Investigador morre ao impedir roubo na cidade de Sorocaba 16

SOROCABA – [ 19/10 ]

Investigador e assaltante morrem em troca de tiros

Marcelo Roma

Notícia publicada na edição de 19/10/2010 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 6 do caderno A – o conteúdo da edição impressa na internet é atualizado diariamente após as 12h.

 
Emídio Marques Houve vários disparos dentro da padaria 

O investigador Marcos Bonilha Bravo, 45 anos, e um assaltante morreram em troca de tiros dentro de uma padaria na esquina das ruas Antônio Cardoso Veiga e Dilermando Vieira Borges, Jardim das Flores, zona norte de Sorocaba, no início da noite desta segunda-feira (18). O policial civil passou na padaria Del Valle por volta das 19h45, pouco antes de assumir o turno de trabalho na delegacia do plantão norte.

 

O assaltante entrou armado com uma pistola 380, foi direto ao caixa e anunciou o roubo. Marcos Bonilha estava a cerca de dois metros do criminoso e tentou impedi-lo: sacou a pistola 45 e avisou que era policial. O assaltante teria atirado primeiro. Houve vários disparos dentro da padaria. O policial civil tomou um tiro na boca e o criminoso levou dois tiros no peito. Os dois morreram na hora; não houve tempo para serem socorridos. Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada e o médico da equipe constatou a morte de ambos no local.

 

Os tiros deixaram marcas nas paredes da padaria e numa estufa. Nenhum funcionário ou cliente se feriu. Segundo o tenente Marcos Koyama, da Polícia Militar, o assaltante não havia sido identificado. É possível que um comparsa o esperasse do lado de fora, de carro ou motocicleta, para a fuga. Ninguém, porém, disse ter visto outro assaltante dando cobertura ao roubo. O assaltante morto é branco e tem entre 20 e 25 anos.

 

O delegado Wagner Valcazara esteve na padaria pouco depois do crime, assim como policiais que trabalhavam com Marcos Bonilha. Ele entraria em serviço às 20h para cumprir o plantão da noite e da madrugada na delegacia da avenida Ipanema. O investigador deve ser sepultado hoje. O horário e lugar não tinham sido definidos até o fechamento do jornal.

ESQUEMA DE VIOLAÇÃO DE SIGILO FUNCIONAL E RECEBIMENTO DE MIMOS DA PETROBRAS: Pedro Herbella Fernandes e Maurício José Lemos Freire. Os dois delegados de polícia eram diretores do Departamento de Identificação e Registros Diversos da Polícia Civil de São Paulo. Autorizavam, tácita ou explicitamente, as quebras de sigilo em benefício da Petrobras 44

MP denuncia 3 da PETROBRAS e 7 delegados de polícia de SP por violação de sigilo

O GECEP — Grupo Especial de Controle Externo da Atividade Policial do Ministério Público do Estado de São Paulo — denunciou agora há pouco à Justiça três funcionários que trabalham no gabinete da presidência da Petrobras, sete delegados de polícia e a chefe do Setor de Meios da  Divisão de Capturas da Polícia paulista por crime de violação de sigilo funcional.

Durante mais de 20 anos os policiais prestaram serviços para o departamento de segurança da estatal devassando o sigilo criminal de candidatos a empregos na Petrobras. A BR enviava semanalmente listas com até 1200 nomes ra que os policiais “levantassem” informações sobre pendências criminais.

A violação é tipificada como crime pelo Artigo 325 do Código Penal, que prevê pena mínima de dois anos de reclusão para o funcionário público que “revelar fatos de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação”. Os servidores da Petrobas foram enquadrados no Artigo 29, que prevê as mesmas penas para quem “de qualquer modo, concorre para o crime incidente nas penas cominadas”.

