O último ato de LULA: criará uma bolsa-família para que os tucanos não passem fome quando saírem do Palácio dos Bandeirantes…ACHO QUE NÃO SERÁ NECESSÁRIO, ENCHERAM O BICO PELOS PRÓXIMOS 400 ANOS 9

Lula diz que eleição de Mercadante em SP é questão de honra
18 de setembro de 2010 15h29 atualizado em 19 de setembro de 2010 às 15h11

Para Lula é questão de honra eleger Aloizio Mercadante para o governo de São Paulo . Foto: Reinaldo Marques/Terra

Lula faz última tentativa de alavancar campanha de Mercadante para que ocorra segundo turno em São Paulo
Foto: Reinaldo Marques/Terra

Vagner Magalhães
Direto de Campinas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou neste sábado (18), durante um comício em Campinas, no interior de São Paulo, que é uma questão de honra eleger o seu companheiro de partido Aloizio Mercadante para o governo de São Paulo e que criará uma bolsa-família para que os tucanos não passem fome quando saírem do Palácio dos Bandeirantes.

Nesta reta final de campanha, Lula faz a última tentativa de alavancar a campanha de Mercadante para que haja a disputa do segundo turno da eleição em São Paulo. Em vários trechos de seu discurso, Lula pediu empenho para a eleição de Mercadante. Na fala, deu até palpite no programa eleitoral do petista.

“Queria que o Mercadante pudesse mostrar em seu programa de televisão algumas comparações entre este metalúrgico e o que os sociólogos fizeram antes de mim”, disse. “Eles (PSDB) não gostam de comparação, odeiam que mostrem isso…”

Com o discurso direcionado ao PSDB, Lula pediu que os institutos de pesquisa visitassem a casa do candidato à presidência José Serra e do candidato ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin, para aumentar o índice de rejeição ao seu governo.

“Não tem nada que faça um tucano sofrer mais do que isso. Eles têm um bico grande para falar e bico pequeno para fazer”, disse. “Tucano não tem ouvido, só tem bico. Come até o filhote no ovo. Não há colher que encha aquele bico de comida”, afirmou.

Segundo Lula, não é possível que São Paulo, “o Estado mais rico da federação, possa ter um retrocesso votando em alguém que não tem a alma do povo brasileiro, não pensa no povo brasileiro e não pensa no Brasil. O Mercadante, unido com a Dilma, poderá fazer muito por São Paulo“, afirmou.

Com um discurso mais moderado, Mercadante aproveitou para falar do que considera “preços abusivos” do pedágio em São Paulo. “Só aqui em Campinas são mais de 20 praças de pedágio e não dá para continuar dessa maneira”, disse.

MANERA FRU FRU MANERA: Caetano Veloso chama Lula de “golpista” e Serra de “burro”…CAETANO ESTÁ NAQUELA LUA DE SÃO JORGE, TÁ TAL QUAL A GAL…DE DIA FAZ A BARBA; DE NOITE USA BATOM 12

Caetano Veloso chama Lula de “golpista” e Serra de “burro”
19 de setembro de 2010 17h14

O compositor e cantor Caetano Veloso classificou como “golpista” a fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao dizer que é preciso extirpar o DEM da vida pública nacional. Já o candidato à presidência, José Serra (PSDB), para o músico é “burro”, por ter tentado associar seu nome ao do petista no início do horário eleitoral.

As declarações do artista – que já manifestou preferência pela candidata Marina Silva (PV) e apareceu no programa do partido pedindo votos para ela – foram dadas em entrevista à uma emissora de rádio em Santo Amaro, onde esteve para comemorar o aniversário de 103 anos da mãe, Dona Canô.

“Não pode. O povo brasileiro não pode ouvir isso (Lula dizer que o DEM deve ser extirpado) e não reclamar. E se uma pessoa da imprensa reclamar vem um idiota dizer que a imprensa é golpista. Golpista é dizer que precisa destruir um partido político que existe legalmente. O presidente da República não tem o direito de dizer isso”, criticou Caetano.

O cantor cobrou, ainda, explicações sobre a quebra ilegal de sigilo fiscal na Receita Federal, que atingiu pessoas ligadas ao PSDB e a José Serra. E exaltado, também criticou Serra por ter tentado vincular sua imagem à do presidente. “Serra é um idiota que apareceu com Lula, querendo dizer que tá do lado, que é igual a Lula. É burro”, afirmou o artista baiano.

Questionado sobre o atual momento político, Caetano disse enxergar risco de um populismo perigoso em torno do presidente Lula e sua candidata Dilma. “É como se fosse assim uma população hipnotizada. As pessoas não estão pensando com liberdade e clareza”, analisou.

Para ele, a aprovação a Lula é acrítica e isto é um atraso que remete aos anos 40 e 50, quando a América Latina teve lideranças populistas como Getúlio Vargas no Brasil e Perón (Juan Domingo Péron) na Argentina. “É um atraso. O Brasil não podia estar mais nessa”, concluiu.

DO TEMPO EM QUE A FOLHA DE SÃO PAULO ERA UM JORNAL DIGNO: EM 2002 PARA SER ELEITO GOVERNADOR GERALDO ALCKMIN CULPOU O GOVERNO FEDERAL DO PRESIDENTE FHC, A POLÍCIA FEDERAL DIRIGIDA PELO ALOYSIO NUNES E DEFENDEU A OPERAÇÃO CASTELINHO 9

21/08/200217h16

Sabatina Alckmin: íntegra da 3ª parte de respostas aos jornalistas

da Folha Online

Na parte final de respostas aos jornalistas, o candidato tucano Geraldo Alckmin responde sobre segurança, policiamento nas ruas, rebeliões do PCC, falhas dos oito anos de governo Fernando Henrique e o aditamento do Rodoanel.

Alckmin foi sabatinado por Fernando Canzian, secretário de Redação da Folha, Fernando de Barros e Silva, editor de Brasil, Nilson de Oliveira, editor de Cotidiano, e pelo editor do Painel, Rogério Gentile.

Fernando de Barros e Silva: A corrupção dentro do aparelho policial é um problema também que não é só de São Paulo. Eu gostaria de saber do senhor que medidas o governo de São Paulo vem adotando? Vou passar um dado para o senhor: CPI do narcotráfico, CPIs na corregedoria, tanto federal como estadual, identificaram 1.600 policiais, de São Paulo, envolvidos na criminalidade, particularmente roubo de carga e narcotráfico, crime organizado. O que tem sido feito por parte do governo para atacar esse problema, um dos problemas centrais quando se fala de segurança?

Geraldo Alckmin: Nós concordamos, nós queremos tirar policial que está do outro lado. Policial bandido é rua e cadeia. No ano passado, nós demitimos, entre policiais civis, militares e agentes penitenciários, 493, demitidos a bem do serviço público, rua, sem nenhum direito. E ainda encaminha para o Ministério Público. Todos tentam voltar. Vão à Justiça, sou um santo, fui injustiçaado, ninguém volta, ninguém volta. Agora, o processo é demorado? É. Porque você tinha N recursos, você recorre para o comandante, recorre para o secretário, recorre para o governador, vai ganhando tempo. Então nós aprovamos duas leis este ano chamada via rápida. Uma lei modificando a lei orgânica da polícia civil. A outra modificando regime disciplinar da Polícia Militar, exatamente para fazer, na via rápida, não é que vai tirar o direito de defesa, não, todos vão ter direito de defesa, mas a quantidade de recursos diminui. Para que? Para você rapidamente tirar esses maus policiais. Agora nós temos 126 mil policiais. Isso é a minoria que está sendo posta na rua. Infelizmente…

Fernando de Barros e Silva: 1.600 é minoria em 126 mil, mas 1.600 não são 50.

