TURMA DO SERRA FAZ ALCKIMIA EM SÃO PAULO: 400 MILHÕES DE REAIS CRIARAM ASAS E VOARAM RUMO A PARAÍSOS PERDIDOS 13

Extraído do site da CartaCapital:

 

Auditoria comprova sumiço de recursos federais em SP

Por Leandro Fortes

Quando assumir, pela terceira vez, o governo do estado de São Paulo em 1º de janeiro de 2011, o tucano Geraldo Alckmin terá que prestar contas de um sumiço milionário de recursos federais do Ministério da Saúde dimensionado, em março passado, pelo Departamento Nacional de Auditoria do Sistema Único de Saúde (Denasus). O dinheiro, quase 400 milhões de reais, deveria ter sido usado para garantir remédios de graça para 40 milhões de cidadãos, mas desapareceu na contabilidade dos governos do PSDB nos últimos 10 anos. Por recomendação dos auditores, com base na lei, o governo paulista terá que explicar onde foram parar essas verbas do SUS e, em seguida, ressarcir a União pelo prejuízo.

O relatório do Denasus foi feito a partir de auditorias realizadas em 21 estados. Na contabilidade que vai de janeiro de 1999 e junho de 2009. Por insuficiência de técnicos, restam ainda seis estados a serem auditados. O número de auditores-farmacêuticos do País, os únicos credenciados para esse tipo de fiscalização, não chega a 20. Nesse caso, eles focaram apenas a área de Assistência Farmacêutica Básica, uma das de maior impacto social do SUS. A auditoria foi pedida pelo Departamento de Assistência Farmacêutica (DAF), ligado à Secretaria de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, para verificar denúncias de desvios de repasses de recursos do SUS para compra e distribuição de medicamentos nos sistemas estaduais de saúde.

O caso de São Paulo não tem parâmetro em nenhuma das demais 20 unidades da federação analisadas pelo Denasus até março de 2010, data de fechamento do relatório final. Depois de vasculhar todas as nuances do modelo de gestão de saúde estadual no setor de medicamentos, os analistas demoraram 10 meses para fechar o texto. No fim das contas, os auditores conseguiram construir um retrato bem acabado do modo tucano de gerenciar a saúde pública, inclusive durante o mandato de José Serra, candidato do PSDB à presidência. No todo, o período analisado atinge os governos de Mário Covas (primeiro ano do segundo mandato, até ele falecer, em março de 2001); dois governos de Geraldo Alckmin (de março de 2001 a março de 2006, quando ele renunciou para ser candidato a presidente); o breve período de Cláudio Lembo, do DEM (até janeiro de 2007); e a gestão de Serra, até março de 2010, um mês antes de ele renunciar para disputar a eleição.

Ao se debruçarem sobre as contas da Secretaria Estadual de Saúde, os auditores descobriram um rombo formidável no setor de medicamentos: 350 milhões de reais repassados pelo SUS para o programa de assistência farmacêutica básica no estado simplesmente desapareceram. O dinheiro deveria ter sido usado para garantir aos usuários potenciais do SUS acesso gratuito a remédios, sobretudo os mais caros, destinados a tratamentos de doenças crônicas e terminais. É um buraco e tanto, mas não é o único.

A avaliação dos auditores detectou, ainda, uma malandragem contábil que permitiu ao governo paulista internalizar 44 milhões de reais do SUS nas contas como se fossem recursos estaduais. Ou seja, pegaram dinheiro repassado pelo governo federal para comprar remédios e misturaram com as receitas estaduais numa conta única da Secretaria de Fazenda, de forma ilegal. A Constituição Federal determina que para gerenciar dinheiro do SUS os estados abram uma conta específica, de movimentação transparente e facilmente auditável, de modo a garantir a plena fiscalização do Ministério da Saúde e da sociedade. Em São Paulo essa regra não foi seguida. O Denasus constatou que os recursos federais do SUS continuam movimentados na Conta Única do Estado. Os valores são transferidos imediatamente depois de depositados pelo ministério e pelo Fundo Nacional de Saúde (FNS), por meio de Transferência Eletrônica de Dados (TED).

Em fevereiro, reportagem de CartaCapital demonstrou que em três dos mais desenvolvidos estados do País, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, todos governados pelo PSDB, e no Distrito Federal, durante a gestão do DEM, os recursos do SUS foram, ao longo dos últimos quatro anos, aplicados no mercado financeiro. O fato foi constatado pelo Denasus após um processo de auditoria em todas as 27 unidades da federação. Trata-se de manobra contábil ilegal para incrementar programas estaduais de choque de gestão, como manda a cartilha liberal seguida pelos tucanos e reforçada, agora, na campanha presidencial. Ao todo, de acordo com os auditores, o prejuízo gerado aos sistemas de saúde desses estados passava, à época, de 6,5 bilhões de reais, dos quais mais de 1 bilhão de reais apenas em São Paulo.

Ao analisar as contas paulistas, o Denasus descobriu que somente entre 2006 e 2009, nos governos de Alckmin e Serra, dos 77,8 milhões de reais do SUS aplicados no mercado financeiro paulista, 39,1 milhões deveriam ter sido destinados para programas de assistência farmacêutica – cerca de 11% do montante apurado, agora, apenas no setor de medicamentos, pelos auditores do Denasus. Além do dinheiro de remédios para pacientes pobres, a primeira auditoria descobriu outros desvios de dinheiro para aplicação no mercado financeiro: 12,2 milhões dos programas de gestão, 15,7 da vigilância epidemiológica, 7,7 milhões do combate a DST/Aids e 4,3 milhões da vigilância epidemiológica.

A análise ano a ano dos auditores demonstra ainda uma prática sistemática de utilização de remédios em desacordo com a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) estabelecida pelo Ministério da Saúde, atualizada anualmente. A lista engloba medicamentos usados nas doenças mais comuns pelos brasileiros, entre os quais antibióticos, antiinflamatórios, antiácidos e remédios para dor de cabeça.  Entre 2006 e 2008, por exemplo, dos 178 medicamentos indicados por um acordo entre a Secretaria de Saúde de São Paulo e o programa de Assistência Farmacêutica Básica do Ministério da Saúde, 37 (20,7%) não atendiam à lista da Rename.

