O governador do Estado de São Paulo, Alberto Goldman, entrega, nesta segunda-feira, 5 de abril, 150 novas viaturas à Polícia Científica. 3

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data 4 de abril de 2010 17:26
assunto Aviso de Pauta – 5/4 

Domingo, 04 de Abril de 2010
Governador entrega 150 novas viaturas à Polícia Científica
O governador do Estado de São Paulo, Alberto Goldman, entrega, nesta segunda-feira, 5 de abril, 150 novas viaturas à Polícia Científica. Na ocasião, o governador também inaugura o novo sistema de controle de provas periciais por radiofrequência, desenvolvido em parceria com o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas).
Evento: Entrega de viaturas à Polícia Científica e inauguração do sistema de controle de provas periciais por radiofrequência
Data: Segunda-feira, 5 de abril de 2010
Horário: 11h
Local: Sede da Superintendência da Polícia Técnico-Científica – R. Moncorvo Filho, 410 – Butantã – São Paulo/SP

Os pragmáticos do PSDB dizem que o candidato não entrará nesta discussão e antecipam: o roteiro vai começar pelos locais nos quais não há conflito entre os aliados, não importando a região 6

Eleições

Serra começa a viajar semana que vem; primeiro destino deve ser Paraná

Agência Estado

O candidato tucano à Presidência, José Serra, começa a viajar pelo País na próxima semana. Em conversa com o Estado, Serra disse que dará a largada no roteiro de viagens logo depois do dia 10, quando apresentará sua pré-candidatura em encontro nacional do PSDB, do DEM e do PPS.

A agenda só será definida nos próximos dias, em reunião com o coordenador geral da campanha, que já está escolhido: o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE).

Nos bastidores, tucanos e aliados ensaiam um debate em torno de uma preliminar: Serra deve abrir a agenda pelo Nordeste, na tentativa de reduzir a vantagem da adversária petista Dilma Rousseff na região, ou o melhor é centrar esforços nos Estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste, onde ele lidera a disputa? Os pragmáticos do PSDB dizem que o candidato não entrará nesta discussão e antecipam: o roteiro vai começar pelos locais nos quais não há conflito entre os aliados, não importando a região.

O pernambucano Sérgio Guerra é um dos que defendem que o pré-candidato trabalhe mais o Nordeste e dê prioridade à região. Avisa, no entanto que “não será nada radical”. Ele reconhece que Dilma se aproveita das “facilidades” que tem no Nordeste, a partir da popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e por isto mesmo, diz ele, “anda por aqui todo dia”.

Da mesma forma, o coordenador da campanha vai recomendar a Serra que invista também nos locais onde ele já está bem e lidera as pesquisas de intenção de voto. O objetivo, neste caso, é consolidar o que foi conquistado e, principalmente, alargar a vantagem.

Dentro deste raciocínio, um dos primeiros destinos do pré-candidato tucano deve ser o Paraná. Andar agora pelo Estado é bom para pegar o embalo do crescimento recente do ex-prefeito de Curitiba e pré-candidato do PSDB a governador, Beto Richa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

KEITH RICHARDS: “quando você cresce, há duas instituições que o afetam especialmente: a Igreja, que pertence a Deus, e a biblioteca, que pertence a você. A biblioteca pública é enormemente igualitária”. 1

04/04/2010 – 08h05

Keith Richards diz em autobiografia que sonha em ser bibliotecário

Londres, 4 abr (EFE).- O guitarrista Keith Richards, do Rolling Stones, tem o sonho secreto de ser bibliotecário, diz o próprio em uma autobiografia que está perto de ser publicada.

Segundo a edição de hoje do jornal inglês “The Sunday Times”, o músico confessa no livro que, apesar de sua imagem de roqueiro, há anos cultiva uma paixão pelos livros e inclusive recebeu formação profissional para organizar os guardados em suas casas na Inglaterra e nos Estados Unidos.

Em sua biografia, pela qual teria recebido US$ 7,3 milhões por antecipação, Richards explica que tentou aplicar um sistema que utilizam os bibliotecários para ordenar seus livros, entre eles muitos sobre a história do rock e a Segunda Guerra Mundial.

Além disso, Richards atuou como uma “biblioteca pública” ao emprestar exemplares de autores britânicos como Bernard Cornwell e Len Deighton para seus amigos, diz o jornal.

