“O que eu mais almejava para o meu País era democracia, crescimento, geração de empregos e maior distribuição de renda. Demorei muito para ver isto acontecer. Na verdade, isso só ocorreu no governo do Presidente Lula”. 13

01/11/2010 – 16h53

Cotado para ministério, Abilio Diniz escreve carta aberta e pede ‘grande governo’

DE SÃO PAULO

O empresário Abilio Diniz, presidente do Conselho de Administração do Pão de Açúcar, divulgou nesta segunda-feira carta aberta aos 145 mil funcionários, manifestando apoio à eleição de Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República.

Diniz, cuja empresa teve lucro líquido de R$ 188,5 milhões no primeiro semestre, incluindo as operações da rede Ponto Frio, é cotado para assumir o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio no governo da petista.

Em junho, sua mulher, Geyze Diniz, promoveu encontro com um grupo de 38 socialites e “executivas de influência” na sala de estar de Abílio, em favor da candidatura Dilma. Em março, durante um evento do grupo, Diniz teria se declarado um eleitor da petista.

“Assim como fiz há oito anos, na primeira eleição de Lula, quando vim a público e declarei meu voto para José Serra, venho agora dizer que confiei o meu voto à Dilma Roussef. Estou feliz com a sua vitória e espero que o Brasil e os brasileiros tenham com ela um grande governo, com a continuidade do desenvolvimento sustentável”, declarou.

E completou: “Nos anos 80 –para mim, minha década perdida– quando fui membro do Conselho Monetário Nacional, o que eu mais almejava para o meu País era democracia, crescimento, geração de empregos e maior distribuição de renda. Demorei muito para ver isto acontecer. Na verdade, isso só ocorreu no governo do Presidente Lula”.

Após quatro parágrafos, o empresário concluiu, enigmático sobre o rumor do ministério: “Desejo muito sucesso a Dilma. Que Deus a proteja, lhe dê saúde e ilumine seu caminho. De minha parte, continuarei trabalhando firme para ajudar a construir um Brasil melhor, mais humano e solidário. Continuarei fazendo aquilo que acredito ser a maior contribuição de um empresário comprometido com o seu país e com o social: crescer sustentavelmente, gerar empregos e contribuir com o aumento e distribuição de renda”.

Um Comentário

  1. Na política, geralmente os nomes que são lançados muito cedo são para serem queimados. Se valer a regra, esse aí já era……

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  2. Quem acredita em tucano vai continuar acreditando.E, infelzmente, votando.

    A venda de fumaça será o futuro milagre econômico.

    Vencimento digno? Isso é só berloque.O sociólogo Tulio Kahn estará lá para manipular as estatísticas.

    E o termo “melhoria na gestão policial”, além de resumir bem o “tucanês”, passa a ser um grande guarda-chuva (embuste) para enganar os trouxas.

    É por isso que os “Tucanus rapinus” mandam no Estado de Coma por todos esses anos.

    PS: “Pela primeira vez na história recente” é o equivalente estadual ao “Nunca na História deste país”.Falta de criatividade.

    Fonte: Rede Bom Dia

    Homicídios no estado de São Paulo ficam 4 meses abaixo de 10/100 mil

    Desde 1999, 51 mil vidas foram poupadas no Estado; crimes contra o patrimônio consolidam queda.

    Pela primeira vez na história recente, o número de homicídios em São Paulo fica abaixo de 10 por grupo de 100 mil habitantes durante um trimestre.

    De julho a setembro, a média de mortes intencionais no Estado ficou em 8,86 por 100 mil habitantes. O número absoluto de assassinatos caiu de 1.078 para 937, na comparação entre o terceiro trimestre de 2009 e o de 2010. A taxa de homicídios acumulada em 2010 já é a menor da história recente, com 10,17 mortes intencionais/100 mil habitantes.

    As novidades constam das Estatísticas da Criminalidade do terceiro trimestre de 2010, divulgadas pela Coordenadoria de Análise e Planejamento da Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (CAP).

