O nº1 é o Maturano, o 3 Wagner Giron de la Torre , nº 5, Vitor Martinez, nº 18 “Dr. Cirino, nº 20 é o Promotor Mário Yamamura, o 45 é o “Tenente” Júlio Cezar Moreno, 46 Adolpho Tiossi Júnior, 47 Dimas…Posteriormente constarei o nome de todos… O 22 é amigo da Lucinha…rs.


Puxa! Fiquei curiosa, Meu amigo ou amigo da onça?????
Não comprometa-me se for quem eu penso não é e jamais será meu amigo, rs
CurtirCurtir
Não quis ofender…rs. O colega, já na época, não falava, tampouco cumprimentava a qualquer um…Típico baixinho altivo ao melhor estilo “Napo – Leão” .
CurtirCurtir
e em qual concurso teve isso? li aqui mesmo no flit, se não estou enganado, que houve um concurso em que a nota de corte foi diminuida
CurtirCurtir
o 11 é diretor de ciretran no D9
CurtirCurtir
Anonimo relutante:
O fato foi primeiramente levantado no Blog do Luís Nassif, supostamente por três Delegados que procuraram o jornalista autorizados pelo atual Secretário de Segurança.
Verdadeiramente, não se trata de concurso de 1988, mas do primeiro concurso com a denominação Delegado de Investidura Temporária, realizado no ano de 1987. Deste ouvi falar que apenas trinta e poucos delegados foram aprovados, suscitando-se que a prova preliminar foi propositadamente elaborada de forma confusa. Os aprovados em 1987, foram empossados em 88; cursaram a academia no primeiro semestre daquele ano. Nada sei acerca de nota de corte dimunuida para aprovação de quem obteve notas medíocres. Lembrando que, na época, de 10.000 inscritos na primeira prova , uns 500 acabavam habilitados para a segunda fase; menos da metade para a fase oral. No meu concurso um ex-Promotor e Juiz de Minas foi aprovado com nota 10 ( era um rapaz brilhante ), uns três ou quatro com notas exepcionais ( coincidentemente filhos de Delegados e policiais que frequentavam o cursinho dos Cardeais ), a imensa maioria foi aprovada com notas entre 5,2 a 6,0. Os policiais, posteriormente, apresentavam alguns certificados e aumentavam as notas. Os “civis” ( como eu ) , depois da juntada desses títulos , acabavam indo para o final da fila. Quanto ao referido concurso de 1987, um dos aprovados foi meu Seccional: DUVIDO QUE TENHA FREQUENTADO FACULDADE DE DIREITO. De intelectual mostrava apenas uma bonita rubrica que desenhada com uma pena Montblanc…Que o Criador o tenha!
CurtirCurtir
Dr. esse baixinho altivo que não cumprimentava ninguém, se for quem estou pensando, continuou assim e, ainda o é. Seu comportamento só diferencia-se com o promotor velho de guerra (legitima defesa á duríssimas proporções) e alguns paus mandado da equipe dele. Sem esquecermo-nos da loira é claro, rs
CurtirCurtir
O 12 Lenadro Tatsuo Onici, tinha 22 anos, também já estava aprovado no concurso do MP.
Aliás, da turma acima, quatro completaram a academia, mas já estavam aprovados no concurso do MP.
Ao meu lado, o 29 é o Renato Sansone, professor da academia. Era o nosso colega rico, filho de empresário e morador no Jardim Europa…rs. Ele foi aprovado com nota pequena…rs. O valoro$o Robert Leon Carrel – da turma A – era um dos primeiros colocados…rs.
A 35 é a Cristina Pereira Novais de Paula Santos; acho que foi escrivã em Santos. É casada com o atual Diretor do Denarc.
A 39 é a Angélica Serpe, que tempos atrás li notícia como sendo a Titular da DDM de Diadema ( coitada ). A moça de nº 13 era Delegada do então Território Amapá, ela mais uns três colegas cursavam a Academia como especialização. Ganhavam umas quatro vezes mais.
CurtirCurtir
O Guerra foi eleito o 2º mais bonito da turma. O 1º? -todos os demais empataram. Eu era da turma A do mesmo concurso e tivemos no início, independentemente de apadrinhamento ou não, que comer poeira no interioorr. Gostei tanto do arrr, que tô até hoje aqui,nesta terrinha esquicidinha de meu Deus.
CurtirCurtir
o número 20 é promotor em Tupã.
CurtirCurtir
Lembro da Dra. Angélica. Começou novinha na DDM de Piracicaba. Fiz Alguns plantões com ela.Só me vem boas recordações.
CurtirCurtir
É Dr Guerra, o apadrinhamento não é de hoje. Dentre os destacados nesse concurso parece-me, sem querer ser injusta, que um dos poucos a não ficar rico foi só voce e, por sinal, também o mais perseguido, porém, o único a ter coragem de “CORTAR NA PRÓPRIA CARNE”.
Quanto as notas é um caso a parte. Um dos filhos do senador que foi investigador e até hoje é delegado, com certeza não obteve nota superior a 1,0 que transformou-se como num passe de mágica em 10,0, foi apenas uma questão de zero, rs
Quanto ao de posição n.º 22 ainda não descobri quem é,rs
CurtirCurtir
Dr. Guerra:
O nº 7 não passou por hortolandia?
CurtirCurtir
Lucinha, sem querer me igualar ao Guerra nessa trajetória de lutas e dissabores, também não enriqueci um tostão. Continuo morando na velha casinha branca de varanda, com quintal e uma janela para ver o sol nascer.
CurtirCurtir
Espanhol, foi por isso que não generalizei, frisando: Dentre os destacados nesse concurso parece-me, sem querer ser injusta, que um dos poucos a não ficar rico foi voce, ou seja, um dos poucos, não disse o único.
Portanto, voce pode estar incluso nos poucos e, acho legal voce estar aqui prestigiando o Dr Guerra e ter sobrevido à raríssimas exceções.
Quanto à casinha branca de varanda, com quintal e uma janela para ver o sol nascer, diga-se de passagem um trecho de um clássico da música popular brasileira, é melhor ver o sol nascer da janela e com a consciência tranquila do que ver o sol nascer quadrado pelas grades ou pela própria consciência, rs.
Parabéns pelo seu caráter
CurtirCurtir
O Mario Yamamura é Promotor de Justiça na cidade de Tupã-SP. Por sinal reside numa belíssima casa defonte a Praça da Bandeira, que deve ter no mínomo uns 400 metros quadrados e uns dez comodos. Não é para qualquer um e muito menos para Delegado. Gosta de folhar detalhadamente os Inquéritos Policiais e os TCS. É na acepção do termo um fiscal da lei, um Promotor um tanto burocrático, mas que deve estar contente com as 20 pilas livre por mês.
CurtirCurtir
eram felizes e não sabiam, ninguém queria ser promotor na época, os que sairam se deram muito bem, coisas da vida.