Além disso, o Denasus constatou outra falha. Em 2008, durante o governo Serra, 11,8 milhões do Fundo Nacional de Saúde repassados à Secretaria de Saúde de São Paulo para a compra de remédios foram contabilizados como “contrapartida estadual” no acordo de Assistência Farmacêutica Básica. Ou seja, o governo paulista, depois de jogar o recurso federal na vala comum da Conta Única do Estado, contabilizou o dinheiro como oriundo de receitas estaduais, e não como recurso recebido dos cofres da União.

Apenas em maio, dois meses depois de terminada a auditoria do Denasus, a Secretaria Estadual de Saúde resolveu se manifestar oficialmente sobre os itens detectados pelos auditores. Ao todo, o secretário Luís Roberto Barradas Barata, apontado como responsável direto pelas irregularidades por que era o gestor do sistema, encaminhou 19 justificativas ao Denasus, mas nenhuma delas foi acatada. “Não houve alteração no entendimento inicial da equipe, ficando, portanto, mantidas todas as constatações registradas no relatório final”, escreveram, na conclusão do trabalho, os auditores-farmacêuticos.

Barata faleceu em 17 de julho passado, dois meses depois de o Denasus invalidar as justificativas enviadas por ele. Por essa razão, a discussão entre o Ministério da Saúde e o governo de São Paulo sobre o sumiço dos 400 milhões de reais devidos ao programa de Assistência Farmacêutica Básica vai ser retomada somente no próximo ano, de forma institucional.

A FEDERAÇÃO NACIONAL DOS POLICIAIS FEDERAIS MANIFESTA APOIO À CANDIDATA DILMA ROUSSEFF 11

26/10/2010 às 17:47 – MEDEIROS

Dr Guerra.
Saiu no sítio dos Policiais Federais:
É chegada a hora
Compromisso para o Brasil seguir mudando »

A Federação Nacional dos Policiais Federais, entidade representativa de 27 sindicatos estaduais e mais de 15 mil servidores públicos, tem trabalhado para consolidar uma Polícia Federal democrática, valorizadora de todos os seus servidores e que preste um serviço de excelência à sociedade brasileira. Em sua trajetória, a Fenapef esteve sempre ombro a ombro com aqueles que lutaram e lutam por um Brasil para todos os brasileiros.

Em nossos 20 anos, sempre fomos protagonistas. Ajudamos a construir os marcos para uma segurança pública cidadã e de qualidade, atuamos no fortalecimento da Polícia Federal e nunca nos omitimos frente a qualquer tema relativo ao órgão ao qual servimos ou aos brasileiros.

Agora é chegada a hora do país escolher seu próximo presidente da República e a Fenapef, como sempre fez, está na defesa do que acredita ser o melhor para o Brasil.

Ao longo dos últimos meses, esta entidade manteve contato, por meio de seus canais representativos, com os dois principais candidatos à presidência. Dilma Rousseff e José Serra foram procurados diretamente ou através de seus assessores para tomarem conhecimento das propostas dos policiais para a segurança pública, para o DPF e para a nação.

Dos dois candidatos apenas a candidata Dilma Rousseff iniciou o diálogo com os policiais num processo que julgamos importante tanto para o fortalecimento da Polícia Federal quanto para a implantação das mudanças necessárias para sua modernização.

Ao mesmo tempo em que não obtivemos qualquer retorno da candidatura Serra, sua proposta de criação de uma guarda de fronteira (guarda fardada) vai de encontro à defesa que esta Federação faz de um modelo de polícia administrativa forte em uma Polícia Federal com suas funções constitucionais valorizadas.

De outra parte, nos 8 anos de governo do presidente Fernando Henrique Cardoso do PSDB a Polícia Federal sofreu com o sucateamento imposto pelos tucanos. Não havia dinheiro para combustível das viaturas e para compra de armas e equipamentos, ameaças de despejo das delegacias eram constantes por falta de pagamento do aluguel, os servidores não tinham qualquer reajuste e a autonomia da polícia era, por vezes, ameaçada.

Em razão dessas premissas nesta segunda-feira, 25, a Federação Nacional dos Policiais Federais, o Sindicato dos Servidores do Departamento de Polícia Federal no Rio de Janeiro, o Sindicato dos Policiais Federais em São Paulo, o Sindicato dos Policiais Federais no Paraná acompanhados dos deputados Celso Russomano (PP-SP) e Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) se reuniram com o candidato a vice-presidente Michel Temer.

O encontro serviu para reafirmarmos nossas bandeiras de luta e manifestarmos o apoio à candidatura de Dilma Rousseff à presidência da república.

Entendemos que esse posicionamento é a firmação de nossos compromissos históricos com a Polícia Federal e com um modelo de segurança pública desburocratizado e baseado na meritocracia e valorização de todos os seus servidores.

APRENDEU RÁPIDO O MAGANÃO: “Não sou mais governador” 12

26/10/2010 – 13h50

“Não sou mais governador”, diz Serra sobre vazamento de resultado da licitação do metrô

Andréia Martins
Do UOL Eleições
Em São Paulo

O candidato à Presidência da República pelo PSDB e ex-governador de São Paulo, José Serra, disse que já não é “mais governador” ao ser questionado sobre reportagem publicada nesta terça-feira (26) pelo jornal Folha de S.Paulo, apontando que o resultado de licitação do metrô de São Paulo já era conhecido seis meses antes do anúncio oficial.

Serra afirmou que cabe ao atual governador, Alberto Goldman (PSDB), e ao metrô a investigação do fato. “[O caso] deve ser investigado. Lembro que o metrô anulou uma concorrência porque não gostou do preço apresentado, exigiu diminuição dos preços. Se houve ou não entendimento entre as construtoras, isso deve ser investigado. Mas sobre esse assunto, eu não sou mais governador”, disse o candidato em um evento onde recebeu o apoio da bancada de deputados estaduais eleitos pelo PV em São Paulo.

