SUPOSTO ABORTO DE MÔNICA SERRA GANHA AS PÁGINAS DA IMPRENSA INTERNACIONAL…O BRASILEIRO PODERÁ TER UMA 1ª DAMA CHILENA E NA PRÁTICA ABORTISTA 12

Acusan a la esposa de Serra de doble discurso

 Por Darío Pignotti

La campaña del candidato presidencial opositor José Serra, que ha tenido como pivotes la religión y su defensa de la vida, quedó expuesta al escarnio luego de que alumnas de su esposa declararon que ésta admitió durante una clase haber abortado.

José Serra y su mujer, la psicóloga chilena Mónica Allende, vivían en Santiago cuando Augusto Pinochet derribó a Salvador Allende en 1973, lo cual los obligó a exiliarse en Estados Unidos.

En 1992 Mónica Allende, profesora de la Universidad de Campinas (Unicamp), hizo un relato de su experiencia “traumática” durante la dictadura pinochetista, cuando se vio “obligada” a abortar, contó a Página/12 Sheila Ribeiro, ex alumna del Instituto de Artes de esa casa de estudios.

“Cuando supe que Mónica dijo que estaba contra el aborto y que Dilma Rousseff se comería a los niños me quedé desconcertada, Mónica era una persona de posiciones muy claras sobre el aborto cuando fue mi profesora en la Unicamp.”

–Cuándo y cómo Mónica Serra dijo que tuvo que interrumpir un embarazo?

–Teníamos clases con ella una vez por semana, éramos unos diez alumnos, que nos sentábamos en círculo y en uno de esos encuentros ella comenzó a contar su historia, no como la revelación de algo personal, lo contó dentro del contexto de su exposición. Su historia fue muy marcante para mí y creo que para otras colegas de la clase, yo tenía 18 años, estaba entrando en la edad adulta. Mónica dijo que debió abortar debido a la situación que estaba viviendo por la dictadura, yo no puedo afirmar que lo hizo, digo lo que ella nos contó largamente. Eso me dejó una impresión muy buena de ella, luego volví a encontrarla años después en un restaurante y la saludé.

–¿Por qué decidió revelar esa historia ahora?

–A mí lo que menos me importa es lo que haga Mónica Serra en su vida privada, pero ahora ella es una persona pública y me sorprendió mucho ver lo que está diciendo públicamente sobre el aborto, eso me desconcertó y creí importante hacerlo saber. Yo estoy en un ciento por ciento, trescientos mil por ciento a favor de la privacidad de las personas, lo que me llevó a una reflexión fue lo siguiente: si Mónica fuera la esposa del carnicero no importaría nada lo que dice del aborto y lo que hace, pero cuando se torna una persona pública…importa ¿cómo es posible que una profesora que habló públicamente su experiencia de vida y de la dictadura, que fue obligada a hacer de lo que no quería, ahora dice que alguien va a matar niñitos?

–Que repercusión tuvo su relato en Facebook?

–Soy brasileña y canadiense, vivo un tiempo en cada país, algunos amigos me dijeron que fui arriesgada al manifestarme como me manifesté, me dijeron que eso lo podría hacer en Canadá, acá no, acá se vive una libertad vigilada. He recibido algunos mensajes extraños, intimidatorios.

No tengo miedo, pero siento algo extraño; mi padre me dijo que vivimos en un clima de libertad vigilada y que haber dicho lo que dije puede enojar a algunas personas poderosas.

La versión de la coreógrafa y bailarina Sheila Ribeiro es refutada por los asesores de prensa de la campaña de José Serra. “Es una historia completamente mentirosa, absurda, es una historia que no tiene ni pies ni cabeza”, declaró Marcio Aith, del equipo de comunicación de Serra consultado por Página/12.

“Además no tengo la mínima idea de si esa persona fue alumna” de Mónica Serra, completó el vocero. La versión de Sheila Ribeiro fue reforzada por la de otra ex alumna de la Unicamp, que actualmente reside en Brasilia, donde es profesora de danza.

MARINA SILVA AFIRMA: JOSÉ SERRA CONSTRANGE E INTIMIDA JORNALISTAS…DE FORMA VELADA AGRIDE E PEDE A CABEÇA DE JORNALISTA 4

Ao longo da campanha presidencial, o candidato do PSDB, José Serra, tem mostrado crescente irritação com o trabalho da imprensa. A intolerância de Serra a críticas é bastante conhecida. Durante o primeiro turno, a candidata do PV, Marina Silva, chegou a registrar a relação conflituosa do tucano com o ofício dos jornalistas. “Existem duas formas de tentar intimidar a imprensa”, disse Marina. “Uma é aquela que vem a público e coloca de forma infeliz uma série de críticas. Outra é aquela que, de forma velada, tenta agredir jornalistas, pedir cabeça de jornalista, o que dá na mesma coisa, porque o respeito pela democracia e pela liberdade de imprensa é permitir que a informação circule”, afirmou a candidada. Segundo Marina, Serra “constrange e tenta intimidar jornalistas”. Os ataques sucessivos de Serra, porém, vêm sendo tratados com inexplicável compreensão por alguns setores. Quando o presidente Lula criticou a imprensa, suas opiniões foram encaradas como um atentado à liberdade de expressão e às ins­tituições democráticas. Já o presidenciável tucano, medido por uma régua diferente, faz a mesma coisa, mas não é acusado de nada disso. Veja exemplos recentes da animosidade de Serra.