CurtirCurtir
NUNCA VI PROMOTOR OU JUIZ SE EXONERAR PRA SER DELEGADO DE POLICIA.. SÓ NO FLIT MESMO. RSS
QUEM AGIU ASSIM DEVERIA GOSTAR MUITO DA POLÍCIA MAS HOJE DEVE SE LAMENTAR AO VER O MISERITI
CurtirCurtir
TA NA HODA DAS “PEGADORAS” MULTISHOW. FUIIIIII!
CurtirCurtir
Prezado JOW,
houve época em que Promotores de Justiça (Promotores Públicos, como eram denominados) pediram exoneração do Ministério Público para prestar concurso para Delegado de Polícia.
O salário, inclusive, chegou a ser superior.
O Dr. Omar Cassim, hoje aposentado, foi um jovem Promotor Público que se exonerou do MP para ser Delegado de Polícia.
Se a memória não me falha, conta ele que pretendia se casar e os vencimentos do MP não eram suficientes. Pediu, então, exoneração do MP e prestou concurso para Delegado, com sucesso.
Foi, aliás, um excelente Delegado de Polícia, uma autoridade em assuntos penitenciários.
Levando em conta o contexto de hoje, parece lenda…
CurtirCurtir
Segurança Pública
GABINETE DO SECRETÁRIO
Resoluções de 28-04-10
Aplicando:
À vista do apurado nos autos de processo administrativo disciplinar GS/0425/10 – DGP/12.396/08 – Vols. I a III, e nos termos dos artigos 67, inciso VI, 69 e 70, inciso II, da LC 207/79, alterada pela LC 922/02, a pena disciplinar de DEMISSÃO a BEM DO SERVIÇO PÚBLICO a AUGUSTO PENA, RG nº 15.176.909, Investigador de Polícia de 3ª Classe, efetivo, do QSSP, lotado na DGP, classificado no DIRD, por infração aos artigos 74, inciso II e 75, inciso II, do mesmo diploma legal. ADV.: RAIMUNDO OLIVEIRA DA COSTA, OAB/SP/244.875.
CurtirCurtir
Eu sabia disso Guerra. Conheci um Delegado que sempre me dizia que ele ganhava mais que promotor. Hoje se ele ganhasse metade estaria feliz.
Mudando o assunto. rsss
Olha o repique da Gloriosa na área norte de SP:
Polícia Civil busca policiais suspeitos de torturar e atirar em rapaz em SP
Também na zona norte, investigação ocorre pouco tempo depois de um motoboy ser encontrado morto após ser detido por policiais
30 de abril de 2010 | 8h 00
SÃO PAULO – Três policiais militares são suspeitos de tentar matar um rapaz de 22 anos na noite de terça-feira, 27, por volta das 21 horas, em uma praça do Jaçanã, zona norte da capital, a 40 metros de uma base comunitária da Polícia Militar (PM). Um dia antes, a vítima e outro adolescente teriam sido torturados dentro de uma viatura após supostamente terem roubado dois celulares.
O caso, investigado pela Polícia Civil, ocorre menos de três semanas após o assassinato do motoboy Eduardo Luís Pinheiro dos Santos, encontrado morto em via pública depois de ser detido por policiais na Casa Verde, também na zona norte.
Segundo a Polícia Civil, a agressão começou na noite de segunda-feira, 26, quando Valdinei Resende dos Reis, o adolescente e um comparsa teriam roubado dois celulares, no Jaçanã. Poucos minutos depois, o adolescente teria sido apreendido por policiais militares e torturado dentro da viatura, para que revelasse o paradeiro dos comparsas.
Reis foi detido em seguida, e também teria sido torturado para que entregasse os celulares. O objeto do roubo não foi localizado e, no final da noite, Reis e o adolescente foram levados pela viatura até suas respectivas casas. Os policiais não apresentaram a ocorrência na delegacia e furtaram a arma calibre 32 apreendida com a dupla, segundo a Polícia Civil.
Na noite seguinte, três policiais militares à paisana foram até à Lan-House “Diversite”, na Praça Comandante Eduardo de Oliveira, à procura de Reis. Ao ser encontrado, ele foi conduzido para o meio da praça e baleado no cotovelo e nas nádegas. Os policiais militares da base comunitária ao lado da ocorrência foram até o local e abordaram os agressores, que se identificaram como policiais militares e foram imediatamente liberados.
Reis foi levado para o Hospital São Luiz Gonzaga, onde está internado em estado de saúde estável. Além dos ferimentos causados pelos tiros, ele tem o pé esquerdo fraturado e um hematoma na face “compatível com coronhadas”, segundo a Polícia Civil.
Prevaricação
Os policiais da base comunitária – soldados Eliana e Everaldo e Cabo Pupe, da 1ª Companhia do 43º Batalhão – serão investigados por prevaricação. Segundo o delegado assistente Antonio Carlos Corsi Sobrinho, do 73º DP (Jaçanã), “eles tinham a obrigação de apresentar os agressores na delegacia, mas não o fizeram”. A Polícia Civil não tem o nome dos três suspeitos.
Corsi Sobrinho também afirmou estranhar a conduta da Corregedoria da PM, que teria se recusado a informar o nome dos policiais que estavam na viatura que deteve Reis e o adolescente na noite de segunda-feira, apesar de testemunhas terem anotado a placa.
A Corregedoria da PM também se recusou a fornecer fotografias dos policias para que a vítima identificasse os agressores, segundo Corsi Sobrinho. “Ele me pediu as fotografias e disse que poderia dizer quem eram os agressores. Mas a Policia Militar não as fornece para nós”, diz.
O delegado reclamou da falta de colaboração da PM para investigar o caso. “A Polícia Militar, infelizmente, já enfrentou aquele quadro na semana passada, que ficou mal explicado. Agora novamente acontece a mesma coisa e nós não temos a colaboração para continuar a investigação”, disse, em referência à morte do motoboy Eduardo Luís Pinheiro dos Santos.
Tópicos: Polícia Militar, Tortura, Zona norte, Investigação, Cidades, São paulo
http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,policia-civil-busca-policiais-suspeitos-de-torturar-e-atirar-em-rapaz-em-sp,545080,0.htm
CurtirCurtir
Vejam no Estadão de hoje.
A corregedora da Polícia Civil, Maria Inês Trefiglio Valente, deixa a Secretaria de Segurança;
primeira mulher a dirigir o órgão, em um ano ela acusou 267 policiais de corrupção Maria Inês é a policial mais temida de São Paulo. Toda semana sua equipe manda um corrupto para a cadeia. A mulher tem uma voz calma e um sorriso que lhe aperta os olhos. Mas anda armada. As mãos pontuam as frases dessa delegada que diz virar as páginas de sua vida, como quem a divide em capítulos. No atual, vive o papel de diretora da Corregedoria da Polícia Civil, a primeira mulher a comandar o departamento em toda a sua história.
Quando chegou à Corregedoria, nomeada pelo secretário da Segurança, Antônio Ferreira Pinto, encontrou um órgão em frangalhos. Denúncias diziam que a corrupção se havia infiltrado no próprio departamento – policiais corregedores tomariam dinheiro de colegas corruptos de delegacias para informá-los sobre investigações em andamento. O preço desse serviço? Cinco mil reais. Até funcionários fantasmas haveria ali.
