JOW, boa lembrança; por essa e muitas outras apoiamos a continuidade do Dr. Pinto…DURO, MAS JUSTO! 6

No começo do ano, a ex-mulher e a filha do secretário-adjunto de Segurança Pública de São Paulo, Lauro Malheiros Neto, foram passear num badalado balneário paulista. Nove policiais militares foram enviados para proteger os dois. As despesas da operação, que incluíram diárias de hotel e até idas a restaurantes, foram pagas com cartões corporativos. Dinheiro publico. O episódio pode forçar a abertura de uma CPI para investigar irregularidades na administração dos recursos da Secretaria de Segurança Pública.

Reportagem da rede Bandeirantes. Um cargo no Detran-SP saia por R$ 200.000 ou R$ 300.000. A absolvição em processo administrativo custava R$ 100.000 O vídeo de 1 hora e 3 minutos de duração feito por um investigador e seu advogado, em outubro de 2007. Gravaram a conversa que tiveram com o advogado Celso Augusto Hentscholer Valente, ex-sócio e responsável pela manutenção do escritório de advocacia do ex-secretário adjunto de Estado da Segurança Pública, Lauro Malheiros Neto, que estava no cargo naquela época.

GERALDO, DEIXA O PINTO FICAR…PINTO FICA, MAS NÃO FINCA 85

O lobby contra o Secretário de Segurança paulista
Enviado por luisnassif, qua, 10/11/2010 – 09:10
A avaliação se Fernando está correta. Durante três anos, o governo Serra deixou a segurança em São Paulo solta, sem controle, nas mãos de um secretário inexperiente e de um subsecretário polêmico ( polêmico = muito honesto …rs). Só depois de estourarem vários escândalos assumiu a Secretaria alguém empenhado em moralizar de vez a instituição.

É um dos grandes desafios nacionais na área de segurança – apesar do candidato Serra insistir no trololó exclusivo da fronteira com a Bolívia.

Folha de S.Paulo – São Paulo – Fernando de Barros e Silva: Segurança em jogo – 10/11/2010

Segurança em jogo

SÃO PAULO – Num Estado como São Paulo, a Secretaria da Segurança Pública talvez seja responsável pela área mais sensível da administração. Entre civis e militares, o titular da pasta tem sob o seu comando mais de 130 mil policiais.

O atual secretário, Antonio Ferreira Pinto, fez do combate à corrupção dentro da polícia a marca da sua gestão. Alguns críticos o acusam de ser condescendente com abusos da PM, corporação à qual foi ligado. Mas reconhecem que nunca, desde a redemocratização, houve tanto empenho contra a roubalheira policial, sobretudo na Civil, onde o problema é endêmico.

Está em curso, por isso, um lobby pesado para que Geraldo Alckmin mande Ferreira Pinto para casa no dia 1º de janeiro. A pressão é capitaneada por delegados descontentes, afastados ou preteridos, mas conta com a ajuda de deputados tucanos, a começar por Mendes Thame, presidente do partido no Estado.

Há muitos interesses em jogo. Um deles está no Detran, máquina de fazer dinheiro fácil, cujo controle pode sair das mãos da polícia.
Mas o cerne da questão reside no status dado à Corregedoria da polícia, que Ferreira vinculou diretamente à secretaria, e não ao delegado-geral, para fazê-la funcionar.

A corregedora Maria Inês Valente investiga hoje em torno de 900 delegados, num total de 3.300. Nem todos são casos de corrupção, nem todos são acusados de irregularidades graves, mas o número ainda assim impressiona: quase um terço da elite da Polícia Civil está sob a lupa da corregedoria.

Os que pressionam pela manutenção de Ferreira Pinto no cargo alegam que este trabalho de combate à criminalidade a partir da lição de casa foi apenas iniciado, mas ainda não está sedimentado na cultura policial. Teme-se um grande retrocesso se alguém mais tolerante com os vícios e esquemas da polícia assumir (ou reassumir) a Segurança Pública e patrocinar o esvaziamento da corregedoria.

Cabe a Alckmin definir o rumo.

http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/o-lobby-contra-o-secretario-de-seguranca-paulista

Perito ameaçado quer viver fora da mira de fuzil 4

Perito ameaçado quer viver fora da mira de fuzil

Luana Freitas | Rio+ | 09/11/2010 18h00 

 

 

Neste momento, a vontade do médico legista é que os responsáveis por ceder o material oficial da polícia para Everton, garantindo impunidade para o falso oficial, sejam devidamente punidos pelo atos criminosos. E ainda mais importante, Daniel quer retomar sua liberdade e deseja que sua mãe volte a viver fora da mira de um calibre.

Além de ter mudado sua vida de forma brusca, Daniel ainda contou que fez uma ligação para o corregedor Jorge Abreu e foi informado que seu pagamento seria cortado.

“Com a pressão de corte de Pagamento, apesar de ordem judicial, indaguei se o Estatuto servia só para mim. Ele disse não querer saber de outros policiais e estava tratando do meu caso”, contou Daniel sobre a conversa com o corregedor.