No entanto, o presidenciável defendeu a “suspensão do processo” para a investigação e não o cancelamento da licitação. “Mas isso é a minha opinião pessoal”, ressaltou.

LC 673 de 30 de dezembro de 1991 4

———- Mensagem encaminhada ———-
De: Marcos Simões >
Data: 25 de outubro de 2010 06:58
Assunto: LC 673 de 30 de dezembro de 1991
Para: dipol@flitparalisante.com

Dr. Guerra, durante o governo de Fleury Filho os oficiais da PM paulista tiveram 77% de reajuste salarial, em sete vezes, perdendo (em troca) o posto imediato. Hoje, o deputado major Olímpio quer ressiscitar o posto imediato na reforma para os oficiais. Os praças não tiveram o reajuste, continuando com o posto imediato. Este, ao longo dos anos, foram perdendo força ao ponto de um cabo e até um soldado na ativa receber mais que um sargento reformado.
Marcos Simões

http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/180983/lei-complementar-673-91-sao-paulo-sp

Lei Complementar 673/91 | Lei Complementar nº 673, de 30 de dezembro de 1991 de São Paulo

Lei Complementar Nº 673, de 30 de dezembro de 1991

Dispõe sobre os vencimentos dos componentes da Polícia Militar e dá providências correlatas  Citado por 2

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO:

Faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei complementar:

Artigo 1.º – Os valores dos vencimentos dos componentes da Polícia Militar, de que trata o artigo 2.º da Lei Complementar nº 546, de 24 de junho de 1988, em decorrência de reclassificação, são os fixados nos Anexos I a VII, na seguinte conformidade:

I – Anexo I – com vigência a partir de 1.º de julho de 1990;

II – Anexo II – com vigência a partir de 1.º de agosto de 1990;

III – Anexo III – com vigência a partir de 1.º de setembro de 1990;

IV – Anexo IV – com vigência a partir de 1.º de outubro de 1990;

V – Anexo V – com vigência a partir de 1.º de janeiro de 1991;

VI – Anexo VI – com vigência a partir de 1.º de abril de 1991;

VII – Anexo VII – com vigência a partir de 1.º de julho de 1991;

Parágrafo único  – Sobre os valores constantes dos anexos referidos neste artigo incidirão cumulativamente os índices de reajuste geral aplicados aos servidores públicos.

Artigo 2.º – O § 3.º do artigo 1.º da Lei Complementar nº 418, de 24 de outubro de 1985, passa a vigorar com a seguinte redação:

“§ 3.º – o disposto neste artigo não se aplica aos oficiais da Polícia Militar.”

Artigo 3.º – O disposto no artigo 1.º da Lei Complementar nº 418, de 24 de outubro de 1985, não se aplica aos promovidos nos termos do artigo 29 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição do Estado.

Artigo 4.º – Fica criado na Polícia Militar do Estado o cargo de Comandante Geral, Padrão PM-40, a ser provido, em comissão, nos termos do § 1.º do artigo 141 da Constituição do Estado.

Parágrafo único – o cargo a que se refere este artigo fica incluído no sistema retribuitório instituído pela Lei Complementar nº 546, de 24 de junho de 1988.

Artigo 5.º – Fica extinta a função retribuída mediante “pro labore” de Comandante Geral, de que trata o artigo 7.º da Lei Complementar nº 546, de 24 de junho de 1988.

Artigo 6.º – O disposto no artigo 1.º desta lei complementar aplica-se aos inativos e pensionistas.

Artigo 7.º – As despesas resultantes da aplicação desta lei complementar serão cobertas com dotações próprias do orçamento, ficando o Poder Executivo autorizado a abrir, para o corrente exercício, créditos suplementares até o limite de Cr$ 16.000.000.000,00 (dezesseis bilhões de cruzeiros) e, para o exercício de 1991, créditos suplementares até o limite de Cr$ 34.000.000.000,00 (trinta e quatro bilhões de cruzeiros), mediante a utilização de recursos nos termos do § 1.º do artigo 43 da Lei federal nº 4.320, de 17 de março de 1964.

Artigo 8.º – Esta lei complementar entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário e, expressamente, o artigo 2.º da Lei Complementar nº 418, de 24 de outubro de 1985, e a Lei Complementar nº 472, de 7 de julho de 1986, retroagindo seus efeitos a 1.º de julho de 1990. Palácio dos Bandeirantes, 30 de dezembro de 1991.

LUIZ ANTONIO FLEURY FILHO

Carlos Renato Barnabé

Respondendo pelo Expediente da Secretaria da Fazenda

Pedro Franco de Campos

Secretário da Segurança Pública

Miguel Tebar Barrionuevo

Secretário da Administração e Modernização do Serviço Público

Cláudio Ferraz de Alvarenga

Secretário do Governo Publicada na Assessoria Técnico-Legislativa, aos 30 de dezembro de 1991.

ANEXO I

a que se refere o inciso I do artigo 1.º da Lei Complementar nº 673, de 30 de dezembro de 1991. Vigência (ilegível)

Posto

Padrão

Valor Mensal

Coronel PM

Tenente Coronel PM

Major PM

Capitão PM

1.º Tenente PM

2.º Tenente PM

Aspirante a Oficial PM

Subtenente PM

1.º Sargento PM

2.º Sargento PM

3.º Sargento PM

Cabo PM

Soldado 1.ª Classe PM

Soldado 2.ª Classe PM

Aluno Oficial 4. CPO PM

Aluno Oficial 3. CPO PM

Aluno Oficial 2. CPO PM

Aluno Oficial 1. CPO PM

Aluno Oficial 2. CPFO PM

Aluno Oficial 1. CPFO PM

PM-16

PM-15

PM-14

PM-13

PM-12

PM-11

PM-29

PM-28

PM-27

PM-26

PM-25

PM-24

PM-23

PM-22

PM-21

PM-20

60.134,42

53.498,14

46.848,17

40.933,06

35.850,79

28.641,80

25.777,62

24.438,34

19.551,15

15.640,73

12.716,29

12.110,77

11.425,55

10.021,49

15.640,73

12.716,89

12.110,77

11.425,55

10.021,49

9.019,42

Cargo de Provimento em Comissão Comandante Geral

PM-40

69.568,65

ANEXO II

a que se refere o inciso II do artigo 1.º da Lei Complementar nº 673, de 30 de dezembro de 1991. Vigência 1.º-8-90