A Corregedoria era frequentemente surpreendida por operações da Polícia Federal e do Ministério Público – era a última a saber de corrupção na polícia. Em vez de inquéritos, costumava abrir apurações preliminares que quase sempre terminavam no arquivamento ou se voltavam contra os denunciantes. Casos rumorosos, como os achaques aos traficantes colombianos Juan Carlos Abadía e Ramón Manoel Yepes Penagos, El Negro, ficaram paralisados durante anos. Dezenas de processos administrativos eram engavetados à espera de solução.
Prisões. Maria Inês começou a mudar isso. De saída, trocou 25 delegados – queria gente com perfil para a função. Em menos de três meses, a nova direção indiciou mais de 20 policiais pelos achaques aos colombianos. Ao todo, 267 policiais foram acusados de crimes no primeiro ano de gestão da delegada. O número de inquéritos abertos aumentou 35% – de 1.761, de março de 2008 a abril de 2009, para 2.378 depois que Maria Inês assumiu a Corregedoria.
Ocorreram ainda 49 prisões em flagrante, com 70 presos. E, pela primeira vez, a PF teve confiança para trabalhar em conjunto com o órgão. Na Operação Usurpação, corregedores e federais prenderam três delegados e um escrivão acusados de formar um esquema de venda de segurança privada. Maria Inês costuma dizer que o controle exercido pela Corregedoria não vai eliminar a corrupção, mas pode mantê-la em “nível tolerável”. “Nosso trabalho valoriza os bons policiais e a instituição.”
A policial nasceu há 63 anos em Campinas. Maria Inês Trefiglio Valente é filha de um fazendeiro de origem portuguesa e de uma dona de casa de ascendência italiana. O pai resolveu interná-la no Colégio Nossa Senhora do Patrocínio, em Itu, mantido pelas irmãs de São José de Chambéry. Fez o antigo curso normal e começou a dar aulas para crianças em Campinas. Casou-se no fim dos anos 1960 e, a pedido do marido, virou a primeira página de sua vida, abandonando o magistério. Tornou-se dona de casa e teve três filhos.
Ao 35 anos, em 1982, voltou a estudar. Prestou vestibular e entrou em Direito, na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Chegou à faculdade pensando que “nenhum comunista ia mudar sua cabeça”. A universidade era conhecida na época pelas ideias progressistas de seus professores. No fim do primeiro ano, Maria Inês descobriu que não sabia mais o que fazer da vida.
Delegada aos 41. Decidiu, então, iniciar um novo capítulo. Influenciada pelo professor de Direito Penal Francisco de Camargo Lima, delegado que foi corregedor da Polícia Civil, resolveu deixar de ser dona de casa. Tinha 41 anos e entrou para a polícia. Não havia ninguém na família que lhe servisse de exemplo. Foi, como costuma dizer, a “única doida” entre três irmãs a fazer essa escolha. A aceitação não foi fácil. Na verdade, em quatro anos, a nova profissão implodiria o casamento. O marido engenheiro se tornou mais uma página virada na vida de Maria Inês.
Quando o relacionamento acabou, ela era delegada em Osasco, na Grande São Paulo. Não fazia muito que havia apertado o gatilho pela primeira e última vez na vida. Durante um assalto, a delegada e dois colegas passaram em frente a um banco. O ladrão saiu da agência disparando e os policiais reagiram. Todos atiraram. Até Maria Inês. O assaltante morreu. “Alguém acertou o ladrão. Não me pergunte quem.”
Trabalhou na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), das quais seria coordenadora na capital de 1995 a 2002. “Nosso maior desafio era vencer o machismo das mulheres policiais no atendimento às vítimas de violência doméstica.”
“Jararaca”. Ao mesmo tempo, dava aulas de Direito Penal na PUC-SP. “Eu era uma jararaca.” Até uma de suas filhas, que foi sua aluna, entrou com recurso contra a nota recebida em uma prova. Perdeu. Em 2006, deixou a faculdade, onde era professora desde 1989. Encerrou outro capítulo e nunca mais voltou à PUC-SP. Hoje integra o conselho fiscal da Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo, controlando verbas para projetos sociais.
Em 2008, teve de descascar um abacaxi ao assumir a Corregedoria do Departamento Estadual de Trânsito (Detran). Policiais dali eram acusados de achacar colegas que vendiam carteiras de motorista em Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo. Foi essa tarefa que lhe serviu de trampolim para se tornar em abril de 2009 a corregedora-geral da Polícia Civil.
Começava ali uma batalha na polícia, que se acirrou em agosto com a decisão do governador José Serra (PSDB) de tornar a Corregedoria independente da Delegacia-Geral, subordinando-a diretamente à Secretaria da Segurança Pública. Muito policial criticou a medida como uma perda de prestígio para a Polícia Civil.
Maria Inês começou a incomodar – e a ser odiada por alguns. Pôs o delegado Luiz Antônio Rezende Rebello na direção da Divisão de Operações Policiais (DOP). “Há na polícia quem não vê a hora de o governo chegar ao fim. Acham que a próxima administração vai acabar com a independência do departamento”, conta Rebello. Houve até um delegado que afirmou isso a Rebello ao gritos após depor na Corregedoria sobre a fraude em uma licitação. “Vou ser delegado-geral. Vou acabar com essa Corregedoria. Vocês vão ver.”
Há ainda os policiais que reprovam na diretora o rigor de suas decisões, que julgam excessivo. Foi esse mesmo rigor que a fez mandar abrir inquérito no qual ela mesma é alvo como integrante da banca do último concurso para investigador de polícia. Tomou a decisão de receber uma denúncia sobre suposta irregularidade na aprovação de candidatos. O caso ainda está em andamento.
Relâmpago. “É preciso dar uma reposta rápida às queixas”, diz Maria Inês. Para tanto, montou as operações relâmpago, para prender policiais em flagrante. Foi assim que surpreendeu a “blitz da propina”. Ela era feita por investigadores de Osasco que fingiam fiscalizar carros na Rodovia Castelo Branco com o objetivo de achacar motoristas incautos.
Maria Inês costuma andar a pé. Está sempre sozinha, sem seguranças, mas com a pistola calibre 40. Há pouco tempo, espalharam para jornalistas e promotores um boato sobre um atentado contra sua família. “Não me sinto ameaçada. Para que haja ameaça, é preciso sentir medo, e isso eu não tenho.” Maria Inês parece aguentar firme. Até quando a Corregedoria se tornar mais uma página virada em sua vida.
Perfil
Maria Inês Trefiglio Valente
1.Indiciou os acusados pelo delegado Roberto Fernandes, que filmou e denunciou corrupção
2.Desarquivou mais de 40 processos administrativos que estavam paralisados
3.Reuniu provas de fraudes em vários setores do Departamento Estadual de Trânsito
CurtirCurtir
Quais são as materias do dia?
