Lobo não come lobo. É difícil para um corregedor começar a se rebelar contra seus colegas 9

‘Sou juíza que teme precisar da Justiça’

Recém-nomeada, a magistrada diz que o Judiciário está ‘100 anos atrasado’ e que espera combater a morosidade do sistema, da qual ela própria se diz vítima

30 de setembro de 2010 | 0h 00

Felipe Recondo / BRASÍLIA – O Estado de S.Paulo

ENTREVISTA

Substituta. A ministra Eliana Calmon durante entrevista ao 'Estado', em Brasília: mandato de dois anos no lugar de Gilson Dipp

Andre Dusek/AE

 

Eliana Calmon, corregedora nacional de Justiça
A nova corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, é uma vítima da morosidade do Judiciário brasileiro. Há quatro anos, após a morte de seu pai, ela espera que a Justiça conclua o inventário. Mas, como ela mesma define, este foi mais um caso que caiu nas “teias do Poder Judiciário”. Por isso, diz que prefere resolver seus problemas sem a intervenção da Justiça. “Eu sou uma magistrada que teme precisar da Justiça”, afirma.

Eliana é responsável por corrigir eventuais desvios dos magistrados e trabalhar justamente para que problemas como a morosidade se resolvam. Ela substitui o ministro Gilson Dipp e terá dois anos de mandato. Dentre os exemplos de morosidade do Judiciário, a ministra cita o julgamento da Lei da Ficha Limpa pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que terminou empatado na semana passada. “Até esse projeto, que é sim uma reação à morosidade da Justiça, ficou parado nas teias do Judiciário.”

Que imagem a senhora tinha do Judiciário antes de chegar à corregedoria?

Eu sou uma crítica do Poder Judiciário. E seria uma incoerência não vir para a corregedoria num momento em que a vida me permitiu fazer alguma coisa para combater a burocracia que eu critico. Com dez dias apenas de atividade, estou vendo muito mais do que eu sabia. Eu sabia da disfunção, do atraso do Judiciário. Mas aqui tomei consciência de que não existem culpados específicos. Essa disfunção vem da disfunção estatal.

Por que isso ocorre?

Cada Estado tinha uma Justiça absolutamente independente. Eles se organizavam como queriam. Não havia controle das pessoas que organizavam a Justiça. A partir daí pudemos detectar que tínhamos 27 feudos. Tinham independência como Poder e são geridos por grupos de desembargadores que não se alternam no poder. Essas circunstâncias específicas do Poder Judiciário e que a lei estabeleceu (vitaliciedade e inamovibilidade dos magistrados) para dar maior garantia ao jurisdicionado começou a fazer mal ao próprio Judiciário.

Quem é prejudicado por isso?

Toda essa disfunção deságua nas mãos dos jurisdicionados com o atraso dos processos. Estamos 100 anos atrasados em tudo: nos prédios, nos funcionários, nas práticas de serviço público, na informática – ainda existem magistrados que não usam computador ou usam apenas como máquina de escrever. São essas práticas que levam a essa disfunção. E essa disfunção é de um tamanho inacreditável. Só em São Paulo temos 16 milhões de processos. E isso com um custo Brasil imenso. Quando se entra no Judiciário não se tem expectativa de quando se sai, quanto vai custar o processo.

Se for possível resolver uma pendência sem precisar da Justiça, a senhora prefere?

Com certeza. Hoje, eu sou uma magistrada que teme precisar da Justiça. Eu temo precisar da Justiça.

Isso é insolúvel?

Nada é insolúvel. Eu sou extremamente otimista. Agora, nós não resolveremos o Poder Judiciário com menos de 10 anos. Não resolveremos. Porque todos os controles da sociedade, e que estão nas mãos do Judiciário, estão com problemas.

Por exemplo?

A política carcerária. Nós temos problemas gravíssimos. Isso não é só do Judiciário. É do Executivo também. Pelo fato de o Executivo não realizar a política pública necessária, o juiz vai se desinteressando pelos presos pelos quais é responsável. O juiz virou um assinador de papel. Ele assina a carta de guia, manda o preso para a penitenciária e estamos encerrados. Ele não examina, não conduz, não acompanha.

Mas não é possível resolver isso mais rapidamente?

Eu acho que a Justiça só se resolve a longo prazo. Casos episódicos nós podemos resolver. Eu estou com um pedido para São Paulo de alguém que está há 24 anos na Justiça brigando com o irmão. E depois de ganhar em todas as instâncias, o processo chegou ao Supremo Tribunal Federal, onde houve nada mais nada menos que seis embargos de declaração, recursos para que o processo não saísse de dentro do Supremo. Agora, a parte vencida molhou a mão do juiz para que a execução não se complete. Essa é a realidade.

Qual é o tamanho da corrupção do Judiciário?

Num momento em que se tem um órgão esfacelado do ponto de vista administrativo, de funcionalidade, de eficiência, temos um campo fértil para a corrupção. Começa-se a vender facilidades em razão das dificuldades do sistema. Para julgar um processo, às vezes um funcionário, para ajudar alguém, chega para o juiz e pergunta se ele pode julgar determinado processo. Aí vem um bilhetinho de um colega, eu mesmo faço a toda hora: “Na medida do possível dê um pedido de preferência para um baiano aflito que está querendo ser julgado.” Essas coisas começam a acontecer. E quem não tem amigo para fazer um bilhetinho para o juiz?

E como se acaba com a corrupção?

Acaba-se com a corrupção na medida em que se possa chegar às causas dessa corrupção. Parte disso é fruto da intimidade indecente entre o público e o privado, entre a atividade judicante e política e a interferência dos políticos nos tribunais. Só se acaba com a corrupção combatendo as causas, não as consequências. Punir os corruptos é como fazer uma barragem para ele não propagar seu comportamento deletério.

E as corregedorias dos Estados funcionam a contento para resolver esses problemas?

Não. Elas nunca funcionaram a contento. O corregedor local, sozinho, não pode fazer muita coisa. Como dizia Aliomar Baleeiro (ex-deputado e ex-ministro do STF): lobo não come lobo. É difícil para um corregedor começar a se rebelar contra seus colegas.

Alguns magistrados, agora no Tocantins, estão dando liminares contra a publicação de matérias contra políticos. O que a senhora acha disso?

Nós sabemos que a transparência é um dos princípios de toda democracia. A notícia naturalmente é benfazeja e está ligada à transparência de toda e qualquer atividade do Estado. A explicação para decisões nesse sentido só pode estar na tentativa de alguém proteger alguém. Eu acredito piamente nisso.

A Lei da Ficha Limpa, que prevê a inelegibilidade de políticos antes da condenação em última instância, é uma reação à morosidade da Justiça?

Sim. E parece que nós colocamos também a Ficha Limpa na morosidade da Justiça. É como se fosse uma teia de aranha. Até esse projeto, que é sim uma reação à morosidade da Justiça, ficou parado nas teias do Judiciário. A prova maior da disfunção do Judiciário está na tramitação desse projeto no Judiciário.