VALOR ECONÔMICO
Na terça-feira 13, em Porto Alegre (RS), Serra criticou a imprensa e acusou o jornal “Valor Econômico” de atuar em favor de Dilma Rousseff. “Seu jornal faz manchete para o PT colocar no horário eleitoral”, disse Serra ao repórter Sérgio Bueno. Ele ficou irritadíssimo quando questionado sobre o ex-assessor Paulo Vieira de Souza e se deu ao direito de determinar qual o assunto deveria ser tratado pela reportagem do “Valor”. “Eu sei que, no caso, vocês não têm interesse na Casa Civil, naquilo que foi desviado. Seu jornal, pelo menos, não tem. Agora, no nosso caso, nós temos.” Neste momento, o ex-candidato do PMDB ao governo gaúcho, José Fogaça, que acompanhava Serra, cochichou-lhe no ouvido alguma coisa sobre supostas tendências políticas do repórter. “Quem, ele? Mas o “Valor” também é meio assim, não é só ele não”, disse Serra. Mais tarde, a diretora de redação do Valor, Vera Brandimarte, lamentou a atitude do tucano: “Todos os candidatos devem estar dispostos a responder questões, mesmo sobre temas que não lhes agradem”, ponderou.
FOLHA DE S.PAULO
Em 28 de setembro, em vez de responder à pergunta de um jornalista da “Folha de S.Paulo”, em Salvador (BA), Serra preferiu partir para o ataque. “Candidato, nesses últimos dias de campanha, qual deve ser a (sua) estratégia?”, perguntou o repórter Breno Costa. “Certamente não é perder tempo com matéria mentirosa como a que você fez”, respondeu Serra. O presidenciável referia-se à reportagem publicada pelo jornal três dias antes com dados negativos sobre sua gestão no governo de São Paulo. Em nota, a direção da campanha do tucano afirmou que os trechos levantados pela reportagem eram “irrelevantes” e acusou a “Folha” de “desinformar” o leitor e de “apostar na máxima petista de pregar que todos são iguais e cometem os mesmos equívocos na ação governamental”.
CNT – MÁRCIA PELTIER
No dia 15 de setembro, Serra irritou-se durante gravação e ameaçou deixar o programa “Jogo do Poder”, da CNT, apresentado por Márcia Peltier. Ele não gostou de perguntas feitas e depois de dizer que estavam “perdendo tempo” com aqueles assuntos, passou a discutir com Márcia. Disse que, em vez de tratarem do programa de governo, estavam repetindo “os argumentos do PT”. Em seguida, levantou-se para deixar o estúdio. “Não vou dar essa entrevista, você me desculpa. Faz de conta que não vim”, disse Serra, reclamando que a entrevista não era um “troço sério”. Logo depois, pediu que os equipamentos fossem desligados e disparou: “Isso aqui está um programa montado.” A apresentadora negou com firmeza a acusação e teve uma conversa reservada com Serra. Só então o candidato aceitou voltar ao estúdio.

CBN – MIRIAM LEITÃO
Em 10 de maio, durante entrevista matinal à rádio CBN, Serra manteve uma ríspida discussão com a jornalista Míriam Leitão. Ao participar da entrevista realizada em São Paulo, Míriam perguntou, por telefone, se o presidenciável respeitaria a autonomia do Banco Central ou se presidiria também a instituição, caso vencesse a eleição. Serra primeiro respondeu que a suposição da jornalista era “brincadeira”. Na sequência, demonstrou que seu grau de irritação não parava de aumentar: “Você acha isso, sinceramente, que o Banco Central nunca erra? Tenha paciência!” Questionado se interviria na instituição ao se deparar com um erro, Serra interrompeu Míriam: “O que você
está dizendo, vai me perdoar, é uma grande bobagem.”

Colaborou Alan Rodrigues

Sérgio Pardellas e Claudio Dantas Sequeira

ISTO É: PAULO PRETO FAZ AMEAÇAS E PASSA A SER DEFENDIDO POR JOSÉ SERRA 6

INAUGURAÇÃO DO RODOANEL
Serra aparece em foto de 30 de março de 2010 junto com
Paulo Preto, que meses mais tarde alegou não conhecer

selo.jpg

Como candidato à Presidência da República, José Serra deve explicações mais detalhadas à sociedade brasileira. Elas se referem a um nome umbilicalmente ligado à cúpula do PSDB, mas de pouca exposição pública até dois meses atrás: Paulo Vieira de Souza, conhecido dentro das hostes tucanas como Paulo Preto. Desde que a candidata do PT, Dilma Rousseff, pronunciou o nome de Paulo Preto no debate realizado pela Rede Bandeirantes no domingo 10, Serra se viu envolvido em um enredo de contradições e mistério do qual vinha se esquivando desde agosto passado, quando ISTOÉ publicou denúncia segundo a qual o engenheiro Paulo Souza, ex-diretor da estatal Dersa na gestão tucana em São Paulo, era acusado por líderes do seu próprio partido de desaparecer com pelo menos R$ 4 milhões arrecadados de forma ilegal para a campanha eleitoral do PSDB. Na época, a reportagem baseou-se em entrevistas, várias delas gravadas, com 13 dos principais dirigentes tucanos, que apontavam o dedo na direção de Souza para explicar a minguada arrecadação que a candidatura de Serra obtivera até então. Depois de publicada a denúncia, o engenheiro disparou telefonemas para vários líderes, dois deles com cargos no comando da campanha presidencial, e, apesar da gravidade das acusações, os tucanos não se manifestaram, numa clara opção por abafar o assunto. O próprio presidenciável Serra optou pelo silêncio. Então, mesmo com problemas de caixa e reclamações de falta de recursos se espalhando pelos diretórios regionais, o PSDB preferiu jogar o assunto para debaixo do tapete.
 

img.jpg

img1.jpg

 