De acordo com o inquérito, “desde sempre” a Petrobras enviava listas com os nomes dos candidatos a uma vaga de emprego para que sua ficha criminal fosse levantada pelos policiais. Cada um dos policiais recebia entre 80 e 120 nomes por dia, perfazendo um total de quase 50 mil consultas anuais. Os cadastros informatizados eram acessados. Nomes sem nenhuma pendência eram “ticados”. E sempre que havia registro de pendências criminais, os dados eram impressos e encaminhados para a estatal.

Em contrapartida, a Petrobras enviava brindes e cestas de natal aos policiais. A empresa também cedia material de escritório e passagens aéreas utilizadas na condução e recaptura de presos, além de informar à polícia sobre o paradeiro de pessoas procuradas, o que muitas vezes permitiu sua captura ou recaptura.

“O caso é gravíssimo”, diz a Promotora de Justiça Luciana Frugiuele. “Em vez de ficarem disponíveis para a sociedade, esses policiais destinavam quatro horas de trabalho por dia às listas de checagem da Petrobras”.

De acordo com a promotora, as consultas geraram como consequência a não contratação e até a demissão de trabalhadores que já haviam cumprido pena — e também de pessoas que foram absolvidas em processos crimiais. “Isso caracteriza um enorme desrespeito aos direitos individuais desses trabalhadores, ainda que tenham cumprido pena”. Para Luciana Frugiuele, houve uma inversão do papel do Estado, que “deveria promover a regeneração, reeducação e reinserção social dos que cometaram algum delito no passado”.

O esquema só foi descoberto porque funcionários designados para as tarefas se insurgiram contra as determinações da chefe da Divisão de Meios do Setor de Capturas, Mara Elisa Pinheiro. Era ela o contato entre a estatal e a polícia e, de acordo com a denúncia, atuava como o pivô do esquema. Diante da recusa de servidores em realizar as pesquisas, Mara Elisa chegou a ameaçar com a transferência compulsória para outros departamentos.

As investigações do MPE e da Corregedoria da Polícia Civil concluíram que 150 mil cadastros criminais foram acessados pelos envolvidos no esquema apenas entre 2007 e 2009. A média mensal no período investigado era de 30 mil nomes consultados. Há evidências de que o “acordo” informal entre a polícia paulista e a empresa estatal tenha produzido quebras de sigilo sistematicamente nos últimos 20 anos.

Quem são os denunciados

Marcelo de Sá e Adilson Amaral, respectivamente gerente e administrador  de segurança empresarial do gabinete da presidência d a Petrobras. O primeiro obtinha  as listas e determinava as pesquisas. O segundo era responsável pelo transporte das listas atá a Divisão de Capturas e porbuscar os resultados. Os dois se incumbiam de conversar com os delegados divisionários para assegurar a manutenção do esquema.

Regiane Souza de Lima, funcionária do departamento de segurança empresarial da presidência da Petrobras. Sua função era fornecer as listass com os nomes a serem checados e levar cópias das fichas criminais para a estatal.

Pedro Herbella Fernandes e Maurício José Lemos Freire. Os dois delegados de polícia

eram diretores do Departamento de Identificação e Registros Diversos da Polícia Civil de São Paulo. Autorizavam, tácita ou explicitamente, as quebras de sigilo em benefício da Petrobras.

Fernando Miranda Vilhena, José Carneiro de Campos Rolim Neto, Reinaldo Correa, Eduardo Hallage e Sérgio Abdalla. Os cinco delegados chefiaram a Divisão de Capturas, onde ocorriam as violações. De acordo com o MP, tinham conhecimento das quebras de sigilo e autorizavam a realização das consultas.

http://www.pannunzio.com.br/?p=4289

PEDRO HERBELLA FERNANDES E MAURÍCIO JOSÉ LEMOS FREIRE – EX-DIRETORES DO DIRD – FORAM DENUNCIADOS POR VIOLAÇÃO DE SIGILO FUNCIONAL: ART 325 DO CÓDIGO PENAL 13

MP denuncia 10 por vazamento de informações
sigilosas de cidadãos a Petrobras

Extraído de: Ministério Público do Estado de São Paulo  –  3 horas atrás

O Ministério Público ofereceu, na sexta-feira (15), denúncia (acusação formal à Justiça) por violação de sigilo funcional contra sete policiais civis e três funcionários da Petrobras. Segundo a denúncia, a pedido dos três funcionários da estatal, os policiais da Divisão de Capturas do Departamento de Identificação e Registros Diversos (DIRD) da Polícia Civil realizavam pesquisas nos arquivos confidenciais da Polícia e forneciam informações sobre os antecedentes criminais de pessoas interessadas em trabalhar na Petrobras.