Segundo o “The Sunday Times”, durante sua juventude na austera Inglaterra do pós-guerra, o roqueiro se refugiava na leitura antes de encontrar o blues.

Para Richards, “quando você cresce, há duas instituições que o afetam especialmente: a Igreja, que pertence a Deus, e a biblioteca, que pertence a você. A biblioteca pública é enormemente igualitária”.

INVESTIGADORES CONQUISTANDO MAIOR ESPAÇO NA INSTITUIÇÃO 22

Chefe geral dos investigadores visita departamentos

O chefe geral dos investigadores de polícia do Estado de São Paulo, Luis Augusto dos Santos, tem efetuado visita em alguns departamentos para tratar de assuntos pertinentes ao exercício específico da carreira, estabelecimento de metas e padronização do trabalho.

“Uma de nossas metas é pedir que os policiais se dediquem mais ao esclarecimento de crimes contra o patrimônio”, explica Luis Santos. Dados estatísticos de 2008 e 2009 são apresentados para posterior comparação com o 1° trimestre de 2010. Homicídio, roubo e crimes contra o patrimônio são os que mais precisam de atenção e prioridade para esclarecimento.

O chefe Luis já esteve em reuniões em alguns Deinters (Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior), como Presidente Prudente (Deinter 8), São José dos Campos (Deinter 1), Piracicaba (Deinter 9), Sorocaba (Deinter 7), Bauru (Deinter 4), Ribeirão Preto (Deinter 3), São José do Rio Preto (Deinter 5) e Campinas (Deinter 2). Suas próximas visitas serão no Decap, Demacro e Deinter 6 (Santos).

Em cada reunião, participam o chefe dos investigadores do departamento e os chefes das seccionais correspondentes. Estes ficam com o encargo de transmitir todo o assunto às demais unidades.

A aproximação entre o chefe geral e chefe de regiões tem motivado os investigadores, que se atualizam dos assuntos e acontecimentos pertinentes à sua função. As propostas feitas pela nova administração vêm sendo efetuadas, assim como os concursos seccionalizados, que permitem que cada pretendente ao cargo possa trabalhar na região que lhe interessa. “É preciso enaltecer o bom trabalho de cada funcionário. O que é bom tem que ser valorizado”, finaliza Santos.

 

 


Por Silvia Freitas
Fotos: UIP-DEINTER 3

 

DGP – Assessoria de Imprensa

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Elcio Mario Correa de Mello Junior, investigador de polícia que ganhou em primeiro lugar a 27ª Super SWAT Cop 7

Investigador que ganhou a Copa da SWAT é elogiado pela Polícia Civil

Elcio Mario Correa de Mello Junior, investigador de polícia que ganhou em primeiro lugar a 27ª Super SWAT Cop, ocorrida entre os dias 29 de novembro a 4 de dezembro na Flórida, Estados Unidos, recebe elogio oficial da Polícia Civil do Estado de São Paulo.

O reconhecimento foi publicado no Diário Oficial do Estado neste sábado, 27 de março, conforme desígnio do Conselho da Polícia Civil, que considera a participação de Elcio Mello nessa competição mundial um verdadeiro marco para a polícia brasileira. Sua participação repercutiu positivamente para a instituição, e o elogio oficial é uma forma de enaltecer o funcionário pelo seu ato.

Cerca de 500 policiais de diversas partes do mundo participaram do evento. A Super SWAT Cop avalia a inteligência, força e precisão de policiais que trabalham em grupos táticos policiais. O investigador conquistou o primeiro lugar entre todos os concorrentes, sendo esta a primeira vez que um estrangeiro ganha a competição.

Elcio Melo trabalha no SOE (Setor de Operações Especiais) do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa). Seu treinamento é diário, necessitando muita dedicação e sessões de tiros a toda semana. Na competição ele provou o quão preparado está para situações que sua profissão exige, mesmo porque teve que correr, escalar, rastejar, nadar, pular obstáculos e atirar com precisão.

O prêmio do investigador na SWAT Cop foi um certificado e uma arma de fogo.


Por Silvia Freitas

 

DGP – Assessoria de Imprensa

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DESTAQUE DOMINICAL: DOUTOR GEORGE HENRIQUE MELÃO MONTEIRO 11

O delegado de polícia, George Henrique Melão Monteiro, em exercício no Departamento de Inteligência da Polícia Civil de São Paulo (Dipol), recebeu no dia 24 de março, em Brasília, a “Medalha do Mérito da Segurança Pública”, por sua contribuição nos trabalhos de Inteligência Policial que realizou juntamente com a Polícia Civil do Distrito Federal, na qual resultou em inúmeros esclarecimentos de crimes e prisões de integrantes de organizações criminosas, em São Paulo e, principalmente, no Distrito Federal.

