A POLÍCIA MILITAR É UMA GRANDE MÃE PARA OS SOLDADOS 23

14/12/2010
Policial baleado fora de serviço terá direito à licença-prêmio

        A 5ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo manteve sentença que condenou a Fazenda do Estado a ressarcir policial militar baleado durante tentativa de assalto a posto de gasolina.
        O policial Flavio Adriano do Carmo reagiu a assalto quando estava de folga e foi baleado. Ele usava o colete da corporação, que ficou danificado em razão dos tiros. Em procedimento administrativo, a Polícia Militar do Estado de São Paulo entendeu que, por não estar no exercício de suas funções, o PM deveria arcar com os custos de um novo colete, além de perder o direito à licença-prêmio em decorrência das constantes licenças-saúde que tirou.
        Para ter direito ao benefício, bem como ser ressarcido do valor cobrado pelo colete, ele entrou com ação. Flávio Adriano pleiteava, ainda, indenização por danos morais. O seu pedido foi parcialmente atendido. 
        Segundo o juiz da 14ª vara da Fazenda Pública, o fato de ter atuado em sua folga como se estivesse em serviço, é determinante para eximi-lo do pagamento pelo colete. Já as licenças foram necessárias para tratar os ferimentos decorrentes dos tiros. Com base nesses argumentos, o magistrado julgou a ação parcialmente procedente, pois entendeu não ser cabível a indenização pleiteada pelo PM.
        Visando à reforma da sentença, ambas as partes apelaram. 
        Os desembargadores, em votação unânime, negaram provimento aos recursos. 
        De acordo com o relator da apelação, desembargador Franco Cocuzza, “o perigo é inerente ao exercício do policial militar. Sua função oferece risco constante. Dessa forma, não há que se falar em danos morais”.
        Completaram a turma julgadora os desembargadores Fermino Magnani Filho (revisor) e Reinaldo Miluzzi.
        Apelação nº 990.10.392222-0

        Assessoria de Imprensa TJSP – AM (texto) / AC (foto)

Oito PMs são investigados por suspeita de envolvimento em assassinato de sindicalistas. 5

15/12/2010 – 08h19

Polícia investiga PMs e diretores do sindicato dos motoristas de SP por mortes

ANDRÉ CARAMANTE
DE SÃO PAULO

O DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), da Polícia Civil, realiza desde as 6h desta quarta-feira uma megaoperação contra a diretoria do Sindmotoristas (Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano) de São Paulo.

Ao todo, os policiais civis do DHPP cumprem 21 mandados de busca e apreensão autorizados pela juíza Élia Kinosita Bulman, do 2º Tribunal do Júri da Capital.

As casas dos cinco principais diretores do Sindmotoristas estão entre os locais vistoriados pelo DHPP hoje.

O objetivo da megaoperação é recolher possíveis provas que possam ligar os membros do Sindmotoristas aos assassinatos de Sérgio Augusto Ramos, 48, o Serjão, em outubro, e de José Carlos da Silva, 50, o Irmão da Sambaíba, mês passado.

As duas vítimas eram diretores de base do sindicato e foram mortas de maneira semelhante: por uma dupla de matadores que estava em uma motocicleta.

Divulgação
Sérgio Augusto Ramos, diretor de base do sindicato dos motoristas de ônibus de São Paulo
Sérgio Augusto Ramos, diretor de base do sindicato dos motoristas de ônibus de SP

Dentre as casas de diretores do Sindmotoristas vistoriadas hoje pela Polícia Civil estão as do presidente da entidade, Isao Hosogi, o Jorginho, e do diretor de finanças, José Valdevan de Jesus Santos, hoje vereador em Taboão da Serra (Grande SP), conhecido como Valdevan Noventa e já investigado pela polícia por suspeita de elo com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Santos sempre negou relação com o grupo criminoso.

José Ilton Pereira, o Zé Ilton, diretor jurídico do Sindmotoristas é outro alvo da operação do DHPP.

POLICIAIS MILITARES

Em uma outra frente da operação do DHPP, os policiais investigam a suspeita de envolvimento de nove policiais militares ligados ao Sindmotoristas. Oito desses PMs trabalham como seguranças particulares de três diretores do sindicato. Três deles são integrantes da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), espécie de tropa especial da PM paulista.

O nono PM investigado pelo DHPP trabalha na região do Jardim Peri (zona norte de São Paulo), mesma área onde foi assassinado em 12 de novembro o sindicalista Irmão da Sambaíba.

Cerca de um mês antes de sua morte, durante uma reunião com trabalhadores do transporte público e de diretores do Sindmotoristas na zona norte, Sambaíba teria sacado uma arma e dito que iria cobrar a verba que não recebia do Sindmotoristas havia três meses.

Essa discussão com ameaças foi, segundo a investigação, contra Zé Ilton, o diretor jurídico do Sindmotoristas. À polícia, ele nega qualquer participação na morte.

Depois da briga, Sambaíba teria passado a tentar reunir provas dos desvios de verba no sindicato para entregar à polícia e ao Ministério Público e, com isso, despertou a ira dos diretores da entidade.

O outro diretor de base da entidade morto recentemente, Sérgio Ramos, era opositor e denunciava desde janeiro a corrupção no sindicato.

Ramos também foi morto a tiros quando dois homens em uma motor o perseguiram. O crime foi no dia 25 de outubro, quando ele distribuía panfletos sindicais em uma garagem de ônibus da zona sul de São Paulo.

16 MORTOS

A disputa pelo poder entre sindicalistas do transporte público paulistano já causou a morte de ao menos 16 pessoas nos últimos 18 anos, aponta investigação da polícia e do Ministério Público.

A guerra sempre foi motivada pelo controle de um caixa dois de meio milhão de reais ao mês que, segundo as investigações, vão parar nas mãos de diretores do Sindmotoristas, representante de motoristas e cobradores de ônibus em São Paulo.

O dinheiro seria desviado de contratos de planos de saúde da categoria, da compra de cestas básicas para os funcionários e de convênios com empresas, como farmácias e lojas de sapatos.

Há, ainda, uma parte da investigação que tenta saber se os diretores do Sindmotoristas fazem vista grossa para evitar denúncias sobre condições de trabalho de motoristas, cobradores e fiscais.