    A redução recorde dos homicídios em São Paulo tem uma tradução em vidas poupadas: 50.941 pessoas deixaram de morrer no Estado, desde 1999, por conta da redução dos padrões de violência. Na capital, foram 26.054 as vidas poupadas. A maior parte desse contingente escapou da morte em período recente. Desde 2007, foram 30.992 as vidas poupadas no Estado e 15.350 na capital.

    De junho a setembro, os homicídios caíram 13,08% no Estado. O total de homicídios registrados no período foi o menor desde junho de 1995, quando o governo estadual passou a divulgar trimestralmente os indicadores de criminalidade. Os três meses apresentaram taxas de homicídios abaixo de 10/100 mil: 8,7/100 mil em julho, 9,4/100 mil em agosto e 8,4/100 mil em setembro.

    Em junho, também foi registrada a taxa de 8,4 homicídios/100 mil, ampliando a tendência de redução das mortes intencionais. A diminuição recorde de homicídios foi alcançada tanto no Estado, como na capital e na Grande São Paulo, cinturão de 38 municípios que envolve a maior cidade do país e quarta maior do planeta.

    A taxa de homicídios acumulada em 2010 é de 10,17 mortes intencionais por grupo de 100 mil habitantes/ano. Nos nove primeiros meses do ano, foram registrados 180 homicídios dolosos a menos no Estado: 3.215 este ano, contra 3.395 no mesmo período de 2009. A taxa média nacional é de 25 homicídios por grupo de 100 mil habitantes/ano.

    Isoladamente, o mês de setembro igualou a menor marca da história recente, alcançada em junho: 296 homicídios ou 8,4/100 mil habitantes, o que representa uma redução de 19% em relação a setembro de 2009.

    Entre 1999 e 2008, São Paulo reduziu o número de homicídios em 70%. Desde então, o Estado registra taxas de homicídios na casa de 10 por 100 mil habitantes/ano, próximas às de países desenvolvidos. Foram 10,7 mortes intencionais por 100 mil habitantes/ano, em 2008, e 10,9/100 mil/ano, em 2009. O número de homicídios dolosos voltou a ser menor que o de homicídios culposos, como acontece na Europa e nos Estados Unidos.

    A redução dos homicídios no Estado resulta da retirada de armas ilegais das ruas, do encarceramento de criminosos, da melhoria na gestão policial e dos contínuos investimentos em tecnologia da informação na área de segurança pública.

    Este ano, os sistemas inteligentes RDO (Registro Digital de Ocorrências) e Infocrim (Informações Criminais) chegaram a 99% dos municípios de São Paulo. O sistema de radiocomunicação digital equipa as novas viaturas e é utilizado por policiais das maiores cidades de todas as regiões do Estado.

    QUEDA DOS CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO
    Os crimes contra o patrimônio diminuíram no terceiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado, segundo a CAP. Os roubos recuaram 8,21%, com 5.113 casos a menos. Os furtos diminuíram 1,57%, com 2.076 casos a menos. Os roubos de veículos retrocederam 2,46%, com 432 casos a menos.

    Tiveram expressiva redução os latrocínios, os roubos de carga e os roubos a banco. Estes caíram 35,94%, de 64 para 41 casos. Já os roubos de carga tiveram redução de 15,1%, de 2.027 para 1.721 casos. Os roubos seguidos de morte diminuíram 13,75%, de 80 para 69 casos.

    Houve aumento de 11% das ocorrências de tráfico de drogas, de 7.224 para 8.043. Elas são consideradas um indicador de produtividade policial, pois dependem totalmente da ação das polícias.

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  3. alguem ajude a fazer contas. sou ruim de matemática. minha cidade tem mais ou menos 360.000 habitantes e a imprensa registrou semana passada o homicídio nº 49. quanto dá em porcentagem ? estamos na média paulista?