QUEM É

Eliana Calmon Alves nasceu em 5 de novembro de 1944 na capital baiana. Formou-se em direito pela Universidade Federal da Bahia em 1968. Foi juíza federal na seção Judiciária da Bahia no período entre 1979 e 1989 e juíza do Tribunal Regional Federal da 1ª região entre 1989 e 1999, Assumiu o cargo de ministra do Superior Tribunal de Justiça há 11 anos.

ELIANA CALMON – CORREGEDORA NACIONAL – “SOU JUÍZA QUE TEME PRECISAR DA JUSTIÇA” 7

30 set

“A ministra Eliana Calmon é conhecida no mundo jurídico por chamar as coisas pelo que são. Há onze anos no STJ, Eliana já se envolveu em brigas ferozes com colegas – a mais recente delas com então presidente César Asfor Rocha. Recém-empossada no cargo de corregedora do Conselho Nacional de Justiça, a ministra passa a deter, pelos próximos dois anos, a missão de fiscalizar o desempenho de juízes de todo país.

A tarefa será árdua. Criado oficialmente em 2004, o CNJ nasceu sob críticas dos juízes, que rejeitavam ideia de ser submetidos a um órgão de controle externo. Nos últimos dois anos, o conselho abriu mais de 100 processos para investigar a magistratura e afastou 34.

Em entrevista a Veja, Eliana Calmon mostra o porquê de sua fama. Ela diz que o Judiciário está contaminado pela politicagem miúda o que faz com que juízes produzam decisões sob medida para atender aos interesses dos políticos, que, por sua são os patrocinadores das indicações dos ministros.

Por que nos últimos anos pipocaram tantas denúncias de corrupção no Judiciário?

Durante anos, ninguém tomou conta dos juízes, pouco se fiscalizou, corrupção começa embaixo. Não é incomum um desembargador corrupto usar o juiz de primeira instância como escudo para suas ações. Ele telefona para o juiz e lhe pede uma liminar, um habeas corpus ou uma sentença. Os juizes que se sujeitam a isso são candidatos naturais a futuras promoções. Os que se negam a fazer esse tipo de coisa, os corretos, ficam onde estão.

A senhora quer dizer que a ascensão funcional na magistratura depende dessa troca de favores?

O ideal é que as promoções acontecessem por mérito. Hoje é a política que define o preenchimento de vagas nos tribunais superiores, por exemplo. Os piores magistrados terminam sendo os mais louvados. O ignorante, o despreparado, não cria problema com ninguém porque sabe que num embate ele levará a pior. Esse chegará ao topo do Judiciário.

Esse problema atinge também os tribunais superiores, onde as nomeações são feitas pelo presidente da República?

Estamos falando de outra questão muito séria. É como o braço político se infiltra no Poder Judiciário. Recentemente, para atender a um pedido político, o STJ chegou à conclusão de que denúncia anônima não pode ser considerada pelo tribunal.

A tese que a senhora critica foi usada pelo ministro César Asfor Rocha para trancar a Operação Castelo de Areia, que investigou pagamentos da empreiteira Camargo Corrêa a vários políticos.

É uma tese equivocada, que serve muito bem a interesses políticos. O STJ chegou à conclusão de que denúncia anônima não pode ser considerada pelo tribunal. De fato, uma simples carta apócrifa não deve ser considerada. Mas, se a Polícia Federal recebe a denúncia, investiga e vê que é verdadeira, e a investigação chega ao tribunal com todas as provas, você vai desconsiderar? Tem cabimento isso? Não tem. A denúncia anônima só vale quando o denunciado é um traficante? Há uma mistura e uma intimidade indecente com o poder.

Existe essa relação de subserviência da Justiça ao mundo da política?

Para ascender na carreira, o juiz precisa dos políticos. Nos tribunais superiores, o critério é única e exclusivamente político.

Mas a senhora, como todos os demais ministros, chegou ao STJ por meio desse mecanismo.

Certa vez me perguntaram se eu tinha padrinhos políticos. Eu disse: ´Claro, se não tivesse, não estaria aqui´. Eu sou fruto de um sistema. Para entrar num tribunal como o STJ, seu nome tem de primeiro passar pelo crivo dos ministros, depois do presidente da República e ainda do Senado. O ministro escolhido sai devendo a todo mundo.

No caso da senhora, alguém já tentou cobrar a fatura depois?

Nunca. Eles têm medo desse meu jeito. Eu não sou a única rebelde nesse sistema, mas sou uma rebelde que fala. Colegas que, quando chegam para montar o gabinete, não têm o direito de escolher um assessor sequer, porque já está tudo preenchido por indicacão política.

Há um assunto tabu na Justiça que é a atuação de advogados que também são filhos ou parentes de ministros. Como a senhora observa essa prática?

Infelizmente, é uma realidade, que inclusive já denunciei no STJ. Mas a gente sabe que continua e não tem regra para coibir. É um problema muitio sério. Eles vendem a imagem dos ministros. Dizem que têm trânsito na corte e exibem isso a seus clientes.

E como resolver esse problema?

Não há lei que resolva isso. É falta de caráter. Esses filhos de ministros tinham de ter estofo moral para saber disso. Normalmente, eles nem sequer fazem uma sustentação oral no tribunal. De modo geral, eles não botam procuração nos autos, não escrevem. Na hora do julgamento, aparecem para entregar memoriais que eles nem sequer escreveram. Quase sempre é só lobby.

Como corregedora, o que a senhora pretende fazer?

Nós, magistrados, temos tendência a ficar prepotentes e vaidosos. Isso faz com que o juiz se ache um super-homem decidindo a vida alheia. Nossa roupa tem renda, botão, cinturão, fivela, uma mangona, uma camisa por dentro com gola de ponta virada. Não pode. Essas togas, essas vestes talares, essa prática de entrar em fila indiana, tudo isso faz com que a gente fique cada vez mais inflado. Precisamos ter cuidado para ter práticas de humildade dentro do Judiciário. É preciso acabar com essa doença que é a ´juizite´.”

Fonte: Revista Veja

A POLÍCIA CIVIL TEM DOIS INIMIGOS: OS MARGINAIS E O PSDB ( DO HONESTO DEPUTADO PEDRO TOBIAS “DE AGUIAR” ) 93

02/10/2010 – 07h00

Candidato suspeito de ligação com o PCC dá assistência jurídica a presos

ANDRÉ CARAMANTE
DE SÃO PAULO

A Polícia Civil de SP detectou nos últimos dias que o ex-detento e candidato a deputado federal pelo PSC (Partido Social Cristão) Claudinei Alves dos Santos, 30, o Ney Santos, ajuda a prestar assistência jurídica para presos no Estado de São Paulo.

Ney Santos é acusado pela polícia de usar uma rede de 13 postos de combustível, uma ONG e uma factoring para lavagem de dinheiro e de ter elo com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

A polícia descobriu que Ney Santos ajuda presos com assistência jurídica quando quatro homens foram presos na tarde do dia 27, na zona oeste de São Paulo, sob a acusação de roubar a casa de Messias Candido da Silva, ex-prefeito de Cajamar (Grande SP). O roubo ocorreu dia9. 