Geraldo Alckmin: Vão para a rua, se comprovar vão para a rua. Infelizmente foi feito concurso público lá atrás e não teve o esmero que deveria ter. Nós estamos verificando, os policiais que estamos mandando embora quando entraram na polícia, concurso mal feito. Hoje, para entrar na Academia do Barro Branco, para ser policial, é Fuvest, é vestibular como é a medicina, como é para a direito. Nós estamos melhorando a seleção e o treinamento…

Fernando Canzian: Além do problema da corrupção policial existe um outro problema sério aqui no Estado de São Paulo, que é o comando do marginal que ocorre dentro das cadeias públicas. No último pacote de segurança que foi negociado com o governo de Estado com o governo federal, houve a tentativa de acabar com os celulares pré-pagos, foi uma iniciativa inclusive do governo de São Paulo. Estão cadastrando os celulares pré-pagos que são instrumentos de trabalho de milhares de pessoas. Quer dizer: não é mais fácil conseguir controlar a entrada de celulares em presídios, como aconteceu em Ribeirão Preto, até dos presidiários pedirem chope e pizza dentro do presídio. Como o senhor está controlando essa situação? Porque, tudo bem, houve a transferência do pessoal do PCC, na megarebelião, etc, mas as notícias são uma atrás da outra de comando de marginais de dentro das penitenciárias.

Geraldo Alckmin: Primeiro, relação ao sistema penitenciário, nos últimos 100 anos, de 1889, Proclamação da República, 105 anos, até 1994, o Estado de São Paulo tinha aberto 121 mil vagas no sistema penitenciário, 100 anos para abrir 121 mil vagas, nós abrimos em 7 anos e meio, 42 mil vagas e vamos chegar a 50 mil vagas no sistema penitenciário. 50% dos presos condenados estão trabalhando, 18% estudando, tem teleconferência. Instalamos a primeira penitenciária do país, supermecânicos, lá em Presidente Bernardes com bloqueador de celular, primeira, e estamos fazendo a concorrência pública para mais seis penitenciárias de maior segurança ter o bloqueador de celular. A cadeia de Vila Branca, Ribeirão Preto, já está desativada, todo mundo transferido, está sendo totalmente recuperada nos novos modelos. O novo modelo penitenciário você tem CDP, centro de detenção provisória para tirar preso de distrito e ficar dentro do centro aguardando julgamento. Tem área de proteção penitenciária para não tirar o preso do sistema fechado e por na rua direto. Vai seguindo uma progressão penitenciária. Tem penitenciárias fechadas, as vagas que eu me referi com preso trabalhando e tem a penitenciária de segurança máxima, só existia uma, Taubaté, chamado Piranhão, Casa de Custódia lá de Taubaté. Taubaté anexo, nós criamos a segunda na megarebelião do Carandiru. Já está funcionando em Presidente Bernardes, cela individual, regime disciplinar diferenciado. Então nós estamos trabalhando nesse sentido, preso trabalhando. No outro lado: segurança máxima para aqueles presos de mais alta periculosidade. E de outro lado o preso provisório nos centros de detenção provisória. E nas outras penitenciárias estão chegando bloqueador de celular. É coisa nova e funciona numa sala como essa, sala pequena, assim mesmo tem problema tecnológico. Imagine num lugar…

Fernando Canzian: Mas não precisava ter o bloqueador, em tese o celular não podia estar dentro da cadeia.

Geraldo Alckmin: Vamos dar um exemplo, você tinha 8.000 presos no Carandiru, entram 20 mil refeições por dia, você vai abrir quentinha por quentinha para checar? É quase que impossível. Então você tem, claro que não é para ter, as revistas são rigorosas, no caso de penitenciária de segurança máxima, nem a visita, o preso não tem contato físico com quem vai, é totalmente isolado. E, mesmo assim, estamos colocando bloqueador de celular. Uma tecnologia recente e ainda dependeu de aprovação da Anatel, mas agora as penitenciárias de maior segurança, todas terão bloqueador de celular.

Fernando Canzian: Eu queria só emendar uma coisa que o Nilson falou, é patente que o governo do Estado de São Paulo investiu muito em segurança, 2 bilhões ao ano são os números. Há uma concentração de investimentos, principalmente do que é mais visível à população, que são veículos, em períodos pré-eleitorais. No ano 2000, o senhor era candidato a prefeito de São Paulo. O governo do Estado entregou, naquele ano em que o senhor era candidato a prefeito, 4.428 viaturas, contra 371 em 99. Este ano já foram entregues, 2.104, contra 386 no ano passado. O senhor participou de 70% das entregas das viaturas. O senhor estava presente em cerimônias que entregaram 70% dessas viaturas. Quer dizer, isso não é uso eleitoral de um problema que aflige a população, etc?

Geraldo Alckmin: Viatura é um item, talvez não seja nem o mais importante. Agora é inegável que antigamente, jornais publicavam que o preso, o policial levava o preso de ônibus, porque não tinha viatura. Levava amarrado com corda, porque não tinha algema. Hoje você tem os melhores carros da indústria brasileira, policial com colete a prova de bala, antigamente tinha fardamento puido, o policial saía com fardamento rasgado, hoje farda, armamento moderno.

Fernando Canzian: Por que a gente precisa esperar eleição para ter, há um fluxo maior no ano eleitoral?

Geraldo Alckmin: Não, isso é feito todo o ano.

Fernando Canzian: É coincidência os números.

Fernando de Barros e Silva: Os números são impressionantes. Mais de 10 vezes mais de um ano para o outro.

Geraldo Alckmin: Deixa explicar. Tem coisas que estão acontecendo este ano que começaram ano passado, os soldados temporários, mandei uma lei ano passado para a Assembléia, não posso fazer concurso público, contratar em dois meses. Aliás, vou lhe dar uma resposta bem objetiva sobre a eleição. Nós mandamos uma lei para a Assembléia criando os 4.000 cargos de agente especial de vigilância e agente especial de escolta, para liberar a Polícia Militar, porque é desvio de função você preparar um policial militar para fazer policiamento de rua, ostensivo ou preventivo e deixar pendurado na muralha tomando conta de preso lá. Não é função dele, é desvio de função, queremos 4.000 cargos, estamos treinando. Quando é que esses 4.000 guardas de muralha, agente especial de vigilância e escolta vão poder liberar os 4.000 policiais militares para vir para a rua, no dia 4 de novembro. A eleição já acabou. Então tem coisas que a gente faz antes e tem coisas que faz depois. Os 4.000 policiais militares vão estar liberados, na rua, você vai ver 4.000 policiais militares a mais, depois da eleição. 4 de novembro. Então tem coisa que faz antes, tem coisa que faz depois. O governo não pára porque tem eleição.

Rogério Gentile: Governador, uma entrevista no mês de junho, final de junho, em “O Estado de São Paulo”, o senhor disse que os grandes problemas da segurança, citou o tráfico de drogas e de armas, são de competência do governo federal. E deu uma seguinte declaração: é uma vergonha, entra tudo pelo Paraguai, a gente fica enxugando gelo. Ou seja, indiretamente acusou a incompetência federal pelo aumento da criminalidade. Na sexta passada, o presidente Fernando Henrique estava em São Paulo e em Higienópolis, desceu do carro, estava caminhando cercado por seguranças. Ele foi registrado pela Folha. Um motorista abriu o vidro e gritou: presidente, é bom mesmo andar com segurança porque estão sequestrando qualquer um aqui em São Paulo.

Fernando de Barros e Silva: Aqui em Higienópolis.

Rogério Gentile: Local que duas meninas recentemente foram sequestradas. O que eu pergunto ao senhor, é se aqui em São Paulo também se enxuga gelo?