Posto

Padrão

Valor Mensal

Coronel PM

Tenente Coronel PM

Major PM

Capitão PM

1.º Tenente PM

2.º Tenente PM

Aspirante a Oficial PM

Subtenente PM

1.º Sargento PM

2.º Sargento PM

3.º Sargento PM

Cabo PM

Soldado 1.ª Classe PM

Soldado 2.ª Classe PM

Aluno Oficial 4. CFO PM

Aluno Oficial 3. CFO PM

Aluno Oficial 2. CFO PM

Aluno Oficial 1. CFO PM

Aluno Oficial 2. CPFO PM

Aluno Oficial 1. CPFO PM

PM-16

PM-15

PM-14

PM-13

PM-12

PM-11

PM-29

PM-28

PM-27

PM-26

PM-25

PM-24

PM-23

PM-22

PM-21

PM-20

67.386,63

61.865,85

54.924,79

48.734,90

43.365,18

38.107,46

28.896,71

24.438,34

19.551,15

15.640,73

12.716,29

12.110,77

11.425,55

10.021,49

15.640,73

12.716,29

12.110,77

11.425,55

10.081,48

9.019,43

Cargo de Provimento em comissão Comandante Geral

PM-40

74.361,93

ANEXO III

a que se refere o inciso III do artigo 1.º da Lei Complementar nº de de de 1991. Vigência 1.º-9-90

Posto

Padrão

Valor Mensal

Coronel PM

Tenente Coronel

Major PM

Capitão PM

1.º Tenente PM

2.º Tenente PM

Aspirante a Oficial PM

Subtenente PM

1.º Sargento PM

2.º Sargento PM

3.º Sargento PM

Cabo PM

Soldado 1.ª Classe PM

Soldado 2.ª Classe PM

Aluno Oficial 4. CFO PM

Aluno Oficial 3. CFO PM

Aluno Oficial 2. CFO PM

Aluno Oficial 1. CFO PM

Aluno Oficial 2. CPFO PM

Aluno Oficial 1. CPFO PM

PM-16

PM-15

PM-14

PM-13

PM-12

PM-11

PM-29

PM-28

PM-27

PM-26

PM-25

PM-24

PM-23

PM-22

PM-21

PM-20

75.512,83

71.539,47

64.384,62

58.025,65

52.461,54

35.991,40

32.393,21

24.438,34

19.551,15

15.640,73

12.716,29

12.110,77

11.425,55

10.021,49

15.640,73

12.716,29

12.110,77

11.425,55

10.021,49

9.019,42

Cargo de Provimento em comissão Comandante Geral

PM-40

79.407,19

ANEXO IV

a que se refere o inciso IV do artigo 1.º da Lei Complementar nº 673, de 30 de dezembro de 1991. Vigência 1.º/10/90

Posto

Padrão

Valor Mensal

Coronel PM

Tenente Coronel PM

Major PM

Capitão PM

1.º Tenente PM

2.º Tenente PM

Aspirante a Oficial PM

Subtenente PM

1.º Sargento PM

2.º Sargento PM

3.º Sargento PM

Cabo PM

Soldado 1.ª Classe PM

Soldado 2.ª Classe PM

Aluno Oficial 4. CPO PM

Aluno Oficial 3. CPO PM

Aluno Oficial 2. CPO PM

Aluno Oficial 1. CPO PM

Aluno Oficial 2. CPFO PM

Aluno Oficial 1. CPFO PM

PM-16

PM-15

PM-14

PM-13

PM-12

PM-11

PM-29

PM-28

PM-27

PM-26

PM-25

PM-24

PM-23

PM-22

PM-21

PM-20

81.321,51

77.041,43

69.337,28

62.489,16

56.497,05

33.759,97

34.833,97

34.438,34

19.551,15

15.640,73

12.716,29

12.110,77

11.425,55

10.021,49

15.640,73

12.716,29

12.110,77

11.425,55

10.021,49

9.019,42

Cargo de Provimento em comissão Comandante Geral

PM-40

85.601,59

ANEXO V

a que se refere o inciso V do artigo 1.º da Lei Complementar nº de de de 1991. Vigência 1.º/1/91

Posto

Padrão

Valor Mensal

Coronel PM

Tenente Coronel PM

Major PM

Capitão PM

1.º Tenente PM

2.º Tenente PM

Aspirante a Oficial PM

Subtenente PM

1.º Sargento PM

2.º Sargento PM

3.º Sargento PM

Cabo PM

Soldado 1.ª Classe PM

Soldado 2.ª Classe PM

Aluno Oficial 4. CPO PM

Aluno Oficial 3. CPO PM

Aluno Oficial 2. CPO PM

Aluno Oficial 1. CPO PM

Aluno Oficial 2. CPTO PM

Aluno Oficial 1. CPRO PM

PM-16

PM-15

PM-14

PM-13

PM-12

PM-11

PM-29

PM-28

PM-27

PM-26

PM-25

PM-24

PM-23

PM-22

PM-21

PM-20

87.130,19

82.544,37

74.889,95

66.952,67

60.532,55

41.528,54

37.375,69

24.438,34

19.551,15

15.640,73

12.716,87

12.110,77

11.405,55

10.021,49

15.640,73

12.716,37

12.110,77

1.405,55

10.021,49

9.019,42

Cargo de Provimento em  Comissão Comandante Geral

PM-40

91.715,99

ANEXO VI

a que se refere o inciso VI do artigo 1.º da Lei Complementar nº 673, de 30 de dezembro de 1991. Vigência 1.º/4/91