Na avaliação da polícia e da Promotoria, a entidade se transformou numa “central de corrupção” travestida de defensora da categoria.

De 1992 até agora, mesmo com mudanças na cúpula da diretoria, o roteiro dos crimes é muito parecido: um sindicalista contrariado começa a divulgar denúncias de desvio de verbas do sindicato ou de cobrança de propinas. Aparece morto meses depois.

Em meio à guerra, outras ligações suspeitas aparecem, como no caso do diretor de finanças Valdevan Noventa, investigado pela polícia sob suspeita de lavar dinheiro para traficantes da facção criminosa PCC.

A Folha tenta sem sucesso entrevistar o atual presidente do Sindmotoristas, Isao Hosogi, desde o final de outubro. Jorginho sempre prefere se manifestar via o jornal do sindicato, “O Veículo”, no qual nega desvios de verba e envolvimento nos crimes.

Em outubro, por exemplo, uma “edição extra” do jornal sobre o assassinato de sindicalista Ramos, que havia gravado um vídeo no qual dizia que Jorginho era “o único interessado” em sua morte.

“Quero transmitir a seus amigos e familiares as condolências da diretoria, e dizer que estamos inteiramente à disposição dos órgãos públicos”, afirmou Jorginho.

Veja Vídeo


IBGE: maioria das vítimas de roubo e furto não procura a polícia 6

Enviado em 15/12/2010 às 16:11picaxu

 

Dr. Guerra, olha só a explicação da tão comemorada queda na criminalidade, pelo PSDB, aqui no estado de SP.

IBGE: maioria das vítimas de roubo e furto não procura a polícia

Índice de roubos e furtos aumentou no País desde a última pesquisa, mas população ainda não procura a polícia na maioria dos casos

Daniel Torres e Márcio Apolinário | 15/12/2010 11:00
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Depois do assalto, o silêncio. Essa é a reação da maioria da população brasileira após ser vítima de roubo ou furto, segundo um estudo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira. Apesar desse modelo de crime ter aumentado nos últimos 21 anos, a maioria das vítimas de roubos e furtos, entre 2008 e 2009,

Metade dos moradores das cidades está insegura, revela pesquisa

A pesquisa “Características da Vitimização e do Acesso à Justiça no Brasil em 2009”, feita a partir dos dados coletados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) mostra que, entre 27 de setembro de 2008 a 26 de setembro de 2009, 11,9 milhões de brasileiros de 10 anos ou mais de idade foram vítimas de roubo ou furto.

Na comparação com outra pesquisa realizada 1988, houve um aumento no número de vítimas de 5,4% para 7,3%. Esse crescimento foi verificado em todas as regiões do País, com destaque para o aumento nas áreas urbanas das regiões Norte e Centro-Oeste (de 6,6% para 10,3%) e na região Nordeste (4,3% para 7,5%).

Apesar do crescimento, o estudo mostra que essa tendência pode não ter chegado ao conhecimento das autoridades policiais. Isso porque a pesquisa também revela que apenas 48,4% das pessoas (2,9 milhões) que foram vítimas de roubo, entre 2008 e 2009, procuraram a polícia. Os números de registro de furto são menores ainda: só 37,7% (2,4 milhões) das vítimas foram atrás da polícia após o crime.

Esse é o caso de Mariana Martins, de 24 anos, paulistana, que em cinco assaltos que já sofreu, registrou Boletim de Ocorrência (B.O.) em apenas uma ocasião. “A única vez que registrei ocorrência na delegacia foi há três anos, quando me roubaram o celular. Fui até á delegacia, tomei uma canseira danada e no final das contas não usei o B.O. para nada. Daí em diante eu decidi que não faria mais registros. Demora demais para finalizar, para não usar. É uma dor de cabeça à toa”, afirma.

Distribuição das pessoas que não procuraram a polícia em decorrência do último roubo ou furto que foram vítimas, no período de referência de 365 dias

IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2009.
Segundo a pesquisa, os motivos para 51,6% das vítimas de roubo não terem procurado a polícia são por não acreditarem na polícia (36,4%) e por não ter considerado importante recorrer à policia (23,1%). Mesmo entre as vítimas de roubo que procuraram a polícia, mas não fizeram o registro da ocorrência, 24,9% afirmaram não acreditar na polícia.

De acordo com o questionário aplicado pela Pnad, 62,3% das vítimas de furto não procuraram a polícia e os principais motivos apontados foram a falta de provas (26,7%) e o sentimento de não considerar importante procurar a polícia (24,4%).

“Mesmo quando sofri um roubo um pouco mais violento optei por não ir até a delegacia. Estava conversando com minha mãe no celular, na esquina da avenida Paulista com a rua Augusta (em São paulo), quando uma garota, aparentando ser moradora de rua, chegou e puxou meu telefone, eu puxei de volta e ela me agrediu. Mesmo assim não fiz B.O., eu sabia que não daria em nada, de novo”, conta Mariana.

Perfil da vítima

Os maiores percentuais de vítimas de roubo ou furto foram verificados entre as pessoas de 16 e 34 anos de idade, do sexo masculino e residente na área urbana. No que se refere a cor, o levantamento apontou percentuais similares entre as pessoas de cor branca (7,3%) e parda (7,2%), ambas abaixo das ocorrências com pessoas da cor preta (7,9%).

A análise dos crimes observados ainda mostrou que quanto maior a classe de rendimento, maior o percentual de pessoas vítimas dos crimes em questão: 11,6% das pessoas que residiam em domicílios com rendimento mensal domiciliar per capita com cinco salários mínimos ou mais foram vítimas de roubo ou furto. Na classe referente a menos de ¼ do salário mínimo, o percentual de vítimas foi de 4,7%.

Alvo do crime

Em se tratando dos objetos-alvos de roubo e furto, a liderança está com o telefone celular e o dinheiro, cartão de débito ou de crédito, ou cheque como os de maior ocorrência. Nas regiões Norte e Nordeste, os percentuais de roubo e de furto de telefone celular ultrapassaram o de dinheiro, cartão de débito ou de crédito, ou cheque, tendo ocorrido o inverso nas regiões Sudeste e Sul.