Geraldo Alckmin: Olha, não tem mágica, não vai ter. Isso aqui é uma guerra que você tem que vencer, uma batalha todo dia. Olha, acabou, agora segurança está resolvido. Você vai ter sempre que estar melhorando. O que eu disse, eu quero reafirmar, há sim responsabilidades que são da esfera federal, tráfico de arma e tráfico de droga é responsabilidade federal. Sabe quantos policiais federais tem, operacionais aqui no Estado de São Paulo? Não tem 300. Nos sistemas 126 mil policiais. Sabe quantas armas nós apreendemos o ano passado? 40 mil armas. Sabe quanto apreendemos no primeiro semestre? Quase 20 mil armas. Onde é que estão vindo essas armas? Por onde é que estão entrando? Por isso eu gostei sim de ver ontem o programa do Serra, e o Serra dizer que vai criar o Ministério da Segurança e vai ter uma guarda de fronteira, porque é verdade. Como é que essas armas estão entrando? Então…

Rogério Gentile: Falha do governo portanto, do governo Fernando Henrique?

Geraldo Alckmin: Tem que melhorar mesmo, esse problema de tráfico de arma e tráfico de droga é federal. Nós estamos trabalhando, aliás fizemos uma apreensão de droga recorde aqui em São Paulo, mas se você segurar essas armas, você vai melhorar muito.

Nilson de Oliveira: Só queria, já que é fácil reconhecer a falha do outro, eu queria agora que o senhor finalmente nos falasse quais foram as falhas dos oito anos de governo do PSDB no combate à criminalidade a ponto de não cumprir uma promessa de campanha.

Geraldo Alckmin: Nós estamos nos esforçando. O que você tem de dificuldade? Você tem que agir nas causas da violência, não só segurança pública, mas ir nas causas da violência. Essa é uma tarefa do governo nos seus vários níveis, por isso eu instalei a Secretaria da Juventude, para nós estabelecermos políticas públicas com os jovens, esporte, lazer, cultura, estágio, meu primeiro trabalho. Você poder oferecer ao jovem oportunidades. Porque o jovem está nas duas pontas, ele é vítima da violência e ele também comete violência. Então eu acho que precisa fazer mais? Precisa, Nilson, nós coramos, nós não estamos satisfeitos. Eu estou mostrando, é o esforço que está sendo feito, a polícia, e outra coisa, o dr. Saulo, ele fez uma coisa muito boa, além de reforçar o policiamento e reforçar o equipamento da polícia, não só afiançar, mas efetivar, efetivo? Foi o governo Mário Covas que estamos ampliando agora, inteligência na área policial. Copom on-line, todo o sistema digital. Estamos avançando, precisa fazer mais? Precisa, muito mais. Nas causas da violência e na segurança pública propriamente dita.

Nilson de Oliveira: Falando em inteligência da polícia, existe um grupo, a Folha revelou recentemente, um grupo da Polícia Militar que, um grupo de inteligência, que foi destacado para promover ações contra o PCC. O que se revelou até agora é de que esse grupo agia, muitas das suas ações foram à margem da lei e foram, não tiveram o conhecimento das autoridades que deveriam, a quem deveria estar submetido, que é o Secretário da Segurança Pública e o governador do Estado. Eu queria que o senhor me explicasse como é que é possível uma, que risco há num grupo desse agir dessa maneira entendo, quer dizer, as principais autoridades ali responsáveis por ela declararem ao público que desconheço iam que ele agia de maneira sorrateira.

Geraldo Alckmin: Diligência policial, diligência com preso é norma, norma, isso é regra. No mundo inteiro se faz isso. No mundo inteiro. A polícia não precisa pedir ordem para o governador, nesse momento tem policial aí no Estado inteiro procurando, você acha que o bandido se entrega? Você tem que procurar. Todos os meios possíveis para pegá-lo.

Fernando Canzian: Mas governador, no caso… os policiais, os presos saíam das cadeias com autorização judicial para prestar o depoimento para fazer um determinado, uma determinada diligência mas, na determinação judicial não constava o tipo de trabalho que eles fizeram. Ou seja, ajudar a polícia a fazer uma operação como aquela na Castelo em que acabou com a morte de 14 ou 15 membros do PCC. Quer dizer, a Justiça não autorizou os presos a saírem da cadeia para fazer isso. Quer dizer, eu gostaria que o senhor explicasse isso. Quer dizer, uma coisa é ter diligência normal, outra coisa é o governador, o Secretário da Segurança, que o senhor elogiou, dr. Saulo, não saber porquê os presos estavam saindo. Quer dizer, ou dizerem não saber. Inclusive eu queria perguntar por que o senhor demorou tanto para se explicar em relação a esse caso. Nós procuramos tanto o senhor quanto o Saulo, e demorou algum tempo para a gente obter uma resposta.

Geraldo Alckmin: A primeira vez que fui procurado coloquei duas coisas. Primeiro, é determinação do meu governo desmantelar a organização criminosas. (aplausos).

Geraldo Alckmin: Tenha a sigla que tiver. Pode chamar PCC, pode chamar, isso é determinação do governo. Olha a Colômbia onde foi parar. Isso é dever do Estado democrático. Não…

Fernando Canzian: Os fins justificam os meios?

Geraldo Alckmin: Dentro da lei, veja bem.

Fernando Canzian: É isso que eu estou perguntando, quer dizer, a diligência judicial não autorizou o tipo de ação que foi desenvolvido. Tudo bem, acabar com o PCC, agora, dentro da lei, é isso que eu pergunto.

Geraldo Alckmin: São três coisas, eu vou pela ordem para te responder. Primeiro é determinação do governo enfrentar a organização criminosa, desmantelá-la, prendê-las, tirar de circulação e proteger a população. Item dois: total confiança no Secretário de Segurança Pública, dr. Saulo de Castro Abreu Filho, desde a primeira vez que eu fui interpelado eu sempre declarei total apoio a ele e às suas ações. Terceiro, o preso que saiu de penitenciária, saíram de autorização judicial e era feito um relatório, inclusive à Justiça, das ações desenvolvidas. Se porventura nesta ou naquela ação houve algum desvio, alguma coisa, apura-se, apura-se, não se tem nada, nada a esconder. Agora, a determinação do governo não começou hoje, quando assumi o cargo, 15 dias depois, o governador Mário Covas ainda era vivo, estava doente, o Dr. Nago acho que me procurou, disse o seguinte: dr. Geraldo, no Carandiru, isso ocorre no Brasil inteiro, líderes de facções criminosas ameaçam presos, matam presos, corromper a administração, aqui fora comandam o crime organizado e nós temos que isolar essas lideranças. Só que vai haver uma reação muito forte. Eu falei: Dr. Nago, acho que o governo sério faz o que tem que fazer e arca com as consequências. Pararam para poder transferir todo mundo, mandou até um para o Rio Grande do Sul, e vamos tomar as providências para a reação. Foi feito, houve uma megarebelião, para ter uma idéia da ação do governo, 29 penitenciárias, simultaneamente, se rebelaram, no mesmo dia, no mesmo horário, num domingo, nenhum preso fugiu, o governo não retroagiu um milímetro, invadiu todas as penitenciárias com a tropa de choque. Recolheu todo mundo, nenhum parente de preso morreu, uma criança foi queimada com uma bomba de gás lacrimogênio, eu vou visitá-la na UTI da Santa Casa de São Paulo, ela se recuperou. Como fui visitar o sargento que foi baleado, levou um tiro, porque os bandidos estavam armados no hospital militar, lá em Trremembé e ainda terminei de fazer a outra penitenciária de segurança máxima, que foi em Presidente Bernardes. Depois disso, tiramos 300 líderes do PCC do Carandiru. Então não começou agora, isso é uma determinação que já fez vem de quase 2 anos, tanto é que aqui, São Paulo, esperamos que continue, essas organizações criminosas estão sob controle e isoladas em penitenciárias de segurança máxima.

