Arquivo diário: 12/11/2010
Adpesp protocola Ação Popular sobre disparidade no recebimento de RETP diferenciado por Oficiais da PM; destacando: a referida imoralidade, o enriquecimento ilícito, a improbidade administrativa cometida por quem deveria, em tese, estar combatendo a criminalidade, é uma afronta vergonhosa 174
Adpesp protocola Ação Popular sobre disparidade no pagamendo do RETP
Foi protocolada recentemente, pelo Jurídico da Associação, a Ação Popular 0041659-78.210.8.26.0053 sobre a disparidade no pagamento do RETP (Regime Especial de Trabalho Policial). Os delegados não concordam com as ilegalidades perpetradas pela Cúpula dos Oficiais da Polícia Militar do Estado de São Paulo. A ação, encabeçada pelo delegado José Roberto Plazio (foto), tramita na 13ª Vara da Fazenda Pública do Foro Central .
De acordo com o Jurídico, o objeto da ação se harmoniza com o princípio democrático e republicano, cujos paradigmas legais conferem ampla pertinência subjetiva a todo cidadão para fiscalizar o gestor público na obrigação de agir na ocorrência de dano a coisa pública.O advogado Roberto Tadeu de Oliveira ainda registra que por longo tempo, os acionados na ação popular conseguiram blindar da população a conduta lesiva aos cofres públicos, consistente na distorção do preceito da norma que estabelece a remuneração do RETP.
A regra assistida da Lei Complementar 731, de 26.10.93 retrata em seu artigo 3º que a sujeição do Regime Especial de Trabalho Policial, tem a sua gratificação calculada em 100% do valor do respectivo “Padrão de Vencimento”, mas fora constatado que os oficiais da polícia militar deram-lhe peculiar interpretação.
Responsáveis pela elaboração da própria folha de pagamento, os oficiais da polícia militar incorporaram no cálculo o salário padrão (padrão de vencimento), nível universitário, diferença incorporada, acréscimo de 20% (vinte por cento), gratificação incorporada (Lei 7.510/62) e art. 133 CE/89, para só então, aplicar o percentual de 100% e, assim, atingir o valor da gratificação.
Leia, abaixo, os demais trechos da Ação Popular
Por óbvio, seguindo-se a metodologia adotada pelos militares, há nítida vantagem remuneratória, em total desrespeito a norma legal, corrompendo o seu sentido e alcance, para obter até prova em contrário, indevido proveito econômico em detrimento do erário, diz trecho da Ação Popular.
Tem-se, porém, que a intangibilidade do patrimônio público e a integridade da moralidade administrativa, são princípios inflexíveis, i.e., o ato acoimado de ilegalidade não se convalida, sendo nulo desde sempre.
Nesse matiz, indissociável a condescendência da administração pública. Com efeito, a demonstração idônea do conhecimento da Receita está retratada em um Relatório de Visita Técnica sob o nº 141/2007, onde contextualiza a apuração do cálculo adotado pelo oficialato da Polícia Militar, recomendando o envio da questão para o jurídico da Secretaria de Segurança Pública.
Apesar da recomendação, nada foi feito e a ilegalidade se perpetua sem qualquer providência.
O desvio de conduta recebeu no relatório técnico a seguinte epígrafe: “PAGAMENTO DA GRATIFICAÇÃO PELO REGIME ESPECIAL DE TRABALHO POLICIAL (RETP) COM VALOR SUPERIOR AO ESTABELECIDO NA LEGISLAÇÃO”.
Portanto, não há como alegar ignorância.
Clara, pois, a indulgência do Governo do Estado, da Secretária da Fazenda e da Secretaria de Segurança Pública.
A ilegalidade que se aponta na ação popular reflete um prejuízo direto ao erário, i.e., um pagamento indevido mensal de R$ 3.081.290,02 (três milhões, oitenta e um mil, duzentos e noventa reais e dois centavos), considerando os pagamentos feitos aos policiais militares inativos e R$ 732.250,88 (setecentos e trinta e dois mil e duzentos e cinqüenta reais e oitenta e oito centavos) aos militares da ativa. Portanto, a soma dos pagamentos mensais indevidos é de R$ 3.813.540,90 (três milhões e oitocentos e treze mil e quinhentos e quarenta reais e noventa centavos), em decorrência da irregularidade do RETP.
O impacto anual nos cofres do Governo atinge a vultosa cifra de R$ 45.762.490,80 (quarenta e cinco milhões e setecentos e sessenta e dois mil e quatrocentos e noventa reais e oitenta centavos). Considerando-se, a entrada de vigência da legislação em 1993, pode-se estar diante de um desfalque no caixa do Estado na ordem de R$ 777.962.343,60 (setecentos e setenta e sete milhões e trezentos e quarenta e três reais e sessenta centavos), sem se computar um centavo de juro ou de atualização da moeda.
Tudo, devidamente, informado no Relatório de Visita Técnica de nº 141/2007, feita pela própria Fazenda, fato que espanta qualquer dúvida ou negativa de ciência dos acontecimentos.
Para o cidadão comum, contribuinte, a referida imoralidade, o enriquecimento ilícito, a improbidade administrativa cometida por quem deveria, em tese, estar combatendo a criminalidade, é uma afronta vergonhosa.
“Estamos abertos à discussão e tomando as medidas que os nossos associados mais necessitam”, diz a presidente da Adpesp, Marilda Pansonato Pinheiro. E acrescenta: “Não vamos apoiar uma possível irregularidade. Queremos o melhor para os delegados e para a sociedade, que merece um serviço público de excelência”.