CurtirCurtir
“Não fazia muito que havia apertado o gatilho pela primeira e última vez na vida. Durante um assalto, a delegada e dois colegas passaram em frente a um banco. O ladrão saiu da agência disparando e os policiais reagiram. Todos atiraram. Até Maria Inês. O assaltante morreu. “Alguém acertou o ladrão. Não me pergunte quem.”
Uè? Não teve inquérito para apurar? Ah!!! Acho que não tinha era corregedoria.
Alguém lembra do fato ??? Sabe detalhes????
CurtirCurtir
JOW:
A dra. Maria Inês Valente é do meu concurso, ela que foi uma das integrantes da turma A, talvez lembre que o primeiro colocado já tinha exercido cargos no
Ministério Público e Magistratura; ele foi aprovado com a média 10.
Não lembro o nome; no momento não tenho os arquivos com os editais e demais documentos do nosso concurso. Também não sei se continuou como Delegado de Polícia.
O Dr. Júlio Cesar Moreno deixou a carreira de Oficial da PM para ser Delegado, há tempos poderia ser Coronel; todavia faz menos de ano que alcançou a 1ª classe , em razão da reestruturação.
Daquela turma quatro Delegados, durante o curso de formação, foram aprovados em concurso do MP Paulista.
Ah, o Robert Leon Carrel – que era investigador há muitos anos, provavelmente desde que completou 18 anos, foi um dos melhores classificados. Esse coitado foi injustiçado e perseguido por inveja de nefastos caguetas e Promotores ; pelo que não deve quaisquer desculpas aos seus contemporâneos.
CurtirCurtir
Dr.Guerra,
Salvo engano o nr 17 (Dr. João) e 38 (Dr.Dutra),ambos escrivães de polícia lotados na urbe de SJBVista,ambos aposentados já há muitos anos.
CurtirCurtir
N° 51, Gerson Pontes, salvo engano está na Seccional de Fernandópolis
N° 52, Maurício José Rodrigues, Assistente da Seccional de Votuporanga
CurtirCurtir
mais um medalhao na policia, a exemplo de outros como o dr. guilherme santana em epoca recente, ou controle mais antigo exercido pela cel. erasmo dias, que seguia o mesmo modelo corregedoria ligada ao gabinete do secretario.com tantos genios a policia continua a mesma, somente um pouco mais desmoralizada a cada dia, por pessoas que acham que dao uma grande contribuicao, poderiam mudar realmente com atitudes concretas em favor da institucao.
CurtirCurtir
Parece que muitos corruptos estão tremendo, aproveito pra pedir que a doutora também veja com carinho nas delegacias do Demacro, onde delegados emitem ofícios a empresas diversas, até para supermercados, padarias e outros varejistas, pedindo mantimentos pra “funcionários”, isso é uma vergonha para os policiais, inclusive, vou adiantar que o jornalista Roberto Cabrini, está elaborando uma reportagem abordando esses assuntos e outros serviços particulares de segurança em bancos, empresas de turismo(doleiros e casas de câmbio) etc, praticados por policiais, logo logo , mais vergonha para a policia.
CurtirCurtir
Se Roberto Cabrini verificar segurança particular em bancos, fatalmente chegará ao ex xerife do PCC e sua gangue,que manteve-se por anos na cadeira por força da FEBRABAN e dos BANCOS PRIVADOS; chegará ao GARRA que também dá uma forçinha nas operações pagamentos; achará vários delegados que tem empresa de investigação e que usam a máquina administrativa para trabalhos particulares dos bancos. Tomara que encontre todos, pois, a segurança pública não faz nada para frear a onda de violência e, usam dessa violência para propor segurança e investigação particular.
No DEIC um tal de delegado jean usa do cargo para trabalhar para a Telefonica e outras empresas particulares, se não for de seu interesse engaveta o IP.
CurtirCurtir
Ih, Lucinha, esse bico da telefonica já nao esta mais com o Dr Jean faz tempo viu… Agora esta ali pros lados da ceagesp, com um pessoal do dppc… deixou muitos descontentes
CurtirCurtir
PF liga Tuma Júnior, secretário nacional de Justiça, a chefe da máfia chinesa
Interceptação de gravações telefônicas e mensagens eletrônicas aponta contato frequente com Li Kwok Kwen, também conhecido como Paulo Li
Gravações telefônicas e e-mails interceptados pela Polícia Federal (PF) durante investigação sobre contrabando ligam o secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, ao principal alvo da operação, Li Kwok Kwen, apontado como um dos chefes da máfia chinesa em São Paulo.
A relação de Tuma Júnior com Kwen, também conhecido como Paulo Li, foi mapeada ao longo dos seis meses da investigação que deu origem à Operação Wei Jin, deflagrada em setembro de 2009.
Paulo Li foi preso com mais 13 pessoas, sob a acusação de comandar uma quadrilha especializada no contrabando de telefones celulares falsificados, importados ilegalmente da China.
Ao ser preso, Paulo Li telefonou para Tuma Júnior na frente dos agentes federais que cumpriam o mandado. Dias após a prisão, ao saber que seu nome poderia ter aparecido no inquérito, Tuma Júnior telefonou para a Superintendência da PF em São Paulo, onde corria a investigação, e pediu para ser ouvido. O depoimento foi tomado num sábado, para evitar exposição. Tuma declarou que não sabia de atividades ilegais de Li. O surgimento do nome Tuma Júnior no inquérito seguia em segredo até agora.
O esquema, estimou a PF à época, girava R$ 1,2 milhão por mês. Os aparelhos eram vendidos no comércio paralelo de São Paulo e no Nordeste. Denunciado pelo Ministério Público Federal pelos crimes de formação de quadrilha e descaminho, Li seguia preso até ontem.
Além de ocupar um dos postos mais importantes da estrutura do Ministério da Justiça, Tuma Júnior preside, desde o último dia 23 de abril, o Conselho Nacional de Combate à Pirataria.
Foi investigando Paulo Li – a quem a PF se refere nos relatórios como comandante de “uma das maiores organizações criminosas de São Paulo e do Brasil” – que os policiais descobriram seus laços com Tuma Júnior. Entre os telefonemas gravados com autorização judicial, são frequentes as conversas de Li com o secretário nacional de Justiça.
Li, que de acordo com as investigações também ganhava dinheiro intermediando a emissão de vistos permanentes para chineses em situação ilegal no País, tinha livre trânsito na secretaria.
Vistos. De acordo com o inquérito, Li conseguia agilizar processos em tramitação no Departamento de Estrangeiros, órgão subordinado diretamente ao secretário. Os telefonemas também revelam o secretário como cliente assíduo do esquema: sem hesitar, ele fazia encomendas por telefone de aparelhos celulares, computador e até videogame.
As gravações mostram Li especialmente interessado nos bastidores da aprovação da lei que deu anistia a estrangeiros em situação irregular no País. Assim que a lei foi sancionada, em julho passado, o chinês logo passou a intermediar a aprovação de processos de anistia.