Posto

Padrão

Valor Mensal

Coronel PM

Tenente Coronel PM

Major PM

Capitão PM

1.º Tenente PM

2.º Tenente PM

Aspirante a Oficial PM

Subtenente PM

1.º Sargento PM

2.º Sargento PM

2.º Sargento PM

Cabo PM

Soldado 1.ª Classe PM

Soldado 2.ª Classe PM

Aluno Oficial 4. CFO PM

Aluno Oficial 3. CFO PM

Aluno Oficial 2. CFO PM

Aluno Oficial 1. CFO PM

Aluno Oficial 2. CPFO PM

Aluno Oficial 1. CPFO PM

PM-16

PM-15

PM-14

PM-13

PM-12

PM-11

PM-29

PM-28

PM-27

PM-26

PM-25

PM-24

PM-23

PM-22

PM-21

PM-20

92.938,87

88.047,35

79.242,61

71.416,18

64.568,05

44.297,11

39.867,40

34.433,34

19.551,15

15.640,73

12.716,29

12.110,77

11.425,55

10.021,49

15.640,73

12.716,89

12.110,77

11.425,55

10.021,49

9.019,42

Cargo de Provimento em Comissão Comandante Geral

PM-40

97.830,38

ANEXO VII

a que se refere o inciso VII do artigo 1.º da Lei Complementar nº   , de      de           de 1991. Vigência 1.º-7-91

Posto

Padrão

Valor Mensal

Coronel PM

Tenente Coronel PM

Major PM

Capitão PM

1.º Tenente PM

2.º Tenente PM

Aspirante a Oficial PM

Subtenente PM

1.º Sargento PM

2.º Sargento PM

3.º Sargento PM

Cabo PM

Soldado 1.ª Classe PM

Soldado 2.ª Classe PM

Aluno Oficial 4. CFO PM

Aluno Oficial 3. CFO PM

Aluno Oficial 2. CFO PM

Aluno Oficial 1. CFO PM

Aluno Oficial 2. CFO PM

Aluno Oficial 1. CFO PM

PM-16

PM-15

PM-14

PM-13

PM-12

PM-11

PM-29

PM-28

PM-27

PM-26

PM-25

PM-24

PM-23

PM-22

PM-21

PM-20

98.747,55

93.550,31

84.195,28

75.879,69

68.603,56

47.065,68

42.359,11

324.438,34

19.551,15

15.640,73

12.716,29

12.110,77

11.405,55

10.021,19

15.640,73

12.716,29

12.110,77

11.425,55

10.021,47

9.019,40

Cargo de Provimento em Comissão Comandante Geral

PM-40

103.944,78

 

Presidente do stj demite estagiário pq estava atras dele na fila do cx eletrônico. 43

———- Mensagem encaminhada ———-
De: mondadori
Data: 25 de outubro de 2010 16:11
Assunto: Presidente do stj demite estagiário pq estava atras dele na fila do cx eletrônico.
Para: dipol@flitparalisante.com
Filé para o Flit.
Atitudes como essa, fazem lembrar o nome das danças de festa junina…Qual é mesmo?

A frase acima revela parte da humilhação vivida por um estagiário do Superior Tribunal de Justiça (STJ) após um momento de fúria do presidente da Corte, Ari Pargendler (na foto).

O episódio foi registrado na 5a delegacia da Polícia Civil do Distrito Federal às 21h05 de ontem, quinta-feira (20). O boletim de ocorrência (BO) que tem como motivo “injúria real”, recebeu o número 5019/10. Ele é assinado pelo delegado Laércio Rossetto.

O blog procurou o presidente do STJ, mas foi informado pela assessoria do Tribunal que ele estava no Rio Grande do Sul e que não seria possível entrevistá-lo por telefone.

O autor do BO e alvo da demissão: Marco Paulo dos Santos, 24 anos, até então estagiário do curso de administração na Coordenadoria de Pagamento do STJ.

O motivo da demissão?

Marco estava imediatamente atrás do presidente do Tribunal no momento em que o ministro usava um caixa rápido, localizado no interior da Corte.

A explosão do presidente do STJ ocorreu na tarde da última terça-feira (19) quando fazia uma transação em uma das máquinas do Banco do Brasil.

No mesmo momento, Marco se encaminhou a outro caixa – próximo de Pargendler – para depositar um cheque de uma colega de trabalho.

Ao ver uma mensagem de erro na tela da máquina, o estagiário foi informado por um funcionário da agência, que o único caixa disponível para depósito era exatamente o que o ministro estava usando.

Segundo Marco, ele deslocou-se até a linha marcada no chão, atrás do ministro, local indicado para o próximo cliente.

Incomodado com a proximidade de Marco, Pargendler teria disparado: “Você quer sair daqui porque estou fazendo uma transação pessoal.”

Marco: “Mas estou atrás da linha de espera”.

O ministro: “Sai daqui. Vai fazer o que você tem quer fazer em outro lugar”.

Marco tentou explicar ao ministro que o único caixa para depósito disponível era aquele e que por isso aguardaria no local.

Diante da resposta, Pargendler perdeu a calma e disse: “Sou Ari Pargendler, presidente do STJ, e você está demitido, está fora daqui”.

Até o anúncio do ministro, Marco diz que não sabia quem ele era.

Fabiane Cadete, estudante do nono semestre de Direito do Instituto de Educação Superior de Brasília, uma das testemunhas citadas no boletim de ocorrência, confirmou ao blog o que Marco disse ter ouvido do ministro. 

“Ele [Ari Pargendler] ficou olhando para o lado e para o outro e começou a gritar com o rapaz.  Avançou sobre ele e puxou várias vezes o crachá que ele carregava no pescoço. E disse: “Você já era! Você já era! Você já era!”, conta Fabiane.

“Fiquei horrorizada. Foi uma violência gratuita”, acrescentou.