A medalha do Mérito da Segurança Pública que é entregue desde 2003, homenageia personalidades civis e militares pelos serviços prestados ao sistema de segurança pública do Distrito Federal. O Governador do DF em exercício, Wilson Lima e o Secretário de Segurança Pública, João Monteiro Neto participaram da cerimônia, realizada no Clube do Exército.

Dentre os 132 homenageados, George Melão foi o único agraciado fora do Distrito Federal a receber a honraria. “Estou muito orgulhoso em representar a Polícia Civil do Estado de São Paulo e, principalmente em saber que sou o único homenageado que não pertence ao Distrito Federal”, afirmou o delegado Melão.

Por Wilson Elias

FONTE: SITE DA POLÍCIA CIVIL SP

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Observação: o secretário, na foto com o Melão,  parece o doutor Campos Machado.

Na quinta-feira (1/3), o Conselho Superior de Polícia publicou a Resolução 1/2010 que reduz o poder do Ministério Público dentro da Polícia Federal e cria um órgão independente para fiscalizar as atividades policiais 8

Órgão independente

Resolução da PF reduz poder do Ministério Público

Na quinta-feira (1/3), o Conselho Superior de Polícia publicou a Resolução 1/2010 que reduz o poder do Ministério Público dentro da Polícia Federal e cria um órgão independente para fiscalizar as atividades policiais. Atual responsável pelo controle externo, o MP limita o acesso aos documentos internos, como sindicâncias, bancos de dados, memorandos e relatórios de missão. As informações são do Correio Braziliense.

O objetivo da resolução é retaliar as últimas investidas de entidades de classe, parlamentares e até de ministros do Supremo Tribunal Federal contra a atuação da PF. O próprio ministro Gilmar Mendes, presidente do STF, declarou que o controle do MP sobre a polícia era “lítero-poético- recreativo” ao se falar sobre as acusações de que o delegado federal Protógenes Queiroz teria usado a quebra do sigilo telefônico durante a Operação Satiagraha para grampear integrantes do Executivo, do Legislativo e do Judiciário. O ex-ministro da Justiça Tarso Genro e o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Cezar Britto acompanharam a opinião do ministro.

A resolução determina que o MP não pode atuar em medidas de competência do Tribunal de Contas da União e da Controladoria- Geral da União, ressaltando que a polícia está subordinada ao Executivo.

O Conselho Superior de Polícia publicou ainda outra resolução que determina que os policiais federais e servidores somente atenderão a intimações e convocações para processos judiciais, inquérito policial, Comissão Parlamentar de Inquérito e procedimentos disciplinares. A norma também diz que a PF não irá instaurar inquéritos policiais baseados em “requisições ou notícias genéricas, ou sem justa causa”.

A resolução é em resposta a um manual de controle externo da atividade policial, elaborado pelo Conselho Nacional de Procuradores- Gerais dos Ministérios Públicos dos Estados e da União. O MP alega ter direito às ocorrências registradas e às informações sobre as providências adotadas pela Polícia Judiciária.

http://www.conjur.com.br/2010-abr-03/resolucao-conselho-superior-policia-reduz-poder-mp

ARQUIVOS DO DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA POLÍCIA CIVIL 1

Documentação do Departamento de Comunicação
Social da Polícia Civil de São Paulo é aberta ao…

Extraído de: Governo do Estado de São Paulo  –  1 hora atrás

Resolução estabelece que material é de livre acesso a todos interessados, desde que assinem documento próprio se responsabilizando pelo seu uso

O Diário Oficial do Estado de São Paulo publicou no dia 26 de março uma resolução da Secretaria da Casa Civil autorizando a abertura ao público do acervo da Divisão Policial de Informações Sociais do Departamento de Comunicação Social da Polícia Civil (DCS). Esses documentos atualmente estão sob a guarda do Arquivo Público do Estado de São Paulo.