As demandas de Paulo Li eram transmitidas abertamente a Tuma Júnior – muitas delas, por telefone. Nos contatos, o secretário se mostrava diligente, de acordo com a PF. Num deles, em 1º de agosto de 2009, ele convida Li para uma conversa em Brasília ou em Ribeirão Preto, onde daria palestra dias depois. “Eu tenho um monte de respostas daqueles negócios. Se você quiser vir…”, disse.
Tuma demonstra ter proximidade com Li, a ponto de convidá-lo para dividir o quarto de hotel caso quisesse encontrá-lo durante seu compromisso oficial em Ribeirão Preto. “Mesmo que você tenha que dormir lá, você dorme comigo no quarto. Não tem problema. E você não paga hospedagem”, afirmou.
Busca e apreensão. Durante busca e apreensão no escritório de Li, os policiais federais apreenderam cartões de visita, com brasão da República e tudo, em que o chinês se apresentava como “assessor especial” da Secretaria Nacional de Justiça, comandada por Tuma Júnior.
Nos contatos com o secretário, Li se mostrava ansioso pela aprovação da anistia. “Está todo mundo esperando a anistia, hein, caramba!”, disse, em 29 de maio. “Eu sei, eu vou ver esta semana”, respondeu Tuma.
Assim que a lei foi aprovada no Congresso, semanas depois, Tuma se encarregou de dar a notícia ao amigo chinês. “Já aprovou, viu?”, anunciou. “Ih, caramba! Coisa boa!”, festejou Li. “Só que mantiveram a data de primeiro de fevereiro”, ressalvou o secretário, referindo-se ao fato de a lei beneficiar imigrantes que ingressar no Brasil até 1º de fevereiro de 2009.
“Agora vai pro presidente, ele vai marcar uma data pra assinar”, diz Tuma. O chinês pede: “Me avisa, hein”. Tuma não só avisou mas colocou Li, à época já investigado pela PF, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na cerimônia em que a lei foi sancionada, em 2 de julho.
Tópicos: Romeu Tuma Júnior, PF, Máfia, Secretaria Nacional de Justiça, Nacional, Política
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,pf-liga-tuma-junior–secretario-nacional-de-justica–a-chefe-da-mafia-chinesa,547000,0.htm
CurtirCurtir
i mandava e-mail a Tuma Júnior com lista de processos
Documentos obtidos durante a investigação da Polícia Federal indicam que pedidos feitos pelo chinês tinham tratamento especial
O chinês Paulo Li costumava mandar números de processos em tramitação no Ministério da Justiça direto para o e-mail particular do secretário Romeu Tuma Júnior. Suas demandas, indicam os documentos obtidos durante a investigação da Polícia Federal, tinham tratamento especial.
Num dos casos, em e-mail a Tuma Júnior, o diretor do Departamento de Estrangeiros do Ministério da Justiça, Luciano Pestana Barbosa, festeja após atender a mais um pedido do chinês: “É o caso do Paulinho!! Mais um caso resolvido. É nóisssssss!!!!.”
A demanda havia sido enviada a Pestana pelo próprio Tuma Júnior, seu superior imediato. A sequência de mensagens revela o empenho do diretor. Num e-mail anterior, enviado a Tuma, ele faz um pedido para facilitar a solução do problema na burocracia da pasta: “Será que ele (Paulinho) poderia digitalizar os documentos e encaminhar?”
As encomendas de Tuma a Li também eram frequentes. Num telefonema em 22 de maio, o secretário pergunta: “Sabe onde tem aquela mala marrom? (…) É igual àquela marrom e bege, sabe, que você levou (…) em Brasília. Tem uma que é preto e cinza. Será que tem?”
Li promete conseguir a mala. Dois dias depois, Tuma, em viagem ao exterior, pede para o chinês saber o preço de uma câmera Sony em São Paulo. “Se aí for mais barato, eu não vou comprar.” Ao saber que custa R$ 1.200, autoriza que Li compre.
A relação de Tuma Júnior com Paulo Li levou a PF a propor a abertura de um inquérito específico para investigar indícios de crimes praticados pelo secretário.
Em expedientes internos, os investigadores sugerem haver indícios de advocacia administrativa e prevaricação – o primeiro pelos favores ao chinês e o segundo por não ter adotado providências ao saber das atividades ilegais de Li. O inquérito também investigará indícios de corrupção e tráfico de influência.
Anistia. Os contatos entre os dois indicam, segundo documentos da PF, que o secretário sabia da existência de um mercado ilegal destinado a agenciar processos de anistia de estrangeiros.
Em mensagem datada de 29 de julho, com a anistia já em vigor, Li dá conhecimento ao secretário de um esquema similar ao que, segundo a PF, ele próprio mantinha. “Eles estão cobrando R$ 350 para a realização do agendamento, incluindo taxa e xerox.” Os telefonemas revelam que, na comunidade chinesa, Tuma se esforçava para ser reconhecido como responsável pela aprovação da anistia, numa disputa com o deputado William Woo, autor do projeto original.
Tópicos: Máfia, Romeu Tuma Júnior, PF, Secretaria Nacional de Justiça, Nacional, Política
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,li-mandava-e-mail-a-tuma-junior-com-lista-de-processos,547003,0.htm
CurtirCurtir
Ministério nega que Tuma Júnior seja alvo da investigação
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,ministerio-nega-que-tuma-junior-seja-alvo-da-investigacao,547002,0.htm
CurtirCurtir
Nomeação política criou desconforto na secretaria
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,nomeacao-politica-criou-desconforto-na-secretaria,547001,0.htm
CurtirCurtir
Chinês é apontado como chefe do contrabando de celulares
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,chines-e-apontado-como-chefe-do-contrabando-de-celulares,547005,0.htm
CurtirCurtir
Leia trechos das conversas interceptadas pela PF
Em um dos contatos, Tuma Júnior pede para se encontrar com chinês que seria chefe da máfia em São Paulo
Veja a seguir trechos das conversas entre o secretário nacional de justiça, Romeu Tuma Júnior, e o chefe do contrabando chinês, conhecido como Paulo Li. Contatos foram interceptados pela Polícia Federal, que investigava a máfia chinesa em São Paulo.
25 jul 2009
11h05min26s
Tuma Jr. diz a Paulo Li que precisa encontrá-lo. Li diz estar com muitos problemas e que também gostaria de falar com o secretário. No mesmo telefonema, Tuma Jr. pergunta a Li se chegou um aparelho de celular sobre o qual haviam conversado. O secretário pede que Li providencie um videogame importado.
Tuma Jr. – Vamos encontrar à noite pra gente conversar e ver como é que tá (sic) as coisas.
Paulo Li – P., precisa conversar, viu? Muito problema, precisa conversar.
Tuma Jr. – Quer ir sete e meia?
Li – Sete e meia, tá bom?
(…)
Tuma Jr. – Escuta, aquele telefone do Fran chegou, não?
Li – P. que pariu! Chegou uma que não é aquele lá! Chegou preto.
Tuma Jr. – Igual aquele?
Li – Igual aquele lá, mas preto.