Segundo Fabiane, no momento em que o ministro partiu para cima de Marco disposto a arrancar seu crachá, ele não reagiu. “O menino ficou parado, não teve reação nenhuma”.

De acordo com colegas de trabalho de Marco, apenas uma hora depois do episódio, a carta de dispensa estava em cima da mesa do chefe do setor onde ele trabalhava.

Demitido, Marco ainda foi informado por funcionários da Seção de Movimentação de Pessoas do Tribunal, responsável pela contratação de estagiários, para ficar tranqüilo porque “nada constaria a respeito do ocorrido nos registros funcionais”.

O delegado Laercio Rossetto disse ao blog que o caso será encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) porque a Polícia Civil não tem “competência legal” para investigar ocorrências que envolvam ministros sujeitos a foro privilegiado.”

Pargendler é presidente do STJ desde o último dia três de agosto.. Tem 63 anos, é gaúcho de Passo Fundo e integra o tribunal desde 1995. Foi também ministro do Tribunal Superior Eleitoral. 

Fonte O Globo.

Quem é Marco, o estagiário demitido pelo presidente do STJ

 

Alvo de momento de fúria do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Ari Pargendler, o estudante Marco Paulo dos Santos, 24 anos, nasceu na Grécia, filho de mãe brasileira e pai africano (Cabo Verde)..

Aos dois anos de idade, após a separação dos pais, Marco veio para o Brasil com a mãe e o irmão mais velho. Antes de começar a estagiar no Tribunal fazia bicos dando aulas de violão.

Segundo ele, a oportunidade de estagiar no Tribunal surgiu no início deste ano. O estágio foi seu primeiro emprego.

“Não sei bem se foi em fevereiro ou março. Mas passei entre os 10 primeiros colocados e fui convocado para a entrevista final. O meu ex-chefe foi quem me entrevistou”, relembra.

Marco passou a receber uma bolsa mensal de R$ 600 e mais auxílio transporte de R$ 8 por dia.

“Trabalhava das 13h às 19h. Tinha função administrativa. Trabalhava com processos, com arquivos, com informações da área de pagamentos”, explica.

No período da manhã, ele freqüenta a Escola de Choro Raphael Rabello, onde aprende violão desde 2008.

À noite, atravessa de ônibus os 32km que separam a cidade de Valparaíso de Goías, onde mora, da faculdade, em Brasília, onde cursa o quinto semestre de Administração.

Sobre sua demissão do STJ, parece atônito: “Ainda estou meio sem saber o que fazer. Tudo aconteceu muito rápido. Mas já tinha planos de montar uma escola de música na minha região onde moro”.

 

 

___

 


grato
sergio ricardo mondadori

 

REPICÃO E EFEITO CASCATA NO CONTRACHEQUE DO CORONEL 1

para 

dipol@flitparalisante.com

data 26 de outubro de 2010 08:44
assunto Adicional de Tempo de Serviço do Cel da PMSP

ocultar detalhes 08:44 (7 horas atrás)

Caro Dr. Guerra,
 
Solicito a fineza de postar em seu site para discussão.
 
Grato,
 
Anderson.
 
 
 
Em análise do Adicional de Tempo de Serviço do Coronel da PM SP – holerite postado neste site – verifiquei que tal verba não é de 5% (sobre o salário base + RETP), mas sim de 6,33%, ou seja, 21,04% maior que o que nos é pago na Polícia Civil.
 
Será que existe também um porcentual diferente neste adicional para a PM?
 
 

MERA COINCIDÊNCIA…OUTRO FACTÓIDE MENTIROSO DA IMPRENSA LULISTA CONTRA O GOVERNO DA ÉTICA 8

26/10/2010 – 03h00

Resultado de licitação do metrô de São Paulo já era conhecido seis meses antes

RICARDO FELTRIN
DE SÃO PAULO

A Folha soube seis meses antes da divulgação do resultado quem seriam os vencedores da licitação para concorrência dos lotes de 3 a 8 da linha 5 (Lilás) do metrô.

O resultado só foi divulgado na última quinta-feira, mas o jornal já havia registrado o nome dos ganhadores em vídeo e em cartório nos dias 20 e 23 de abril deste ano, respectivamente.

A licitação foi aberta em outubro de 2008, quando o governador de São Paulo era José Serra (PSDB) –ele deixou o cargo no início de abril deste ano para disputar a Presidência da República. Em seu lugar ficou seu vice, o tucano Alberto Goldman.

O resultado da licitação foi conhecido previamente pela Folha apesar de o Metrô ter suspendido o processo em abril e mandado todas as empresas refazerem suas propostas. A suspensão do processo licitatório ocorreu três dias depois do registro dos vencedores em cartório.

O Metrô, estatal do governo paulista, afirma que vai investigar o caso. Os consórcios também negam irregularidades ou “acertos”.

O valor dos lotes de 2 a 8 passa de R$ 4 bilhões. A linha 5 do metrô irá do Largo 13 à Chácara Klabin, num total de 20 km de trilhos, e será conectada com as linhas 1 (Azul) e 2 (Verde), além do corredor São Paulo-Diadema da EMTU.

VÍDEO E CARTÓRIO

A Folha obteve os resultados da licitação no dia 20 de abril, quando gravou um vídeo anunciando o nome dos vencedores.

Veja Vídeo

Três dias depois, em 23 de abril, a reportagem também registrou no 2º Cartório de Notas, em SP, o nome dos consórcios que venceriam o restante da licitação e com qual lote cada um ficaria.

O documento em cartório informa o nome das vencedoras dos lotes 3, 4, 5, 6, 7 e 8. Também acabou por acertar o nome do vencedor do lote 2, o consórcio Galvão/ Serveng, cuja proposta acabaria sendo rejeitada em 26 abril. A seguir, o Metrô decidiu que não só a Galvão/Serveng, mas todas as empresas (17 consórcios) que estavam na concorrência deveriam refazer suas propostas.

A justificativa do Metrô para a medida, publicada em seu site oficial, informava que a rejeição se devia à necessidade de “reformulação dos preços dentro das condições originais de licitação”.