Nilson de Oliveira: Eu queria só que o senhor explicasse o seguinte, como é que a polícia civil, em respeito ao Estado democrático, ao Estado de direito, age dentro da lei e consegue resultados que o senhor contabiliza como positivos. E do outro lado o senhor tem um organismo da Polícia Militar que resolve agir de uma maneira totalmente ilegal e com consequências danosas, justamente para isso que o senhor fala, que é o Estado democrático, Estado de direito. Como o senhor pode, são dois, são dois elementos que estão sob o comando do Secretário de Segurança Pública e que agem de maneira totalmente distinta. Um respeita a lei, e o outro não.

Geraldo Alckmin: Nós todos estamos de acordo que tem de enfrentar a organização criminosa. O que está se colocando é o seguinte: a ação é legaliz ou não é legal? Quando você tem dúvida, olha, pode fazer diligência, não pode fazer diligência quem você consulta? O Poder Judiciário, o Judiciário autorizou, ninguém tirou preso escondido, foi com autorização judicial então.

Nilson de Oliveira: Há juiz que nega que tenha…

Geraldo Alckmin: Se… se depois que você retirou o preso você teve algum desvio na sua atividade você apura, você apura. Eu não estou entrando em detalhes de operação, estou colocando uma questão conceitual. É nosso dever.

Fernando de Barros e Silva: Governador, deixa eu, eu acho que é, deligências estão bastante claras. Eu queria abordar um outro ponto importante do seu governo, obra do Rodoanel. É obra que é a menina dos olhos o senhor, deve explorá-la durante a campanha. Nós vamos ver nos próximos dias. Essa obra foi contratada, trecho oeste, por R$ 338 milhões, eu vou ler aqui para não errar os números. No ano passado ela foi acrescida em quase 70%, 69%, alguma coisa, ou seja, mais R$ 237 milhões, quando o permitido por lei são os 25%. O senhor já disse que havia razões técnicas, agora, é difícil para o contribuinte engolir que um adiantamento de 70% numa obra se deva a razões técnicas. O que houve? Muita incompetência no Estado no contrato original, qual o problema?

Geraldo Alckmin: Na realidade o Rodoanel na asa oeste, ele foi licitado não com um projeto executivo detalhado. Tanto é que hoje nenhuma obra do governo é licitada se você não tiver projeto executivo detalhado. Não houve nenhum aumento de preço. O preço era excepcional. Tanto é que o Rodoanel, vou lhe mostrar em seguida, é a obra mais barata do país comparando o chamado quilômetro equivalente. Os preços são os mesmos, não houve nenhum aumento, houve serviço a mais. Por que é que houve serviço a mais? Porque você teve uma série de coisas que não estavam previstas no projeto básico que é o projeto rudimentar, que não é o projeto detalhado. Além do que, o projeto feito muito antes, a obra só foi lícitada e começou em 1998, encontrou um enorme de um lixão, desvios, bota-fora, remoção de solo, uma série, então não houve nenhum aumento de preço, você teve serviço a mais não prestado. Quando eu assumi o governo, eu me deparei com o problema. Tinha duas possibilidades, uma, talvez até mais cômoda, dizer: olha, tem aqui um contrato que vai ter mais do que 25%, pára e relicita a obra. O Rodoanel ficaria parado um ano, dois anos, vinha o tempo da chuva, ia perder grande parte das obras, imaginou um túnel, que parte de uma empresa fez, a outra parte, a outra empresa fez, ia custar, e nós temos tudo isso detalhado, documento, processo, custar muito mais caro, além da paralisação das obras, a outra justificativa em casos excepcionais você tem um aditivo maior, justifica. Você tem parecer do professor Miguel Reale, do professor Sidnei do Amaral, quatro juristas dos mais conceituados Estado.

Fernando de Barros e Silva: Pai ou filho?

Geraldo Alckmin: Pai, pai.

Fernando de Barros e Silva: Agora o aditamento maior é de quatro, três vezes o que é permitido por lei.

Fernando Canzian: Inclusive o governo do Estado de São Paulo contratou duas empresas, a Vetec e a Vence, pagas pelo governo do Estado de São Paulo para fazer uma auditoria nesses números, elas disseram que o aumento, esse aditamento não se justificava.

Geraldo Alckmin: Mas…

Fernando Canzian: São duas empresas contratadas pelo próprio Estado que não concordam com o aditamento.

Fernando de Barros e Silva: Foi publicado pela Folha, governador, à época da reportagem que nós fizemos.

Geraldo Alckmin: Olha, a obra obra é comandada pela Dersa, pela Secretaria dos Transportes, a Dersa e a Secretaria dos Transportes estão lá, os trabalhos, se parar a obra o contribuinte que paga a conta vai pagar muito mais caro.

Fernando Canzian: Tudo bem, governador é o caso do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo. O fato é que houve, na saída da obra, um erro de avaliação portanto.

Geraldo Alckmin: Quanto é que a obra era avaliada? Quando ela foi lícitada, qual era o preço da licitação? R$ 600 milhões. Quanto ela vai custar com a fita da inauguração depois de concluída? Aos preços, preços da época que foi licitada, R$ 585 milhões, ela está saindo abaixo do que a Dersa previu. Quanto custa o quilômetro equivalente do Rodoanel? Custa R$ 11,5 milhões o quilômetro equivalente. Quanto é que custou a Bandeirantes? 12,5, quanto custou a Ayrton Senna? 17. Quanto custou a Carvalho Pinto, 24. Quanto custou a Água Espraiada, 55 milhões o quilômetro equivalente. Na realidade, o Rodoanel é a obra mais barata do seu porte, além da complexidade. Nós estamos terminando agora, tem que fazer transposição sobre a linha férrea, sobre rio Tietê, sobre a Castelo Branco, túnel de secção transversal mais largo do país está no Rodoanel. Agora, se tivesse ganho a concorrência pelos 600 milhões previstos, ninguém estava falando nada. Nós estamos discutindo burocracia, ninguém está atento ao mérito, quanto é que custa a obra que o povo paga? Nós estamos atento se o percentual do aditivo é 25 ou é 45.

Fernando Canzian: É 70% do valor.

Fernando Canzian: É dinheiro público.

Geraldo Alckmin: Eu estou mostrando que a obra é mais barata.

Fernando Canzian: A obra não está pronta, se tiver um aditamento no ano que vem?

Geraldo Alckmin: A obra que vai ser entregue daqui 60 dias está pronta. Vai interligar a Bandeirantes, Castelo Branco.

Fernando de Barros e Silva: Antes da eleição?

Geraldo Alckmin: Se eu puder entregar amanhã eu entrego. (aplausos).

http://tools.folha.com.br/print?url=http%3A%2F%2Fwww1.folha.uol.com.br%2Ffolha%2Fbrasil%2Fult96u36377.shtml&site=emcimadahora

GERALDO ALCKMIN E JOSÉ SERRA SÃO CÚMPLICES DE CORRUPÇÃO NA SEGURANÇA PÚBLICA DE SÃO PAULO…COMO PODEM DESCONHECER UM ESQUEMA DE ROUBALHEIRA DURANTE TRÊS GOVERNOS ESTANDO NO COMANDO DAS POLÍCIAS…E MAIS: QUEIMANDO-SE “800 COLABORADORES” À VESPERA DO DESLIGAMENTO PARA CONCORRER À PRESIDÊNCIA 7

https://flitparalisante.wordpress.com/2010/01/24/800-delegados-sao-in-vestigados-em-sp-2-4-do-total-de-deleg-ados-da-corporacao-418-policiais-foram-removidos/

https://flitparalisante.wordpress.com/2010/01/25/casa-verre-em-2002-doou-r-4-00000-para-reeleicao-de-geraldo-alckimin-fraudou-licitacoes-e-faturou-dividindo-com-quem-de-direito-r-40-000-00000-kiputa-investimento/

Delegado Roberto Fernandes – Deputado Federal PMDB 1560 31

PM/09/19 às 18:05    –  MATHEUS

O Dr Roberto Fernandes é um ícone entre os jovens delegados.Um exemplo de moralidade e profissionalismo que infelizmente não é seguido entre seus pares de classe especial.Bom nome para deputado federal.