No debate da Rede Bandeirantes, Serra mais uma vez silenciou. Instado por Dilma a falar sobre o envolvimento de Paulo Preto no escândalo do sumiço da dinheirama, não respondeu. Mas o pavio de um tema explosivo estava aceso e Serra passou a ser questionado pela imprensa em cada evento que participou. E, quando ele falou, se contradisse, apresentando versões diametralmente diferentes em um período de 24 horas. Na segunda-feira 11, em Goiânia (GO), em sua primeira manifestação sobre o caso, o candidato do PSDB negou conhecer o engenheiro. “Não sei quem é o Paulo Preto. Nunca ouvi falar. Ele foi um factoide criado para que vocês (jornalistas) fiquem perguntando.” A declaração provocou uma reação imediata. Na terça-feira 12, a “Folha de S.Paulo” publicou uma entrevista em que o engenheiro, oficialmente um desconhecido para Serra, fazia ameaças ao candidato tucano. “Ele (Serra) me conhece muito bem. Até por uma questão de satisfação ao País, ele tem que responder. Não se larga um líder ferido na estrada a troco de nada. Não cometam este erro”, disparou Paulo Preto. Serra demonstrou ter acusado o golpe. Horas depois da publicação da entrevista, em evento em Aparecida (SP), o candidato recuou. Com memória renovada, saiu em defesa do ex-diretor do Dersa. Como se jamais tivesse tratado deste assunto antes, Serra afirmou: “Evidente que eu sabia do trabalho do Paulo Souza, que é considerado uma pessoa muito competente e ganhou até o prêmio de engenheiro do ano. A acusação contra ele é injusta. Ele é totalmente inocente. Nunca recebi nenhuma acusação a respeito dele durante sua atuação no governo”. Aos eleitores, restou uma dúvida: em qual Serra o eleitor deve acreditar? Naquele que diz não conhecer o engenheiro ou naquele que elogia o profissional acusado pelo próprio PSDB de desviar R$ 4 mihões da campanha? As idas e vindas de Serra suscitam outras questões relevantes às vésperas do segundo turno das eleições presidenciais: por que o tema lhe causou tanto constrangimento? O que Serra teria a temer para, em menos de 24 horas, se expor publicamente emitindo opiniões tão distintas sobre o mesmo tema?

img3.jpg

Ainda está envolto em mistério o que Paulo Preto teria na manga para emparedar Serra. A movimentação do engenheiro nas horas que sucederam o debate da Rede Bandeirantes mostra claramente como ele é influente, poderoso e temido nas hostes tucanas. Conforme apurou ISTOÉ, logo depois do programa, Paulo Preto, bastante irritado por não ter sido defendido pelo candidato do PSDB, começou a telefonar para integrantes do partido. Um deles, seu padrinho político, o ex-chefe da Casa Civil de São Paulo, senador eleito Aloysio Nunes Ferreira, que deixou o debate logo que o nome do engenheiro foi mencionado. Outras duas chamadas, ainda de madrugada, foram para as residências de um secretário do governo paulista e de um dos coordenadores da campanha de Serra em São Paulo. Nas conversas, Paulo Preto disse que não ia admitir ser abandonado pelo partido. E que iria “abrir o verbo”, caso continuasse apanhando sozinho. Com a defesa de Serra, alcançou o que queria. Para os dirigentes do partido restou o enorme desconforto de passarem o resto da semana promovendo contorcionismos verbais para defender as ações de um personagem que acusavam dois meses antes. Em agosto, o PSDB vivia outro momento político, vários líderes tucanos reclamavam do estilo “centralizador e arrogante” de Serra, tinham dificuldades para arrecadar recursos e vislumbravam uma iminente derrota nas urnas. Agora, disputando o segundo turno e sob a ameaça de Paulo Preto, promovem uma ação orquestrada para procurar desqualificar as denúncias que eles próprios fizeram. “Às vésperas da eleição podemos ganhar o jogo. Portanto, não vou dizer nada a respeito do Paulo Preto”, disse uma das principais lideranças do partido na noite da quarta-feira 13. Esse mesmo tucano, em agosto, revelara detalhes sobre a atuação do engenheiro na obra do trecho sul do rodoanel. “Não é hora de remexer com o Paulo Preto. Isso poderá colocar em risco nossa vitória”, afirmou na manhã da quinta-feira 14 um membro da Executiva Nacional do partido, que em agosto acusara o engenheiro de desviar R$ 4 milhões da campanha. “Em agosto, depois da reportagem de ISTOÉ, procuramos empresários e eles negaram que Paulo Preto tenha pedido contribuições”, disse o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE). Se fez de fato esse movimento, Guerra não teve pressa em revelá-lo. Só foi fazê-lo agora, pressionado pelas declarações do engenheiro.

G_obras_paulo_Preto.jpg

TUDO QUE INCOMODA O CANDIDATO JOSÉ SERRA: “É MENTIRA OU BOBAGEM” 9

 

O poderoso Paulo Preto – Parte 2

O homem acusado pelo PSDB de dar sumiço em R$ 4 milhões da campanha tucana faz ameaças e passa a ser defendido por Serra

