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COMO AFIRMADO NA SEMANA PASSADA , INÍCIO DE NOSSO CONTATO , ENCAMINHO NESTE ATO CÓPIA DOS DOIS REQUERIMENTOS ENCAMINHADOS A CORREGEDORIA DA POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DE SÃO PAULO , MAIS ESPECIFICAMENTE :
A) UM REQUERIMENTO A DIRETORA DA CASA CENSORA
B) OUTRO A UM DOS INUMEROS PRESIDENTES DA 3ª UNIDADE PERMANENTE PROCESSANTE – UPP – CASA CENSORA
AO LER O TEOR DOS REQUERIMENTOS NOTAR-SE-Á QUE TODO O ALEGADO POR ESTE REQUERENTE ESTÁ DOCUMENTADO E INFORMADO A CORREGEDORIA DESDE JUNHO DE 2009 .
FORAM ENCAMINHADOS DOIS REQUERIMENTOS , HAJA VISTA O PRIMEIRO NÃO TER SIDO RESPONDIDO ( ARTIGO 5º XXXIII , XXXIV , A , B – CF ) , MELHOR ESCLARECENDO A ADMINISTRAÇÃO MANTEVEW-SE SILENTE , OMISSA , NÃO EMITIU RESPOSTA , SEQUER PROCUROU O SUBSCRITOR PARA COLHER MAIORES INFORMAÇÕES E INVESTIGAR OS FATOS NARRADOS .
NO PORTUGUÊS CLARO :
ENGAVETARAM OS DOIS REQUERIMENTOS
APENAS RELEMBRANDO
UM DOS REQUERIMENTOS FOI DESTINADO A PRÓPRIA DIRETORA DA CASA CENSORA ( SEGUNDO CONSTA – MULHER DE PULSO FIRME , LEGALISTA , JUSTA E INCORRUPTÍVEL ) RELEMBRO DOS CONFETES LANÇADOS À MESMA EM UMA ENTREVISTA CEDIDA A UMA REVISTA DE GRANDE CIRCULAÇÃO NACIONAL .
ENFIM , QUANDO ESTE SUBSCRITOR TOMOU CONHECIMENTO DA ARMAÇÃO EM SEU DESFAVOR E DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO INSTAURADO – DE IMEDIATO PROCUROU BUSCAS PROVAS QUE DEMONSTRASSEM A INEXISTÊNCIA DE AUTORIA ( ARTIGO 386 – IV – CPP ) .
LOCALIZADAS AS PROVAS – ENCAMINHADAS AO ÓRGÃO RESPONSÁVELEM APURAR O ILÍCITO PRATICADO PELOS POLICIAIS CIVIS DO ESTADO DE SÃO PAULO .
RESULTADO : GAVETA
RESULTADO : OMISSÃO
RESULTADO : NÃO JUNTADA DOS REQUERIMENTOS NO PAD 118/08
RESULTADO : NENHUMA INVESTIGAÇÃO SOBRE O INFORMADO
RESULTADO : SEQUER JUNTADA CÓPIA DO INQUÉRITO POLICIAL 112/07 – 3 DIG – PARA CORROBAR O ALEGADO PELO SUBSCRITOR , OU SEJA , O ELENCADO NO AUTO DE EXIBIÇÃO E APREENSÃO EM COMPARAÇÃO COM AS FOTOS
RESULTADO : OMISSÃO DOS FATOS ATÉ PELO DEFENSOR PUBICO DO ESTADO – DPE QUE RECEBEU AS MESMAS INFORMAÇÕES E IGNOROU – COPIA DE AR ( AVISO DE RECEBIMENTO ) DE CORRESPONDENCIA COMPROVA O ALEGADO .
RESULTADO : SEQUER A PRESENÇA DA CORREGEDORIA NO DEPÓSITO DO DEIC A FIM DE VERIFICAR OS FATOS
RESULTADO : DEMISSÃO A BEM DO SERVIÇO PUBLICO SEM NENHUMA FUNDAMENTAÇÃO PLAUSÍVEL OU LEGAL EM UM PROCESSO EIVADO DE FALHAS E VÍCIOS , BEM COMO DIRIGIDO E PRESIDIDO POR UM TRIBUNAL DE EXCEÇÃO .