Por região

A pesquisa também apresentou os números da violência por região. No Norte do País foram registrados os maiores percentuais de vítimas dos crimes de tentativa de roubo ou furto (7,0%) e de roubo (5,6%), e foi na região Centro-Oeste onde, em termos percentuais, o crime de furto atingiu maior proporção (5,5%).

As regiões Sudeste (6,7%) e Sul (6,8%) foram as que apresentaram os menores percentuais de vítimas de roubo ou furto. Analisando os dois tipos de crime separadamente, há distinção entre essas duas regiões. Na região Sudeste, os percentuais de vítimas de roubo e de furto foram, respectivamente, 3,4% e 3,5%, enquanto na região Sul, a ocorrência de furto atingiu quase o dobro (4,6%) do verificado para as vítimas de roubo (2,5%).

Leia mais sobre: ibge • crime • roubo • violência •

OAB Bahia reconhece FGV errou 12

Enviado em 14/12/2010 às 12:19  
Quero ver um advogado, ou mesmo um aprovado há mais 5 anos, passar novamente no exame, nos moldes que estão aplicando e principalmente corrigindo…
obs: arrecadação do último exame, 21milhoes, tá bom pra vc?
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Exame de Ordem: controle de mercado ou avaliação profissional?

Em sua mais recente edição realizada pela prestigiada FGV (Fundação Getúlio Vargas), o Exame de Ordem, mantido pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) como condição para o exercício profissional, é alvo de críticas e suspeitas de erros, que poderiam geram, inclusive, sua anulação.

Não fossem as esperanças depositadas na seriedade e na competência da FGV para a aplicação da prova – substituindo o igualmente prestigiado (ao menos até denúncias de fraude) Cespe (Centro de Seleção e Promoção de Eventos), da Universidade de Brasília, as críticas não seriam nenhuma novidade. Há tempos o Exame de Ordem é contestado pela sua efetiva capacidade de avaliar as habilidades profissionais, e por sua suposta falta de competência, lisura e objetividade na seleção de novos advogados.

A unificação de um Exame de Ordem nacional foi uma decisão controvertida do Conselho Federal da OAB, e que encontrou resistências em várias seccionais. Um dos argumentos para a unificação do Exame nacional foi justamente a de refutar críticas e suspeitas quanto à lisura e à seriedade da prova, supostamente ameaçadas por interesses locais escusos, indevidamente representados nas seccionais e nos responsáveis pela organização da avaliação. As denúncias que atingiram a Cespe, e agora, ainda que com menor intensidade, a FGV não se diferenciam em nada, de maneira geral, das críticas anteriores que atingiam os Exames locais.

A diferença é que, num Exame nacional, esses problemas tendem a ganhar repercussão maior. Além disso, a escala de um Exame nacional, com todas as suas implicações em termos de logística para produção, aplicação e correção das provas, certamente abre flancos maiores e mais sensíveis à ocorrência de problemas, voluntários ou não – e a OAB deveria se lembrar disso antes de criticar tão feroz e apressadamente o Ministério da Educação (MEC) pelas falhas no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), como bem lembrou o advogado Maurício Gieseler, consultado pelo Última Instância.

Não acredito que o Exame de Ordem, unificado ou não, seja perfeito e imune a falhas, sejam elas operacionais, sejam elas típicas fraudes. Como disse, num Exame nacional, é maior a probabilidade de certos problemas ocorrerem, dada a magnitude da operação que envolve a aplicação da prova.

Por outro lado, sou bastante cauteloso em relação a certas “teorias da conspiração” que veem no Exame uma confabulação de poucos dirigentes da advocacia para aprovarem pessoas determinadas – seus parentes, conhecidos, alunos, amigos dos amigos, etc.

Acredito mesmo que um Exame nacional diminua as chances de influências pessoais indevidas na seleção dos candidatos. Porém, estou convencido de que há uma intencionalidade da OAB na realização do Exame, que é institucional (e não pessoal, de alguns dirigentes) e que vai além do objetivo declarado de avaliar competências e habilidades profissionais para o exercício da advocacia.

A mobilização da OAB pela instituição de um exame obrigatório para o exercício profissional vem desde pelo menos a década de 1960, quando o Estatuto da Advocacia de 1963 previa o Exame de Ordem como uma das formas de ingresso na profissão, ao lado dos chamados “cursos de estágio”, mantidos pelas próprias faculdades de direito, e cuja conclusão habilitaria automaticamente o bacharel como advogado. Foi somente com o Estatuto de 1994 que o Exame de Ordem se afirmou como única forma de ingresso do bacharel em direito na profissão.

Não por acaso, esse período conheceu uma expansão nunca antes vista do número de cursos de direito criados no país, fenômeno que iria se acentuar na década de 1990. Também nesse período (e por conta justamente da expansão do ensino jurídico), a advocacia se submeteu a um intenso processo de massificação, acompanhado da precarização das formas de exercício profissional.

A OAB, como entidade representante e controladora da profissão, vem agindo desde então, de modo um tanto errático e ineficiente, para combater os efeitos negativos dessa massificação. Nessa sua ação, Exame de Ordem e ensino jurídico tornaram-se questões centrais da política da OAB em relação ao seu mercado de trabalho e à sua própria capacidade de controlar o exercício profissional.

Daí porque o Exame de Ordem tenha também como objetivo – se é que não pode ser esse considerado seu objetivo central – o de controlar o mercado profissional, restringindo a entrada de novos advogados. E, ao atuar nesse sentido, o Exame converte-se em uma avaliação não dos bachareis, mas sim dos cursos jurídicos. Ao contrário do objetivo de controle do mercado – eventualmente negado pelos dirigentes da Ordem – o objetivo de avaliação dos cursos jurídicos é expressamente assumido pela OAB, que com base nos resultados alarmantes de reprovação no Exame de Ordem pressiona o MEC por mudanças na política sobre as instituições de ensino, além de criar sua própria mobilização, por meio do selo “OAB Recomenda”, que certifica a qualidade de cursos com base nos resultados de seus alunos no Exame.

Dessa forma, OAB e MEC têm sido, nas últimas décadas, ora parceiros ora rivais na política do ensino superior jurídico. Formalmente, cabe ao MEC avaliar cursos, e à OAB avaliar profissionais. Por conta das pressões do mercado de trabalho, a OAB acabou por invadir as atribuições do MEC, que por muito tempo foi não só omisso, como permissivo em sua missão. Nos últimos anos, o MEC tem sido mais rigoroso na autorização de novos cursos, bem como na supervisão e na renovação dos atos autorizativos dos cursos já existentes – movimento que atraiu novamente a simpatia da OAB, que se aliou ao Ministério nesse processo.