Sérgio Pardellas e Claudio Dantas Sequeira

Diferentemente do que alegou Serra em sua primeira declaração, Paulo Preto está longe de ser um desconhecido, principalmente nas altas esferas do PSDB. Ele já havia sido alvo de reportagens de veículos como “Veja” (que o chamou de “o homem-bomba do PSDB”) e “Folha de S.Paulo” (leia quadro na pág. 40). Para um político que se apresenta como um gestor atento a todos os movimentos de seus comandados, é difícil crer que o então governador Serra estivesse alheio a notícias envolvendo um dirigente da estatal que executa as principais obras do governo paulista. Além disso, Serra não pode afirmar não ter sido alertado sobre os métodos do engenheiro. Em novembro do ano passado, em e-mail enviado ao então governador Serra, o vice Alberto Goldman já dizia que o ex-diretor do Dersa era “incontrolável”. “Ele (Paulo Preto) é vaidoso e arrogante. Fala mais do que deve, sempre. Parece que ninguém consegue controlá-lo. Julga-se o super-homem.” A mensagem eletrônica também foi remetida ao secretário de Transportes, Mauro Arce, a quem o Dersa é subordinado. “Não tenho qualquer poder de barrar ações. Mas tenho o direito, e a obrigação, de opinar e tentar evitar desgastes desnecessários”, ponderou Goldman. Os e-mails deixam claro que não estava se falando sobre um funcionário qualquer do governo. Afinal, não é corriqueiro um vice-governador perder tempo discutindo com o governador do maior Estado do País a atuação do funcionário de uma estatal.
Além dos e-mails de Goldman a Serra, as atividades do engenheiro já haviam espantado o tesoureiro-adjunto e ex-secretário-geral do partido, Evandro Losacco. Na reportagem de ISTOÉ, publicada em agosto, Losacco reconheceu que o engenheiro tinha “poder” para arrecadar e confirmou o sumiço dos R$ 4 milhões. “Todo mundo já sabia disso há muito tempo. Essa arrecadação foi puramente pessoal, mas só faz isso quem tem poder de interferir em alguma coisa. Poder infelizmente ele tinha.” O “empresariado”, segundo Losacco, entendia que Paulo Preto “tem a caneta”. “No governo às vezes você não consegue fazer tudo o que você quer. Você tem contingências que o obrigam a engolir sapo. E eu acho que esse deve ter sido o caso”, disse Losacco na ocasião.

img4.jpg
Apesar dos alertas de Goldman, Paulo Preto ficou no cargo até abril deste ano, tocando a principal obra de São Paulo, o rodoanel. Só foi exonerado quando o próprio Goldman assumiu o governo. Se Serra não explica o porquê da permanência de Paulo Preto à frente da estatal, o próprio ex-diretor do Dersa, na entrevista à “Folha”, fornece alguns dados importantes. Paulo Preto disse que sempre criou as melhores condições para que houvesse aporte de recursos em campanhas, por ter feito os pagamentos em dia às empreiteiras terceirizadas que atuaram nas grandes obras de São Paulo, como o rodoanel, a avenida Jacu-Pêssego e a ampliação da Marginal. “Ninguém nesse governo deu condições de as empresas apoiarem mais recursos politicamente do que eu”, afirmou Paulo Preto. De fato, Paulo Preto teve um peso enorme na gestão tucana em São Paulo. Os contratos administrados pelo engenheiro estavam entre as principais obras do País, somando R$ 6,5 bilhões. De acordo com relatório do TCU, obtido por ISTOÉ, o ex-diretor chegou a pagar às empreiteiras não apenas no prazo, mas também de maneira antecipada. Os auditores do tribunal recomendaram ajustes ao que consideram uma conduta indevida de Paulo Preto, pois sempre há o risco de as empresas receberem todo o pagamento sem garantias de cumprimento das obras.
Nesse enredo nebuloso também chama a atenção o patrimônio milionário do engenheiro. Na declaração de bens de 2009, Paulo Vieira de Souza diz possuir um patrimônio avaliado em R$ 3,4 milhões, sendo R$ 560 mil referentes a imóveis. Dois anos antes, declarou em seu nome um apartamento, três casas e mais três terrenos localizados em áreas nobres das cidades de Campos do Jordão e Ubatuba, num total de R$ 2 milhões, além de um hotel-fazenda. Os valores não estão atualizados, como permite a legislação do Imposto de Renda. Só o apartamento de Paulo Vieira, com 550 metros quadrados, no edifício Conde de Oxford, situado à rua Domingos Fernandes, na Vila Nova Conceição, vale pelo menos R$ 5 milhões, de acordo com corretores. O jeito esbanjador de Paulo Vieira de Souza é apontado por amigos e ex-colegas de trabalho como seu calcanhar de aquiles. Na comemoração de seu aniversário, em 7 de março do ano passado, ele deu uma megafesta na Casa das Caldeiras, uma exclusiva área de eventos em São Paulo. Com motivos árabes, os convidados, inclusive vários tucanos de alta plumagem, se deliciaram com danças de odaliscas e passeios de camelo. A quem quisesse ouvir, Paulo dizia que desembolsou nada menos que R$ 1 milhão com a recepção.
A gestão do orçamento milionário que estava a cargo de Paulo Preto levanta ainda outras suspeitas. Preocupada com o destino desse dinheiro, a bancada do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo entrou com uma representação no Ministério Público paulista, na tarde da quinta-feira 14, pedindo uma investigação completa. Embora não conste da representação entregue pelo deputado José Mentor ao Ministério Público, uma equipe técnica do PT está debruçada em duas frentes principais de investigação. A primeira busca checar se houve desvio de verbas no rodoanel, com o suposto uso de material de baixa qualidade a preços superfaturados. “Não é possível que uma obra inaugurada há seis meses já precise de reparos, como os que vemos ao longo do trecho sul. Além disso, quando se anda a 80 quilômetros por hora o carro trepida como se estivéssemos numa estrada de terra”, questiona um petista. A desconfiança também recai sobre o processo de desapropriação de imóveis ao longo do anel viário. “Temos informação de que muitas propriedades e terrenos foram renegociados várias vezes”, acrescenta o mesmo parlamentar. Confirmados os indícios que pesam contra Paulo Preto, o PT paulista trabalhará para instalar uma CPI a fim de apurar o caso ainda mais a fundo.