Os quatro presos contaram com a ajuda de um motorista da Prefeitura de Cajamar no roubo. O motorista passou detalhes sobre a rotina do ex-prefeito e, até ser descoberto, também ajudava a tramar um outro roubo contra uma vereadora da cidade.

Depois da prisão dos quatro acusados, Santos foi procurado para enviar advogados para defendê-los.

Desde o dia 14, quando a Polícia Civil, fez uma operação contra Santos, a reportagem pede uma entrevista com o candidato a deputado federal, mas ele não fala.

O advogado de Santos, Francisco Assis Henrique Neto Rocha, disse que seu cliente é inocente e não tem ligações com o PCC.

Segundo Rocha, as acusações da polícia contra seu cliente são “atos desesperados por nada ter sido achado contra ele e também porque Santos será eleito como deputado federal”.

A análise inicial dos documentos apreendidos dia 15 pela Polícia Civil na operação contra Santos apontou que ele movimenta R$ 6 milhões por mês com sua rede de postos de combustível.

Desde quando saiu da prisão, Santos juntou, segundo a polícia, patrimônio de mais de R$ 100 milhões. O candidato teve todos os seus bens bloqueados por ordem da Justiça, inclusive uma Ferrari de R$ 1,4 milhão, por ser suspeito de usar “laranjas” no seu esquema.

PENITENCIÁRIAS
A Polícia Civil também sabe que Santos e seus assessores políticos têm preparado uma mobilização nas penitenciárias paulistas. O objetivo dele é conseguir apoio para receber votos dos parentes dos detentos no domingo.

A campanha de Santos mapeou todas as prisões e as dividiu por região do Estado para saber onde tem chance de obter mais votos e para melhorar o desempenho nas áreas onde ele não conseguiu ter parcerias políticas.

COMPRA DE VOTOS
A Justiça Eleitoral de São Paulo analisa desde sexta-feira (24) uma denúncia feita pelo Ministério Público Eleitoral contra Santos por oferecimento de vantagem em troca de votos.

Segundo a denúncia, Santos teria ofereceu vale-combustível em troca de votos, quando participou de um churrasco, no último dia 12, realizado em creche conveniada da Prefeitura de São Paulo, na zona Sul da capital.

O local fica a 900 metros de um posto de combustível que pertence ao candidato e a um sobrinho dele.

O candidato tem dez dias para apresentar sua defesa. Após análise da defesa, o juiz da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, Aloísio Sérgio Rezende Silveira, confirmará ou rejeitará a denúncia.

Terça-feira, uma mulher e um adolescente, de 17 anos, foram presos sob a acusação de traficar drogas em Embu, um dos focos políticos de Santos. Com a droga apreendida, guardas municipais encontraram “santinhos” de Santos e, segundo os dois presos, o material era entregue a quem comprava drogas com ambos.

A mulher presa disse à polícia que recebia R$ 40 e também uma cesta básica para distribuir os panfletos aos usuários de droga.

SALVO-CONDUTO
Santos foi considerado foragido da Justiça entre os dias 17 e 23 deste mês, quando o Tribunal de Justiça de São Paulo concedeu a ele um salvo-conduto, em um pedido de habeas corpus.

No dia 17, Santos teve a prisão temporária decretada _por cinco dias. De acordo com o TJ, Santos não pode ser preso por causa da lei que impede a prisão de pessoas até 48 horas depois do encerramento da votação de 3 de outubro.

Caso não consiga revogar a prisão temporária, Santos voltará ser considerado foragido às 17h de terça-feira (5).

ALIANÇAS INUSITADAS
Mesmo acusado pela polícia de vender combustível adulterado, Santos conseguiu firmar uma “dobrada” política com o candidato a deputado estadual Alcides Amazonas, do PC do B, ex-vereador de São Paulo.

De 2005 a abril deste ano, Amazonas foi chefe de fiscalização da ANP (Agência Nacional de Petróleo) e tinha como missão combater a venda de combustível adulterado no Estado e essa é sua principal bandeira política para chegar à Assembleia.

Em um material impresso da campanha de Santos, Amazonas afirma que, “durante mais de dez anos à frente da ANP tive que lacrar centenas de postos da gasolina que vendiam combustível, mas jamais encontrou qualquer irregularidade nos postos de propriedade de Ney [Santos]”.

Ao ser questionado pela Folha, Amazonas disse não saber que Santos era dono de postos de combustível, que não sabia que o aliado político suspeito de ligação com o PCC e que já desfez a “dobrada” política com ele.

Outro político que fazem “dobrada” com Santos é o deputado estadual e Said Mourad, também do PSC e membro da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de SP. Procurado, Mourad não atendeu ao pedido de entrevista.

Hoje, um dos aliados políticos Santos é Quinzinho Pedroso, candidato a deputado estadual pelo PDT e ex-prefeito de Cotia (Grande SP), já investigado pela PF suspeito de desviar verbas públicas.

Um dos assessores de Pedroso, Maurício André, disse que o candidato não sabia dos possíveis problemas criminais de Santos e que o ex-prefeito tem outras 40 “dobradas” políticas.

PROTEÇÃO POLICIAL
O investigador Luis Fernando Ferreira de Souza, conhecido como Fernandinho e que atua na 2ª Delegacia Seccional Sul, uma espécie de central da Polícia Civil em parte da região sul de São Paulo, foi identificado como um dos homens que fazem a escolta pessoal de Santos.

Souza, que está em férias desde agosto, distribui santinhos com sua foto e a do candidato, a quem declara apoio. o policial não foi localizado pela reportagem. Ele é investigado pela Corregedoria Geral da Polícia Civil.

Dois outros policiais civis são ligados a Santos. Um deles, conhecido como Bico, fez um churrasco semana passada em Juquitiba (Grande SP) para impulsionar a campanha do candidato. O outro é conhecido como Sapão e apareceu na contabilidade de Santos, com um valor de R$ 500 anotado ao lado de seu apelido.

O nome do candidato Quinzinho Pedroso aparece na contabilidade da campanha de Santos registrada em junho deste ano como tento recebido R$ 48 mil.

Ao longo de quinta-feira (30), fiscais da Secretaria da Fazenda e peritos forenses investigaram computadores de Santos apreendidos pela polícia na operação do dia 14.

MANCOMUNAÇÃO ENTRE POLÍTICOS, PROMOTORES E POLICIAIS = CORRUPÇÃO ENVERNIZADA 7

Caso Netinho não pode ficar sem resposta

Posted on outubro 1st, 2010 by Osvaldo Bertolino

Do Luis Nassif Online

O caso Netinho não pode passar em branco. Durante anos se falou em ameaça do uso do poder do Estado contra adversários políticos. Essa ameaça se concretizou na invasão da casa de uma pessoa pela polícia, sem embasamento legal.

Netinho foi alvo de uma investida em que pessoas, se valendo de seus cargos públicos, promoveram um atentado inaceitável às liberdades democráticas.