Por outro lado, ao perder o foco do que deveria ser uma avaliação para fins de certificação profissional, a OAB perdeu também a chance de melhorar seu Exame de Ordem, investindo em inovações metodológicas de avaliação de competências e habilidade, e numa reflexão mais saudável (e menos corporativa) sobre a diversificação e as transformações da advocacia, e sobre a evolução do ensino jurídico num país com grande dificuldade em garantir direitos e justiça para todos.
*Frederico de Almeida é advogado e cientista político. Participou de diversas pesquisas sobre a administração e a reforma da justiça. Foi pesquisador e Coordenador-adjunto do Núcleo de Pesquisas do IBCCRIM; pesquisador do CEBEPEJ e do Ministério da Justiça; Coordenador de Prática Jurídica da Escola de Direito de São Paulo da FGV; e Coordenador-Geral de Supervisão da Educação Superior do Ministério da Educação. Atualmente é assessor de Relações Institucionais da PROTESTE Associação de Consumidores. Edita o blog POLÍTICA│JUSTIÇA

fonte: http://politicajustica.blogspot.com

 

Enviado em 14/12/2010 às 12:16

Dr. Guerra, peço a fineza de mais uma fez divulgar, pois alguns colegas aqui, ainda acham que a maioria dos bachareis não estudam…

OAB Bahia reconhece FGV errou
Publicada: 14/12/2010 00:35| Atualizada: 14/12/2010 00:09

Adriano Villela e Cristiane Felix

“AFGV errou e, diante dos instrumentos que temos, vamos levar o problema e as considerações dos bacharéis da Bahia a Brasília”.

A fala é da presidente da Comissão de Estágio e do Exame de Ordem da seccional baiana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-BA), Christianne Gurgel, e resume a posição da instituição em relação ao problema gerado em torno do Exame de Ordem 2010.2, aplicado pela Fundação Getúlio Vargas.

Durante todo o dia de ontem, bacharéis em Direito da Bahia reprovados no certame estiveram reunidos na seccional com o objetivo de solicitar o apoio do presidente regional da entidade, Saul de Quadros Filho, aos pleitos apresentados.

Dos 4.792 bacharéis e estudantes inscritos no Exame, apenas 714 foram aprovados.
Um parecer do mestre em Direito Administrativo José Aras, entregue à presidente da Comissão na última sexta-feira, serve de base jurídica à contestação dos bacharéis.

O grupo pede a alteração do espelho de correção individual da prova prática-processual e, a partir destes novos critérios, a reavaliação da pontuação dos eliminados no concurso, que chegaram ao índice recorde de 88%.

Para os reprovados – que não quiseram se identificar, temendo represálias – a correção das provas pela FGV descumpriu critérios estabelecidos em edital e ao Provimento 136/2009, do Conselho Nacional da Ordem.

Essa tese é defendida por alguns juristas, como o professor de Direito Penal Geovane Morais, conforme noticiado ontem pela Tribuna.

Uma mensagem constante no espelho de correção, determina que este se constitui “somente um indicativo dos critérios adotados para a avaliação”, é um dos principais itens de contestação dos bacharéis e do jurista.”

Eventual recorreção da prova (não se sabe se as provas vão ser realmente reavaliadas) será feita através de critérios de cunho subjetivo, o que, a todas as luzes, afigura-se ilegal!”, afirmou José Aras em documento apresentado pelos candidatos reprovados.

Erro material – Segundo os bacharéis, o espelho deu pontos para aspectos não perguntados pela prova e baixou a pontuação de itens importantes.

Aras identificou questões “onde a indagação a ser respondida pelo examinado se encontra de forma destacada em negrito no enunciado, e para espanto, a resposta constante no gabarito da FGV para a indagação não se relaciona diretamente com o que foi perguntado”.

A suposta falha é apontada como erro material por um dos bacharéis eliminados. “A prova pergunta A e o espelho exige B”, desabafa. O problema estaria mais presente no exame sobre Direito Penal, que registrou 91% de reprovação.

Segundo o grupo, a correção do exame se apoiou em critérios totalmente subjetivos, adotados de forma diferenciada a depender do candidato.

“É preciso ter critérios presentes em todas as provas para que a avaliação seja possível”, disse um dos bacharéis que optaram por anonimato.

O professor questionou também a mudança do gabarito, que teria aumentado a pontuação em alguns itens, mas mantido as notas para quem teve rendimento máximo na questão com mesmo peso do primeiro gabarito.

Aras exemplifica: uma questão de peso 0,2 passou a valer 0,4, mas o candidato que acertou o quesito inteiro teria permanecido com 0,2. “Antes de corrigir a gente a Ordem precisa se corrigir”, afirmou um dos candidatos.
Insatisfação não é só na Bahia

– Na Bahia, dos 4.792 inscritos, 4.078 foram reprovados. A OAB-BA, apesar de agir em consonância com o Conselho Federal, declarou ontem – em reunião entre comitiva de 30 bacharéis e representantes da entidade –, apoio à causa.

De acordo com o presidente Saul Quadros, a OAB nacional observou que o caso não seria de recorreção das provas individualmente e sim comparação de gabaritos.

“Embora não tenhamos poder de decisão, vocês têm o nosso apoio e podem contar conosco como parceiros”, garantiu o presidente Saul Quadros, destacando que, em contato constante com outros presidentes regionais, percebeu que a insatisfação dos reprovados na Bahia é semelhante em grande parte dos demais estados brasileiros.

A presidente da Comissão do Exame de Ordem, Christianne Gurgel, que já havia recebido toda a documentação dos bacharéis na última sexta-feira, foi mais além e assumiu o compromisso de enviar as considerações a Brasília imediatamente. “Houve o erro.

Alguns graves e não vamos fechar os olhos para isso. As reclamações têm fundamento. Por isso, insisti em uma reunião extraordinária nacional sobre isso, com os representantes das comissões regionais, e a sugestão foi acatada”, disse.

