A SEGURANÇA QUE NINGUÉM VÊ OU SENTE REGISTRA SIGNIFICATIVA MELHORIA SEGUNDO EDITORIAL DO JORNAL O GLOBO 9

JORNAL O GLOBO

A segurança é tema obrigatório

Os Estados do Rio de Janeiro e de São Paulo registram significativa redução nos indicadores de criminalidade.

 

No Rio de Janeiro, o número de homicídios em junho foi o menor de toda a série histórica iniciada em 1991, segundo dados do Boletim Mensal de Monitoramento e Análise do Instituto de Segurança Pública. O órgão também registra que a primeira metade de 2010 apresentou no estado o menor índice de assassinatos em um semestre, com queda de 20% em relação a 2009. Em São Paulo, recentemente a Rota subtraiu aos traficantes grande quantidade de armamento, uma tonelada de drogas e cerca de R$ 2 milhões em dinheiro. E, a exemplo do Rio, o estado também contabiliza bons resultados na política de combate à violência e ao banditismo.

Tais números são inegável e positiva consequência do emprego de meios mais eficientes de enfrentar a criminalidade. Mas, ao mesmo tempo, trazem novos questionamentos para o debate sobre a violência decorrente de ações criminosas. No Rio, o programa de maior visibilidade na guerra contra o crime organizado é a instalação de Unidades de Polícia Pacificadora em favelas. Se, por um lado, as UPPs lograram sufocar o tráfico de drogas em comunidades subjugadas pela marginalidade, por outro, fizeram os chefões das quadrilhas ali instaladas procurar abrigo em outras regiões, num processo de migração do crime para áreas desprovidas de dispositivos de coerção mais eficazes, até fora do estado. Em São Paulo, as bem-sucedidas ações da Rota tiveram como decorrência o recente ataque a um quartel e um atentado contra o comandante daquela unidade de elite da polícia paulista, ambos perpetrados pela mais atuante facção criminosa do estado. A essas reações diretas contra operações do Estado juntam-se evidências de que as ações localizadas de aperto acabam por levar o crime organizado a buscar outras formas de atuação e novas paragens. Não é por acaso, por exemplo, que nas últimas semanas o noticiário policial tem dado conta de informações como a prisão, no Nordeste, do filho do traficante Beira-Mar com grande quantidade de drogas, ou o crescimento dos índices de assaltos — geralmente em cidades pequenas, até aqui situadas fora do perímetro tradicional da violência — por quadrilhas que se mostram mais bem organizadas que os bandidos eventuais. São ações que desafiam a sociedade, e que dão conta da imperiosidade de se atacar o crime não só com ações pontuais, mas com um programa global que implica uma integração de todo o organismo de segurança do país. Essa foi, por sinal, uma promessa de campanha que o primeiro governo Lula deixou passar em branco, e que somente começou a se materializar no segundo mandato, mesmo assim com alguma timidez.

Essa é uma guerra que pressupõe o trabalho conjunto dos órgãos de segurança em todos os níveis (federal, estadual e municipal).

Até porque as ramificações das maiores quadrilhas brasileiras chegam ao exterior, com conexões em países da América onde o crime organizado já se tornou uma ameaça às instituições.

Se este não é ainda o quadro que se pinta no Brasil, é inadiável que a questão da segurança e do combate ao crime entre mesmo para valer na agenda dos grandes problemas a ser enfrentados no país.

O país precisa ter uma política integrada de combate ao crime organizado.

Um Comentário

  1. Nossa ,que maravilha,eu acredito, eu acredito.
    Verdade, reduziu e em muito o nr os crimes nestas duas metrópoles, mas só o Jornal percebeu.
    Taí a idéia do ministério da segurança.Oncotô, oncovô?
    Números, números,nada além….

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  2. o que não existe não é sentido,esse pessoal que trabalha com estatistica so andam mamado,zero é igual a zero.
    o comercio que mais existe em SAMPA é atualmente a venda de mentirol, compre um e leve dez molezinha tambem esta explicado que é ano politico.
    O QUE MAIS EXISTE ATUALMENTE NO BRASIL É MENTIROSO E LADRÃO DE COLARINHO BRANCO,SEM CONTAR O DE COLARINHO ENCARDIDO.
    EU AINDA TENHO VERGONHA.