Foram denunciados os policiais civis Mara Elisa Pinheiro, Pedro Herbella Fernandes, Maurício José Lemos Freire, Fernando Mirando Vilhena, José Carneiro de Campos Rolim Neto, Reinaldo Corrêa , Eduardo Hallage e Sérgio Abdalla, além de Adilson Amaral, Regiane Souza de Lima e Marcelo de Sá Dias, funcionários da Petrobras.

De acordo com a denúncia formulada pelos promotores Luciana Frugiuele Pires Galvão, Fernando Albuquerque Soares de Souza e Carlos Roberto Marangoni Talarico, todos do Grupo Especial de Controle Externo da Polícia (GECEP) e pelo promotor Fábio Meneguelo Sakamoto, os policiais “de forma reiterada e continuada, cada qual em seu período de exercício no cargo, sucedendo-se uns aos outros, quer seja na Diretoria do Departamento, quer seja como Delegados da Polícia Divisionários do Departamento, facilitaram a revelação de fatos de que tinham ciência em razão do cargo e que deveriam permanecer em segredo, resultando dano à Administração Pública e a milhares de pessoas que tiveram sua vida pregressa devassada de forma ilegal”. Ainda segundo a denúncia, os funcionários da Petrobras “concorreram para a consecução do delito”.

As consultas ilegais foram feitas, segundo a denúncia, de dezembro de 1999 até setembro do ano passado. Levantamento feito pela Corregedoria da Polícia Civil revelou que, somente entre os anos de 2007 e 2009, foram realizadas de 40 a 50 mil pesquisas anuais de nomes e RGs, cujo resultado, sigiloso, foi revelado a funcionários da Petrobras.

Em retribuição às informações repassadas pelos policiais, a Petrobras fornecia material de escritório para a Divisão de Capturas da DIRD, passagens aéreas para a recaptura e remoção de presos entre os Estados, e ainda sorteava brindes e entregava cestas de Natal aos agentes.

http://www.jusbrasil.com.br/noticias/2424286/mp-denuncia-10-por-vazamento-de-informacoes-sigilosas-de-cidadaos-a-petrobras

7 DELEGADOS DO DIRD DENUNCIADOS POR VIOLAÇÃO DE SIGILO 3

Citados 11 por violação de sigilo para Petrobrás

Grupo é acusado de ter acessado ilegalmente fichas criminais de mais [br]de 400 mil pessoas em 9 anos, o que pode render até 6 anos de prisão

19 de outubro de 2010 | 0h 00

Marcelo Godoy – O Estado de S.Paulo

O Ministério Público Estadual denunciou ontem três funcionários da gerência regional da Petrobrás de São Paulo, sete delegados da Polícia Civil e uma agente policial sob a acusação de violação de sigilo das fichas criminais de mais de 400 mil pessoas de 2000 a 2009. A acusação contra o grupo pode render até seis anos de prisão.

 

Entre os delegados acusados então dois ex-diretores do Departamento de Identificação e Registros Diversos (Dird) e cinco ex-diretores da Divisão de Capturas. Um dos acusados – Maurício Lemos Freire – foi o delegado-geral de 2007 a 2009, quando assumiu o Dird. Todos os acusados negam o crime – Freire é o único que não foi ouvido no inquérito, pois estava em férias. O Estado procurou-o, mas ele não respondeu à reportagem.