O Departamento funcionou de 1983 – ano da extinção do DEOPS – até 1999, e sua Divisão Policial se encarregava de reunir material sobre pessoas consideradas de interesse pelos órgãos de segurança da época, em dossiês estruturados como os do extinto DEOPS. A Resolução CC-12, de 25/3/2010, estabelece que o acesso a esse material é livre a todos os interessados, desde que estes assinem documento próprio se responsabilizando pelo seu uso. Pela mesma resolução, é reservado ao coordenador do Arquivo Público o direito de impedir o acesso aos documentos, caso estes contenham informações de caráter personalíssimo, prejudiciais à vida privada e à honra das pessoas fichadas pelo DCS.

O material da Divisão chegou à instituição em 1999, e desde então já foi tratado, sendo higienizado, acondicionado e catalogado. As fichas estão sendo digitadas para inserção em banco de dados. A documentação já pode ser acessada através de catálogo no setor de atendimento ao público do Arquivo Público do Estado de São Paulo.

Do Arquivo Público do Estado

O projeto de integração das polícias – uma alternativa ao desejo do governo Covas de unificar as instituições – acabou ficando pelo caminho. 20

Polícia Civil repagina viaturas com visual retrô ( mas estrelas douradas )

03 de abril de 2010 | 9h 26

MARCELO GODOY – Agência Estado

A Polícia Civil entrou na onda retrô da Segurança Pública de São Paulo. A instituição recebeu o aval do governo para que seus veículos voltem a ostentar as cores preta e branca ou, como preferem os policiais veteranos, ônix e marfim. A medida não deve trazer custos, pois atingirá só novas viaturas – as atuais continuarão tricolores. O decreto foi assinado no dia 30 pelo governador José Serra (PSDB), em sua última semana de trabalho.

Ao mesmo tempo que volta a usar as cores que ostentou durante 90 anos – o padrão tricolor foi inaugurado em 1999, durante o governo Mário Covas (PSDB) -, a instituição pretende identificar os carros apenas com o nome Polícia Civil, acabando com nomes de delegacias e departamentos na lataria dos veículos. O plano do delegado-geral da Polícia Civil, Domingos de Paulo Neto, é reaproximar a imagem do órgão à população.

A medida é popular entre os investigadores e agentes. A manutenção da pintura das atuais viaturas é cara, ao contrário do antigo padrão. Além disso, a mudança pode baratear o custo dos novos carros, que seriam comprados da fábrica na cor branca. A frota atual da Polícia Civil é de cerca de 8,5 mil veículos.

Desde 2007 a Polícia Civil tentava recuperar suas cores tradicionais, na cor branca. Em janeiro, com a decisão de Serra de enviar à Assembleia Legislativa o projeto de lei que altera o nome da Polícia Militar, resgatando o histórico e tradicional nome da Força Pública, os delegados de São Paulo voltaram à carga na tentativa de recuperar sua identidade mais tradicional. A pressão acabou surtindo efeito e Serra resolveu encampar a ideia.

As cores preta e branca para a polícia no Brasil foram definidas pela primeira vez em 1808, pelo desembargador Paulo Fernandes Viana, da Intendência-Geral da Polícia da Corte e do Estado do Brasil, em substituição às cores verde e vermelha. Para o desembargador Fernandes Viana, o preto e o branco simbolizavam o trabalho diuturno da polícia.

Quando a pintura das viaturas das Polícias Civil e Militar foi alterada durante o governo Covas, o sentido era aproximar as duas polícias como parte do programa de integração das instituições. Assim, ambas passaram a exibir as cores da bandeira do Estado de São Paulo – vermelho, preto e branco.

Também deveriam trabalhar em prédios em comum – o que só ocorreu com os comandos das instituições -, ter centro de comunicações conjunto e dividir a mesma academia de formação, além de trabalharem em áreas administrativas comuns a fim de facilitar o planejamento integrado. O projeto de integração das polícias – uma alternativa ao desejo do governo Covas de unificar as instituições – acabou ficando pelo caminho. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo

Eleições 2010: MERCADANTE FORTE CANDIDATO AO GOVERNO DE SÃO PAULO 66

Eleições 2010

Lula será arma de Mercadante na luta pelo governo de São Paulo

 

Agência Estado

Por trás da decisão de trocar uma reeleição quase certa ao Senado pela corrida ao Palácio dos Bandeirantes, Aloizio Mercadante (PT) arrancou do presidente Luiz Inácio Lula da Silva o compromisso de que não se lançará sem apoio na tentativa de vencer o favoritismo tucano no maior colégio eleitoral do País.