HÁ VÁRIOS OUTROS RESULTADOS A SEREM ELENCADOS , MAS ACHO O SUFICIENTE PARA NÃO SE TORNAR CANSATIVO.
OUTRO LADO
Não fizemos nada errado, defende-se investigador
DE SÃO PAULO
O investigador Oswaldo Cardenuto confirma que deu um carro ao empreiteiro no valor de R$ 28 mil. “Eu não tinha dinheiro. Perguntei ao empreiteiro se ele aceitava um carro e ele topou. Comprei por R$ 20 mil, R$ 22 mil e passei por R$ 28 mil”.
Cardenuto afirma que fez um empréstimo na Nossa Caixa para comprar o veículo que deu ao empreiteiro. “Essa foi a corrupção que fiz. Peguei dinheiro emprestado”.
Ele diz ter feito isso porque “é obrigado a trabalhar”. “O prédio estava inabitável. Tinha até pomba morta na caixa d’água. Se deixo de cumprir uma ordem, não é o Estado que é punido. Sou eu”.
Segundo ele, todos os distritos são reformados com dinheiro levantado pelos próprios policiais. O mesmo tipo de procedimento ocorre com viaturas e computadores.
Ele cita o que considera um exemplo: o Estado comprou 15 mil computadores para a polícia com o sistema operacional Linux, que não funcionam, segundo ele. “Os policiais compram Word pirata para trabalhar. O Estado brinca de administrador. Dizer que isso gera corrupção é uma visão simplista”.
O investigador Mario Lúcio Gonçalves diz que a informação do empreiteiro Wandir Falsetti de que ele deu R$ 10 mil está errada. “Dei uns R$ 4 mil, R$ 5 mil, de forma parcelada. Todo mundo fez vaquinha na delegacia. Não dava para entrar no prédio. Tinha mosca, barata, rato. Porque do lado do prédio tem um depósito de lixo”.
Gonçalves afirma ter dado dinheiro por “necessidade”. “Não fiz nada de errado. Eu precisava trabalhar”.
Um investigador que pediu para seu nome não ser citado diz ter trabalhado como peão na reforma. Relata ter caído de uma escada de três metros de altura. “Se eu tivesse dinheiro, não teria trabalhado como peão, pedreiro e eletricista”.
A Secretaria da Segurança diz que a investigação sobre irregularidades na reforma do prédio existe, mas não pode dar detalhes para não atrapalhar o caso. Segundo a secretaria, a investigação corre sob “sigilo policial”.
A Folha procurou o delegado Marcos Vinicius Vieira na última sexta-feira, mas não conseguiu localizá-lo.
O ex-secretário de Segurança Ronaldo Marzagão diz que reformas de prédios não passavam por seu gabinete.
“Eu só determinava a mudança, não acompanhava o processo.” Segundo ele, a autonomia dos órgãos da secretaria é tamanha que eles prestam contas diretamente ao Tribunal de Contas.
Empreiteiro diz que polícia usa caixa 2
“Recebi em dinheiro vivo”, afirma dono de empresa responsável por reformas em prédio que abriga o Denarc
A obra, orçada em R$ 200 mil, foi feita sem licitação ou qualquer documento, segundo o delegado
MARIO CESAR CARVALHO
DE SÃO PAULO
A Polícia Civil de São Paulo pagou R$ 40 mil, em notas, a um empreiteiro, sem exigir recibo ou nota fiscal, segundo depoimento dele à Corregedoria obtido pela Folha. Dinheiro vivo e ausência de recibo são características clássicas de caixa dois.
O episódio ocorreu em outubro do ano passado, no 9º andar do Palácio da Polícia, onde funciona a cúpula da delegacia geral, na região central de São Paulo, de acordo com relato do empreiteiro Wandir Falsetti.
“Recebi em numerário, em dinheiro vivo. Nunca tinha visto isso antes”, disse ele em entrevista à Folha.