“Discutimos o fato de essas informações serem protegidas pelo sigilo. Entendemos que não, que o fato não é tipificado como crime”, afirmou o criminalista Sérgio Alvarenga, que defende os funcionários da Petrobrás e a estatal no caso. Os delegados ouvidos pelo Estado têm a mesma opinião: não houve crime, pois só eram entregues à estatal os dados de criminosos foragidos da Justiça, o que permitiu a recaptura de muitos desses acusados.

Para os promotores do Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial (Gecep), o problema era que, além de pesquisar os dados que comumente constam de atestados de antecedentes criminais, os policiais também pesquisavam dados protegidos por sigilo, como são os casos das informações sobre inquéritos arquivados, absolvições e penas cumpridas ou declaradas extintas.

Essas informações são protegidas por sigilo para que não atrapalhem, por exemplo, a vida de um ex-presidiário que busca emprego. “Os delegados de polícia que passaram pela divisão sabiam e concordavam com as pesquisas dos antecedentes criminais e sua divulgação à Petrobrás”, afirmam os promotores na denúncia assinada por quatro promotores de Justiça.

De acordo com a acusação, os delegados autorizaram diretamente ou “apenas concordando tacitamente com elas”. Para o Ministério Público Estadual, mesmo “sabedores dos atos de seus subordinados, os delegados não tomaram nenhuma providência para cessarem tal atividade, facilitando, assim, a revelação dos dados”.

Segundo os promotores, 69.229 pessoas tiveram o sigilo quebrado de janeiro de 2008 a julho de 2009, quando o esquema foi interrompido. Como a média de vítimas do suposto esquema era de 4 mil pessoas por mês, calcula-se que o total de atingidos possa chegar a mais de 400 mil. Em troca das informações, a Petrobrás distribuiria presentes aos delegados, como cestas de Natal e brindes, além de fornecer material de escritório e passagens aéreas à Divisão de Capturas,

Subordinada ao Dird, era na Capturas que as pesquisas seriam feitas todos os dias por dois funcionários que passavam cerca de quatro horas diárias só trabalhando para a fazer os levantamentos solicitados pela Petrobrás. Os acusados negaram que o serviço fosse remunerado pela estatal.

A Petrobrás utilizaria os dados para não contratar ou até mesmo demitir funcionários. Segundo os delegados, isso não ocorria, pois, no caso os candidatos a emprego na estatal deviam levar atestado de antecedentes. “Só pesquisávamos antecedentes de pessoas das empresas terceirizadas a serviço da Petrobrás”, disse o delegado Reinaldo Correa.

Segundo ele, a verificação dessas informações era importante para a garantia da segurança nacional, pois impedia o acesso às refinarias de pessoas perigosas. “Tenho certeza de que a denúncia é divorciada do que existe nos autos”, afirmou o delegado Eduardo Hallage, que nega ter conhecimento das pesquisas.

Depoimentos
Os três funcionários acusados no caso trabalham na Gerência Regional de Segurança Empresarial do Gabinete do Presidente da estatal. Eles admitiram que pediram à polícia os dados sigilosos.

PROMOTOR APRESENTA E DIVULGA DENÚNCIA BUSCANDO DIVIDENDOS ELEITORAIS PRÓ JOSÉ SERRA; QUEM PERDE CREDIBILIDADE É O MINISTÉRIO PÚBLICO QUE VENDE A IMPRESSÃO DE SERVIÇAL DO PSDB 18

19/10/2010 – 12h38

Promotor apresenta denúncia contra tesoureiro do PT por desvios da Bancoop

FLÁVIO FERREIRA
DE SÃO PAULO

Atualizado às 13h20.

O promotor José Carlos Blat apresentou à Justiça denúncia contra o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, sob a acusação de envolvimento em desvios da Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários) em favor de ex-dirigentes da cooperativa e para o caixa dois do partido.

Blat está divulgando a acusação formal na CPI da Bancoop, na Assembleia Legislativa de São Paulo.

Ele disse que Vaccari e os outros ex-dirigentes acusados formaram uma “organização criminosa”.