Como parte da fatura para enfrentar o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), que larga com mais de 50% nas pesquisas, o petista obteve a garantia de que Lula terá farta presença na propaganda eleitoral no rádio e na televisão e participará de comícios pelo Estado afora, independentemente da agenda da pré-candidata ao Planalto, Dilma Rousseff.

O reforço foi a maneira encontrada por Lula para amenizar a preocupação de Mercadante com o risco de ficar sem mandato a partir de 2011. Enquanto negociava a candidatura, o senador tentou sem sucesso buscar um ponto de apoio na eleição de 2012. Queria convencer a ex-prefeita Marta Suplicy a lhe dar prioridade para disputar a prefeitura paulistana, mas ouviu dela e de outros líderes petistas que era cedo demais para um acerto.

Com a promessa de Lula, Mercadante torce para abocanhar parte da popularidade do presidente. Entrou na conta a tese de que será mais fácil, por exemplo, atrair o voto de beneficiários de programas de transferência de renda. Só no Bolsa-Família, há 3,5 milhões de paulistas, distribuídos por 1,1 milhão de famílias no Estado, que até a semana passada estava sob comando do pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra. A conta do Planalto sobe para 8 milhões de pessoas, se considerados todos os programas assistenciais.

Ponto fundamental também a estratégia de Dilma, a promessa de Lula de entrar em campo em São Paulo alimenta o otimismo do time de Mercadante. “Estamos entrando nesta eleição para ganhar”, diz o líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (SP).

Ao mesmo tempo em que colará no presidente, Mercadante dará prioridade total à desconstrução da gestão tucana. A ideia é casar o discurso com o da campanha de Dilma, quem sabe com a contratação de um marqueteiro próximo a João Santana, que está à frente da comunicação da pré-candidata petista.

Mesmo que a estratégia naufrague, petistas apostam que a candidatura valerá a pena para Mercadante. Dizem que é no mínimo uma oportunidade de cair nas graças de Lula, revertendo arranhões na relação entre o presidente e o senador.

Também predomina a avaliação de que as urnas vão enterrar o desgaste de 2006, quando Mercadante foi eliminado da corrida estadual em meio às denúncias sobre o dossiê dos aloprados. Mas petistas insistem que, mesmo com esse episódio e os vestígios do escândalo do mensalão, o senador teve 32% dos votos naquela eleição. “Agora, por outro lado, o cenário nunca foi tão favorável para o PT em São Paulo”, diz Vaccarezza. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Sindicalista e policial civil, Jeferson Cabral foi confundido com um professor, mantido preso e espancado por cerca de três horas dentro de uma viatura até que foi levado ao 34ª DP de Francisco Morato. 36

Policial civil é confundido com professor, preso e agredido por PMs


O policial civil  Jefferson Cabral sendo preso

do site da CUT, via Correio da Cidadania, dica de Ricardo Maciel 

Na sexta-feira passada, mais de 40 mil professores paulistas foram impedidos pela tropa de choque da Polícia Militar de chegar até o Palácio do Morumbi, sede do governo estadual, para apresentar suas reivindicações.

Na oportunidade, bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral, gás pimenta e muitas balas de borracha transformaram as imediações do Palácio em palco de uma batalha campal.

Sindicalista e policial civil, Jeferson Cabral foi confundido com um professor, mantido preso e espancado por cerca de três horas dentro de uma viatura até que foi levado ao 34ª DP de Francisco Morato. Com a roupa rasgada e acompanhado por dirigentes do Sindicato dos Investigadores de Polícia, Jeferson foi até a Corregedoria denunciar os inumeráveis abusos dos quais foi vítima.

Ainda mancando com problemas no joelho e dores por todo o corpo, Jefferson Cabral falou sobre os descaminhos do desgoverno tucano e da importância da unidade de todos os servidores com a comunidade para derrotar a intransigência.

Como você foi preso?

Eu estava junto com os manifestantes quando começaram a atirar bombas. Em meio às nuvens de gás, comecei a tirar as pessoas dali, socorrê-las, levar para um lugar seguro. Quando estava tirando o segundo não vi que estava muito próximo de um policial militar motociclista. Entre vários, conseguiram me prender. (Na foto da UOL, vê-se que o cacetete está dobrado em seu pescoço). Disse que era delegado sindical dos investigadores. Foi quando me disseram: você vai pagar pelos outros.

E depois disso?

Fui colocado algemado e trancado numa viatura da Polícia Militar. Fui hostilizado, ofendido e ameaçado durante três horas e tratado como bandido, com todo tipo de ofensas, impublicáveis.