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  5. Essa foi a coisa mais realista que li aqui. Transcrevo na íntegra e sugiro que proibam jogos de paciencia e tv nas delegacias. “Um dia desses eu concorri a uma escala de plantão. Era final de semana. Esperava que teríamos muitas ocorrências, mas nada de anormal. A Autoridade policial ligou avisando que atrasaria, como de costume. Liberei o Registro Demorado de Ocorrência e já fui avisado sobre eventual parada do sistema. Até aí tudo ocorria normalmente. Chega uma perda de documento, um furto simples, uma pessoa pedindo orientação, telefone para denúncia anônima e coisa vai. Já iniciava o novo dia quando a PM chegou com uma ocorrência com todos os ingredientes de flagrante. Levei o caso até a digníssima autoridade e este dividindo o cérebro entre um jogo de paciencia no micro e minha narrativa apenas mandou fazer o flagrante. Voltei e dei início. Quando o RDO pediu a natureza exata eu voltei até aquele totem de trabalho. Ele sequer levantou a cabeça e falou. Continuei com meu trabalho e o cara assistindo à Televisão numa salinha confortável. Nisso chegou outra ocorrência e quando eu lhe narrava, ele, em meio às risadas que o filme proporcionava, anunciou o artigo, ainda sem me olhar. Terminei aquele flagrante e comecei o outro. Antes de acabar chegou outra ocorrência e fui novamente falar com a autoridade. Ele tentava voltar a boca no lugar depois de tanto rir com o filme. Novamente anunciou o artigo e voltou a se deleitar com o filme, como uma criança. Com o dia nascendo deu outra ocorrência e igualmente um flagrante. Tudo se repetiu e agora já não via mais tv e sim navegava na net. Se alguém me perguntar eu digo que esse digno servidor realmente cumpriu sua escala de plantão, mas que direito lhe assiste a ponto de se esconder numa sala, ficar a risos, sem que PM algum tivesse visto sua face, apenas anunciando o artigo violado e de manhã pedir para montar logo os flagrantes para assinar. Me senti extremamente arruinado com tudo. Acabado, não só pelas horas acordado e fazendo 4 flagrantes, mas por ter carregado tamanho cavalo nas costas, um cara que com toda certeza, em 14 horas de trabalho, falamos 15 palavras no máximo. Agora vem a história da Carta Dignidade. Nosso Delegado Geral deve sim resgatar a dignidade dos Delegados, mas antes disso deve convence-los a trabalhar e só assim terá argumentos para pedir outras coisas. Essa autoridade não é a única. Outros agem da mesma forma. Acreditam que o plantão policial é um problema da população e dos operários da polícia civil. E quando assumem suas delegacias continuam pensando a mesma coisa. Ao final do plantão tive a certeza de que a polícia civil somente crescerá a partir do momento em que se entender o mister dos delegados de polícia na própria polícia civil”.

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  6. COMO O REPÓRTERAÇO,QUE ADORA UM CAPACETE DISSE, ESSA ESTATÍSCA É PRA ENGANAR TROUXA, OU SEJA, O POVO. NÓS QUE TRABALHAMOS EM DISTRITO E ESPECIALIZADAS SABEMOS QUE NÃO DIMINUIU NADA, PELO CONTRÁRIO SÓ AUMENTA DIA-A-DIA, QUEM TRABALHA NA HOMICÍDIOS SABE, QUEM TRABALHA NO DENARC SABE, QUEM TRABALHA NO DECAP SABE, QUEM TRABALHA NO DEIC SABE , TANTO QUE CRIARAM GRUPO ESPECÍFICO PARA INVESTIGAÇÃO A ROUBO EM CONDOMÍNIO, A ACADEPOL TAMBÉM TÁ DANDO CURSO SOBRE O ASSUNTO.
    QUANDO TRABALHEI NA SSP, QUEM FAZIA AS ESTATÍSTICAS ERA A PM E ELES DIZIAM TOMA ESSA É A ESTATÍSTICA VERDADEIRA SE DIVULGAREM DIREMOS QUE NADA SABEMOS E QUE ESSES NÃO SÃO OS NÚMEROS OFICIAIS. A POPULAÇÃO PAULISTA SEMPRE FOI ENGANADA.

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  7. QUANTO AO ABÍLIO DINIZ, SERIA UM BOM NOME PARA O MINISTÉRIO PELO MENOS TRANQUILIZA OS EMPRESÁRIOS.

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