Candidatos – Deputado Federal

Delegado Roberto Fernandes

PMDB – número 1560

“Sou homem de personalidade sadia, não aceito corrupção, o desonesto, o injusto. Quando tiver que punir o farei, porém, sempre respeitando a lei, não pré-julgando quem quer que seja.

É dever de todo policial denunciar fatos que venham a denegrir as pessoas, a Instituição e seus membros, bem como apurá-las com isenção, dentro dos preceitos legais.

 De forma verdadeira, transparente e adulta, numa postura digna como convém a um verdadeiro homem, não de maneira mentirosa, insidiosa e pérfida, repleta de intenções mesquinhas e inconfiáveis, como convém a um ser inferior.

Todos temos que reagir e lutar, não permitindo, em hipótese alguma, que o mal sobreponha ao bem, não nos deixando contaminar e para não perdermos nossa identidade, bem precioso que ainda nos resta.

Democracia não é sinônimo de anarquia. O seu direito termina onde começa o meu. “

Roberto Fernandes

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090426/not_imp360666,0.php

http://www.vooz.com.br/noticias/delegado-roberto-fernandes-desmascara-quadrilha-de-policiais-9191.html

http://oglobo.globo.com/cidades/sp/mat/2009/07/06/delegado-usa-camera-escondida-desbarata-quadrilha-de-policiais-no-interior-de-sp-756674763.asp

Delegado Roberto Fernandes – Deputado Federal PMDB 1560

Observação: infelizmente o Roberto Fernandes renunciou à candidatura.

http://divulgacand2010.tse.jus.br/divulgacand2010/jsp/abrirTelaDetalheCandidato.action?sqCand=250000000121&sgUe=SP

Matéria do Estadão mostrou que o delegado que denunciou os esquemas de caixinha da Polícia Civil no governo José Serra encaminhava as denúncias para o próprio Secretário Marzagão. Além de não tomar nenhuma providência, Marzagão afastou o delegado… 4

26/04/2009 – 11:10

A Segurança de SP e o esquema caça-níqueis

Os problemas de segurança, no governo José Serra, parecem uma novela sem fim. Matéria do Estadão mostra que o ex-Secretário de Segurança Pública, Ronaldo Marzagão, homem de confiança do governador José Serra, afastou delegado que estava trabalhando para denunciar os esquemas.

O depoimento do delegado Roberto Fernandes – que denunciou o esquema – não deixa dúvidas de que a cadeia de proteção ao esquema chegava até o próprio Secretário de Segurança.

Delegado acusa Marzagão de omissão
(…) Fernandes está há 40 anos na polícia. É delegado de classe especial, o nível mais elevado da carreira, há 20 anos. Trabalhou no antigo Departamento de Ordem Política e Social (Dops) com o hoje senador Romeu Tuma (PTB-SP). Ele havia sido nomeado delegado seccional de Marília em 2007. Era então considerado um homem ligado a Marzagão. Em dezembro de 2007, foi exonerado.

As acusações de Fernandes contra integrantes da cúpula da Polícia Civil e contra Marzagão constam do depoimento que o delegado prestou em sigilo, em agosto de 2008, aos promotores do Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), de Bauru, que apurava o caso em conjunto com Ministério Público Federal (MPF). Segundo o procurador da República Marcos Salati, o delegado se tornou uma das principais testemunhas da acusação. Suas informações ajudaram na decretação da prisão de 33 dos 52 réus no processo por contrabando, corrupção e formação de quadrilha contra a máfia dos caça-níqueis.

Fernandes conta que estava começando as investigações quando teve de interrompê-las, por causa de sua remoção de Marília, em outubro de 2007. O policial foi primeiramente classificado na subdelegacia-geral, em São Paulo. Ele decidiu tirar 60 dias de licença-prêmio. Foi até Bauru, sede do Departamento de Polícia Judiciária do Interior (Deinter-4), que comandava Marília, Jaú, Lins e outras cidades em que o delegado sabia haver arrecadação de propina da máfia do jogo.

(…) Fernandes, no entanto, contou aos promotores que, um dia depois de entregar os documentos, foi novamente removido. Desta vez, soube pelo Diário Oficial do dia 23 de janeiro de 2008 que devia deixar a subdelegacia-geral, transferido para o Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap), onde assumiria a burocrática delegacia de cartas precatórias. Além disso, uma apuração preliminar foi instaurada contra ele, com base em representação de um dos delegados que acusava, o então diretor do Deinter-4, Roberto de Mello Annibal, que integrava a cúpula da polícia.

Comentário


Primeiro, houve a indicação de Lauro Malheiros Neto, como subsecretário de Segurança, para espanto dos advogados e outros membros do sistema criminal paulista. Malheiros praticamente ficou à frente da Secretaria, devido à menor experiência do secretário Ronaldo Marzagão.

Depois, começaram a pipocar denúncias sobre esquemas que estavam sendo organizados na Polícia Civil. Blogs com denúncias foram tirados do ar pelo governo do Estado.

Mais tarde, as reivindicações da Polícia Civil que resultaram em grave crise. A indecisão de Serra em negociar, a falta de jogo de cintura, fez com que a temperatura se elevasse gradativamente e explodisse no quebra-pau em frente o Palácio Bandeirantes, entre a Polícia Civil e a Militar.

Assustado com a repercussão do conflito, Serra imediatamente reduziu de 35 para 30 anos o período para o policial se aposentar, jogando a conta para frente. Foi na contramão de toda a discussão sobre responsabilidade fiscal e populismo.

Agora, matéria do Estadão mostra que o delegado que denunciou os esquemas de caixinha da Polícia Civil encaminhava as denúncias para o próprio Secretário Marzagão. Além de não tomar nenhuma providência, Marzagão afastou o delegado da sua base e das investigações.

Enviado por: luisnassif – Categoria(s): Política, Segurança

LAURO MALHEIROS NETO SECRETÁRIO-ADJUNTO DE SEGURANÇA DE JOSÉ SERRA ERA O HOMEM RESPONSÁVEL PELA ARRECADAÇÃO DA PROPINA POR LOTEAMENTO DE CARGOS, PROPINA DO DETRAN, PROPINA DO DENARC, PROPINA DO DEIC, PROPINA DA JOGATINA E ATÉ PROPINA PARA ABSOLVER POLICIAIS ACUSADOS DE GRAVES CRIMES…ELE SAIU E CONTINUOU TUDO COMO ANTES ATÉ O LIMIAR DA INSUSTENTABILIDADE DE RONALDO BRETAS MARZAGÃO 5

SSP divulga carta de demissão de Lauro Malheiros Neto

O secretário-adjunto de Segurança Pública é acusado de envolvimento com achaque ao PCC

06 de maio de 2008 | 17h 11

da Redação – estadao.com.br

A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo divulgou na tarde desta terça-feira, 6, a carta de demissão entregue pelo secretário adjunto Lauro Malheiros Neto ao governador José Serra. A decisão, segundo o chefe da Casa Civil estadual, foi pessoal “para se defender” das acusações feitas a Malheiros, de envolvimento com Augusto Pena e José Roberto de Araújo, policiais presos e acusados de achacar e seqüestrar integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC).  