    PSDB/DEM NUNCA MAIS

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  3. Quem escreveu isso ? A Mula sem cabeça em conjunto com o Saci Pererê ?
    Cada uma !!!!

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  4. A VERDADE É UMA SÓ, ESSES ESPECIALISTAS SÃO TODOS SEM NOÇÃO (SALVO GRATAS EXCEÇÕES).

    OS HOMICÍDIOS DIMINUÍRAM POIS O CRIME ORGANIZADO SÓ AUTORIZA EXECUÇÕES, APÓS APROVAÇÃO DE UM COLEGIADO DELES (O FAMOSO R. O.).

    O QUE FOI FEITO DE DIFERENTE PELAS POLÍCIAS COM RELAÇÃO AOS HOMICÍDIOS???

    É VERDADE, QUE A PRIORIZAÇÃO DESSES DELITOS ATRAI MUITA POLÍCIA PARA AS VILAS E FAVELAS, ATRAPALHANDO O TRÁFICO, MAS ENTENDO QUE FOI A MUDANÇA DE ÍMPETO DOS VAGABUNDOS E NÃO O NOSSO QUE JOGOU OS NÚMEROS PARA BAIXO.

    TABA

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  5. Estamos sendo apenados, isolados como prisioneiro, minha mente não concebe o porque de algumas pessoas preterirem a mentira à verdade, como um hipnotizado que acredita ser livre.

    Somos livres em um mundo estranho, prisioneiros do desconhecimento, exilados no tempo, cercados pelo muro de egoísmo do DESGOVERNO dos TUCANALHAS.

    Prisioneiros de um DESGOVERNO que transforma o ESTADO em um simulacro, apenas aparência. Ao nosso lado, prisioneiros também milhões de moradores do ESTADO de São Paulo, principalmente jovens, que aprenderam a ler mas não conseguem um emprego, por falta de educação de qualidade. São muitos os prisioneiros dessa educação insuficiente; também são prisioneiros: os educados obrigados a interagir com CIDADÕES prisioneiros da deseducação.

    SENSAÇÃO DE SEGURANÇA GERA INSEGURANÇA:- O maior problema de todos é que quanto mais fatos ocorrem, mais banais eles se tornam. O esquecimento é rápido.
    Ainda é possível ver e ouvir pessoas burburinhando e lamuriando, saudosamente, outros tempos.
    Tempos em que se podia brincar às ruas, trajar shorts e andar sem camisa, pedalar, sem muito se preocupar se teria a bicicleta roubada, seus tênis furtados, mas nossa CIDADE se tornou um território livre para Roubos, para Estupro, para prática de homicídio, para ser mantido em cárcere privado (sequestros-relâmpago) e o diabo a quatro, sem contar os acordos de bastidores entre governos e grupos criminosos para que estes últimos “peguem leve”.
    Nessa altura dos acontecimentos, a única coisa que o cidadão honesto espera é que o inevitável agravamento da situação não sirva de pretexto para o Estado suprimir liberdades e garantias individuais.

    Usando dos jargões técnicos da área de segurança, existe uma frase que espelha bem este comportamento:

    “Só se coloca cadeado à porta, depois que a chutaram.”

    Não é difícil perceber que estamos diante de uma bola de neve que não para de ROLAR. Só lembrando que o destino de toda bola de neve é a avalanche.

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  6. Quanto é que foi o valor pago ao jornal e ao jornalista para fazer esta reportagem, altamente tendenciosa, do Rio nada posso falar porque não acompanho e não vivo lá, já aqui em São Paulo posso afirmar os números da secretaria da (in) segurança são manipulados e os partidários do PCC é que esta mandando dentro e fora dos presídios, fora isso é só enxugação de gelo, historinha para boi dormir.

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  7. senhores jornalistas concordo com a liberdade de imprensa a famosa impressa livre agora impressa mentirosa e falsa ai não o divulga certo ou não divulga

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