Segundo o promotor, os denunciados usaram várias empresas que tinham como sócios ex-diretores da cooperativa para cometer as irregularidades.

Blat afirmou que os acusados usaram cerca de R$ 100 mil para pagar hospedagens em hotel de luxo de espectadores para a etapa brasileira da Formula 1 em São Paulo.

Ele disse ainda que os desvios e prejuízos causados pelos acusados à Bancoop somam R$ 170 milhões. Os ex-dirigentes foram denunciados por lavagem de dinheiro e 1.633 operações que configuraram estelionato.

Segundo Blat, também há indícios de repasses indevidos da cooperativa para um centro espírita e uma instituição de caridade. Se a Justiça aceitar a denúncia, os acusados passarão a ser réus em um processo criminal.

Dilma lidera com 51% e Serra tem 39% 2

Por AE, estadao.com.br, Atualizado: 19/10/2010 10:02

Vox Populi: Dilma lidera com 51% e Serra tem 39%

A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, aumentou para 12 pontos porcentuais sua vantagem em relação a seu adversário José Serra (PSDB), segundo pesquisa Vox Populi/iG, divulgada hoje. A petista tem 51% das intenções de voto contra 39% do tucano. Os votos brancos e nulos seguem em 6% e os indecisos somam 4%. A margem de erro é de 1,8 ponto porcentual para mais ou para menos.

O levantamento ouviu três mil eleitores entre os dias 15 e 17 deste mês. O resultado, portanto, não capta o impacto do debate realizado pela Rede TV! em parceria com o jornal Folha de S.Paulo no último domingo, nem a entrevista concedida ontem por Dilma ao Jornal Nacional.

No levantamento anterior, realizado entre os dias 10 e 11 deste mês, a vantagem de Dilma era de oito pontos: a candidata do PT tinha 48% e Serra, 40%. Na época, os indecisos eram 6% e os votos brancos e nulos somavam 6%.

Na nova pesquisa, considerando apenas os votos válidos – sem contar brancos, nulos e indecisos -, a vantagem da petista sobe para 14 pontos porcentuais. Ela aparece com 57%, ante 43% de Serra. No levantamento anterior, os porcentuais eram, respectivamente, de 54% e 46%.

De acordo com o Vox Populi, 89% dos entrevistados disseram estar decididos sobre em quem votar. Apenas 9% sinalizaram que ainda podem rever a decisão. A consolidação do voto é maior entre os eleitores de Dilma: 93%. Entre os eleitores de Serra, 89% afirmaram que estão decididos sobre o voto. A pesquisa Vox Populi/iG foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 36.193/10.

O SENADOR ELEITO ALOYSIO NUNES INFORMA QUE NÃO PÕE A MÃO NO FOGO POR JOSÉ SERRA…”Não ponho a mão no fogo nem pelos meus filhos.” 10

Aloysio admite ser amigo de Paulo Preto

19 de outubro de 2010 | 0h 00

– O Estado de S.Paulo

O senador eleito por São Paulo Aloysio Nunes Ferreira (PSDB) confirmou ontem, em entrevista ao programa Roda Vida, da TV Cultura, que é amigo pessoal do ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza. Conhecido como Paulo Preto, ele foi citado por Dilma Rousseff (PT) como tendo arrecadado e se apropriado de R$ 4 milhões supostamente doados por apoiadores do presidenciável tucano, José Serra.

 

Aloysio afirmou que as famílias dele e de Souza são amigas há mais de 20 anos. Ele negou que o ex-diretor tenha ficado com dinheiro da campanha de Serra, mas disse que “não põe a mão no fogo por ele”. “Não ponho a mão no fogo nem pelos meus filhos.”

Segundo o tucano, a saída de Souza da Dersa se deu por divergências com o governador Alberto Goldman. Souza foi demitido em abril, dias após a inauguração do Trecho Sul do Rodoanel e a saída de Serra do governo do Estado. Aloysio disse que recebeu empréstimo de R$ 300 mil da filha de Souza para comprar um apartamento e que o valor foi devolvido.