O dinheiro, ainda de acordo com Falsetti, foi entregue pelo delegado Marcus Vinicius Vieira, de um órgão chamado Apafo (Assistência Policial para Assuntos Financeiros e Orçamentários).
O empreiteiro conta que sua empresa, a Arte Nossa Soluções para Home & Office, reformou em 20 dias o prédio que desde fevereiro do ano passado abriga o Denarc (Departamento de Narcóticos), no Bom Retiro, também no centro da cidade.
À época, o governador do Estado era José Serra (PSDB).
A obra, orçada em R$ 200 mil, foi realizada sem licitação ou qualquer outro documento oficial, segundo o delegado Everardo Tanganelli Jr., chefe da divisão de narcóticos até fevereiro de 2009.
Os próprios policiais ajudaram a pagar a mudança e parte da reforma, afirma Tanganelli Jr. Ele diz ter dado R$ 20 mil para o empreiteiro.
O chefe dos investigadores entregou um carro, uma Montana 2007, no valor de R$ 28 mil. Outros três policiais deram R$ 33 mil, diz o empreiteiro. Ele reclama que o Estado lhe deve R$ 80 mil.
Tanganelli Jr. e os policiais que pagaram parte da obra estão sob investigação da Corregedoria da Polícia Civil.
O raciocínio por trás da investigação da Corregedoria é mais ou menos óbvio: policiais que dão dinheiro do próprio bolso a um empreiteiro vão tentar, um dia, recuperar esses valores.
O delegado diz que pagou parte da obra do próprio bolso porque não tinha saída.
“Não fiz nada de errado. Paguei porque precisava trabalhar. Tinha sala com um monte de rato e lixo”, disse Tanganelli Jr. à Folha.
Ele afirma também que a mudança foi imposta pelo então delegado-geral, Maurício Lemos, que não quis se pronunciar sobre o assunto.
Tanganelli Jr. foi afastado do Denarc no início do ano passado pelo secretário da Segurança, Antonio Ferreira Pinto, por causa das sucessivas suspeitas de que policiais de sua equipe recebiam propina de traficantes de droga.
O Denarc funcionava no prédio do Instituto de Criminalística, no Butantã, zona oeste. O ex-secretário Ronaldo Marzagão diz que o plano de tirar a divisão de narcóticos de lá visava melhorar as instalações da polícia científica. Diz que nunca soube que o prédio escolhido foi reformado à margem da lei.
http://cabecadebacalhau.wordpress.com/2010/09/26/conforme-o-combinado-eis-os-bois-de-piranha/
Não é sensacional. É a desgraça total da Polícia Civil…Do povo Paulista e do Brasil.
Polícia roubando em parceria com políticos e secretários de estado é o fim!
Cardenuto afirma que fez um empréstimo na Nossa Caixa para comprar o veículo que deu ao empreiteiro. “Essa foi a corrupção que fiz. Peguei dinheiro emprestado”, diz.
Ele diz ter feito isso porque “é obrigado a trabalhar”. “O prédio estava inabitável. Tinha até pomba morta na caixa d’água. Se deixo de cumprir uma ordem, não é o Estado que é punido. Sou eu”, afirma.
26/09/2010
Folha de S.Paulo
A Polícia Civil de São Paulo pagou R$ 40 mil a um empreiteiro, em cédulas, sem exigir recibo ou nota fiscal, segundo depoimento dele à Corregedoria. Dinheiro vivo e ausência de recibo são características clássicas de caixa dois. O episódio ocorreu em outubro do ano passado, no 9º andar do Palácio da Polícia, onde funciona a cúpula da Delegacia-Geral, na região central de São Paulo, de acordo com relato do empreiteiro Wandir Falsetti.
“Recebi em numerário, em dinheiro vivo. Nunca tinha visto isso antes”, disse ele em entrevista à reportagem.
O dinheiro, segundo Falsetti, foi entregue pelo delegado Marcus Vinicius Vieira, de um órgão chamado Apafo (Assistência Policial para Assuntos Financeiros e Orçamentários).