Daniel Ponte, além de integrar a Polícia Civil do estado do Rio de Janeiro, é um cidadão que buscou divulgar graves infrações dentro de uma corporação que deveria representar segurança e honestidade diante da sociedade, mas está pagando pelo seu ato de justiça.

“Estou sendo perseguido, não por ser corrupto, mas por denunciar a sujeira sem fim”, concluiu Daniel.

O SRZD entrou em contato com a Polícia Civil para saber posição da corporação sobre o caso, assim como dos delegados citados por Daniel Ponte. Porém, até o momento da publicação desta matéria, não obtivemos retorno.

Ameaças começaram dentro de faculdade, no Centro do Rio

No final de 2007, o ex-aluno começou a “avisar” ao perito Daniel Ponte que ele estava na mira de cinco grupos da Polícia Civil, que não teriam aprovado as denúncias que ele vinha fazendo sobre o comportamento ilícito de policiais. As ameaças começaram a ser feitas dentro da Universidade Estácio de São, no Centro da cidade, onde o perito dava aula.

“Com certeza a delegada Ivonete Fernandes e o delegado Gilberto Ribeiro fazem parte de um dos grupos de mandantes da minha morte, os outros três eu ainda não sei quem são”, disse Daniel sobre os delegados, os quais o falso corregedor dizia ser subordinado.

Daniel ainda revelou que o delegado Gilberto Ribeiro, filho de um Procurador do Ministério Público do Rio, juntou a ficha criminal de outra pessoa, chamada Daniel Katzestein Pontes, e não Daniel Ponte, como o perito, colocando o médico como um criminoso. Segundo ele, o delegado cometeu crime de fraude processual qualificada e “ficou impune na Justiça Estadual e Federal”.

Após uma audiência público do IML, o delegado teria dito sobre Daniel: “Você, é um Péssimo servidor, desonra a instituição, vou destruir você por passar informação para a PF e para o MPF “. O perito garantiu que há testemunha que pode comprovar a declaração.

Segundo contou Daniel, a delegada Ivonete Fernandes teria se recusado a fechar casas de prostituição anunciadas na revista da Polícia (como a foto ao lado da “Paris Café”), alegando que explorar prostituição não era crime. Ele contou que Ivonete se chegou a dizer que nessas casas “só faziam massagens”. Daniel disse que a delegada foi sua maior perseguidora.

Em uma das ameaças, ele ouviu uma frase do falso corregedor que o fez mudar sua rotina. “Sua mãe é uma senhorinha idosa, facilmente morta em falso roubo”.

Além de ouvir a pavorosa declaração, Everton ainda descreveu toda a rotina da mãe do perito, destacando que Daniel ainda tinha proteção, mas sua mãe não.

“Você ainda sai com colete à prova de balas e armado, mas sua mãe anda desprotegida”.

Agentes que ajudaram a denunciar corrupção na Polícia Civil são mortos

Luana Freitas | Rio+ | 09/11/2010 17h55

Após as ameaças, dois agentes da Polícia Civil, que acompanhavam Daniel nas denúncias de corrupção, foram mortos. Apesar de as autoridades não ligarem as execuções às denúncias, o perito não tem dúvidas de que os assassinatos foram por envolvimento na procura por justiça e pela boa conduta dos agentes da polícia do Rio de Janeiro.

Alexandre Várzea teria sido morto após sofrer um acidente de trânsito, colidindo com ônibus, ao fugir de algum suspeito ou emboscada. “Que policial anda em zigue e zague e na contramão? Com certeza estava fugindo de alguém”, indagou o perito. Na época de sua morte, o IML alegou que ele estaria embriagado. Porém, Daniel disse que objetos e órgãos ficaram pelo chão do IML, “facilmente alteráveis”.

Uma semana depois, o delegado da Polícia Civil, Alexandre Neto, foi atingido por nove tiros de fuzil, mas conseguiu sobreviver ao possível atentado. Daniel revelou que não tem dúvidas que a morte de Alexandre ainda pode ocorrer, já que Everton também havia anunciado o crime contra o delegado. Em uma conversa por telefone entre o falso corregedor e Alexandre Neto, o falsário ainda confirmou que trabalhava diretamente para Ivonete Fernandes, principal perseguidora do perito, conforme ele mesmo reforçou. 

Já o oficial, identificado apenas como Fernando, foi morto em um suposto “latrocínio”, onde, segundo Daniel, nada foi levado da vítima. “Que latrocínio é esse que não levam nem a moto nem a arma do policial?”, questionou o médico mais uma vez. Ele ainda disse que o policial não reagiu, embora tivesse o título de campeão de tiro.

Neste último caso, testemunhas teriam dito que um Gol branco – possivelmente uma viatura descaracterizada – emparelhou com a moto do agente, que teria dito uma frase conhecida entre policiais, e então foi morto.