Tuma Jr. – É 1.600 também?
Li – Eu trazer pra você ver.
Tuma Jr. – Traz pra mim (sic) ver.
Li – Chegou, mas ninguém tem no Brasil. Ninguém tem. Só esse aqui.
Tuma Jr. – Se for igual, eu troco e dou o meu pra ele. Fica frio.
Li – É, mas não fica bonito. É preto, né caralho!
Tuma Jr. – Deixa eu te falar: lá na Vinte e… lá na Paulista vende aquele jogo Wii?
(…)
Tuma Jr. – Dá pra saber quanto é que é? Eu preciso comprar pra Renata mas na Europa tava caro.
Li – Eu vou, vou dar uma passadinha lá pra ver, tá bom?
Tuma Jr. – Tá bom (…) Daí me fala, aí eu já levo o dinheiro pra você.
Li – Tá bom, Tá bom.
Tuma Jr. – Até já, tchau.
27 Jul 2009
20h16min09s
Por telefone, Tuma Jr. dá satisfação a Paulo Li sobre um dos processos de seu interesse. Trata-se de um pedido de legalização de permanência no Brasil, em trâmite no Ministério da Justiça. Li aproveita para cobrar de Tuma Jr. providências sobre o andamento de outro procedimento. O secretário afirma que transmitirá a demanda a um d re seus subordinados, o diretor do Departamento de Estrangeiros do MJ, Luciano Pestana.
Tuma Jr. – Deixa eu te falar: você tinha pedido um negócio pro Luciano de ‘Uang Hualin Chen Ian’.
Paulo Li – Caramba. O quê que é isso?
Tuma Jr. – Ah, não sei. Era uma permanência. Já tá publicado já, tá?
Li – Ah, é. Daquele negócio lá (…) Tá bom, tá bom, jóia. Que mais?
Tuma Jr. – Publicou dia 16 de julho.
(…)
Li – Como é que chama o cara?
Tuma Jr. – É. Uang Haulin…
(…)
Tuma Jr. – Como é que é o nome do Tomas?
Li – Tomas?
Tuma Jr. – É. É Fang ‘Tche’, é isso?
Li – Fang Ze? Fang Ze é o Tomas. Fang Ze. É.
Tuma Jr. – Como é que fala? Como é que escreve? Fang?
(…)
Li – É, verificar quando que ele chegou aqui no Brasil. Publicou no (ininteligível) permanente dele. Quinze anos contando aquele data.
Tuma Jr. – Quinze anos de permanência. Tá. Eu vou ver aqui.
(…)
Li – Ah, tá bom, tá bom. Você vai ver negócio pra mim, né? Tá bom, então.
Tuma Jr. – Tô vendo tudo já.
Li – Pelo amor de Deus! Porque…
Tuma Jr. – Eu vou passar pro Luciano. Ele vai ver… Vai esclarecer isso aqui.
Li – Esclarecer… E o, e o… Não, não é só esclarecer, né?
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,leia-trechos-das-conversas-interceptadas-pela-pf,547008,0.htm
CurtirCurtir
É…
Se o sr. Serra está com o maior “tesão” de trabalhar,
eu estou sem nenhum….
pudera: faltam dois dias para o salário e este já foi
gasto com tanto empréstimo na nossa caixa…..
haja tesão para eu me animar… o ex futoro ex presidente poderia nos contar onde arruma tanto TESÃO…
(conforme publicado em PHA….)
CurtirCurtir
DR. Guerra,
“E por falar em saudade,em razão de viver
você bem que podia aparecer, na rotina dos
bares, que apesar dos pesares, lembram você.
Onde anda você?”
CurtirCurtir
Padrinhos, compadres, confrades,etc.
Fonte: Conjur
Explicação suficiente
Ministro da Justiça decide manter Tuma Junior.
O ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, decidiu que não irá demitir o secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Junior. Os dois conversaram sobre o suposto envolvimento de Tuma com Li Kwok Kwen, preso pela Polícia Federal em São Paulo por contrabando e imigração ilegal. A informação é do Globo Online.
Barreto considerou as explicações de Tuma suficientes e não tem a intenção de demitir o secretário. O nome de Tuma apareceu nas investigações da Polícia Federal sobre o grupo de Li Kwok, em setembro do ano passado. Li Kwok e os outros acusados estão presos e já foram denunciados pelo Ministério Público. O caso tramita na 3ª Vara da Justiça Federal em São Paulo. O nome de Tuma não consta na lista dos denunciados.
A relação de Tuma Junior com Kwen, também conhecido como Paulo Li, foi mapeada ao longo dos seis meses da investigação que deu origem à Operação Wei Jin, deflagrada em setembro de 2009. Além de ocupar um dos postos mais importantes da estrutura do Ministério da Justiça, Tuma Junior preside, desde o último dia 23 de abril, o Conselho Nacional de Combate à Pirataria.
CurtirCurtir
Quase foi o LEE PHO DEU
CurtirCurtir
Tuma Junior preside, desde o último dia 23 de abril, o Conselho Nacional de Combate à Pirataria.
e e amigo do Paulo combater a pirataria como???
aff manda ele pra diggggggggggggggg
CurtirCurtir
Buraco Negro:
E por LEMBRAR da paixão,
de razão de viver,
Você bem que podia ME REACENDER
NAQUELES mesmos lugares, na noite, NOS MARES
Aonde anda você?
CurtirCurtir
Dr.Guerra,(com todo magnetismo)aspirando estrelas.Mas,
” Você foi o maior dos meus casos
de todos os abraços o que nunca
esqueci.
Voce foi a mentira sincera, BRINCADEIRA
mais séria que me aconteceu.
E por estas e outras, decidi LEMBRAR você
quantas vezes tenha vontade, sem nada a perder.”
CurtirCurtir
Dr.Guerra,
Se nada for feitoem relação a esta descoberta da PF., para onde vai a autonomia dos polciiais federais?
O Presidente TEM que exonerar os dois,O Ministro e o Secretário.
Pirataria?Sei, sei..
CurtirCurtir
Dr.Guerra,
Voce era Rei e também juiz,me fez coroar…
neste quintal podiamos ser feliz.Mas..
” Você sumiu sem me avisar.
E hoje eu sou uma louca a perguntar
o que a vida vai fazer de mim.”
CurtirCurtir
Minha casa tem goteira, pinga nimim, pinga nimim….
Florentina, florentina, florentina de jesus…..