CIDADÃO DE BERTIOGA SOFRE AMEAÇAS E INFÂMIAS APÓS DENÚNCIAS SOBRE O ESQUEMA DE VENDA DE QUADROS FALSOS EM GALERIA DE ARTE DA RIVIERA DE SÃO LOURENÇO 1
Polícia investiga esquema de
venda de quadros falsificados
Oito pinturas supostamente de Aldemir Martins foram apreendidas na sexta-feira
DivulgaçãoTela de nome Cangaceiro foi entregue na sexta-feira para o comprador
A Polícia Civil do Estado de São Paulo, por meio de integrantes da Delegacia de Repressão a Crimes Cometidos Contra Fé Pública do Deic (Departamento de Investigações sobre Crime Organizado), investiga um esquema de venda de obras falsificadas de um dos principais pintores do Brasil. A equipe apreendeu oito quadros que seriam do artista plástico Aldemir Martins, morto em 2006. Três estavam com um colecionador.
Na última sexta-feira (5), os policiais apreenderam cinco pinturas. Uma foi interceptada no momento da entrega, no bairro da Aclimação, na região central de São Paulo, e quatro recolhidas no interior da galeria responsável pelas vendas, que está instalada no luxuoso condomínio Riviera de São Lourenço, em Bertioga, no litoral paulista.
Representantes do pintor atestaram que o material apreendido não é autêntico. O delegado José Roberto de Arruda, titular da Delegacia de Fé Pública, disse que a polícia trabalha com possibilidade de ser um crime de estelionato.
– Mas também existe a possibilidade da falsificação de documentos.
A apuração começou em 25 de novembro. A equipe identificou um agroempresário, de 50 anos, proprietário de três obras suspeitas de falsificação e adquiridas na galeria. Os quadros intitulados Mullher, datado de 2000, e dois com o nome de Gato, datados de 2000 e 2001, apresentavam certificado de autenticidade assinado pelo próprio artista e com firma reconhecida em cartório.
As obras passaram por avaliação do Estúdio Aldemir Martins, dirigido por Pedro Martins, filho do artista. O resultado foi a não autenticidade das pinturas.
O agro-empresário revelou que receberia um novo quadro na sexta-feira. Os policiais interceptaram o furgão da entrega no bairro da Aclimação. No veículo estava a pintura intitulada Cangaceiro, datada de 2000. Segundo representantes do artista, Martins deixou de pintar esse personagem há, pelo menos, uma década antes de morrer.
A equipe, na sequência, procurou o proprietário da galeria. No local, além das pinturas acrílicas sobre tela, foram recolhidas gravuras, notas fiscais relativas às transações e documentos. O dono da empresa deverá comparecer à Delegacia de Fé Pública para esclarecer o comércio das obras. O delegado Arruda encaminhará o material para o Instituto de Criminalística.
Enviada em: sexta-feira, 12 de novembro de 2010 10:19
Para:‘; ‘governador@saopaulosp.gov.br’; ‘justica@justica.sp.gov.br’; Dia a Dia ; ‘gedec@mp.sp.gov.br’; ‘comunicacao@mp.sp.gov.br’; ‘
Cc: ‘ouv-policia@ouvidoria-policia.sp.gov.br’; ‘Gaeco Santos’; ‘conserino@hotmail.com’; ‘gaeco.santos@mp.sp.gov.br’; ‘caocrim@mp.sp.gov.br’; ‘dh@mp.sp.gov.br’
Assunto: Quadros falsos em Bertioga e ameaças anônimas a um cidadão.
Prezados;
Assino embaixo do que disse o Elias.
Nesses dez anos de convívio nunca vi uma família tão unida e em paz.
E quem puder repassar a mensagem para o Delegado , ao Antônio de Carvalho, o desavisado dono do Leilão da Riviera, a suposta vítima dos golpistas, e para as demais autoridades e entidades do Estado, me fará grande favor.
Aproveito para anexar uma terceira foto, que recebi na manhã de ontem: DELEGADO E TONINHO JANTANDO EM VIAGEM À CHINA.
A respeito disso:
As fotos não querem dizer nada por si só, exceto que o Delegado e o Antônio de Carvalho devem ser amigos.
Cada um que viage com quem lhe convier e merecer.
Mas se eu ganhasse o parco salário dos delegados paulistas, provavelmente não estaria conseguindo viajar para a França, para a Itália, para a China etc…
ACHO ESTREMAMENTE IMPORTANTE QUE NÍNGUEM SE ACOVARDE DIANTE DESSAS AMEAÇAS ANÔNIMAS.
BERTIOGA ESTÁ ENTREGUE AS TRAÇAS EM TERMOS DE SEGURANÇA PÚBLICA, E GRANDE PARTE DESTE PROBLEMA SE DEVE A PÉSSIMA QUALIDADE DO SERVIÇO PRESTADO POR NOSSOS DELEGADOS, ATUAIS E ANTERIORES. Tem a ver também com falta de treinamento, de material humano etc…mas que falta boa vontade falta.
QUE NÍNGUEM SE ESQUEÇA DO DELEGADO .., hoje réu em processo no qual se tenta descobrir como ele conseguiu comprar coberturas em Santos, casa na Riviera etc…
O link da matéria do site G1, sobre a falsificação dos quadros de Aldemir Martins encontrados em Bertioga, segue:
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1370336-7823-POLICIA+DE+SP+INVESTIGA+ESQUEMA+DE+FALSIFICACAO+DE+OBRAS+DE+ARTE,00.html