A orientação dada aos bacharéis reprovados pela seccional baiana foi de que entrassem com um recurso – o prazo foi encerrado na noite de ontem. De acordo com Quadros, os recursos serão examinados com todo rigor baseados nas regras do edital e no Provimento 193/2009.

“O edital terá que ser respeitado. Em caso do recurso ser negado, os bacharéis ainda podem entrar com um pedido de reconsideração e, se ainda assim não for acatado, cabe um mandado de segurança”, finalizou.

Ontem, os bacharéis foram recebidos por um procurador no Ministério Público Federal (MPF) na Bahia e pediram a intervenção do órgão na questão. Duas ações foram ajuizadas pela comitiva e serão distribuídas nos próximos dias. Somente depois disso o MPF pode dar alguma posição sobre o caso.
Seria uma coincidência ou reserva de mercado?

Outro questionamento apresentado pelos bacharéis foi o número de candidatos aprovados no histórico do exame – em torno de 12 mil, mesmo com aumento do número inscritos.

Para os candidatos reprovados, o dado indicaria uma reserva de mercado, a existência de um número máximo de candidatos que a OAB poderia aprovar sem inflar o mercado com muitos advogados.

“Este número não prova nada, mas é no mínimo estranho”. Especialistas ligados à Ordem dos Advogados do Brasil atribuem a reprovação recorde ao baixo nível das faculdades de Direito.

O exame 2010.2 da OAB bateu o recorde de inscritos (106 mil). Multiplicando o número de participantes com o valor da taxa (R$ 200), a entidade apurou R$ 21,2 milhões com a prova, realizada pela primeira vez através da Fundação Getúlio Vargas.

Uma participante da prova de Direito de Trabalho questionou ainda o limite de 2.500 caracteres para o recurso ao resultado do exame da Ordem. “È impossível reduzir todos os itens contestados a este tamanho.

Isto é cerceamento do direito de defesa”, protestou uma candidata que fez prova de Direito Trabalhista. Assim como o presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcanti, o presidente Saul Quadros nega a especulação sobre uma possível reserva de mercado.

fonte: http://www.tribunadabahia.com.br/news.php?idAtual=67691

 

 

O avanço do crack 8

O avanço do crack

fonte O ESTADO

Em mais de 3,8 mil, dos 5,5 mil municípios brasileiros, há graves problemas de segurança pública, saúde e assistência social decorrentes do consumo de crack. O consumo da droga já se disseminou por todas as regiões do País, expandindo-se dos grandes centros urbanos para as cidades de pequeno e de médio portes e até para zonas rurais. E esse quadro só pode se agravar ainda mais, dado que 90% das prefeituras não dispõem de condições técnicas e financeiras para formular e implementar programas de prevenção dirigidos a jovens e adolescentes. As estimativas são de que o consumo do crack leve cerca de 300 mil pessoas à morte nos próximos seis anos.
Essas informações foram divulgadas pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), com base num estudo de amplitude nacional. “O Brasil não tem nenhuma política de enfrentamento ao crack, seja por parte de municípios, Estado ou União. Fizemos um grande esforço para a redução da mortalidade infantil, mas não há nenhuma política de prevenção à mortalidade juvenil. Estamos salvando nossas crianças, mas deixando-as morrer na juventude”, diz o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, depois de classificar a expansão do consumo de crack como “epidemia nacional” e de reclamar da escassez de recursos para conter a disseminação do vício entre os segmentos mais jovens da população.
As autoridades federais do setor questionaram a validade da pesquisa, alegando que ela teria sido realizada sem respeitar os padrões metodológicos comuns aos trabalhos acadêmicos e aos levantamentos estatísticos. “Se fizermos um estudo epidemiológico, não vamos encontrar nenhum município sem problemas com crack. Agora, há lugares com consumo maior e outros com consumo menor”, afirma a secretária adjunta da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), Paulina Duarte.
Independentemente dos seus padrões metodológicos, a pesquisa da CNM apresenta números preocupantes. Eles dão a dimensão do crescimento do número de viciados em crack e mostram que o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas, lançado em maio como bandeira da campanha eleitoral de Dilma Rousseff, não trouxe os resultados esperados. O Plano prevê a distribuição de recursos federais, por meio de convênios entre a União e as prefeituras.
Mas, segundo o levantamento da CNM, em seus sete meses de vigência, apenas 3,39% dos municípios se dispuseram a assiná-lo. Além de reclamar do excesso de exigências burocráticas para ter acesso ao dinheiro, o presidente da entidade lembra que só as cidades com mais de 20 mil habitantes podem ser beneficiadas. Ele afirma que, dos R$ 410 milhões previstos para 2010, a 15 dias do término do ano o governo federal liberou somente R$ 285 milhões. Pela pesquisa da CNM, a maioria dos 333 municípios que implementam políticas de prevenção e promovem campanhas de orientação, instalando Centros de Atenção Psicossocial e firmando acordos com ONGs e entidades comunitárias para ajudar na recuperação e ressocialização de viciados, financia suas ações com recursos próprios ou com a ajuda de governos estaduais.
A cúpula da Senad refuta as críticas, alegando que o órgão já destinou R$ 73 milhões para a abertura de leitos em hospitais e comunidades terapêuticas, a criação de Núcleos de Apoio à Saúde da Família e a capacitação de agentes que atuam nas redes assistenciais de atendimento aos usuários de drogas. “O Plano vem tendo uma implementação extremamente positiva e uma execução satisfatória”, diz a secretária adjunta do órgão.
O levantamento da CNM, contudo, mostra o oposto – ou seja, as dificuldades que o governo federal vem enfrentando para tentar introduzir políticas de prevenção mais eficientes e articuladas com os governos estaduais e municipais. Durante o período eleitoral, a então candidata Dilma Rousseff afirmou que uma das prioridades de seu governo seria conter o avanço do crack. A pesquisa da CNM deixa claro que não será com base na política da Senad que ela conseguirá cumprir a promessa que fez.