Estadao.com.br

Advogado vê ação política em blitz na casa de Netinho – brasil –

Adriana Carranca – O Estado de S.Paulo

Investigado pela Polícia Civil e pela Justiça por suposta fraude na declaração de bens ao Tribunal Superior Eleitoral, o candidato do PC do B ao Senado, Netinho de Paula, protestou ontem contra a ação policial na casa dele. “São Paulo vive um “estado de sítio, a polícia age como quiser”, protestou, durante comício em São Bernardo, no ABC. Segundo o advogado de Netinho, Alexandre Rollo, a busca policial na casa do candidato, no condomínio Alphaville 8, terça-feira, foi motivada por interesses políticos.

Rollo entrou com representação na Corregedoria da Polícia Civil pedindo a apuração sobre a conduta dos policiais e também com um pedido de providências na procuradoria eleitoral contra a promotora eleitoral da 386ª zona, Bárbara Valéria Cury e Cury, responsável pela abertura da investigação criminal.

“Além de a diligência ter sido esdrúxula, quem tem competência para investigar eventual crime eleitoral é a Polícia Federal. Portanto, a promotora errou ao encaminhar o caso para a Polícia Civil”, disse o advogado. Ele atribuiu o caso a interesses políticos. “A dois dias da eleição é claro que o que estão tentando fazer é prejudicar a candidatura de Netinho”. O candidato do PC do B lidera as pesquisas de intenção de voto ao Senado, segundo as últimas pesquisas. A presidente do PC do B em São Paulo, Nádia Campeão, também falou em motivação eleitoral.

A truculência e o aparelhamento tucano à luz do dia 4

A truculência e o aparelhamento tucano à luz do dia

Posted on outubro 1st, 2010 by Osvaldo Bertolino

Do Panorama Político, do jornal O Globo

Especialistas em direito eleitoral estão escandalizados com a ação da Promotoria Eleitoral de Barueri (SP), no caso do candidato ao Senado Netinho de Paula (PCdoB).

“Isso é uma violência!”, diz o jurista Torquato Jardim. Ele afirma que o TSE tem jurisprudência: “Não é crime um candidato não declarar todos os seus bens à Justiça Eleitoral.

A declaração de bens existe para verificar, a posteriori, se o eleito não se locupletou”.

O jurista José Gerardo Grossi sentencia: “É um ato de arbitrariedade”.

E explica: “A omissão de um bem na declaração não justifica uma busca policial nem configura crime de falsidade ideológica”.

Infelizmente sempre há casos de engajamento político do Ministério Público e de juízes” — José Gerardo Grossi, ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral

Os casos mais importantes de denúncias de corrupção no governo Tucano no Estado de SP relatados pela “grande imprensa” de forma amenizada 3

CORRUPÇÃO TUCANA

A chamada “grande imprensa” não cumpre o seu papel de fiscalizadora do poder público estadual com o mesmo zelo que cumpre junto ao governo federal.

De forma geral, as denúncias de corrupção são noticiadas pela imprensa de forma pulverizada, sem nenhum destaque e nenhuma continuidade na apuração dos fatos.

Algumas pequenas reportagens se limitam a páginas internas dos cadernos de política dos principais jornais e revistas, sendo que o assunto é tratado de forma superficial e, invariavelmente, “some” da cobertura jornalística em poucos dias.

Esta forma de cobertura jornalística, nitidamente, responde apenas a disputas, chantagens e intrigas de grupos políticos rivais alojados dentro do governo do estado (serristas e alckmistas).

Por tudo isso, estaremos recapitulando alguns dos casos mais importantes de denúncias de corrupção no governo do Estado de SP relatados pela “grande imprensa” de forma pulverizada.

Na maioria dos casos, uma investigação mais profunda ainda está pendente.

Caso Alstom:

– O grupo Alstom é uma empresa multinacional francesa que fornece trens, material ferroviário e equipamentos para sistemas de energia (turbinas);

– O grupo Alstom tem 237 contratos com o governo paulista de 1989 a 2009, no valor total de R$ 10,6 bilhões.

– O Ministério Público da Suíça descobriu o pagamento de propinas do grupo Alstom para funcionários públicos do Governo Paulista.

– O percentual médio da propina era de 8% sobre o valor dos contratos. Isso representa algo em torno de R$ 848 milhões.

– Esses pagamentos foram para “comprar” licitações e prolongar contratos de forma irregular, muitos por mais de 20 anos.

– Principais envolvidos:

Jorge Fagali Neto: ex- secretário de Transporte do governo paulista e irmão do atual presidente do METRÔ no governo Serra. O Ministério Público suíço bloqueou uma de suas contas no exterior no valor de US$ 7,5 milhões;

Robson Marinho: ex- chefe da Casa Civil do governo Covas e atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo;

Luiz Carlos Frayze David: ex-presidente do METRÔ de SP, foi um dos acusados pelo acidente na linha 4 do Metrô. É conselheiro da DERSA, responsável pelo “rouboanel”. Na sua gestão no DER e no METRÔ, acumulou contratos julgados irregulares pelo Tribunal de Contas no valor de R$ 510 milhões;

Benedito Dantas Chiarardia: ex-diretor da DERSA. Envolvido em vários contratos irregulares na CPTM  e outras secretarias no valor  de R$ 325 milhões;

Tião Faria: ex- secretário particular de Mário Covas e ex-vereador pelo PSDB na cidade de São Paulo;

José Luiz Alquéres: ex- presidente da Alstom. Preside atualmente a Light do Rio de Janeiro;

José Sidnei Colombo Martini: presidente da CTEEP (Companhia Paulista de Transmissão de Energia Elétrica), antes e depois da privatização.

10/08/2009

MP quer bloquear novos bens de conselheiro do TCE-SP

O Ministério Público de São Paulo planeja pedir extensão do bloqueio de bens do conselheiro Robson Marinho, do Tribunal de Contas do Estado (TCE), para todo o território nacional. Na semana passada, a Justiça paulista ordenou o arresto de ?bens e importâncias em nome ou benefício de Marinho existentes na Suíça?. O bloqueio do patrimônio do conselheiro do TCE no Brasil será pedido tão logo a Suíça envie documentos relativos à conta em instituição financeira de Genebra na qual ele teria quantia superior a US$ 1 milhão – o que Marinho nega categoricamente

http://www.estadao.com.br/nacional/not_nac416359,0.htm

 

19/11/2008

MP abre 29 ações para apurar propina da Alstom em SP

http://www.estadao.com.br/nacional/not_nac280044,0.htm

 

04/07/2008

Caso Alstom: investigado fez doação a ex-secretário

http://www.estadao.com.br/nacional/not_nac200536,0.htm

 

01/07/2008

Offshore foi aberta a pedido da Alstom, afirma francês

http://www.estadao.com.br/nacional/not_nac198612,0.htm

 

31/05/2008

Serra descarta investigação em caso Alstom; e Alckmin se cala

O governador José Serra (PSDB) descartou ontem abrir uma investigação sobre supostas irregularidades envolvendo os contratos da multinacional francesa Alstom com o governo paulista. “

Serra disse não ter conhecimento dos documentos suíços. “Soube pelo jornal”, afirmou, em referência à reportagem de “O Estado de S. Paulo”.

