Aprendizado e felicidade. Esses foram os sentimentos demonstrados pelos 56 novos delegados de polícia civil do Estado do Rio de Janeiro na formatura, nesta quinta-feira, na Academia de Polícia Sylvio Terra (Acadepol). Após ser aprovada no concurso, a turma, denominada Allan Turnowski, homenagem ao chefe de polícia da Instituição, passou por três meses de aulas, completando 840 horas/aula. Dos 59 aptos nas provas, 56 conseguiram ser aprovados ao final dos testes.
A importância do ingresso dos novos agentes em um momento de mudanças na Instituição foi ressaltada pelo chefe de Polícia, patrono da turma. “Esse grupo chega em um momento muito melhor no Rio de Janeiro, com a proximidade das Olimpíadas de 2016 e da Copa do Mundo de 2014. A cidade está em um momento ímpar, de muita responsabilidade. É um momento de grandes investimentos. Quanto maior os investimentos, maior a responsabilidade. O delegado tem que saber gerar uma equipe e nós precisamos muito de vocês para a oxigenação da polícia”, exaltou.
O orador da turma, Thales Nogueira Braga, ressaltou que o aprendizado e os conselhos dos professores foram essenciais para os alunos sentirem amor à profissão. “Passamos por um dos concursos mais difíceis e concorridos do Brasil. O curso de formação profissional nos proporcionou o amor pelo que fazemos. Passamos a defender Instituição com unhas e dentes. Aprendemos a sentir porque a Polícia Civil é o melhor emprego do mundo e a melhor polícia do Brasil”, afirmou em um discurso emocionado.
O paraninfo da turma, delegado Luiz Henrique Guimarães, falou que o empenho da turma foi essencial e decisivo para a certeza dos bons profissionais que se formaram. “Vocês são jovens interessados em contribuir com o desenvolvimento da polícia. São maduros, com raciocínio rápido. Sejam capazes de encontrar um ponto de equilíbrio”.
O amor à profissão também foi citado pela diretora da Acadepol, Fabíola Willis, que ressaltou o enobrecimento de ser um policial civil. “Tenho certeza que o amor à profissão já tomou conta de uma parte de vocês. O poder deve ser usado em defesa de quem precisar. Agora, vocês estarão usando o conhecimento na prática. Estejam sempre comprometidos com a verdade”.
O presidente da banca do concurso e subsecretário de Inteligência da Secretaria de Estado de Segurança (SESEG), Rivaldo Barbosa, agradeceu aos familiares e ressaltou o que a Polícia Civil espera dos novos delegados o mesmo que a sociedade deseja. “O que a Polícia Civil espera de vocês? E o que a sociedade espera de vocês? Pessoas íntegras e cumprindo a lei. Certa vez, um delegado que foi meu professor nesta academia me falou: ‘Deixe de lado toda a forma precipitada de agir e aja sempre com serenidade’”.
Roberto Sá, subsecretário de Planejamento e Integração Operacional da SESEG, que estava representando o secretário de segurança, José Mariano Beltrame, advertiu os formandos de que essa profissão é incomum. “Não pensem que vai adiantar cumprir um ritual em todo dia de trabalho. Essa profissão exige dedicação. Vocês acordarão de madrugada para resolver algum imprevisto, não terão uma rotina certa. Não pensemos que o direito que sabemos muito bem seja a total verdade. Não estamos sozinhos, temos que pensar em um sistema”.
A cerimônia contou também com a presença do subchefe administrativo, Fernando Albuquerque, do subchefe operacional, Rodrigo Oliveira, do corregedor da Polícia Civil, Gilson Emiliano e do presidente do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, José Maurício Nolasco. As informações são do portal da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ). Fonte: BLOG DO DELEGADO
[Foto: Cynthia Tomari/PCERJ]
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Aparentemente todo e qualquer Delegado de quaisquer das Polícias pátrias foram aprovados no concurso mais difícil de todos os tempos, nunca antes realizado pela “melhor Polícia do Brasil”, o que faz dele melhor que seus pares antecessores e melhor que os vindouros; além de mais preparado do que os compatriotas…
Aparentemente toda e qualquer turma de Delegados é obediente ao Diretor da Academia, ou seja, o patrono da turma, por solicitação do Diretor da Acadepol que almeja cadeira mais vibrante, é sempre o DGP plantonista.
Mas uma coisa é certa, todos durante o curso da academia aprendem amar a Polícia Civil…
Pouco importa seja puta ou não…
E assim deve ser, posso não ter tudo o que amo, mas amo tudo o que tenho.
Auguramos feliz casamento até que a aposentadoria os separe.