OAB nega lucro e responsabiliza cursos por reprovações em exame…Deputado quer a extinção da prova e diz que Ordem faturou R$ 63 milhões com os testes 21

OAB nega lucro e responsabiliza cursos por reprovações em exame
Deputado quer a extinção da prova e diz que Ordem faturou R$ 63 milhões com os testes
Ana Paula Siqueira
BRASÍLIA

A estudante niteroiense Lívia Desouzart, 22 anos, formanda em direito, faz parte do pequeno grupo de 11,8% dos bacharéis que conseguiram passar no último exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Mas, para fazer parte deste seleto índice, ela teve que tirar férias do trabalho e se matricular num curso preparatório. Sem isso, garante, seria muito difícil ter sido aprovada.
– No início, eu estudava de madrugada à base de café. Mas acho a existência da prova, como controle de qualidade, muito importante – diz Lívia.
Entre os insatisfeitos, muitos afirmam que o exame se tornou “uma indústria”, já que, para se submeter à prova, o postulante deve pagar R$ 200. De acordo com cálculos do deputado Edson Duarte (PV-BA), autor de uma proposta que pretende extinguir o exame, a OAB teria arrecadado cerca de R$ 63 milhões com os três testes aplicados ao longo de 2010. Ele insinua que um dos objetivos da instituição seria o de gerar dinheiro.
As cifras não são confirmadas pelo presidente nacional da Ordem, Ophir Cavalcante. De acordo com ele, os valores são administrados pelas seccionais (sedes regionais) da OAB e empregados para custear as despesas com o exame. Ophir credita o alto índice de reprovação mais à qualidade do ensino jurídico no Brasil do que ao grau de dificuldade da prova. Especialistas da área procurados pelo JB endossam esta opinião.

Presidente da OAB desconhece total arrecadado
Autor de um projeto que pretende acabar com a exigência do exame da OAB para que bacharéis em direito possam exercer a advocacia, o deputado Edson Duarte (PV-BA) afirma que a prova é inconstitucional porque conflita com a autonomia universitária e a competência do poder público para avaliar e fiscalizar o ensino
– Somados os três exames realizados este ano, a OAB faturou R$ 63,6 milhões em 2010 – diz o parlamentar. – Estes valores mostram que a instituição, que deveria zelar pela lei, está não apenas exorbitando da sua competência legal, mas também fazendo dessa aberração chamada Exame da Ordem um negócio milionário.
O presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante rebate as acusações e diz não saber “de onde o deputado tirou esse número”. Para ele, muitas “forças” se sentem prejudicadas e tentam pôr fim ao exame.
– Aquelas escolas que não têm compromisso com a qualidade de ensino, de tudo fazem para defender essa proposta demagógica de acabar com o exame – afirma Ophir.
O presidente da OAB diz não saber qual o valor arrecadado com os exames em 2010. Ele garante que o dinheiro fica com as seccionais da Ordem espalhadas pelo Brasil. São elas que realizam os exames.O dinheiro, afirma, é empregado no pagamento da instituição contratada para realizar as provas, na assessoria jurídica para dar conta dos cerca de 300 mandatos de segurança que são impetrados em cada fase da avaliação e na contratação de professores para corrigir os testes, entre outros gastos.
O economista José Luiz Barbosa, 57 anos, é um dos muitos que não conseguiram a aprovaçã. Ele fez a segunda avaliação de 2010 e classifica de “fiasco” o fato de apenas 11% dos inscritos terem sido aprovados.
– É um critério de avaliação muito difícil. É complicado ter que aceitar uma situação dessas – desabafa. – Acho que isso está virando uma indústria.
Apesar disso, o economista defende a existência da prova e se prepara para enfrentar uma nova maratona em 2011, quando deve se submeter à avaliação novamente.

Jurista defende exame
O jurista Ives Gandra afirma que o exame é a “única forma de termos profissionais mais qualificados”, e que a prova é “reconhecidamente difícil”.
– Portugal tem 10 faculdades de direito para 10 milhões de habitantes – afirma Gandra, criticando o grande número de cursos no Brasil. – Uma coisa é ter o título de bacharel, e outra é advogar. Os estudantes que passaram estão preparados.
Luciano Viveiros, professor de direito da UFRJ e do curso preparatório da OAB, afirma que “o grau de dificuldade corresponde à ineficiência do ensino jurídico”, e que universidades públicas, em geral, têm altos índices de aprovação no exame.
 

Vamos lutar por um aumento na quinzena que tá pior que o PSDBOSTA já que não aumenta faz tempo!!! 14

Enviado em 15/12/2010 às 11:44– Quinzena R$ 100,00 

Esse aí é meu tópico favorito. Porra Dr. Guerra quero ver postar na página principal pelo amor de Deus!!!!! Vamos lutar por um aumento na quinzena que tá pior que o PSDBOSTA já que não aumenta faz tempo!!! Nem 6,2 % de 02 em 02 anos temos enquanto uma meia dúzia enche a burra na quinzena.

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Tá certo!

QUEM SABE INFORMAR O NOME DO DELEGADO – RICO, FAMOSO E AMIGO DE JORNALISTAS – SURPREENDIDO “INVESTIGANDO UM CASO” NO INTERIOR DE UM BINGO CLANDESTINO 26

DO BLOG CABEÇA DE BACALHAU

Outro caso: um conhecido delegado, dono de empresa de segurança pública e que, pasmem, leitores!, atua no ramo de jogos clandestinos, foi detido por uma equipe da Polícia Militar dentro de um bingo.

Bingo é aquele estabelecimento que desde 2004 está proscrito no Brasil, depois que Valdomiro Diniz, o amigo e assessor do José Dirceu, à época ministro da Casa Civil, foi pego em ratoeira.

O Lula, pra salvar o pescoço, mandou medida provisória para a Câmara dos Deputados e criou lei proibindo os bingos no Brasil.

Pois não é que esse delegado foi pego dentro de um bingo aqui de São Paulo? Ele ainda tentou fugir, pulando uma janela. Mas foi retido por um policial militar. Levado à delegacia, o sem-vergonha do delegado, disse que estava investigando um caso.