O empreiteiro conta que sua empresa reformou em 20 dias o prédio que desde fevereiro de 2009 abriga o Denarc (Departamento de Narcóticos), no Bom Retiro (região central).
A obra, orçada em R$ 200 mil, foi realizada sem licitação ou qualquer outro documento oficial, segundo o delegado Everardo Tanganelli Jr., chefe da divisão de narcóticos até fevereiro de 2009.
26/09/2010
Folha de S.Paulo
O investigador Oswaldo Cardenuto confirma que deu um carro ao empreiteiro no valor de R$ 28 mil. “Eu não tinha dinheiro. Perguntei ao empreiteiro se ele aceitava um carro e ele topou. Comprei por R$ 20 mil, R$ 22 mil e passei por R$ 28 mil”.
Cardenuto afirma que fez um empréstimo na Nossa Caixa para comprar o veículo que deu ao empreiteiro. “Essa foi a corrupção que fiz. Peguei dinheiro emprestado”, diz.
Ele diz ter feito isso porque “é obrigado a trabalhar”. “O prédio estava inabitável. Tinha até pomba morta na caixa d’água. Se deixo de cumprir uma ordem, não é o Estado que é punido. Sou eu”, afirma.
Antes de ser transferido para o Bom Retiro (região central de SP), o Denarc funcionava no prédio do Instituto de Criminalística, no Butantã (zona oeste). O ex-secretário Ronaldo Marzagão diz que o plano de tirar a divisão de narcóticos de lá visava melhorar as instalações da polícia científica.
Marzagão que nunca soube que o prédio escolhido foi reformado à margem da lei.
A Secretaria de Estado da Segurança diz que a investigação sobre irregularidades na reforma do prédio existe, mas não pode dar detalhes para não atrapalhar o caso. Segundo a secretaria, a investigação corre sob “sigilo policial”.
A reportagem procurou o delegado Marcos Vieira na última sexta-feira, mas não conseguiu localizá-lo.
26/09/2010
Folha de S.Paulo
A Polícia Civil de São Paulo pagou R$ 40 mil a um empreiteiro, em cédulas, sem exigir recibo ou nota fiscal, segundo depoimento dele à Corregedoria. Dinheiro vivo e ausência de recibo são características clássicas de caixa dois. O episódio ocorreu em outubro do ano passado, no 9º andar do Palácio da Polícia, onde funciona a cúpula da Delegacia-Geral, na região central de São Paulo, de acordo com relato do empreiteiro Wandir Falsetti.
“Recebi em numerário, em dinheiro vivo. Nunca tinha visto isso antes”, disse ele em entrevista à reportagem.
O dinheiro, segundo Falsetti, foi entregue pelo delegado Marcus Vinicius Vieira, de um órgão chamado Apafo (Assistência Policial para Assuntos Financeiros e Orçamentários).
O empreiteiro conta que sua empresa reformou em 20 dias o prédio que desde fevereiro de 2009 abriga o Denarc (Departamento de Narcóticos), no Bom Retiro (região central).
A obra, orçada em R$ 200 mil, foi realizada sem licitação ou qualquer outro documento oficial, segundo o delegado Everardo Tanganelli Jr., chefe da divisão de narcóticos até fevereiro de 2009.
Montana
Os próprios policiais ajudaram a pagar a mudança e parte da reforma, afirma Tanganelli Jr. Ele diz ter dado R$ 20 mil para o empreiteiro.
O chefe dos investigadores entregou um carro, uma Montana 2007, no valor de R$ 28 mil. Outros três policiais também deram dinheiro, diz o empreiteiro.
Tanganelli Jr. e os policiais que pagaram parte da obra estão sob investigação da Corregedoria da Polícia Civil.
Para a Corregedoria, policiais que dão dinheiro tentam, um dia, recuperar os valores. O delegado diz que pagou porque não tinha saída. “Paguei porque precisava trabalhar”.
Tanganelli Jr. foi afastado do Denarc no início do ano passado pelo secretário da Segurança, Antonio Ferreira Pinto, por causa das sucessivas suspeitas de que policiais de sua equipe recebiam propina de traficantes de droga.