CurtirCurtir
PEDOFILIA AINDA É CRIME
CurtirCurtir
Sabão crá-crá, sabão crá-crá
Não deixa os cabelos do saco enrolar
CurtirCurtir
Prezado Guerra,
Em homenagem aos Delegados aprovados no concurso DP 1/2006 (aquele que teve Ivaney Caires de Souza como presidente da comissão. rss), solicito ampla divulgação (por alguns dias) da notícia da nossa formatura no Jornal da Polícia “Flit Paralisante”. Com muita felicidade anuncio que na data de 7/05/2010 cumprimos o período do estágio probatório. Sobrevivemos ! Lembro muito bem no primeiro dia de aula da acadepol. Todos felizes e eufóricos para começar o curso, afinal esperamos mais de 5 meses a nomeação. Então, no primeiro dia a Diretoria da Acadepol marcou uma palestra com o então Diretor Marco Antônio Desgualdo no auditório da Academia uma palestra com o Delegado. A palestra não foi aquelas coisas.. Dentre outras coisas, o palestrante dizia que ladrão temia quando o policiai o prendia e engatilhava o cano do revólver na sua boca. Fora esses ensinamentos (rss), foi destaque uma frase escrita à giz em uma lousa que havia ao lado esquerdo da mesa onde estavam os palestrantes. Estava escrito em letras maiúsculas “Deixem suas esperanças do lado de fora”. È sério !! Agora, pesquisando a notícia da formatura na internet, lembro com pesar que nos impuseram Ronaldo Marzagão como paraninfo da turma. Veja essa foto da mesa das autoridades. Malheiros (aquele que dizia que sua canetada valia mais que o PA da Corregepol), Maurício Swat (aquele que sobrevuou o confronto no Morumbi em companhia do Coronel PM e SSP Marzagão (aquele que desconhecia tudo que era feito na SSP).
“Ser delegado de polícia é privilégio de poucos”
Forte abraço aos colegas (sobreviventes) do concurso DP 1/2006.
Segue a notícia,
Att. Jow !
.
.
Sexta-feira, 11/01/08 – 22:57
Polícia Civil forma 204 novos delegados para atuar na Capital e na Grande São Paulo
Na noite desta sexta-feira (11), foi realizada a formatura dos 145 homens e 59 mulheres que participaram por quase oito meses do Curso de Formação Técnico-Profissional na Academia de Polícia (Acadepol) “Dr. Coriolano Nogueira Cobra”. A cerimônia aconteceu no salão nobre da Faculdade de Direito da USP e contou com a presença de diversas autoridades policiais do Estado, entre elas o delegado geral Maurício Lemos Freire e o secretário de Segurança Pública, Ronaldo Marzagão, escolhido como o patrono da turma, e que também representou o governador José Serra.
O curso deste ano marca uma inovação na história da Polícia Civil: pela primeira vez em 102 anos, os formandos tiveram a oportunidade de escolher os lugares onde irão trabalhar daqui para a frente, seguindo um critério de classificação (notas) no curso. Os novos 204 delegados já começaram a atuar nos Distritos Policiais selecionados, na Capital e na Grande São Paulo, a partir desta segunda-feira (14).
Para Marina Cerqueira Correa da Silva, a segunda colocada, com 95,95 pontos, a mudança nos métodos de escolha foi muito boa. “Eu acho um critério muito justo e objetivo porque permitiu a quem realmente se dedicou na Academia que pudesse escolher o lugar que gostaria de trabalhar”. Marina escolheu o 20º DP, na Água Fria, zona norte da Capital, e disse estar muito feliz por este ser um Distrito modelo.
Maria Jurema Brandão Ricci Heib, que já está a 12 anos na carreira policial, foi a 12ª colocada no curso. Ela ficou feliz por ter conseguido escolher a região em que vai trabalhar, mas lembrou que todas as delegacias tem seus prós e contras. “Em todas estaremos lidando diretamente com a criminalidade, então não podemos considerar como áreas boas ou ruins, mas sim como áreas que precisam de delegados de polícia atuantes”, afirmou a formanda.
A oradora da turma, Priscila Alferes, comentou em seu discurso o fato de esta ter sido a única turma que teve o privilégio de escolher a unidade onde cada um exercerá suas funções. “Achei ótimo porque assim todo mundo tem que se dedicar pra conseguir uma posição melhor e ter a chance de trabalhar onde gostaria”, afirmou. Em cima do púlpito, ela também lembrou “a honra” de ter tido como avaliador na matéria de tiro com pistola o próprio delegado geral, Maurício Freire, que foi o paraninfo desta turma.
O secretário Marzagão também falou e agradeceu aos formandos por ter sido eleito o patrono da turma. Em seguida, salientou que essa foi uma semana bastante especial para a Segurança Pública do Estado. “Primeiro por recebê-los, senhoras e senhores, no quadro de delegados da Polícia Civil. Também pelo novo critério de seleção utilizado para definir os locais para onde vocês serão encaminhados. Além disso, nessa semana, a Polícia Civil de São Paulo mostrou para toda a sociedade o seu importante papel no combate à criminalidade, mostrando eficiência e rapidez na elucidação em um dos crimes de maior repercussão dos últimos tempos, o furto das obras do Museu de Arte de São Paulo. Isso demonstrou, mais uma vez, a incontestável competência da nossa polícia”, declarou, seguido de calorosas palmas do público presente.
Por fim, o secretário citou uma estrofe do hino da Polícia Civil de São Paulo e deixou uma mensagem para os formandos. “Ser delegado de polícia é privilégio de poucos. E essa incumbência está nas mãos de quem pode e merece tê-la. Bem-vindos à Polícia Civil do Estado de São Paulo”, concluiu Marzagão.
Daniel Cunha
http://www.ssp.sp.gov.br/noticia/lenoticia.aspx?id=5515#3
CurtirCurtir
Relatório da PF mostra ação de Tuma Jr. para liberar contrabando de chinês
Operação Wei Jin. O secretário nacional de Justiça é suspeito de ter usado o cargo para favorecer negócios ilegais de Fang Ze, integrante do esquema de Paulo Li, que é apontado pela Polícia Federal como um dos chefes da máfia chinesa em São Paulo
O Estado de S.Paulo
Relatório de inteligência da Polícia Federal obtido pelo Estado coloca o secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, como suspeito de ter usado o prestígio do cargo para liberar mercadorias apreendidas de um chinês investigado por contrabando e evasão de divisas.
A suspeita é baseada numa sequência de telefonemas em que Tuma Júnior e seu braço direito no Ministério da Justiça, o policial Paulo Guilherme Mello, o Guga, tratam de assuntos de interesse do chinês Fang Ze, apontado nas investigações como integrante da rede de negócios de Li Kwok Kwen, ou Paulo Li, o homem que a PF diz ser um dos chefes da máfia chinesa em São Paulo.
O relatório de inteligência aponta “possível comprometimento de Romeu Tuma Júnior com Fang Ze”. E diz que o secretário se vale do assessor Mello “para resolver eventuais problemas que lhe possam incriminar”. A PF sustenta que, a mando de Tuma Júnior, Mello fez contato com o Fisco de São Paulo para liberar mercadorias de Fang Ze. As conversas sobre o assunto foram interceptadas com autorização da Justiça.
Num dos diálogos, em 2 de julho do ano passado, Mello telefona para um servidor de nome Ricardo e cobra uma solução para o caso: “Eu tô aqui com o chefe, ele tá me cobrando aquele… aquela posição daquele negócio lá, rapaz, do… que eu te pedi lá com o inspetor lá”. “Qual? Do japonês lá não sei o quê?”, pergunta o funcionário.