Houve ameaça?

Diziam a todo tempo que iam me levar para o “esquisito”, que na gíria é um local ermo, onde você pode ser submetido a qualquer agressão pois não haverá ninguém para testemunhar. Diziam que iam acabar com a minha raça. As ameaças vieram de alguns policiais, desavisados, que me dominaram e não sabiam o que estava acontecendo, que havia um movimento lutando por direitos, reivindicando melhorias para toda a sociedade.

E então?

Foi quando trouxeram o comandante da operação, o coronel Veloso, que então se deu conta do tamanho do erro cometido. Me perguntaram se eu atirei pedras. Eu retirei paus e pedras das mãos de muitos, porque acredito que o nosso inimigo não é a polícia, mas o governo que a manipula para reprimir.

E aí, junto com os advogados do Sindicato, te dirigiste à Corregedoria para denunciar os abusos…

Exatamente. Fiz um Boletim de Ocorrência (nº98/10) e fui ao IML fazer o exame de corpo delito. Não consigo andar devido aos chutes que levei no joelho, na cabeça, costas e barriga.

Quando foste agredido desta forma?

Antes, durante e depois de algemado. O pior é que sou asmático e me deixaram um bom tempo com o cacetete vergado, como dá para ver pela foto, inclusive, quase sem respirar. Tive medo que me matassem.

Apesar da intensa brutalidade a que foste submetido, fizeste questão de estabelecer uma diferença entre o comportamento de meia dúzia de covardes e o grosso da corporação.

Antes de ser investigador de Polícia e delegado sindical em Taubaté, fui policial militar por quatro anos. Meu pai é policial militar. As agressões de que fui vítima, assim como uma boa parte dos manifestantes, foi provocada por indivíduos isolados.

Que estavam cumprindo ordens do governo Serra…

Infelizmente, sim. É uma grande pena e um verdadeiro tiro no pé essa orientação do governo porque muitos professores têm filhos que são policiais militares, têm o mesmo sangue. Acho que essa agressão deve servir para a PM refletir e se unir à comunidade.

VI O MUNDO  – REPÓRTER AÇO

Operação Padrão da Civil já prejudica atendimento 19

Polícia 02/04/2010 08:00:17

Operação Padrão da Civil já prejudica atendimento
Iniciada no último dia 23, lentidão no atendimento começa a ser sentida

Operação Padrão começa a atrapalhar registros de ocorrências no Plantão Policial

Passados nove dias desde o início da ‘Operação Tartaruga’ ou Operação Padrão, onde delegados passaram a realizar estritamente todas as funções atribuídas a eles, os primeiros reflexos começaram a aparecer. E greve não está descartada. Deve ocorrer caso projeto com melhorias salariais não seja enviado à Assembleia Legislativa.

Foram registrados apenas duas ocorrências na madrugada e, em uma delas, vítima de furto passou quase 9h no Plantão Policial para ver o casal criminoso, pego em flagrante pela PM, ser liberado.

De acordo com a vítima, o carteiro Aparecido Quirino Medeiros, 54, um homem foi flagrado por vizinhos, na tarde de quarta-feira, entrando em imóvel de sua propriedade, na rua Lázaro Teixeira de Camargo, no Tóffoli, zona sul da cidade.

Ele foi ao local, por volta das 16h e os invasores Daniel de Matos Siqueira, 22 e Erica Vieira Fernandes, 20, com filhos de 2 anos e 1 ano, se comprometeram a sair da residência. Já no início da madrugada de ontem, ele foi informado que Daniel estaria furtando as portas.

“Corri até lá e vi que ele tentava arrancar a porta da frente e já tinha conseguido tirar a porta da cozinha. Chamei a Polícia Militar, que prendeu casal e acionou o Conselho Tutelar para as crianças. Por volta da 1h, acompanhei a viatura até o Plantão Policial para registrar o boletim de ocorrência e esperei pela finalização, que só aconteceu quase 10h”, relata.

Após a conclusão do boletim de ocorrência, o criminoso foi liberado. O delegado plantonista entendeu que não havia elementos suficientes para que ele fosse preso pelo crime. Os filhos do casal estavam sob tutela do Conselho Tutelar até o fechamento desta edição.

http://www.diariodemarilia.com.br/Noticias/81195/Operao-Padro-da-Civil-j-prejudica-atendimento