Ele disse ainda que o governo vai ajudar nas investigações, se for solicitado. “Estamos à disposição das autoridades para os esclarecimentos que forem necessários”, afirmou ele

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u407372.shtml

 

26/06/2008

Suspeito no caso Alstom omite participação em empresa

http://www.estadao.com.br/nacional/not_nac196141,0.htm

 

20/06/2008

Propina iria para ”partido no poder”

Memorando de executivo da Alstom, de setembro de 1997, aponta também para TCE e Secretaria de Energia

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20080620/not_imp192836,0.php

 

18/06/2008

MP investiga lobista ligado a ex-ministro no caso Alstom

O Ministério Público abriu nova frente na investigação sobre a suposta propina paga pela Alstom, multinacional francesa do ramo de energia e transporte, a integrantes do governo paulista e do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Trata-se do empresário José Amaro Pinto Ramos, por causa de sua grande proximidade com políticos do PSDB e seu trabalho de lobby a favor de empresas do setor energético e de transporte sobre trilhos, principalmente para estatais em todo o País. São os contratos da Alstom nessas áreas que estão sob análise de autoridades brasileiros e suíças

http://www.estadao.com.br/nacional/not_nac191667,0.htm

 

14/09/2008

Ex-executivo da Alstom teria confirmado pagamento de propina

Preso na Suíça, ex-executivo teria confirmado pagamento de propina a funcionários públicos no Brasil

http://www.estadao.com.br/nacional/not_nac241672,0.htm

 

10/09/2008

Investigação liga executivos da Alstom a propina

http://www.estadao.com.br/nacional/not_nac239242,0.htm

 

31/07/2008

Justiça investiga contrato do Metrô-SP com a Alstom

O maior contrato conquistado pela Alstom para fazer modernização de sistemas de sinalização e telecomunicações, assinado no dia 4 de julho com o Metrô de São Paulo, corre o risco de ser cancelado pela Justiça. A assinatura do documento de R$ 712,3 milhões ($280 milhões) ocorreu em meio a processo investigativo que envolve autoridades do Brasil, da Suíça e da França. A multinacional francesa é acusada de ter organizado esquema de corrupção para conseguir contratos públicos no Brasil entre 1995 e 2003.

http://www.estadao.com.br/nacional/not_nac215077,0.htm

 

04/07/2008

Alstom fecha contrato de 280 mi de euros com Metrô-SP

http://www.estadao.com.br/nacional/not_nac200831,0.htm

 

01/07/2008

Contrato, mesmo sem licitação, ficou válido por 26 anos

O contrato Gisel (Grupo Industrial para o Sistema da Eletropaulo) foi conquistado em 1983 pelo consórcio formado pela Alstom, Cegelec, ABB e Lorenzetti. Continuou a ser utilizado até 2006

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20080701/not_imp198535,0.php

 

24/06/2008

Alstom girou US$ 31 mi em propina, diz auditoria

Parte desse dinheiro teria ido para integrantes do PSDB de São Paulo entre 1995 e 2003

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20080624/not_imp194751,0.php

 

06/06/2008

Voto de Marinho beneficiou Alstom

Conselheiro do TCE derrubou parecer que considerava ilegal reajuste de contrato entre grupo francês e Eletropaulo

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20080606/not_imp184955,0.php

 

05/06/2008

Alstom: conselheiro do TCE aprovou aditivo em 3 meses

A análise favorável de um contrato entre a Eletropaulo e a Alstom, em 2001, ganhou fama de ser uma das mais rápidas e o processo mais fino da história do Tribunal de Contas do Estado (TCE) de São Paulo. Normalmente, um processo de contratação demora, no mínimo, cinco anos para tramitar. Mas esse contrato para refazer o seguro de equipamentos com dispensa de licitação recebeu parecer favorável do conselheiro Robson Marinho em menos de três meses. Na época, os valores eram de R$ 4,8 milhões – atualizados para hoje, praticamente dobram.

http://www.estadao.com.br/nacional/not_nac184348,0.htm

 

03/06/2008

Conselheiro do TCE foi à Copa da França bancado pela Alstom

Robson Marinho, ex-secretário do governo Covas, deu parecer no tribunal sobre contratos que envolviam empresa

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20080603/not_imp182925,0.php

 

03/06/2008

Dono de empresa era secretário de tucano

Ex-secretário de Obras de Robson Marinho quando prefeito de São José dos Campos – em meados da década de 1980 -, Sabino Indelicato aparece nos documentos do Ministério Público da Suíça como dono de uma empresa que teria recebido parte do dinheiro das comissões pagas pelas empresas do grupo Alstom a brasileiros. Trata-se da Acqua Lux, Engenharia e Empreendimentos, localizada na cidade de Monteiro Lobato, de 3,7 mil habitantes, a 28 quilômetros de São José dos Campos

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20080603/not_imp182929,0.php

 

31/05/2008

Offshore MCA concentrou 50% das propinas para tucanos, diz Suíça

Relatório indica que Alstom pagou comissão de 15% para obter contrato com Eletropaulo

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20080531/not_imp181642,0.php

 

31/05/2008

Lei francesa permitia comissões

Uma lei francesa vigente até julho de 2000 permitia que empresas pagassem comissões a funcionários públicos estrangeiros como benefício para a conquista de contratos. A legislação previa até dedução do Imposto de Renda. Em 1997, a Organização para Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), sugeriu que os países que a integram eliminassem essa prática.

Três anos depois, a França tornou ilegal o pagamento de suborno a autoridades estrangeiras

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20080531/not_imp181619,0.php

 

31/05/2008

Esquema passava por empresas subcontratadas

Ex-funcionários contam caminho para pagamentos

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20080531/not_imp181618,0.php

 

30/05/2008

Alstom teria pago propina a tucanos usando offshores

Seis empresas offshore, duas das quais controladas por brasileiros, teriam sido utilizadas pela multinacional francesa Alstom para supostamente repassar propinas a autoridades e políticos paulistas entre 1998 e 2001. Os pagamentos seriam feitos com base em trabalhos de consultoria de fachada.

http://www.estadao.com.br/nacional/not_nac181222,0.htm

 

22/05/2008

Depoimentos reforçam elo entre caso Alstom e Brasil

A Justiça da Suíça tomou novos depoimentos que reforçaram evidências de um elo entre as suspeitas de corrupção da Alstom e eventuais esquemas de pagamentos de propinas no Brasil. Nos últimos dias, o Ministério Público em Berna ouviu uma série de pessoas que confirmaram a existência do esquema e decidiu pedir oficialmente colaboração da Justiça brasileira para investigar o caso e ampliar a devassa nos contratos da empresa francesa

http://www.estadao.com.br/nacional/not_nac176595,0.htm

 

19/05/2008

Caso Alstom entra no jogo de batalhas políticas do País, diz WSJ

Jornal diz que investigação envolvendo a empresa francesa tornou-se o foco das campanhas eleitorais de 2008

http://www.estadao.com.br/nacional/not_nac174989,0.htm

 

16/05/2008

MPF em SP também vai investigar caso Alstom

O caso Alstom também será alvo de investigação no Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo. O objetivo do procurador do MPF Rodrigo de Grandis, designado para este trabalho, é saber se a empresa de engenharia francesa cometeu os crimes de evasão de divisas e lavagem de dinheiro no Brasil. A Alstom já vem sendo alvo de investigação por parte de autoridades da França e Suíça e do Ministério Público Estadual de São Paulo, por suspeição de pagamento de propina para vencer licitações de compra de equipamentos para obras de expansão do Metrô paulista nos anos de 1995 a 2003.

http://www.estadao.com.br/nacional/not_nac173938,0.htm

 

16/05/2008

Alstom vira parte em inquérito na Europa que apura propina

Empresa diz que entrada na investigação das denúncias permite ao grupo francês ter acesso à documentação

http://www.estadao.com.br/economia/not_eco173785,0.htm

 

06/05/2008

Suíça investiga propina da Alstom em contratos no Brasil

Gigante de engenharia francesa teria pago US$ 6,8 milhões em propina para obter contrato em metrô de SP

http://www.estadao.com.br/economia/not_eco168033,0.htm

 

Caso Siemens

– A Siemens é uma empresa multinacional alemã que, entre outras atividades, fabrica e reforma trens e outros equipamentos.