img5.jpg
Seguindo o espírito dos correligionários, que se calaram, Serra argumentou que Dilma, ao trazer o episódio à tona, está se preocupando com uma questão interna das finanças do PSDB, enquanto o caso da Casa Civil envolvia dinheiro público. Isto não é verdade. As arrecadações feitas por Paulo Preto e denunciadas pelo próprio PSDB só se realizaram em razão de obras públicas, financiadas com dinheiro do contribuinte. Além disso, o desvio, se comprovado, caracterizaria a prática criminosa de caixa 2 eleitoral. Por isso, o silêncio, nesses casos, é conveniente tanto para quem arrecadou quanto para as empresas que contribuíram. Há, ainda, indícios de que ele praticava tráfico de influência, já que contratou o escritório Edgard Leite Advogados Associados, banca em que trabalha a sua filha, Priscila Arana. “Paulo Preto contratou a própria filha para defender o Dersa, ao mesmo tempo que advogava para as construtoras. É um aberração, já que era o engenheiro que liberava o dinheiro paras as empresas clientes da filha e do governo”, denuncia o deputado Mentor (PT). Parte das empresas que supostamente fizeram as doações para a campanha do PSDB é representada pelo escritório onde a filha do engenheiro trabalha. “O escritório presta serviço, há mais de dez anos, a praticamente todas as empresas privadas que compõem os consórcios contratados para a execução do trecho sul do rodoanel”, afirma Edgard Leite Advogados em e-mail enviado à ISTOÉ. Mesmo assim, ele alega que são “inconsistentes e maldosas as tentativas de vincular o nome do escritório com qualquer ilicitude”. Os advogados confirmam ainda que a filha de Paulo Preto é funcionária da empresa desde 2006, ano em que o engenheiro assumiu o cargo de direção do Dersa. Sobre a defesa da empresa pública, o escritório diz que “jamais foi contratado pelo Dersa”. Não é, entretanto, o que mostra o processo judicial TC-011868/2007-6 sobre uma disputa jurídica entre o DNIT e o Dersa. Na peça, o nome de Priscila Arana aparece como advogada constituída para defender a estatal.

 img2.jpg

Ao longo da campanha presidencial, o candidato do PSDB, José Serra, tem mostrado crescente irritação com o trabalho da imprensa. A intolerância de Serra a críticas é bastante conhecida. Durante o primeiro turno, a candidata do PV, Marina Silva, chegou a registrar a relação conflituosa do tucano com o ofício dos jornalistas. “Existem duas formas de tentar intimidar a imprensa”, disse Marina. “Uma é aquela que vem a público e coloca de forma infeliz uma série de críticas. Outra é aquela que, de forma velada, tenta agredir jornalistas, pedir cabeça de jornalista, o que dá na mesma coisa, porque o respeito pela democracia e pela liberdade de imprensa é permitir que a informação circule”, afirmou a candidada. Segundo Marina, Serra “constrange e tenta intimidar jornalistas”. Os ataques sucessivos de Serra, porém, vêm sendo tratados com inexplicável compreensão por alguns setores. Quando o presidente Lula criticou a imprensa, suas opiniões foram encaradas como um atentado à liberdade de expressão e às ins­tituições democráticas. Já o presidenciável tucano, medido por uma régua diferente, faz a mesma coisa, mas não é acusado de nada disso. Veja exemplos recentes da animosidade de Serra.

VALOR ECONÔMICO
Na terça-feira 13, em Porto Alegre (RS), Serra criticou a imprensa e acusou o jornal “Valor Econômico” de atuar em favor de Dilma Rousseff. “Seu jornal faz manchete para o PT colocar no horário eleitoral”, disse Serra ao repórter Sérgio Bueno. Ele ficou irritadíssimo quando questionado sobre o ex-assessor Paulo Vieira de Souza e se deu ao direito de determinar qual o assunto deveria ser tratado pela reportagem do “Valor”. “Eu sei que, no caso, vocês não têm interesse na Casa Civil, naquilo que foi desviado. Seu jornal, pelo menos, não tem. Agora, no nosso caso, nós temos.” Neste momento, o ex-candidato do PMDB ao governo gaúcho, José Fogaça, que acompanhava Serra, cochichou-lhe no ouvido alguma coisa sobre supostas tendências políticas do repórter. “Quem, ele? Mas o “Valor” também é meio assim, não é só ele não”, disse Serra. Mais tarde, a diretora de redação do Valor, Vera Brandimarte, lamentou a atitude do tucano: “Todos os candidatos devem estar dispostos a responder questões, mesmo sobre temas que não lhes agradem”, ponderou.
FOLHA DE S.PAULO
Em 28 de setembro, em vez de responder à pergunta de um jornalista da “Folha de S.Paulo”, em Salvador (BA), Serra preferiu partir para o ataque. “Candidato, nesses últimos dias de campanha, qual deve ser a (sua) estratégia?”, perguntou o repórter Breno Costa. “Certamente não é perder tempo com matéria mentirosa como a que você fez”, respondeu Serra. O presidenciável referia-se à reportagem publicada pelo jornal três dias antes com dados negativos sobre sua gestão no governo de São Paulo. Em nota, a direção da campanha do tucano afirmou que os trechos levantados pela reportagem eram “irrelevantes” e acusou a “Folha” de “desinformar” o leitor e de “apostar na máxima petista de pregar que todos são iguais e cometem os mesmos equívocos na ação governamental”.
CNT – MÁRCIA PELTIER
No dia 15 de setembro, Serra irritou-se durante gravação e ameaçou deixar o programa “Jogo do Poder”, da CNT, apresentado por Márcia Peltier. Ele não gostou de perguntas feitas e depois de dizer que estavam “perdendo tempo” com aqueles assuntos, passou a discutir com Márcia. Disse que, em vez de tratarem do programa de governo, estavam repetindo “os argumentos do PT”. Em seguida, levantou-se para deixar o estúdio. “Não vou dar essa entrevista, você me desculpa. Faz de conta que não vim”, disse Serra, reclamando que a entrevista não era um “troço sério”. Logo depois, pediu que os equipamentos fossem desligados e disparou: “Isso aqui está um programa montado.” A apresentadora negou com firmeza a acusação e teve uma conversa reservada com Serra. Só então o candidato aceitou voltar ao estúdio.

