| Polícia tenta recuperar R$ 331 milhões do crime |
| Em 02/09/2010 |
| Um ano depois de criado, o Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro (LAB-LD) colaborou na investigação de 315 empresas e 344 pessoas físicas em 24 autos de inteligência (dossiês). Por conta das investigações, a Delegacia de Investigações sobre Lavagem de Dinheiro identificou valores, bens e capitais originários da lavagem de dinheiro, com uma expectativa de recuperação de mais de R$ 331,73 milhões. Baseado nos 24 dossiês, a delegacia instaurou 80 inquéritos. Montado com recursos federais e estaduais e em operação há um ano, o laboratório foi inaugurado oficialmente nesta quarta-feira (1º), pelo secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, e pelo secretário nacional de Justiça, Pedro Vieira Abramovay. Para alcançar esses resultados, o LAB-LD se utiliza de um sistema de informações que dá suporte à gestão do caso, com informações descritivas, gestão de hipóteses, produção de material probatório, trâmite e proteção criptográfica de documentos, entre outros. “Esta é uma novidade perene. É necessário bloquear os recursos financeiros do crime. Caso contrário, o próprio dinheiro gerado por ele vai continuar alimentando-o”, argumentou o secretário nacional de Justiça, durante a apresentação do laboratório. Ele defende, ainda, a interação de órgãos públicos para combater o crime organizado. A ferramenta faz parte de uma série de investimentos em tecnologia feitos nos últimos anos na polícia paulista. “Há uma década o governo estadual investe em tecnologia. Em 1999, os sistemas de Registro Digital de Ocorrências (RDO) e o Infocrim foram criados na Capital. Dez anos depois, todo o Estado conta com esses sistemas”, comentou o secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, durante a apresentação do laboratório. Segundo ele, mais de R$ 1,2 bilhão foram investidos em aparatos tecnológicos para as polícias Civil, Militar e Tecnico-Científica. Os usos de tecnologia e da interdisciplinidade, que resultaram em informações fundamentais para o trabalho do laboratório, também foram destacados pelo delegado geral da Polícia Civil, Domingos Paulo Neto. Os 17 profissionais selecionados para trabalhar no LAB-LD possuem formação em contabilidade, economia, administração, matemática, psicologia, história e direito, além de formação em cursos de inteligência. O laboratório é coordenado pelo jovem delegado Robinson Fernandes, que, com seus 13 anos de experiência na Polícia Civil, acredita que esta seja a melhor resposta para o cenário atual do crime organizado. Operação afasta suspeitos Um dos casos investigados pelo laboratório foi a Operação Calouros, que analisou suspeitos de administração fraudulenta, desvio e apropriação indébita de recursos feitos por dirigentes de uma fundação de ensino com prática de “lavagem de dinheiro”. Ao analisar os demonstrativos contábeis e demais dados obtidos pela polícia – referentes aos anos de 2007 e 2008 -, constatou-se a má gestão dos recursos auferidos, visto os sucessivos déficits de R$ 5,07 milhões, em 2007, e R$ 5,14 milhões, em 2008. A política salarial adotada privilegiava um pequeno grupo de funcionários com vínculos familiares que recebiam elevados salários, incompatíveis com os praticados pelo mercado. Após a conclusão do Relatório e do Diagrama elaborados pelo LAB-LD, em 19 de julho deste ano, três diretores e 15 conselheiros foram afastados dos cargos. A Justiça concedeu liminar ao Ministério Público, que pediu o afastamento dos suspeitos e a devolução de R$ 267 milhões para a fundação de ensino. De acordo com a promotoria, as acusações feitas são de sonegação fiscal, má gestão, nepotismo, pagamentos de salários elevados, contratação de funcionários fantasmas e utilização de dinheiro da instituição para pagamento de despesas pessoais, além do desvio de R$ 70 milhões da instituição de ensino e, lavagem de dinheiro. Também foi designado um interventor judicial, e os diretores e conselheiros ficaram impedidos de exercer qualquer ato em nome da fundação. Clientes e parceiros O laboratório de tecnologia está instalado em cinco salas do Departamento de inteligência da Polícia Civil, no 15º andar do Palácio da Polícia. O coordenador, o chefe de gestão, os dois encarregados de análise e tecnologia da informação e os 13 analistas, divididos entre equipes de análise e TI, utilizaram softwares e hardwares modernos em apoio à análise e produção de conhecimento de inteligência. Entre os clientes e parceiros estão as delegacias especializadas no combate à lavagem de dinheiro; a Corregedoria Geral da Polícia Civil; a Corregedoria Geral da Administração do Estado; a Secretaria da Fazenda do Estado; a Receita Federal; o INSS e o Ministério Público. |
fonte O SERRANO : http://www.oserrano.com.br/mais.asp?tipo=Local&id=17523
mais um gabide de emprego, aew majura… senta a bunda ai e fica quieto
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Extraido do texto acima,OK “”Os 17 profissionais selecionados para trabalhar no LAB-LD possuem formação em contabilidade, economia, administração, matemática, psicologia, história e direito””. O que faltou mencionar é que como o vampiro que é candidato a presidêmcia a PC faz a mesma coisa, todos os compomentes desta laboratório, gastaram do próprio bolso para a sua formação acadêmica, não tiveram nenhum insentivo, muito pelo contrário só se formaram apesar da polícia civil ,que agora utiliza o conhecimento deste policiais sem pagar um centavo a mais por isso.
Esta é gestão do RH dos dinossauros, até hoje não temos plano de cargos e salários e nem plano de carreira, vá dormir com esso barulho.
E ainda fazem festa, só até a próxima dança das cadeiras, quem assumir este laboratório trará a sua pá, e dará em mais escândalos, é só verem a possibilidade de se fazer algum truque por lá, que veremos os correria$$$$ de sempre sendo classificados nesta laboratório é só esperar para ver.
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Blog muito bom, adicionei aos favoritos. Continue a escrever artigos como este.
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