Leia a íntegra:   São Paulo, 6 de maio de 2008.  

Senhor Governador:   Nos últimos dias fui surpreendido por notícias caluniosas que foram publicadas pela imprensa, procurando me vincular a policiais que são objeto de investigação criminal. Tais fatos noticiados fazem parte de uma campanha sórdida desfechada contra mim por pessoas que tiveram seus interesses contrariados no exercício da minha atividade de Secretário-Adjunto da Segurança Pública.   Quero dizer a V. Exa. que em nenhum momento pratiquei qualquer ato que pudesse desonrar sua administração ou trair a confiança da população paulista e repilo com indignação a tentativa de me envolver em algo que não me diz respeito. No entanto, como homem público, tenho a plena compreensão de que é impossível neste momento ter a tranqüilidade necessária para continuar a exercer o importante cargo de Secretário de Estado Adjunto da Segurança Pública.   Tal pasta é de essencial importância na vida das pessoas e requer que os seus dirigentes tenham dedicação e foco integrais na condução dos problemas de Estado, o que eu estou impossibilitado de fazer agora, pelas circunstâncias narradas. Assim, quero dizer que fui honrado pelo convite feito por V.Exa. para ocupar este cargo e pela amizade de muitos anos que tenho pelo Secretário Ronaldo Marzagão.   Entretanto, preciso deixar o cargo que agora ocupo para poder me dedicar a repelir a ação sórdida das pessoas que me atacam, com interesses criminosos e subalternos e levá-los a responder na Justiça pelas suas calúnias que têm por objetivo a vingança rasteira contra a minha pessoa. Por isso, lamentando não poder continuar a ajudar o honrado governo de V.Exa., peço que seja aceito o pedido de exoneração do meu cargo.   Aproveito a oportunidade para reiterar a V.Exa. meu apreço e admiração.  

 Lauro Malheiros Neto

PERGUNTO AO MEU GOVERNADOR JOSÉ SERRA: O SENHOR SABIA QUE O SEU SECRETÁRIO-ADJUNTO DE SEGURANÇA PÚBLICA ARRECADAVA R$ 3.000.000,00 POR MÊS COM O LOTEAMENTO DA POLÍCIA CIVIL? 26

Digo-lhe mais, R$ 3.000.000,00 por mês com a denominação:  “do padrinho” .

Ora, caro governador José Serra –  mesmo com toda a honesta estima e simpatia nutrida por Vossa Excelência – sou obrigado a perguntar-lhe:  SE SABIA, É CRIME; SE NÃO SABIA O SENHOR NÃO SERVE PARA SER PRESIDENTE DO BRASIL.

O Lula não deixou a Polícia Federal roubar e matar!

Mas roubalheira ( e matança pela PM  ) correu escancaradamente  durante  mais  de 3 ( três ) anos  –   aliás, com esquema iniciado antes e durante a sua campanha para o governo de São Paulo – não sendo possível que o senhor nem sequer dela soubesse  ( roubalheira ) pelos jornais.

Vossa Excelência  adotou que medidas acerca do emprego de verba reservada para compra de ternos superfaturados, apenas para mencionar  um dos inúmeros casos irregulares ocorridos sob o “manto ou bolso protetor do então secretário-adjunto” ?

Nenhuma, né?

Ora, Vossa Excelência foi blindada por alguns membros do Ministério Público deste Estado e, principalmente, pela Imprensa;  assim ninguém ousa lembrar das inúmeras denúncias de falcatruas durante a sua gestão e , também, durante a gestão Geraldo Alckmin, posto tratar-se de “maracutaias” continuadas. 

Repetindo:  R$ 3.000.000,00 por mês “do padrinho”. 

Mas quem era o tal padrinho do Secretário?

NOTA DE PÊSAMES PELO FALECIMENTO DO SENHOR ANTONIO PILLOTO 1

Prezados amigos e policiais civis da região da Baixada Santista, 

Com pesar  comunicamos o falecimento, nesta data, em Santos,  do Senhor Antonio Pilloto, genitor do nosso estimado colega  Max Pilloto e genro da Prof. Drª  Renata S. Bonavides Pilloto.

As cerimônias serão realizadas na Acrópole Memorial.

Rogamos ao Criador que abençoe seus familiares e lhes dê o conforto necessário neste momento.

QUAIS SERÃO OS GRANDES NOMES DA CIDADANIA NACIONAL QUE SUBSCREVERÃO O PRETENSO MANIFESTO CONTRA A ATUAÇÃO ANTIRREPUBLICANA DO PRESIENTE LULA? 10

A última que morre 

Merval Pereira – O GLOBO

Na expectativa de que as próximas pesquisas eleitorais registrem alterações na definição do eleitorado que permitam a esperança de um segundo turno, os principais líderes do PSDB vivem uma situação paradoxal.

Gostariam de ir para o segundo turno para manter a polarização com o PT, mas não acreditam que seja possível vencer. Até porque, admitem, Serra teria que mudar totalmente os rumos da campanha, e não acreditam que ele se disporá a isso.

Ao contrário, ele se convencerá de que a estratégia do marqueteiro Luiz Gonzalez estava correta.

Caso a hipótese de um segundo turno se concretize, porém, duas ações práticas estão sendo preparadas: é previsível que haja no PSDB um movimento para uma comissão partidária assumir o comando da campanha.

Há também um manifesto sendo negociado, para ser assinado por grandes nomes da cidadania nacional, chamando a atenção para a atuação antirrepublicana do presidente Lula na campanha.

Querem com isso constranger suas ações em favor de Dilma num eventual segundo turno.

Serra terá, porém, que enfrentar um problema factual: se chegar ao segundo turno mais devido à subida de Marina Silva do que por sua própria força, Serra estará fadado a perder para Dilma a maior parte do eleitorado que escolheu a candidata do Partido Verde no primeiro turno.

Do ponto de vista do militante tucano, chegar ao segundo turno é o objetivo estratégico para manter-se uma referência da oposição.

Mas, para ganhar a eleição da candidata de Lula, a maior chance estaria com Marina Silva, desde que ela mostrasse nessa reta final da eleição capacidade de crescer tirando votos tanto de Dilma quanto de Serra, superando o tucano.

A mais recente pesquisa Datafolha mostra Marina subindo tirando votos de Serra e dos indecisos, mas sem alterar a posição de Dilma, o que não levaria ao segundo turno.

A campanha de Serra pode se deparar com um problema a mais: nas condições políticas atuais, o voto útil em Marina pode vir a se transformar em uma arma mais efetiva para derrotar o lulismo do que o voto em Serra.

Hoje, nas grandes cidades, há um movimento próMarina que pode provocar uma “onda verde” na reta final da eleição.

A estratégia que Serra tentou no início da campanha, de não encarnar o candidato antiLula, na esperança de que o eleitorado lulista o considerasse uma alternativa, Marina utiliza com mais naturalidade.

Tendo uma história de vida inteira dentro do PT e tendo sido ministra do Meio Ambiente na maior parte do governo Lula, a candidata verde tem legitimidade para criticar o governo Lula sem se colocar como dissidente.

Por isso ela evitou durante toda a campanha fazer críticas diretas ao presidente Lula ou à candidata Dilma Rousseff, sem culpá-los pela sua saída do ministério.

O que parece a muitos uma fragilidade de sua campanha, pode ser o justo equilíbrio para levá-la a se tornar a opção do eleitor petista que esteja eventualmente desgostoso com os rumos que o governo vem tomando.

A situação de Serra, por outro lado, continuará bastante difícil mesmo que vá para o segundo turno.

Se não houver mudanças significativas difíceis de se enxergar no momento, ele chegará lá, pelo que as pesquisas estão mostrando, com menos votos do que o candidato tucano Geraldo Alckmin teve em 2006.