Em maio e junho as empreiteiras prepararam novas propostas para a licitação. Elas foram novamente entregues em julho.

No dia 24 de agosto, a direção do Metrô publicou no “Diário Oficial” um novo edital anunciando o nome das empreiteiras qualificadas a concorrer às obras, tendo discriminado quais poderiam concorrer a quais lotes.

Na quarta-feira passada, dia 20, Goldman assinou, em cerimônia oficial, a continuidade das obras da linha 5. O nome das vencedoras foi divulgado pelo Metrô na última quinta-feira. Eram exatamente os mesmos antecipados pela reportagem.

OBRA DE R$ 4 BI

Os sete lotes da linha 5-Lilás custarão ao Estado, no total, R$ 4,04 bilhões. As linhas 3 e 7 consumirão a maior parte desse valor.

Pelo edital, apenas as chamadas “quatro grandes” Camargo Corrêa/Andrade Gutierrez e Metropolitano (Odebrecht/ OAS/Queiroz Galvão) estavam habilitadas a concorrer a esses dois lotes, porque somente elas possuem um equipamento específico e necessário (shield). Esses dois lotes somados consumirão um total de R$ 2,28 bilhões.

OUTRO LADO

Em nota, o Metrô de São Paulo informou que vai investigar as informações publicadas hoje na Folha.

A companhia disse ainda que vai investigar todo o processo de licitação.

“É reconhecida a postura idônea que o Metrô adota em processos licitatórios, além da grande expertise na elaboração e condução desses tipos de processo. A responsabilidade do Metrô, enquanto empresa pública, é garantir o menor preço e a qualidade técnica exigida pela complexidade da obra.”

Ainda de acordo com a estatal, para participação de suas licitações, as empresas precisam “atender aos rígidos requisitos técnicos e de qualidade” impostos por ela.

No caso da classificação das empresas nos lotes 3 e 7, era necessário o uso “Shield, recurso e qualificação que poucas empresas no país têm”. “Os vencedores dos lotes foram conhecidos somente quando as propostas foram abertas em sessão pública. Licitações desse porte tradicionalmente acirram a competitividade entre as empresas”, diz trecho da nota.

O Metrô afirmou ainda que, “coerente com sua postura transparente e com a segurança de ter conduzido um processo licitatório de maneira correta, informou todos os vencedores dos lotes e os respectivos valores”.

Disse seguir “fielmente a lei 8.666” e que “os vencedores dos lotes foram anunciados na sessão pública de abertura de propostas”. “Esse procedimento dispensa, conforme consta da lei, a publicação no ‘Diário Oficial'”.

Todos os consórcios foram procurados, mas só dois deles responderam ao jornal.

O Consórcio Andrade Gutierrez/Camargo Corrêa, vencedor da disputa para construção do lote 3, diz que “tomou conhecimento do resultado da licitação em 24 de setembro de 2010, quando os ganhadores foram divulgados em sessão pública”.

O consórcio Odebrecht/ OAS/Queiroz Galvão, vencedor do lote 7, disse que, dessa licitação, “só dois trechos poderiam ser executados com a máquina conhecida como ‘tatu’ e apenas dois consórcios estavam qualificados para usar o equipamento”.

“Uma vez que nenhum consórcio poderia conquistar mais que um lote, a probabilidade de cada consórcio ficar responsável por um dos lotes era grande”, diz.
O consórcio Odebrecht/ OAS/Queiroz Galvão diz ter concentrado seu foco no lote 7 para aproveitar “o equipamento da Linha 4, reduzindo o investimento inicial”.

  Editoria de Arte/Folhapress  

Colaborou ROGÉRIO PAGNAN, de São Paulo


MARACUTAIA NO METRÔ DE SÃO PAULO 21

26/10/2010 14h07 – Atualizado em 26/10/2010 14h07

Governo de SP diz que vai suspender processo de licitação do Metrô

Medida foi tomada após denúncia de jornal de irregularidade no processo.
‘Folha de S. Paulo’ diz ter registrado vencedores 6 meses antes de resultado.

Do G1 SP

Governador de SP mandou suspender processoGovernador de SP mandou suspender processo
(Foto: Juliana Cardilli/G1)

O governador de São Paulo, Alberto Goldman, disse no início da tarde desta terça-feira (26) que mandou suspender o andamento do processo de licitação dos lotes 3 a 8 da Linha 5 do Metrô. Ele afirmou ainda ter determinado que a Secretaria da Casa Civil peça ao Ministério Público de São Paulo uma investigação sobre a antecipação do resultado de licitações para a ampliação da linha. A denúncia foi publicada nesta terça pelo jornal “Folha de S. Paulo”. Ainda de acordo com o governador, a Corregedoria do Estado também fará um trabalho interno de investigação, e o andamento das licitações foi suspenso.

Reportagem desta terça-ferira (26) da “Folha de S.Paulo” afirma que o jornal antecipou em seis meses o resultado da disputa. O resultado da licitação só foi divulgada na última quinta-feira (21), mas o jornal afirma que havia registrado em cartório e publicado na internet em abril quem seriam os vencedores do processo.

Segundo a reportagem da “Folha de S.Paulo”, os sete lotes da Linha 5-Lilás custarão ao estado de São Paulo R$ 4,04 bilhões. A Linha 5 ligará o Largo 13 à Chácara Klabin. São 20 km de trilhos passando pelas linhas 1-Azul e 2-Verde.

“Mandei suspender o andamento do processamento da licitação. Nós assinamos os contratos na semana passada, mas as empresas ainda não receberam ordem de serviço, então nós paralisamos o andamento dessas licitações e, portanto, paralisamos o andamento de qualquer obra. Não havia sido iniciada nenhuma obra, nenhum tostão foi gasto até agora. De qualquer forma, nós paralisamos até que tudo isso possa ser esclarecido”, disse o governador no Palácio dos Bandeirantes.

A assessoria do Ministério Público verificava, no início desta tarde, se algum promotor irá instaurar um inquérito civil público para apurar o caso.

