mails, na esperança de reconciliação. No ano passado ele entrou na Justiça com um pedido de separação, mas não deu continuidade porque não quer repartir os nossos bens.
A senhora tem mágoa?
Não. Inclusive estou em choque com o que ele fez contra aquele moço. Mas nunca desejei que fosse afastado da polícia. Em 2009, dois dias após meu aniversário, ele pediu para um investigador amigo me levar a uma igreja. Fui e, quando voltei, soube que ele parou uma viatura do Garra na porta de casa e tirou tevê, aparelho de som e me deixou sem nada.
A ajuda financeiramente?
Nunca. Uma vez a luz de casa foi cortada. Liguei para dizer que estava no escuro e ele me falou que lá era o meu lugar.
Ainda chocado, advogado agredido evita sair de casa
O advogado Anatole Magalhães Macedo Morandini ainda está chocado com a agressão sofrida dia 17, quando discutiu com o delegado Damásio Marino por causa da vaga especial de estacionamento, perto do fórum de São José. O fato, que repercutiu em todo o país, causando indignação, levou o secretário de Segurança Pública, Antônio Ferreira Pinto, a afastar o policial de suas funções, no 6º distrito da cidade, até que os fatos sejam apurados. Ele atendeu a recomendação do delegado-corregedor, Antonio Álvaro de Sá Toledo, e do presidente da Comissão de Prerrogativas da OAB-SP, Antonio Ruiz Filho, que acompanha as investigações. Marino, de 41 anos, está há 20 anos na polícia.
Morandini tem evitado sair de casa após o episódio, para não tornar o caso ainda mais polêmico. Mesmo assim, recebeu várias manifestações de solidariedade. Cadeirante desde os 17 anos, por causa de um tiro na coluna disparado por um assaltante, o advogado ficou indignado quando viu o delegado, em perfeitas condições de saúde, usando a vaga especial. Marino alegou que só parou seu carro particular lá por causa da noiva, grávida de quatro meses.
A discussão entre os dois foi testemunhada por cinco pessoas, entre elas um agente de Polícia Federal, que chamou a polícia quando Marino deu coronhadas na cabeça do advogado.
Morandini estava barbudo e usando camiseta porque se recuperava de uma cirurgia. Em razão disso, acredita que o delegado o confundiu com um mendigo.
Paralelamente à investigação na Corregedoria, foi aberto um processo administrativo e Marino pode até ser demitido da polícia.
http://www.diariosp.com.br/_conteudo/2011/01/22688-ex+mulher+diz+que+delegado+agressor+e+violento.html
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Que burro esse Silva, dá zero pra ele…kkk
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Eu me lembro…
Eu me lembro de antigamente…
Quando eu era “moleque”, era menino ainda,
Quando a gente “brigava” antigamente, ou na escola ou na rua…
Quando a gente “brigava”, a gente fazia assim:
eram dois desafetos brigando entre si – “NA MÃO MESMO”
e o resto dos colegas, fazendo uma volta em roda, e vendo os dois “paiços” brigando…
“NÓIS”, quando brigava, era “NA MÃO”, um contra um…
HOJE em dia… têm muito “PULIÇA”
e têm muito BANDIDO… que SÓ É MACHO COM UMA ARMA NA MÃO…
“PÚLIÇA” – DOTô DELEGADO, que SÓ É MACHO PORQUÊ tem uma arma na mão, e USA uma carteira vermelha…
é FÁCIL dizer que é “MACHÃO”, “homi”, com uma ARMA NA MÃO…, bate até em mulher e criancinha…
NÃO se fazem mais homens como antigamente…
Quando brigavam…, era “na mão”
um contra um
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cara de paus, olho de peroba para voce.
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ENQUANTO A POLÍCIA CIVIL CONTINUAR COM ESSA ESTRUTURA VASSALA E SUBMISSA A LEIGOS QUE OCUPAM POLITICAMENTE E TRANSITORIAMENTE O POSTO DE SECRETÁRIO DA SEGURANÇA PÚBLICA, TODO E QUALQUER DGP SERÁ IMPOTENTE E TOTALMENTE INCAPAZ DE REALIZAR ALGO DE INOVADOR E PRODUTIVO EM PROL DA INSTITUIÇÃO.
SÃO E SEMPRE SERÃO CAPACHOS DESCARTÁVEIS DO GOVERNO.
DAÍ A NECESSIDADE DE ELEIÇÃO DO DG, ALGO IMPOSSÍVEL PERANTE OS ATUAIS INTERESSES POLÍTICOS DESSA BANDALHEIRA POLÍTICA PODRE QUE REINA NESTE INFELIZ ESTADO DE SP, PRINCIPALMENTE!
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Pela reportagem e pela fala do advogado-cadeirante, parece que houve o encontro de dois BICUDOS. desinteligencia neles.
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É uma pena que neste país aqueles que fazem denúncias são os punidos… sempre foi assim… o pior que pessoas apoiam e acreditam que os denunciantes são os traídores… quando na verdade aqueles que deveriam ser investigados sõa agraciados com promoções…. isso é BRASIL, um país de conformistas…. o sistema não mudará enquanto não mudar as pessoas ou enquanto as pessoas não mudarem…
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o negócio é o seguinte o delegado tem que começar a esquentar sua OAB se tiver, senão vai pra fila dos exames. porque essa cadeira já era, fui….
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Esse Delegado, além de tudo, é péssimo de pontaria…
Pilhérias à parte, é de se questionar como esse colega tão desequilibrado chegou até esse nível…
Não falo apenas da vigilância funcional e disciplinar, mas sobretudo familiar .
Uma tristeza pessoal e mais um grande desgaste para a Instituição Policial Civil como um todo.
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Delegado acusado de agressão é transferido para Venceslau
VNews, às 13:41:00 de 10/08/2011
O delegado Damásio Marino foi transferido de São José dos Campos para Presidente Venceslau, região de Presidente Prudente. Ele é acusado de agredir um cadeirante. O caso foi em janeiro, quando o advogado Anatole Morandini foi ao centro da cidade, mas encontrou a vaga especial para cadeirante ocupada pelo carro do delegado, que não tem nenhuma deficiencia física.
Anatole diz que, quando foi reclamar, sofreu agressões e levou coronhadas no rosto e na cabeça. Laudos do IML comprovaram a agressão, mas o delegado afirmou que deu dois tapas no rosto do cadeirante. Ele nega que usou uma arma para agredi-lo.
Damásio Marino foi acusado dos crimes de injúria, ameaça e lesão corporal. Ele ficou afastado do cargo por 30 dias, e, em fevereiro, voltou a trabalhar na Delegacia Seccional, cumprindo funções administrativas.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, foi o próprio delegado que pediu a transferência para Venceslau. Ele trabalha normalmente, enquanto aguarda o desfecho dos dois processos a que responde: um criminal e outro administrativo.
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