Dificilmente atingirá os 42% de votos válidos que o candidato do PSDB obteve naquela eleição, o que o enfraquece como candidato e também dentro do próprio partido.

O presidente Lula, em entrevista ao site IG, comparou mais uma vez a situação de Serra à dele em 1994 e 1998, quando disputou a eleição e perdeu no primeiro turno para o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso: “Eu lembro o que era dificuldade em fazer discurso em 1994. Sabe, o real bombando, e eu tentando me esgoelar contra o real. Eu fiquei muito tempo com a imagem de uma propaganda de um pãozinho que aparecia caído num prato assim, que o preço era nove centavos.

Era mortal aquela propaganda”, lembrou.

Na reeleição, Lula também se defrontou com a vontade do eleitorado de manter a continuidade do Plano Real, e mais uma vez perdeu a eleição no primeiro turno, mesmo com a economia já dando sinais de que não ia bem e que o real teria que ser desvalorizado.

“Bem, eu acho que o Serra está vivendo esse drama. Ou seja, nós temos de nos conformar e esperar outra oportunidade.

Eu tive paciência de esperar.

Eu tinha menos idade do que o Serra tem hoje. Então, é duro”, comentou Lula.

Esse, aliás, é um assunto que já está sendo tratado nos bastidores tucanos do póseleição.

Mantendo-se as condições atuais, o ex-governador de Minas Aécio Neves emergirá desta eleição como a principal força política do PSDB, e será em torno dele que se organizarão as ações do partido para enfrentar mais quatro anos de oposição preparando uma campanha eleitoral para 2014 que pode ter ou Dilma se candidatando à reeleição ou Lula querendo voltar ao poder.

O futuro de Serra é uma incógnita.

Esta eleição era tida como sua última chance de tentar a Presidência da República, pois terá 73 anos em 2014, mais velho do que Fernando Henrique ao terminar seu segundo mandato.

Na História recente, somente Tancredo Neves, com 74 anos, candidatou-se à Presidência com essa idade. Mas Serra surpreendeu na sabatina do GLOBO, quando disse que poderia ter disputado a reeleição para o governo de São Paulo “e ficar esperando por 2014”. Demonstrando assim que não considera que naquela ocasião estará muito velho para disputar uma eleição presidencial.

Já se fala que disputará a Prefeitura de São Paulo se não vencer a eleição, o que o colocaria novamente em condição de tentar a indicação do partido.

Para isso, no entanto, terá antes que melhorar a votação no seu Estado e na capital, onde atualmente perde para Dilma.

Se conseguir reverter essa situação, pode até mesmo ir para o segundo turno.

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Será  fácil saber desde que entendido o significado da expressão: “grandes nomes da cidadania nacional” .

Vejam que não se falou “em grandes cidadãos nacionais” , ou seja, daquelas pessoas que colocam os interesses coletivos acima de seus  interesses.

Se é que existe quem lute por interesses que também não lhe aproveite. 

Com efeito, esses grandes nomes da cidadania nacional serão as figurinhas carimbadas que escrevem, rotineiramente,  para os grandes jornais do Brasil.

Teremos, assim, falsos juristas, falsos economistas, falsos sociólogos,  falsos PHDs da USP, falsos moralistas, a Regina Duarte, o Celso Lafer, Gilmar Mendes, Miguel Reale ( o junior ),  o Dr. Urso da OAB-SP, o Bresser Pereira e , até,  o F.H.C…

Ah, já  tava esquecendo; principalmente a CLAUDINHA LEITE

Lula diz que imprensa se comporta como partido e tem candidato…Complementaremos:GRANDE PARTIDO DE ALUGUEL 7

Lula diz que imprensa se comporta como partido e tem candidato

Sáb, 18 Set, 05h30

Por Hugo Bachega

CAMPINAS, São Paulo (Reuters) – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva estava com “coceira na língua”, nas palavras do próprio, e, após uma semana em que denúncias de tráfico de influência derrubaram uma ministra do governo, o foco de seu discurso neste sábado, durante comício em Campinas (SP), tinha endereço certo: a imprensa.

 

Ele assumiu o papel de rebatedor das denúncias publicadas pela mídia, que colocaram uma nuvem de tensão sobre a campanha da presidenciável Dilma Rousseff (PT), que está em primeiro lugar nas pesquisas e com chance de vencer no primeiro turno da eleição, daqui a 15 dias.

 

Ao lado de sua candidata, afirmou que iria se conter, mas não conseguiu. Comparou alguns veículos da imprensa a partidos políticos e considerou mentirosas as reportagens.

 

“Dilma, nós não vamos derrotar apenas os blocos adversários tucanos, nós vamos derrotar alguns jornais e revistas que se comportam como se fossem partido político e não têm coragem de dizer que são partido político e têm candidato”, disse.

 

Referindo-se indiretamente à revista Veja, que publicou a primeira denúncia contra a Casa Civil na semana passada, Lula disse que a publicação destila ódio. “Eu estive lendo algumas revistas que vão sair essa semana, sobretudo uma que eu não sei o nome dela. Parece “Olha”. Ela destila ódio e mentira. Ódio”, discursou Lula durante o ato político.

 

Depois de explorar denúncia de tráfico de influência envolvendo a Casa Civil na semana anterior, neste fim de semana a revista Veja afirma que Vinícius de Castro, assessor da mesma pasta exonerado na segunda-feira, teria recebido 200 mil reais em seu gabinete, relacionados à compra de medicamento pelo governo.

 

A denúncia ocorre após outros casos divulgados pela mídia levarem à demissão de Erenice Guerra do comando da Casa Civil. A saída dela, braço-direito de Dilma enquanto a petista ainda era ministra, ocorreu após denúncia de Veja sobre um suposto lobby no ministério comandado por seu filho, Israel.

 

A existência do alegado esquema foi reforçado por reportagem do jornal Folha de S.Paulo, publicada na quinta-feira, dia de sua saída do governo.

 

“Tem dia que determinados setores da imprensa brasileira chegam a ser uma vergonha. Se o dono do jornal lesse o seu jornal e o dono da revista lesse a sua revista, eles ficariam com vergonha do que estão escrevendo”, disparou o presidente.

 

Em alguns momentos, Lula também partiu contra seus adversários. Novamente, assumiu a posição do “nós contra eles” e desafiou uma comparação entre o governo do “metalúrgico” e o dos “sociólogos e engenheiros”, numa referência à administração Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

 

“Não tem nada que faça um tucano mais sofrer do que a gente provar que eles têm um bico muito grande para falar e um bico pequeno para fazer”, afirmou.

 

Dilma preferiu não comentar a nova denúncia durante o ato. Mais cedo, afirmou em entrevista que não havia lido a reportagem da revista mas defendeu rigor na apuração do caso. Em seu discurso no comício, falou sobre educação, mulheres e sobre a continuidade de políticas do governo de Lula caso eleita.

 

“Eu honrarei esse legado desse governo, que é garantir que esse país seja um país desenvolvido, sem miséria, sem discriminação e seja uma grande democracia, onde todos nós podemos viver em paz”, disse a candidata.