Presidente do Metrô nega irregularidades
Em entrevista ao G1, o  presidente do Metrô de São Paulo, José Jorge Fagali, negou nesta manhã (26) que tenha havido qualquer irregularidade na licitação e disse que o caso não será investigado internamente.

“O Metrô desconhece qualquer irregularidade nessa licitação da Linha 5. Foi aberta a primeira  fase de qualificação, que foram tecnicamente pré-qualificadas todas as empresas que têm condições de participar esses oito lotes. Dois desses [lotes] são túneis feitos através do “shield” [tatuzão]. Após essa fase, nós abrimos os pedidos de proposta para os consórcios pré-qualificados apresentarem as propostas de preços”, disse Fagali em entrevista por telefone ao G1.

Segundo ele, ao abrir as propostas do lote 2 foi verificado um preço 30% acima do orçamento. O Metrô, então, cancelou o processo e reiniciou a tomada de preços para os lotes de 2 a 8, conforme previsto em edital.

“Não temos conhecimento de qualquer irregularidade dentro do nosso edital. Ele está perfeito, foi aprovado pelo Tribunal de Contas. Não temos conhecimento de qualquer acerto que o mercado externo possa fazer”, reforçou Fagali.

O presidente do Metrô, entretanto, disse que não será feita qualquer investigação interna sobre o caso. “Estamos nos colocando à disposição para qualquer investigação. Estamos à disposição até por que não temos que investigar algo que aconteceu fora do Metrô (…) Se houve algum acordo externo é externo e o Metrô não tem conhecimento”, disse.

Consórcios
O G1 entrou em contato com os consórcios de empresas envolvidos na licitação. O consórcio Mendes Junior disse que não vai se pronunciar sobre o assunto.

O Consórcio Odebrecht/OAS/Queiroz Galvão afirmou que soube do resultado no dia 24 de setembro de 2010, e que nenhum acordo foi realizado. O grupo informa que, desde o início do processo, concentrou seu foco no lote 7, que permitiria aproveitar o “tatuzão”, equipamento que apenas dois consórcios estavam qualificados para usar e que deve ser utilizado nos trechos 3 e 7.

“Segundo as regras da licitação, nenhum consórcio poderia conquistar mais do que um lote, a probabilidade do Consórcio ficar responsável pelo lote 7 era muito grande, dependendo apenas da proposta de preço, o que também atendeu às expectativas do cliente”, afirmou o consórcio em nota.

Procurado pelo G1, o Consórcio Andrade Gutierrez/Camargo Correa também informou, en nota, que “tomou conhecimento do resultado da licitação quando os ganhadores foram divulgados pelo Metrô em sessão pública”.

O G1 aguarda retorno dos outros consórcios envolvidos: Constran/Construcap, Galvão Serveng, Heleno Fonseca/Triunfo, Carioca/Cetenco ee CR. Almeida/Consbem

Morre em São Paulo o senador Romeu Tuma 43

26/10/2010  Atualizado em 26/10/2010 14h29

Morre em São Paulo o senador Romeu Tuma

Ele estava hospitalizado desde setembro no hospital Sírio-Libanês.
Com insuficiência cardíaca, recebeu em cirurgia um coração artificial.

Do G1, em São Paulo

O senador Romeu Tuma fala à imprensa nesta quinta-feira (6)O senador Romeu Tuma (Foto: Roosewelt Pinheiro
/ ABr)

O senador Romeu Tuma (PTB-SP), 79 anos, morreu por volta das 13h desta terça (26), em São Paulo. A informação foi confirmada por um dos filhos dele, o médico Rogério Tuma.

O senador estava internado desde setembro no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Neste mês, o senador passou por uma cirurgia para implantação de um coração artificial, devido a uma grave insuficiência cardíaca.

De acordo com informações da Agência Senado, atribuídas ao gabinete de Tuma, o velório ocorrerá na Assembleia Legislativa de São Paulo. Ele era casado com a professora Zilda Dirane Tuma. Deixou quatro filhos e nove netos.

Romeu Tuma exerceu dois mandatos como senador por São Paulo. Durante a campanha eleitoral deste ano, foi internado e não conseguiu se reeleger.

Em 1994, disputou pela primeira vez uma eleição e se elegeu senador com mais de 5,5 milhões de votos. Em 2000, foi candidato à Prefeitura de São Paulo, mas terminou em quarto lugar. Nas eleições de outubro de 2002, recebeu 7,27 milhões de votos e obteve novo mandato de senador, com vigência até 2011.

Tuma foi o primeiro corregedor parlamentar do Senado Federal. Pertencia ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Casa.Dois de seus filhos seguiram a carreira política. Romeu Tuma Júnior foi deputado estadual em São Paulo e secretário nacional de Justiça. Robson Tuma foi deputado federal até 2006.

Carreira policial

Nascido na capital paulista em 4 de outubro de 1931, Tuma era policial, formado em direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

Ele ingressou na carreira policial aos 20 anos. Durante o regime militar, tornou-se investigador e delegado de polícia em 1967, quando ingressou no Departamento Estadual de Ordem Política e Social (Dops). Exerceu o cargo de diretor de polícia especializada entre 1977 e 1983.

Em 1983, assumiu a Superintendência da Polícia Federal de São Paulo e logo depois o cargo de diretor-geral da PF, função em que permaneceu até 1992. Ainda nesse posto, acumulou os cargos de Secretário da Receita Federal e Secretário da Polícia Federal. Em 1991, também passou a ocupar uma vice-presidência da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol).

Permaneceu como diretor-geral da PF até 1992, quando acumulou o cargo de Secretário da Receita Federal, no governo do presidente Fernando Collor. De 1992 a 1994, foi assessor especial do governador de São Paulo, com status de Secretário de Estado.

Entre os seus trabalhos policiais de maior repercussão, está a descoberta da ossada de um dos mais procurados criminosos de guerra nazistas, Joseph Mengele, e a captura do mafioso italiano Thommaso Buscheta.