Agora, fontes deste blogueiro informam que o delegado está “arredondando” o caso, com a ajuda de superiores. Mas o relatório da PM diz que ele é o dono do bingo. Isso tudo é uma grande vergonha.

ihhh ritado

Não deixe de informar, pois este delegado é amigo de jornalistas que não deixarão vazar tão fácil, afinal, ele também alimenta os noticiários puro sangue

13º salário(miséria) 38

Prezado Dr. Guerra,
 
   Gostaria que publicasse em seu site a seguinte situação:
 
   Todos os colegas tem notado uma diminuição considerável do 13º salário em relação ao ano anterior, ninguém sabe o verdadeiro motivo desta diminuição, já que fui questionar na Associação dos Investigadores, e já em clima de festa disseram que não sabiam, como sempre é claro, temos representantes de classe demagogos, só para inglês ver.  O mais interessante de tudo Dr., é que hoje perguntei a um colega policial militar, que além de ser soldado, tem metade do tempo que tenho de policia.   Fiquei realmente estarrecido, enquando receberei R$ 1.100,00, R$ 200,00 a menos que no ano passado, ela receberá R$ 1.650,00(líquido), ou seja, será que mais uma vez levamos um “passa moleque” da PM.
    Tenho colegas que constataram uma diferença de R$ 900,00 reais em relação ao ano anterior, ou a Fazenda errou, ou mais uma vez fomos preteridos em relação a PM e relegados a segundo plano.  Gostaria que o Dr. pudesse ceder um espaço para a manifestação dos demais colegas que participam do Flit e que já perceberam a “festa do caqui”, para que possamos descobrirmos a real situação vexatória a que mais uma vez fomos submetidos.
   
 

Para brasileiro, Procon é mais eficaz que Judiciário 3

Para brasileiro, Procon é mais eficaz que Judiciário

Do UOL Notícias
Em São Paulo

  • Veja mais dados da Pnad 2009 
     


Para a maioria da população brasileira, conflitos foram solucionados com mais rapidez pelo Procon (Serviço de Proteção e Defesa do Consumidor) do que no Judiciário. É o que dizem os dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgados nesta quarta-feira (15).

Outros dados mostrados pela pesquisa foram:

  • A maioria dos conflitos são da área trabalhista.
  • 50,8% das pessoas que buscaram solução para os conflitos ainda não obteve um resultado, cinco anos depois.

Segundo os dados, no período de cinco anos, das 11,7 milhões de pessoas que buscaram solução para algum tipo de conflito, 5,8 milhões (49,2%) tiveram sua causa solucionada, e 5,9 milhões (50,8%) ainda não solucionada. O Procon foi apontado pela maioria como o autor da solução dos conflitos (69,4%) em menos tempo. Por outro lado, a Justiça teve o maior percentual de indicação dos conflitos não solucionados (56,5%).

As áreas trabalhista, de família e criminal representam, respectivamente, 23,3%, 22,0% e 12,6% do total das demandas de conflitos do país. Os conflitos trabalhistas predominam no Sudeste (24,8% do total); os de família, no Norte (29,9%); e os criminais no Norte e Centro-Oeste (15,8% e 15,7%).

  • Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2009

Das 12,6 milhões de pessoas de 18 anos ou mais de idade que tiveram situação de conflito, 92,7% (11,7 milhões) buscaram solução, sendo que 57,8% recorreram principalmente à Justiça e 12,4% ao Juizado Especial. O predomínio dessas duas instâncias foi também constatado nas grandes regiões, com destaque para a região Sul, onde a busca da solução dos conflitos via Judiciário atingiu 63,2%. Já o juizado especial teve o maior percentual de busca na Norte (15,8%).

Aqueles que não buscaram solução na Justiça para o conflito que tiveram (29,8% ou 3,8 milhões de pessoas), apontaram alguns motivos para não fazê-lo. Dentre eles, destacaram-se o fato de a solução do problema ter ocorrido por meio de mediação ou conciliação, 27,6%, e a percepção de que demoraria muito, 15,9%.

Cuidado Dr. Guerra, estão tentando arrumar uma casa pro senhor, somente a Maria Inês, o Malufinho e o Toledo votaram contra! 11

Enviado em 14/12/2010 às 23:03– BO 9432/2010 – 30 DP

É isso aí, seu gualda, bota pra phudê!
Os cascos pretos estão nos engolindo em uma nefasta sodomia!
Más provavelmente não vai dar nada! Cúrporativismo!
O Conselho protege os seus e os entes dos seus!
Cuidado Dr. Guerra, estão tentando arrumar uma casa pro senhor, somente a Maria Inês, o Malufinho e o Toledo votaram contra!
Nesta merda, é persona nom grata quem contraria intere$$e$ maiore$, quem fala a verdade e denuncia!
Instituição Autofágica, segundo o SSPinto!
Espero que ele defenda o Senhor!

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou à Justiça três delegados da cúpula da Polícia Federal no Rio, acusados de intimidar outro delegado que denunciou irregularidades… 2

 

Enviado em 14/12/2010 às 11:21GENTE SÉRIA NO MP

Três delegados da cúpula da PF no Rio são denunciados à Justiça

Por: Vitor Abdala
Fonte: Uol/Agencia Brasil

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou à Justiça três delegados da cúpula da Polícia Federal no Rio, acusados de intimidar outro delegado que denunciou irregularidades no Aeroporto Internacional Tom Jobim.

O superintendente regional, Ângelo Fernandes Gióia, o corregedor, Luiz Sérgio de Souza Góes, e o chefe do Núcleo de Disciplina da Corregedoria, Robson Papini Mota, são acusados de abrir duas sindicâncias contra o delegado que fez a denúncia, supostamente para intimidá-lo.

Segundo denúncia recebida pela 8ª Vara Federal Criminal do Rio, o delegado, cujo nome não foi divulgado pelo Ministério Público, teria revelado ineficiência da Polícia Federal no combate ao tráfico de drogas e armas no aeroporto.

Menos de dez dias depois, segundo o MPF, foram abertos dois processos disciplinares e a vítima foi afastada preventivamente de suas funções por força de um dos processos.

Os procuradores da República Fabio Seghese e Marcelo Freire consideraram o processo disciplinar “completamente atípico e extraordinário para os padrões do setor”.
Os três delegados responderão por denunciação caluniosa, coação no curso do processo e abuso de autoridade.

O MPF também pediu o afastamento dos três delegados de suas funções e moveu ação de improbidade administrativa com pedido de afastamento cautelar e suspensão dos processos disciplinares em curso.