– Esta empresa firmou 122 contratos com o governo do Estado de SP, no valor total de R$ 3 bilhões, durante o período 1995 a 2003.

– Neste período, a Siemens também pagou propinas aos governos Covas e Alckmin, atuando junto com o grupo Alstom.

– O principal contrato se refere a linha da CPTM entre Capão Redondo e Largo Treze, construída entre 2001 e 2005. O valor da obra foi de quase R$ 1 bilhão, recebido pelo consórcio formado pela Alstom e pela Siemens. O valor da propina paga chegou a R$ 80 milhões (8% do valor da obra). O MP Estadual e Federal possui cópia dos contratos entre as operadoras no Uruguai que intermediavam o pagamento da propina para os gestores públicos.

– Estes pagamentos foram realizados através das operadoras Leraway Consulting S/A (Procint projetos e consultoria internacional) e Gantown Consulting S/A (Constech Assessoria e Consultoria Internacional Ltda).

– Essas empresas doaram para a campanha de Alckmin e acompanharam a licitação da Parceria Público Privada da Linha 4 do Metrô de SP.

 

Ministério Público investiga contratos da Siemens no País

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20081218/not_imp295724,0.php

 

Promotoria apura contratos com governo de SP

http://txt4.jt.com.br/editorias/2008/12/18/pol-1.94.9.20081218.1.1.xml

 

Alemanha pode colaborar com apuração sobre Siemens

http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL927515-5601,00-ALEMANHA+PODE+COLABORAR+COM+APURACAO+SOBRE+SIEMENS.html

 

Siemens nega qualquer ação de suborno no País

http://txt4.jt.com.br/editorias/2008/12/18/pol-1.94.9.20081218.2.1.xml

 

Bloqueando as investigações do Ministério Público

(Caso CDHU)

De 1998 a 2009, mais de 3 mil contratos julgados irregulares pelo TCE foram arquivados na Assembléia Legislativa pela base governista, não sendo enviados ao Ministério Público do Estado, que deveria processar os envolvidos e recuperar os recursos para os cofres públicos.

A maior parte destes recursos já não pode mais ser recuperada devido ao “engavetamento” das apurações. O valor total destes contratos irregulares chega a R$ 13,5 bilhões. Grande parte destes contratos irregulares foram firmados através da CDHU, do DER e da DERSA, empresas estaduais.

Diversas empresas privadas que firmaram contratos irregulares com o Estado financiaram as campanhas de Geraldo Alckmin ao governo paulista e a presidência de Republica. Estes contratos chegavam a aproximadamente R$ 800 milhões.

Na CDHU, especialmente nas gestões Goro Hama, Emanuel Fernandes e Barjas Negri, encontramos 631 contratos irregulares, no valor total de R$ 5,6 bilhões. No DER, são 274 contratos irregulares, no valor total de R$ 2,4 bilhões. No DERSA, foram 67 contratos, no valor de R$ 1,65 bilhão. No Metrô, foram 113 contratos irregulares no valor total de R$ 1,23 bilhão.

 

Justiça determina quebra de sigilo fiscal de filho de Covas

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u464312.shtml

 

Ex-presidente da CDHU é condenado por enriquecimento ilícito.

http://www.conjur.com.br/2006-mar-22/goro_hama_condenado_enriquecimento_ilicito

 


http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u40588.shtml

 

Caso Operação Castelo de Areia (caixa 2 tucano)

– A Polícia Federal, através da operação Castelo de Areia, descobriu um esquema de pagamento de propinas a partidos, governos e parlamentares para a aprovação e execução de obras públicas, privatizações e outras operações, principalmente no Estado de São Paulo. O esquema seria gerenciado pela construtora Camargo Correia.

– As planilhas encontradas na construtora revelam que, no auge das privatizações, entre 1995 a 1998, a Camargo Corrêa pagou a políticos dos governos FHC, Covas e Maluf a quantia de R$ 538 milhões.

– As planilhas da operação Castelo de Areia revelam também os seguintes pagamentos de propinas:

– Para Delson José Amador, diretor de engenharia da CESP, que recebeu R$ 2,8 milhões (aproximadamente R$ 7,8 milhões em valores atualizados) entre 1997 e 1998. Atualmente ele é diretor presidente da DERSA e do DER, sendo ‘responsável’ por investimentos de mais R$ 11 bilhões (entre 2009 e 2010)

– Para Paulo Vieira de Souza (Paulo Preto), responsável pela construção do Rodoanel (trecho sul), que recebeu mais de R$ 2 milhões em propinas. Reportagens da imprensa revelam que ele teria ainda desviado mais de R$ 4 milhões da campanha de Serra, sendo também apresentado como pessoa de confiança do candidato ao senado pelo PSDB, Aloysio Nunes.

– Para Walter Feldman, deputado federal pelo PSDB, recebeu R$ 120 mil.

– Para Arnaldo Madeira, secretario da Casa Civil do governo Alckmin e Deputado Federal pelo PSDB, recebeu R$ 215 mil, entre março e abril de 2006.

– Para “Palácio dos Bandeirantes” aparece citação de R$ 45 mil.

– Para Sergio Correia Brasil, diretor do Metrô, recebeu pelo menos R$ 170 mil.

– Para Luiz Carlos Frayze David, sendo ao mesmo tampo réu no processo que pede o ressarcimento de R$ 240 milhões aos cofres públicos, como indenização pela cratera aberta no Metrô de SP em 2007.

Época – 09/12/2009

Castelo de Areia atinge Arruda,  secretário de Kassab, dois vereadores paulistanos e um deputado federal

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI109592-15223,00-CASTELO+DE+AREIA+ATINGE+ARRUDA+E+SECRETARIO+DE+KASSAB.html

 

Saiba mais sobre a Operação Castelo de Areia:

 

» Filho de ministro de TCU foi intermediário de doações da Camargo Corrêa

»Grampo cita doação de R$ 100 mil a Mendonça Filho (DEM-PE). PMDB teria recebido R$ 300 mil “por fora”

»Camargo Corrêa ajudou Agripino Maia

»Partidos e Fiesp nos papéis da Camargo Corrêa

»Lavagem, doações ilegais a políticos, superfaturamento…

»Um castelo de areia movediça?