CBN – MIRIAM LEITÃO
Em 10 de maio, durante entrevista matinal à rádio CBN, Serra manteve uma ríspida discussão com a jornalista Míriam Leitão. Ao participar da entrevista realizada em São Paulo, Míriam perguntou, por telefone, se o presidenciável respeitaria a autonomia do Banco Central
ou se presidiria também a instituição, caso vencesse a eleição. Serra primeiro respondeu que a suposição da jornalista era “brincadeira”. Na sequência, demonstrou que seu grau de irritação não parava de aumentar: “Você acha isso, sinceramente, que o Banco Central nunca erra? Tenha paciência!” Questionado se interviria na instituição ao se deparar com um erro, Serra interrompeu Míriam: “O que você
está dizendo, vai me perdoar, é uma grande bobagem.”

Colaborou Alan Rodrigues

Sérgio Pardellas e Claudio Dantas Sequeira

 

O CAPITÃO ANDERSON SUMIU, MAS NO LUGAR DELE VEIO O CAPITÃO GAY 43

PM/10/17 às 16:31 –by Os PMs vão dar risada da miséria que os Estrelas ganham hahahaha 

G
R
E
V
E denovo ???? ahh conta outro vai ???

Acórda !!! NINGUÉM Dá BOLA pra GREVE da PC !

Ninguém Nem sente falta pq qdo precisam ligam pra PM !

E quer saber, acho bom não ficarem com estas GREVES de fachada porquê daqui a pouco o Governador alopra e manda a PM digitar este BOPC ai ! já pensou ??????

Acham mesmo que ALGuÈM PERCEBE estás GREVES uma atrás da outra que não viram nada ???

Tão perdendo TEMPO, pergunta ae pra quem você conhece o que mudaria na ordem dia se a PC parasse ????

Fala sério, daqui a pouco o Geraldo coloca um MILICO pra Secretário de Segurança e colocam vocês pra administra o ”Bom PRATO” ou o METRÔ

Acorda pessoal, quando que Associação resolveu alguma coisa ??? ã??

Acha mesmo ??? Sinceramente ??? Vocês tem tanta união que o GERALDO ganhou denovo ! isso depois de campanhas na TV, outdoores, placas, falando que não tem Delegado suficiente, Acórdaaa o POVO nem ligou pra isso…

O povo gosta é da PM ! o povo liga é 190 ! de cada 10 pessoas 11 nunca ouviu falar no fone 197 !! aliás pq acham que mudou de 147 para 197 ???? pq a PM é 190 e quem manda é o POVO !

Daqui a pouco o GERALDO manda a PM fazer os Boletins de Ocorrências e no ctrl C + ctrl V os milicos dobram a produção, diminuem o tempo de espera e o POVO aplaude ! só ver os programas de TV, quem dá audiência é a PM, olha o Datena, o Polícia 24hs !

Dai Vcs podem dizer: mas se a PM fizer os BOs quem vai Investigar ??? … é simples: o MP investiga, é um sonho pra eles e VCs a cada dia ajudam a realizar, o MP aumenta os funcionários, fica com o poder na mão, ganha o apoio da PM e o que será da PC ??

Pensem nisso … 

Esse hahahaha parece ser de uma bichona.

O SEGREDO DE GERSON DE PASSIONE: “FOI ESTUPRADO PELO PRÓPRIO IRMÃO” 8

Gerson conta que já foi abusado na infância

Piloto lembra de mulher que trabalhava em sua casa e que se mostrava para ele

15/10/10 às 08h55 – Atualizado em 15/10/10 às 08h55

Gerson relembra o que passou na infânciaGerson relembra o que passou na infância

Em mais uma das consultas com o psiquiatra Flavio Gikovate, Gerson (Marcello Antony) conta que tem sido muito difícil lidar com seus “demônios” nos últimos dias.

O psiquiatra quer entender o que o paciente guarda dentro de si que parece tão obscuro e por que ele tem tanta dificuldade de falar sobre isso. Como Gerson permanece nervoso, Flavio pede para que ele faça um esforço maior e tente falar algo a respeito desses “demônios”. O profissional explica que os dois já construiram um embrião de intimidade e confiança que permite que seja dito, ao menos, a origem desses problemas e pergunta quando começou tudo isso.

Gerson diz que não se lembra e o psiquiatra vai além:

“Tudo me leva a crer que o que você tanto esconde tem a ver com o sexo. Por que você não me conta um pouco de sua iniciação sexual, de como e quando o erotismo aflorou em você?”.

O piloto finalmente começa a se abrir com o psiquiatraO piloto finalmente começa a se abrir com o psiquiatra

O piloto custa mas, mesmo com muita dificuldade, acaba se abrindo:

“Foi quando eu tinha uns seis ou sete anos… Eu fui abusado, doutor, abusado…”.

Gerson lembra que havia uma mulher que trabalhava em sua casa, gorda, por volta de quarenta e tantos anos que, entre outras coisas, se mostrava para ele.

O piloto recorda, inclusive, que em uma das vezes chegou um homem baixinho, meio esquisito, feio e peludo e que viu esse homem junto com a tal mulher.

DELPOL-SP A RÉPLICA E A TRÉPLICA DA SSP NA TRIBUNA DE SANTOS 16

Data: 17 de outubro de 2010 12:25
Assunto: [DELPOL-SP] A RÉPLICA E A TRÉPLICA DA SSP NA TRIBUNA DE SANTOS 
 
A  SSP  publicou  na Tribuna de Santos, nota dando conta do salário médio (R$ 12.000,00) pagos aos delegados de polícia.  Abaixo, manifetei-me  e no anexo, nova resposta da SSP com mais mentiras.
  
PS…. Não informei que era aposentado….. (como será que descobriram??????)
 
edson  cardia
 
             Sr. Cardia, em anexo, cópia da coluna onde está inserta a resposta da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo.
 