UMA VEZ NA VIDA TODO PEQUENO BURGUÊS PRECISARÁ DA POLÍCIA…ENTÃO DEIXE O SEGURO VENCER, TENHA SEGURO JURÍDICO E NUNCA ANDE DESPREVENIDO…DEFUNTO NÃO TEM PRESSA E POBRE NÃO TEM DIREITOS…A GENTE ARROMBA A PORTA, PRENDE, ARREBENTA E ABARROTA AS PENITAS PARA MAIOR CIRCULAÇÃO DE RIQUEZAS 2

sábado, 18 de setembro de 2010

/ On : Sábado, Setembro 18, 2010 – Contribua com o Transparência São Paulo; envie seu artigo ou sugestão para o email: transparenciasaopaulo@gmail.com
Enviado por email por um leitor:

A POLÍCIA QUE VOCÊ NÃO CONHECE !
COISAS QUE A POPULAÇÃO NÃO SABE SOBRE AS POLÍCIAS CIVIL E MILiTAR DO ESTADO DE SÃO PAULO.
Você sabia?
Que os Policiais recebem ticket refeição de R$ 4,00 (apenas 20 unidades por mês), mas apenas nos primeiros 5 anos de carreira?.
Os demais, que já se dedicaram muito à população e aos interesses públicos NÃO TÊM NEM ISSO?
 
Você sabia?
Que os Policiais não recebem ADICIONAL NOTURNO?
Você sabia?
Que os Policiais não recebem por HORAS EXTRAS trabalhadas, sendo constantemente convocados, em SUAS FOLGAS, para atuar em Operações as mais variadas? Nem diarias recebem.
Você sabia?
Que os Policiais não podem ter MAIS DE UMA matrícula, não sendo facultado prestar outro concurso para COMPOR os seus vencimentos, como ocorre com Advogados, Professores e Médicos do Estado?
Você Sabia ?

Que, embora todos façam mau juízo dos policiais paulistas , Apenas 04% (quatro porcento ) de todo o efetivo policial do estado de São Paulo têm ou  tiveram Inquéritos , Sindicancias e Punições nas Corregedorias (civil e militar), e que mesmo que o policial for absolvido pela Justiça Comum, ele normalmente recebe algum tipo de punição das RIGOROSAS Corregedorias . Ao contrário do que ocorre nas outras Secretarias de Estado (Fazenda , Saúde , etc … ) .

Você Sabia ?

Que quando alguém faz uma reclamação na OUVIDORIA DA POLÍCIA, as Corregedorias, mesmo sem saber a veracidade da denúncia, primeiro instaura inquerito e depois investiga a denúncia, deixando de lado o principio de que “TODOS SÃO INOCENTES, ATÉ PROVA EM CONTRÁRIO”! E que quando é feito um ELOGIO a algum Policial para aquela mesma OUVIDORIA, você nunca fica sabendo!
( É só você perguntar a um Policial Civil ou Militar se isto não é verdade! ).
Você sabia?

Que os Policiais ao morrer nas ruas sendo assaltado, a família dele não recebe sua pensão integral porque isso não é considerada MORTE EM SERVIÇO?
 
Você sabia?
Que as famílias do POLICIAIS que morrem em serviço, demoram 7 meses para receber o PRIMEIRO SALÁRIO/PENSÂO e até que isso aconteça, dependem de “rateios” feitos por outros policiais para poderem sobreviver !!!!!
Você sabia?
Que os POLICIAIS (Civis e Militares) são os únicos Servidores que MORREM pelo Serviço Público?
Você sabia?
Que os vencimentos de nossa Polícia Paulista é o SEGUNDO PIOR do Brasil, apesar do nosso estado ser o MAIS RICO da Federação?
Você sabia?
Que um policial, em horário de serviço, que participe de um tiroteiro com bandidos, seja ferido e fique inválido, recebe como prêmio do Estado, por sua bravura, uma aposentadoria por invalidez, recebendo 40% a menos do que ele recebia na ativa?
E o mesmo ocorre com todos os aposentados que dedicam a vida inteira a polícia?
Você sabia?
Que o policial recebe adicional de insalubridade, e não de periculosidade? Acho que o governo pensa que um tiroteio é contagioso, e não perigoso…
Você sabia?
Que o Policial é obrigado a manter a sua Viatura Policial para o Serviço Público limpa, mas nunca se viu dinheiro para pagar a lavagem e nem tampouco lava-rápidos funcionando nas unidades policiais (embora quase todos os departamentos o tenham) e você tem que pedir “esmola” para lavá-las?
Você sabia?
Que na maioria das cidades do interior existe somente uma viatura da policia de serviço,
e esta unica viatura faz escolta de presos, ficando sem policia no municipio, porque os funcionários públicos contratados e treinados para fazer o serviço ainda nao assumiram por questoes politicas do PSDB.
Tente ligar 190 no interior e veja quanto tempo leva, sera que vai ter policia quando precisar realmente?  
Você sabia?
Que a real intençao do PSDB e privatizar todos os serviço basicos assim como fez com as rodovias, saude, educaçao e o próximo é segurança.
por isso faz tudo isso …E aí? vota no Geraldo? PSDB? Presidio, Pedagio, IPVA 4% e nada?   
um dia voce pode precisar da policia …

Gil Vicente diz ter achado “curioso” que a reação contrária à sua obra tenha acontecido apenas em São Paulo…ORA, NINGUÉM AVISOU AO GIL VICENTE QUE A ELITE REPRESENTADA PELO DR. URSO ABOMINA PERNAMBUCANOS…VOCÊ POR ACASO TAMBÉM NASCEU EM GARANHUNS?…MATAR O LULA NÃO TEM PROBLEMA, MAS – ainda que figuradamente – MATAR O FHC E O PAPA POR AQUI É CRIME. 6

18/09/2010 – 21h14

Artista que “matou” Lula e FHC em obras na Bienal diz que sua “lista é muito maior”

JULIANA VAZ
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O artista pernambucano Gil Vicente, 52, que está no centro de uma polêmica com a obra “Inimigos”, em que ele aparece cortando a garganta do presidente Lula e atirando contra personalidades como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, diz que tem “uma lista muito maior” de personagens para a série.

“Eu não queria desenhar ninguém matando, eu queria desenhar a mim mesmo matando”, afirmou. “Não pouparia ninguém desses assassinatos, de jeito nenhum. Pelo contrário, eu tenho uma lista muito maior, representando vários tipos de poder, em vários lugares do mundo.”

  Marcelo Justo/Folhapress  
Obras do artista Gil Vicente, em que ele faz autorretratos polêmicos nos quais mata FHC e Lula
Obras do artista Gil Vicente, em que ele faz autorretratos polêmicos nos quais mata FHC e Lula

A série “Inimigos” será exposta na 29ª Bienal de São Paulo, que abre ao público no próximo dia 25. A polêmica em torno dela foi desencadeada pelo pedido feito nesta semana pela OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil) para que os trabalhos sejam removidos, por fazerem “apologia à violência e ao crime”.

Além de cortar a garganta de Lula e atirar contra FHC, Gil Vicente também alveja em seus desenhos o Papa Bento 16, a rainha Elizabeth e o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad e o ex-presidente dos Estados Unidos George W. Bush.

O atual governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e o ex-premiê de Israel Ariel Sharon são outras de suas vítimas.

A Fundação Bienal classificou como tentativa de censura a manifestação da OAB-SP e reafirmou a exibição da obra.

Gil Vicente diz ter achado “curioso” que a reação contrária à sua obra tenha acontecido apenas em São Paulo. “Expus em 2005 em Recife, e depois em Natal, em Campina Grande, em Porto Alegre, e em canto nenhum houve esse tipo de reação”, afirmou.

Quanto à acusação de que sua obra incite à violência, ele diz: “apologia ao crime é o que o nosso governo faz o tempo todo, é o que os políticos fazem, como roubar dinheiro público”.

Curador da 29ª Bienal, Agnaldo Farias assinalou que a Bienal não excluirá a obra. Os desenhos vão continuar expostos e com localização estratégica, aos olhos do visitante que sobe a rampa para o segundo andar do pavilhão de Oscar Niemeyer.

O artista diz que sua intenção com a obra foi “descarregar o inconsciente”.

Além de “Inimigos”, Gil Vicente expõe na Bienal uma série de desenhos pornográficos feitas em páginas de livro