 

Época – 20/12/2009

Os campeões das planilhas (das propinas pagas pela Camargo Corrêa)

Na lista apreendida pela PF na Camargo Corrêa, há dois nomes, entre vários outros citados, que aparecem ligados aos valores mais altos no período de 1995 a 1998.

Benedito Carraro, diretor de planejamento e engenharia da Eletrobrás entre 1995 e 1998, na gestão FHC, ocupa  hoje a presidência da Companhia Energética de Brasília (CEB), por nomeação do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (ex-DEM). No somatório das planilhas, Benedito Carraro teria recebido US$ 2,5 milhões, que correspondem a R$ 3,2 milhões;

Delson José Amador, diretor de engenharia e planejamento da Cesp entre 1997 e 1999, ex-secretário de Subprefeituras no Município de São Paulo durante as administrações de José Serra e Gilberto Kassab, acumula atualmente  a presidência do Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S.A.) e a superintendência do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) em São Paulo, por indicação do governador José Serra, teria recebido US$ 2,3 milhões (R$ 2,8 milhões.)

Clique aqui para conhecer mais detalhes desta reportagem.

Veja Online – 14/05/2010 – Sexta-feira

O ‘homem-bomba’ do tucano Aloysio Nunes

Obs: Com o intutio de minimizar os efeitos da reportagem da revista Época, que circularia no dia seguinte, sábado, 15/5,  Serra avalizou a publicação do sítio da Veja, funcionando como uma vacina em relação à publicação da revista Época.

http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/homem-bomba-tucano-aloysio-nunes-559591.shtml

 

Revista Época – 15/05/2010

Apurações da Polícia Federal, constantes no Relatório Final sobre a Operação Castelo de Areia,  apontam indícios de pagamentos de propinas pela Camargo Corrêa para tucanos de alta plumagem e fiéis escudeiros de Serra e Alckmin.

Entre vários funcionários dos governos do PSDB em São Paulo que receberam propina, são mencionados nesta reportagem (abaixo reproduzida), as seguintes pessoas:

 

Arnaldo Madeira, deputado federal Arnaldo Madeira (PSDB-SP), que foi chefe da Casa Civil do governo de São Paulo durante a gestão de Geraldo Alckmin;

Luiz Carlos Frayze David, ex-presidente do Metrô de SP;

Paulo Vieira de Souza, ou simplesmente “Paulo Preto, diretor do Desenvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa), o órgão responsável pelo Rodoanel, exonerado  no início de abril deste ano.

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI140500-15223,00-ECOS+DO+BURACO+TUCANO.html

 

Jornal da Record – 21/05/2010

Construtora Camargo Corrêa é acusada de pagar propina a autoridades que se disfarçavam com nomes de bichos

Nomes de bichos constam no relatório final de uma operação da polícia, que investigava a remessa ilegal de dólares para o exterior. E acabou em uma das maiores empreiteiras do Brasil. Os nomes de bichos eram usados para esconder a verdadeira identidade de autoridades acusadas de receber propina para favorecer os negócios da empreiteira

http://noticias.r7.com/videos/construtora-e-acusada-de-pagar-propina-a-autoridades-que-se-disfarcavam-com-nomes-de-bichos/idmedia/f1fcf5f2ad3bf25695486b48a3077259.html

 

http://www.youtube.com/watch?v=YlCEtw8qnSc&feature=player_embedded

 

Demitido o responsável pela obra do Rodoanel

http://blogs.estadao.com.br/eduardo-reina/2010/04/16/demitido-responsavel-pela-obra-do-rodoanel/

 

Jornal da Record – 22/05/2010

2ª reportagem – Operação Castelo de Areia revela como funcionava o esquema de doações para políticos

Após mostrar como a operação Castelo de Areia, da Polícia Federal, chegou ao caixa dois da construtora Camargo Corrêa. O Jornal da Record revela como funcionava o esquema de doações da construtora para campanhas políticas.

http://noticias.r7.com/videos/operacao-castelo-de-areia-revela-como-funcionava-o-esquema-de-doacoes-para-politicos/idmedia/392a9c7c2cb4d1d1199b2dc8acaab799.html

 

IstoÉ – 13/08/2010

Um tucano bom de bico levou, pelo menos, R$ 4 milhões do caixa 2 do PSDB

Quem é e como agia o engenheiro Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, acusado por líderes do PSDB de ter arrecadado dinheiro de empresários em nome do partido e não entregá-lo para o caixa da campanha.

Até abril deste ano, Paulo Preto ocupou posição estratégica na administração tucana do Estado de São Paulo. Ele atuou como diretor de engenharia da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A), estatal paulista responsável por algumas das principais obras viárias do País, entre elas o Rodoanel, empreendimento de mais de R$ 5 bilhões, e a ampliação da marginal Tietê, orçada em R$ 1,5 bilhão – ambas verdadeiros cartões-postais das campanhas do partido. No caso do Rodoanel, segundo um dirigente do PSDB de São Paulo, cabia a Paulo Preto fazer o pagamento às empreiteiras, bem como coordenar as medições das obras, o que, por força de contrato, determina quanto a ser pago às construtoras e quando.

O eventual prejuízo provocado por Paulo Preto pode não se resumir ao caixa da campanha. Um dos desafios imediatos da cúpula tucana é evitar que haja também uma debandada de aliados políticos, que pressionam o comando da campanha em busca de recursos para candidaturas regionais e proporcionais. Além disso, é preciso reconquistar a confiança de eventuais doadores, que se tornarão mais reticentes diante dos arrecadadores do partido.

Leia a íntegra da matéria e a entrevista exclusiva de Paulo Preto à IstoÉ

http://www.istoe.com.br/reportagens/95231_UM+TUCANO+BOM+DE+BICO

 

Caso Nossa Caixa

– Durante o governo Alckmin (entre 2003 e 2005), o banco estadual Nossa Caixa efetuou gastos com agências de publicidade no valor de R$ 45 milhões sem que os contratos estivessem assinados.Em valores atualizados, estas despesas sem contrato chegam a R$ 90 milhões.

– Mais ainda, denúncias apontaram que deputados da base aliada do governo tucano teriam sido beneficiados na distribuição de recursos para publicidade da Nossa Caixa.

– O Ministério Público Paulista apresentou denúncia e restituição aos cofres públicos de R$ 148 milhões (através de ação distribuída à 12ª. Vara da Fazenda Pública) .

– Principais envolvidos:

Roger Ferreira: assessor especial de Comunicação do governo Alckmin, atuou nas equipes de marketing das campanhas presidenciais de Fernando Henrique Cardoso e José Serra, chefe da Assessoria de Comunicação da Caixa Econômica Federal, entre 1999 e 2002, assessor de comunicação na Nossa Caixa.

Valdery Frota de Albuquerque: presidente do banco Nossa Caixa à época dos fatos;

Waldin Rosa de Lima: assessor informal da presidência;

Carlos Eduardo da Silva Monteiro: ex-diretor jurídico e ex-presidente;

Jaime de Castro Junior: ex-gerente de marketing do banco;

Empresas de propaganda: Full Jazz Comunicação e Propaganda Ltda., Colucci & Associados Propaganda Ltda.