Edson Cardia para leitor
mostrar detalhes 6 out (9 dias atrás)

Com relação à matéria publicada hoje, contendo informações da SSP sobre o salário de Delegados de Polícia, o mínimo que se pode dizer é que são mentirosas. Mentem deslavadamente os subscritores, longa manus de um governo não menos mendaz que utiliza rotineiramente a desfaçatez como instrumento de desinformação. Sou Delegado de Polícia de primeira classe praticamente o topo da carreira e recebo menos da metade dos valores lá mencionados. Coloco,à disposição,  para quem quiser meu hollerith para demonstrar o salário de fome, um dos menores deste país.  O senhor Secretário da Segurança Pública,  mais por ser membro do Ministério Público poderia alcançar o brio e a vergonha na cara para assumir a realidade desses fatos. Iludir a opinião pública é mau proceder que se pode equiparar aos mais requintados estelionatários. Ao afirmar que delegados respondem por delegacias que não são as suas de origem, a SSP confessa  a incompetência para gerir a polícia judiciária deste Estado.

Edson Cardia
Delegado de Polícia

JOSÉ SERRA MACULA A SANTA IGREJA EM CAMPANHA SUJA CONTRA DILMA 12

Igreja Católica imprime milhões de panfletos contra Dilma

Material foi flagrado pela polícia em gráfica na zona sul de São Paulo

Do R7, com informações do Jornal da Record

 

Acompanhados de oficiais da Polícia Civil de São Paulo, militantes do PT encontraram neste sábado (16) em uma gráfica do bairro do Cambuci, zona sul da capital paulista, um milhão de panfletos assinados por três bispos ligados a um braço da CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil) com uma mensagem contrária ao PT e à candidata do partido à Presidência da República, Dilma Rousseff.

No local, o pai do dono do estabelecimento, Paulo Ogawa, apresentou um documento para mostrar que a encomenda havia partido da Diocese de Guarulhos. O bispo da cidade, d. Luiz Gonzaga Bergonzini, já apareceu em um vídeo pedindo aos fiéis que não votassem em candidatos e partidos que “apoiam abertamente a liberação do aborto”.

Os petistas decidiram ir até a gráfica depois que um militante levou um dos panfletos até o escritório do partido no bairro da Vila Mariana.

Segundo Ogawa, originalmente, a Diocese de Guarulhos pediu a impressão de 18 milhões de panfletos. A gráfica, porém, recusou o pedido argumentando que não teria capacidade para dar conta da encomenda.

A primeira entrega do material ocorreu no dia 15 de setembro, ainda antes do primeiro turno da eleição, ocorrido no dia 3 de outubro. Naquela leva, 1,1 milhão de folhetos deixou a gráfica. No dia 13 deste mês, outro pedido foi feito: de mais 1 milhão de exemplares. Foram estes os panfletos encontrados hoje na gráfica.

Panfleto contra Dilma
Trecho do panfleto com as recomendações aos eleitores (Foto: R7)

 

A defesa do PT foi à 1ª Delegacia Seccional da Polícia Civil, que fica no bairro da Aclimação, e apresentou um pedido chamado preservação de direitos. O objetivo é tentar impedir que os panfletos deixem a gráfica até que se investigue de onde partiu a encomenda. A sigla quer saber também se o material é falso ou não.

A advogada do partido, Ana Fernanda Ayres Dellosso, afirmou que há a possibilidade de crime eleitoral.

– O conteúdo pode ser crime eleitoral, mas isso deve ser julgado. O procedimento foi feito para proteger o eleitor de jogadas políticas e propaganda irregular.

O PT ainda vai entrar com uma representação na Justiça Eleitoral para barrar a distribuição dos panfletos. A legenda entende que o conteúdo do manifesto tem dizeres ofensivos e caluniosos.

De acordo com Ana Fernanda, o material seria irregular porque não leva o CNPJ da entidade que solicitou sua produção.

Assinam o manifesto anti-Dilma d. Nelson Westrupp, d. Benedito Beni dos Santos e d. Airton José dos Santos – os três são bispos da Regional Sul 1 da CNBB, que reúne as 41 dioceses do Estado de São Paulo.

Westrupp é bispo de Santo André e presidente da Regional Sul 1. Beni dos Santos e José dos Santos são, respectivamente, vice-presidente e secretário-geral do órgão.

 Os papéis levam a mesma mensagem já distribuída nas cidades de Aparecida (SP) e Contagem (MG) no feriado do dia 12, quando foi celebrado o Dia de Nossa Senhora Aparecida. O texto faz críticas ao terceiro Plano Nacional de Direitos Humanos, proposto pelo governo no fim do ano passado, e orienta os católicos para que, “nas próximas eleições, deem seu voto somente a candidatos ou candidatas e partidos contrários à criminalização do aborto”.

Outro lado

A CNBB já se manifestou em ocasiões anteriores e ressaltou que somente a Assembleia Geral, que não vetou qualquer candidato ou partido, pode falar em nome da entidade.

O responsável pela comunicação da Regional Sul 1 da CNBB, d. Vilson Dias de Oliveira, lamentou o episódio e disse que a entidade desconhece a origem da encomenda e dos recursos que teriam sido usados para pagar por ela. Os bispos católicos querem aguardar as investigações policiais.

Oliveira disse inclusive estranhar o fato de uma solicitação desse tipo ter partido de uma diocese, que segundo ele não costuma ter recursos suficientes para bancar uma compra de material desse volume. A Regional Sul 1 está reunida desde ontem no interior de São Paulo e deve emitir uma posição oficial neste domingo (17).

http://noticias.r7.com/eleicoes-2010/noticias/igreja-catolica-imprime-milhoes-de-panfletos-contra-dilma-20101016.html

O CASO PAULO PRETO: A FILHA DO SUPOSTO RECOLHA DE VERBAS NÃO CONTABILIZADAS – PROPINA TOMADA DE EMPREITERAS – TRABALHAVA NO GABINETE DE JOSÉ SERRA 6

PM/10/16 às 23:11 – LAMPIÃO

Serra contratou filha de Paulo Preto, diz jornal
16 de outubro de 2010 • 18h47

 A edição deste domingo (17) do jornal Folha de S. Paulo revela que o candidato do PSDB à presidência da República, José Serra, nomeou a filha do ex-diretor da Dersa, Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, no primeiro mês como governador de São Paulo, em 2007. Segundo a reportagem, Tatiana Arana Souza Cremonini, filha de Paulo Preto, foi contratada como assistente técnica de gabinete, com salário de R$ 4.595, com gratificações.