 DELEGADOS DA CORREGDORIA DO RIO SÃO DENUNCIADOS E AFASTADOS POR
INTIMIDAR DELEGADO QUE DENUNCIOU IRREGULARIDADES !!!!!!!
AH COMO EU QUERIA ESSA JUSTIÇA EM SÃO PAULO, ONDE A CORREGEDORIA
PUNE AQUELE QUE DENUNCIA E PROTEGE OS DENUNCIADOS……………
 

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SERIA BOM O MP ESTADUAL AGINDO ASSIM.

Câmara rejeita projeto de lei que legalizaria bingos no país 10

Enviado em 15/12/2010 às 0:58 – HORÁCIO

PELO JEITO AS QUINZENAS VÃO CONTINUAR FORTALECIDAS EM 2011!!

Tamo fudido. Chefe e Titular enchendo o bolso. Assistente e plantonista levando um $ cala a boca. Tira e escrivão mortos de fome esperando chegar dia 15/30 pra pegar 100 conto pra poder comprar uma mistura ou botar gasosa no carro que já tá com a luzinha da reserva acesa faz tempo. Policia que tem seus bicos e não pega essa merreca é tratado com desconfiança e ainda assim tem que fazer vistas grossas pra não tomar bonde. Pelo jeito esse ciclo tem tudo pra continuar por um bom tempo, infelizmente.

14/12/2010 – 20h58 / Atualizada 14/12/2010 – 21h37

Câmara rejeita projeto de lei que legalizaria bingos no país
Camila Campanerut
Do UOL Notícias
Em Brasília LEIA MAIS
Técnicos emitiram nota para municiar deputados de argumentos contra a aprovação do projeto
Os deputados rejeitaram nesta terça-feira (14) o projeto de lei que previa a legalização dos bingos no país. Foram 212 votos contra o projeto, 144 a favor e cinco abstenções. Com a decisão, a atividade continua proibida.

O PSDB, DEM, PPS, PSOL e PHS votaram contra o projeto. Já o PDT, PMDB, PMN, PP, PR, PTB se colocaram a favor da proposta. PSC e PV, assim como a bancada governista, liberaram seus deputados para votar da forma que quisessem.

Os deputados da base aliada e do PT não chegaram a um consenso sobre o assunto. O líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP), já havia dito mais de uma vez que era a favor da regularização que, nas palavras dele, iria coibir atividades criminosas ligadas ao jogo clandestino.

Já o líder do PSDB na Casa, João Almeida (BA), considerou que votar o assunto seria uma volta a um “erro do passado”. “Não muda muito o que era [o projeto] no passado”, defendeu.

O líder do PSOL, deputado Ivan Valente, se mostrou contrário à legalização dos bingos que, segundo ele, não atendia ao interesse público nem a população brasileira. “A prática dos bingos estimula o crime organizado, a lavagem de dinheiro, o uso de laranjas, além de ser criticada pelo Ministério da Saúde por se constituir um vício”, disse.

No entendimento do líder do PDT na Câmara, o deputado federal Paulo Pereira da Silva (SP) –o Paulinho da Força– a legalização geraria empregos. “Nós defendemos a regularização dos bingos, porque você regulamenta uma atividade econômica que vai gerar, pelo menos, 300 mil empregos e você vai acabar com a bandalheira que tem hoje. E aí vai ficar claro o que é a devolução para o apostador, o que é imposto e o que é o lucro da empresa.”

Antes de chegar ao plenário da Câmara, a matéria foi aprovada na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania), nas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio e de Finanças e Tributação.

Atualmente, a atividade é proibida no Brasil. Na avaliação da Conamp (Associação Nacional dos Membros do Ministério Público) a regularização dos bingos “criaria um ambiente favorável à lavagem de dinheiro e à atuação das organizações criminosas”.

“A atuação das organizações criminosas na atividade de bingos foi comprovada pelo relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito [a CPI dos Bingos] constituída para apurar as irregularidades no setor de bingos e caça-níqueis, a qual revelou ainda a ocorrência de lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e evasão de divisas, em claro atentado ao interesse público”, disse a entidade em nota, divulgada nesta segunda-feira (13).

Entenda o projeto que foi rejeitado
O projeto estabelecia que houvesse uma proporção máxima de um bingo para cada 150 mil habitantes, com exceção das cidades com menos de 500 mil habitantes, nas quais seria permitida uma casa de bingo para cada 100 mil habitantes.

A premiação nos bingos seria de, no mínimo, 70% do valor arrecadado com a venda das cartelas. Já os prêmios dos videobingos seriam de, no mínimo, 80% dos bilhetes vendidos.

A autorização para funcionamento das casas de jogos de azar e bingos seria emitida por um prazo de, no mínimo, cinco e, no máximo, 15 anos, podendo ser renovado. Além disso, cada sociedade poderia operar, no máximo, três estabelecimentos do tipo.

A previsão do relator do projeto na CCJ, deputado federal Regis de Oliveira (PSC-SP), era que os ganhos com os recursos obtidos por meio de tributos às casas de bingo fossem de R$ 7 bilhões a R$ 9 bilhões por ano e viabilizaria a criação de cerca 300 mil empregos.

O texto substitutivo de Oliveira estipulava que, descontados os prêmios pagos, as casas de bingo deveriam pagar por meio de impostos 17% das receitas, sendo 15% destinado para o sistema de saúde, 1% em investimentos em cultura e 1% em esportes. Além dos impostos, estabelecimentos comerciais teriam de pagar uma taxa mensal de fiscalização de R$ 20 mil durante 15 meses.

O projeto estabelecia ainda que os futuros donos das casas de jogos precisariam ter o capital social de, pelo menos, R$ 1 milhão e os estabelecimentos deveriam contratar, ao menos, 50 funcionários. Os locais deveriam também estar a uma distância de, no mínimo, 300 metros de escolas e templos religiosos.

O texto de Oliveira previa ainda a criação de um cadastro nacional dos ludopatas (pessoas viciadas em jogos), que estariam proibidos de entrar nos bingos. Também ficaria estabelecida a proibição do jogo para menores de 18 anos, cuja pena poderia chegar a dois anos de prisão e multa.

No caso de descumprimento das demais regras, a casa de jogos estaria sujeita a pagar multa de até R$ 500 mil, além de ter os equipamentos apreendidos e o funcionamento suspenso ou cassado.

O dono de estabelecimento que não possuísse autorização para o funcionamento, de acordo com as novas regras, poderia pagar multa e ser punido com até cinco anos de prisão.