 

Banco estatal beneficiou aliados de Alckmin

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u76962.shtml

 

Sob Alckmin, Nossa Caixa abrigou suspeitos de fraude.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u77772.shtml

 

Promotoria move ação contra 4 ex-diretores da Nossa Caixa

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u546490.shtml

Demitido em escândalo da Nossa Caixa volta ao governo de SP

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u90983.shtml

 

Caso UNIEMP

– O Instituto Uniemp é uma ONG formada pelo ex-reitor da Unicamp Carlos Vogt, atual secretário estadual de Ensino Superior no governo Serra. Essa entidade é mais uma entre vários institutos e fundações que se valem do renome da universidade pública para receber enorme quantidade de recursos públicos.

– De 2001 a 2006 essa entidade firmou diversos contratos sem licitação com o Governo do Estado de SP, no valor total de R$ 90 milhões de reais (valor corrigido) . Quase todas as secretárias de governo contrataram a UNIEMP por dispensa de licitação.

– A Uniemp é o que poderíamos chamar de “superong”, realizando desde serviços de “clipping” para a imprensa oficial do estado até o gerenciamento da construção da fábrica da FURP em Américo Brasiliense.

– O Ministério Público de SP está investigando esta avalanche de contratos com dispensa de licitação.

– Principais envolvidos:

Sérgio Kobayashi: ex-diretor da Imprensa Oficial do Estado e da FDE (Fundação Estadual para o Desenvolvimento da Educação), no governo Alckmin. Quando secretário de comunicação no governo Serra na prefeitura de SP, contratou o Instituto UNIMEP por R$ 1,5 milhão. Sérgio Kobayashi, enquanto presidente da FDE, enviou carta ao presidente desta ONG chamando-o de “meu amigo”. Sergio Kobayashi tem ONG própria – o IPK/Instituto Paulo Kobayashi -, cuja inauguração teve a participação do então prefeito José Serra. Esta ONG recebeu mais de R$ 400 mil do governo do Estado e da Prefeitura de SP nos últimos dois anos. Sérgio Kobayashi torna-se, posteriormente, um dos coordenadores da campanha de  Kassab e Serra. Esta situação revela que o governo de SP tornou-se, sob a égide do PSDB, um governo de amigos.

Berenice Giannella: ex-presidente da Funap e atual dirigente da Febem/CASA, realizando contratos sem licitação com a ONG.

Waldir Catanzaro: ex-dirigente do DERSA e diretor financeiro

PTB desiste de Serra a dois dias da eleição 3

Roberto Jefferson, presidente do partido, anuncia voto em Plínio e libera correligionários

01 de outubro de 2010 | 20h 33

Julia Duailibi, de O Estado de S. Paulo

A campanha do candidato à Presidência pelo PSDB, José Serra, sofreu um revés a dois dias da eleição presidencial. O presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, declarou ontem que não votará no tucano e liberou correligionários de seu partido para apoiarem o candidato que desejarem.

O PTB, ao lado do DEM e do PPS, era um dos principais partidos aliados aos tucanos na corrida presidencial. O apoio ao PSDB, referendado em convenção em junho, serviu principalmente para engordar o tempo de TV do presidenciável – o apoio do partido rendeu 46 segundos por bloco na propaganda de Serra.

“A coisa azedou desde a convenção. Eu não quero mais. Quem joga sozinho perde sozinho”, declarou Jefferson. Questionado pelo Estado sobre a razão de fazer o anúncio na véspera da eleição, afirmou: “Isso tem de ser feito na hora certa. Reagi na hora que tinha de reagir”.

Em caminhada ontem por Osasco, na Grande São Paulo, Serra evitou comentar. Disse que não tinha conhecimento do assunto e que estava sabendo do tema pelos próprios jornalistas que o acompanhavam.

Roberto Jefferson fez o anúncio ontem no Twitter: “Como presidente do PTB, libero meus companheiros a escolherem seu candidato a presidente do Brasil”. Aproveitou para anunciar que o seu voto para presidente será para Plínio de Arruda Sampaio (PSOL). Também ligou para integrantes do PTB nos Estados para falar sobre sua decisão.

No final da tarde, o presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra (PE), telefonou para Jefferson para tentar apaziguar a situação. Não adiantou. “Faz algum tempo que Roberto vem sustentando divergências. Considero ele um líder de muita qualidade”, disse o presidente tucano.

Indagado sobre a repercussão que o anúncio de Jefferson poderia ter na campanha do PSDB, Sergio Guerra afirmou que “não necessariamente” haverá perdas de votos para o candidato.

Durante a campanha, a relação de José Serra com alguns líderes de partidos aliados se deteriorou. O candidato chegou a bater boca por telefone com o presidente do DEM, Rodrigo Maia (RJ), em razão de uma declaração do aliado a um jornal.

Jefferson também já havia manifestado sua insatisfação com os rumos da campanha e com a forma como o candidato não defendia seu apoio publicamente. “Ele ficava constrangido em dizer que tinha meu apoio”, disse. A participação de Serra no Jornal Nacional, em agosto, quando foi questionado sobre o apoio de Jefferson e disse que “não tinha compromisso com erro”, também incomodou o petebista.

Para os tucanos, os desentendimentos com integrantes de legendas aliadas passam pela distribuição de recursos da campanha e pelo fato de Serra estar em desvantagem nas pesquisas de intenção de voto mais recentes – sem a perspectiva de poder, aliados se sentiriam mais livres para costurar o futuro político.

Administração. Serra aproveitou a caminhada para dizer que, se eleito, pretende fazer um governo de “mãos limpas”. “Precisamos ter uma administração limpa, sem escândalos, onde não se perca dinheiro com propinas e desperdício. É para utilizar o dinheiro em benefício do povo. Essa é a questão fundamental”, disse. Defendeu uma “economia forte” e disse que, se vencer, ampliará a oferta de emprego.

Fez um breve balanço sobre a campanha presidencial. “Tirando a violação da intimidade de família, tirando essas coisas, eu diria que foi bom. Mas, infelizmente, aconteceram esses episódios muito desagradáveis, principalmente de parte do PT”, afirmou o candidato em referência aos casos de quebra de sigilo fiscal de pessoas de sua família.

O candidato também comentou o debate de anteontem, na Rede Globo. “Foi um bom debate. Mas debates são sempre engessados. Não dá para ser de outra maneira”, declarou Serra.

Durante a visita ao centro de Osasco, o tucano seguiu o script de presidenciável. Acompanhado do candidato a governador de São Paulo pelo PSDB, Geraldo Alckmin, conversou com eleitores, entrou em lojas e até dançou o hit “Ah, muleque”

Tucanos: um (MAU ) exemplo à liberdade de expressão e imprensa 6

CHIKO:
UÉ… A VEJA NÃO DISSE QUE PT É QUE  ERA AUTORITÁRIO ???????
Alguém aí sabe de um blog que o PT mandou remover ??????
  
 
  
      
 
 
 
 
 
                        http://bit.ly/cqJNRQ