Ainda de acordo com a publicação, a Secretaria de Comunicação do governo do Estado de São Paulo “informou que Tatiana foi contratada por sua formação profissional e pela fluência em inglês e espanhol” e que José Serra, por meio de sua assessoria, afirmou que “os processos de nomeação de servidores de confiança ‘são instruídos pelas secretarias responsáveis pela indicação, chegando às mão do governador após processo de avaliação criterioso, como ocorreu nesse caso”. Serra também não respondeu à pergunta do jornal se conhecia o parentesco de Tatiana com o ex-diretor da Dersa na ocasião da nomeação.

O advogado José Luís Oliveira Lima, que defende Paulo Preto, disse à Folha de S. Paulo que seu cliente comentaria a contratação da filha pelo governo do Estado, mas não retornou o contato do jornal até o fechamento da reportagem.

Paulo Preto foi citado pela candidata à presidência da República Dilma Rousseff (PT) no debate realizado pela Rede Bandeirantes, no último domingo (10). A petista mencionou uma reportagem da revista IstoÉ, de agosto, em que o engenheiro da Dersa foi acusado por Eduardo Jorge (vice-presidente do PSDB) de ter arrecado e desviado R$ 4 milhões da campanha de José Serra (PSDB) – o dirigente nega categoricamente que tenha feito a declaração.

Na última quinta (14), Eduardo Jorge e o presidente do PSDB, o senador Sérgio Guerra (PE), garantiram, em entrevistas publicadas respectivamente pelos jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo, que Paulo Preto nunca esteve autorizado a arrecadar fundos para o partido e que não há qualquer arrecadação paralela na campanha do candidato José Serra.

O nome de Paulo Preto também está envolvido em denúncias contra sua outra filha, Priscila Arana. O diretório estadual do PT questionou, junto ao Ministério Público, a atuação de Priscila Arana como advogada de empreiteiras contratadas pela Dersa, que executaram obras no Rodoanel. O jornal Folha de S. Paulo também lembra que Priscila e sua mãe, Ruth, “emprestaram R$ 300 mil ao senador eleito Aloysio Nunes Ferreira, para a compra de um apartamento”, mas o “tucano disse que quitou o empréstimo neste ano”.

Redação Terra

PARA QUEM NÃO SABE: “A ESPOSA DO JOSÉ SERRA É CHILENA”…XENOFOBIA DE LADO, ELA NEM SEQUER É SIMPÁTICA COMO O ALEX DO JÔ 8

PM/10/16 às 18:10 – EDSON LUÍS

Come é que é ?
A mulher do Serra é chilena !!!
É só o que me faltava, uma gringa como primeira dama, defrutando de todas as mordomias e pagas pelo contribunte brasilero !!!
Ainda por cima, matadora de criancinhas como ela mesmo disse !!
Eleitores que votaram no Serra no primeiro turno e que representam 41% neste segundo turno, ACORDEM…

COROMÉ PINGAIADA DURANTE A COMEMORAÇÃO DOS 40 ANOS DA ROTA RENDE HOMENAGEM A CERVEJARIAS E FINALIZA COM ARROTO: Quem não tem o que fazer cria ONG para defender bandido, diz comandante 13

Aos 40, Rota homenageia cervejarias e policiais

AFONSO BENITES
ROGÉRIO PAGNAN
DE SÃO PAULO

Empresários do setor de cervejas no país dominaram nesta sexta-feira (14) o seleto grupo de homenageados na festa de 40 anos da Rota, unidade especial da PM de São Paulo.

Quem não tem o que fazer cria ONG para defender bandido, diz comandante
PM ainda carrega resquícios da ditadura, afirma codiretora de ONG

Dos 15 homenageados, seis representavam AmBev, Schincariol, Femsa e Heineken. O grupo recebeu das mãos do comandante da unidade, tenente coronel Paulo Adriano Telhada, e outros oficiais certificados de “Amigos da Rota” pelas contribuições dadas ao grupo.

De acordo com estudos da Polícia Civil paulista, parte dos casos de homicídios ocorridos no Estado tem alguma ligação com o consumo de álcool e acontece em discussões em bares.

Conhecida desde a década de 70 como uma das mais letais unidades da PM paulista, a Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) ouviu do secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, palavras de agradecimento.

De acordo com o secretário, ex-oficial da PM, os comandantes anteriores relegaram ao segundo plano a unidade, que agora, com ele, volta a ter seu lugar de destaque no combate ao crime. Ferreira Pinto também destacou que a Rota “se fortaleceu no combate ao crime organizado, principalmente em relação à facção que atua dentro dos presídios”.

Antes, esse trabalho era de responsabilidade do Deic (departamento de roubos) que perdeu prestígio com chegada do secretário. O ex-número um no combate à facção criminosa, Ruy Ferraz Fontes, foi enviado para um distrito da periferia.

Também foram homenageados com a medalha Tobias de Aguiar, o vice-presidente da Fiesp, Ricardo Lerner, o juiz Luís Geraldo Sant’Anna Lanfredi, 36 policiais militares e outros três empresários paulistas.

Para a diretora da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos, Maria Luisa Mendonça, a Rota é um resquício do regime militar e mantém a violência arraigada em si. O comandante da Rota, Paulo Adriano Telhada, reagiu às críticas.