O assessor de Tuma volta a telefonar. Dessa vez, passa o nome da empresa de Fang, a V-Top Decorações, e seu CNPJ. “Esse aí você já tinha pedido pra ver?”, indaga Ricardo, indicando que essas ações eram corriqueiras.
Em seguida, Mello cita o secretário nacional de Justiça como interessado na liberação das mercadorias. “Você me ligou, me apresentou pro cara lá, ainda cê falou que era pedido do Tuma, aí o chefe tá me atazanando a vida aqui”, diz o assessor do secretário, que relata o problema: “De fato eles suspenderam e tudo, mas não devolveram o material do cara”. Ricardo promete cuidar do assunto. “Vou dar uma olhada, então.”
O Estado identificou o funcionário como Ricardo de Mello Vargas, delegado de Polícia Civil lotado na Divisão de Crimes Contra a Fazenda. Indagado sobre os diálogos, ele confirmou ter recebido o pedido, mas negou ter solucionado, como queriam Tuma e o assessor. “Sempre falo que vou ver, mas não faço nada. Nem conheço esse chinês.” Num dos contatos, o delegado usa o telefone da Secretaria Estadual de Fazenda, onde funciona a divisão.
Determinação. A PF define assim a sequência de conversas: “No diálogo travado entre Guilherme e Ricardo, o primeiro diz que está atendendo a determinação de seu chefe – Romeu Tuma Júnior -, haja vista que Fang Ze teve bens apreendidos e desejava sua liberação.”
“Pode-se concluir que Fang Ze provavelmente sofreu ação do Fisco do Estado e pediu a interferência de Romeu Tuma Júnior, o qual determinou que Guilherme o fizesse, no sentido de obter a liberação de seus bens apreendidos”, diz o relatório.
O documento faz menção a diálogos que ligam o secretário diretamente a Fang. Numa das conversas, a secretária de Tuma Júnior diz: “… Ele pediu para ligar para o senhor (Fang) que ele vai estar em São Paulo este final de semana e quer saber se o senhor pode encontrar com ele.” Em outro diálogo, é o próprio Tuma quem combina um jantar do qual participariam Fang Ze e Paulo Li. Procurado ontem pela reportagem, Tuma Júnior não quis dar entrevista.
Pedido
LUIZ PAULO BARRETO
MINISTRO DA JUSTIÇA
“Conversei com o diretor-geral e fiz um ofício solicitando informações, a fim de poder avaliar melhor esse inquérito”
OUTROS DIÁLOGOS INTERCEPTADOS
2 de julho de 2009
17h43min35s
O policial Paulo Guilherme Mello telefona para Ricardo, um funcionário do Fisco, para resolver um problema do chinês Fang Ze.
Mello – Eu tô aqui com o chefe (Tuma Jr.), ele tá me cobrando aquele… negócio lá (…)
Ricardo – Qual? Do japonês lá não sei o que? (…)
Mello – É aquele lá do shopping, do Shopping Norte.
Ricardo – Tá, eu sei, mas não vou lembrar, cê tem que… você tem que me passar (…)
3 de julho de 2009
11h44min41s
Mello telefona para Ricardo, para repassar os dados da empresa de Fang Ze. Desta vez, cita Tuma nominalmente.
Mello – Oh Ricardão (…)
Ricardo – Cê tem o nome lá?
Mello – Tenho. Tenho nome e CNPJ. É V.Top… é… V.Top (…)
Ricardo – Pronto.
Mello – Ah?
Ricardo – Esse aí cê já tinha pedido pra ver?
Mello – Não, eu fui com você, você me ligou, me apresentou pro cara lá, ainda cê falou que era pedido do Tuma, aí o chefe tá me atazanando a vida aqui.
Ricardo – Vou dar uma olhada então.
Mello – Porque de fato o procedimento ele suspenderam e tudo, mas não devolveram o material do cara (…)
6 de julho de 2009
12h54min59s
Tuma Jr. pede a outro auxiliar, Luciano Pestana, que entre em contato com Fang Ze, a quem, segundo a PF, eles chamavam pelo codinome Tomas.
Tuma Jr. – O Tomas te entregou o negócio aí, não?
Pestana – Não encontrei com ele. Ele não veio, nem o Paulinho (segundo a PF, é Paulo Li)
Tuma Jr. – Dá uma ligada pra ele, pede pro Guilherme ligar. Que deu um problema no computador que ele pegou pra mim, pedi pra ele te entregar que cê ia trazer hoje.
Pestana – Já tô ligando. Positivo. Aqui tudo sob controle, tudo tranquilo, viu chefe?
Tuma Jr. – Belezinha.
Conselho
O ex-ministro da Justiça Tarso Genro confirmou que foi procurado por Tuma Jr. – que lhe disse estar sendo grampeado pela PF – e que o aconselhou a procurar a PF para prestar esclarecimentos.
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100507/not_imp548247,0.php
CurtirCurtir
Atualmente a Acadepol deixa muito a desejar, tem cerca de dois anos que não realiza cursos de aperfeiçoamento de Investigadores e Escrivães de terceira classe, muitos policiais ficaram de fora das promoções ocorridas quando da extinção da quinta classe.
Neste período houveram inscrições por formulário que foram sumariamente descartadas e sem qualquer justificativa, depois fizeram inscrições pela intranet e se limitaram a publicar o nome dos inscritos no DOE.
Quando alguém liga para perguntar eles alegam não haver salas de aula, mas quase todos os dias vemos no DOE cursos diversos sendo realizados, será que a direção da Acadepol não tem condições de separar uma ou duas salas?
Claro que este problema não ocorre com a carreira de Delegado de Polícia que neste período já teve duas turmas e estão para iniciar uma terceira.
Estou na terceira classe a quase uma década e vi muita gente bem mais nova passar na minha frente por causa da falta de curso, tanto que estou quase na cabeceira da lista de classificação, provavelmente sairei segunda classe por antiguidade e sem este tal curso de aperfeiçoamento.
Lógico que poderia ter feito o curso antes, porém como as promoções estavam “congeladas” e a classificação pouco mudava com o passar dos anos, deixei para quando alcançasse a metade da lista, só não contava que extinguiriam a quarta classe e isso provocasse uma mudança tão grande na classificação.
CurtirCurtir
Dr. Guerra,
Cobrando a promessa,quem são estes delegados , onde estão lotados e qual era o sonho em 1988,
e hoje como o Sr. se sente em relação à carreira?
Ainda sonha , ou já caiu na triste realidade?
CurtirCurtir
Nº 09 – Dr. Olavo – Diretor da Ciretran de Piracicaba
Nº 16 – Dr. Fernando Gihão – assistente 2º DP de Piracicaba
CurtirCurtir
Cadê a turma A ???
Tem a foto deles?
Queria saber desse pessoal…
CurtirCurtir
não sabia que o dr. Gihao tinha tanto tempo de policia assim.
CurtirCurtir
POLICIAIS CUIDADO; COM A SAIDINHA O PCC ESTÁ MATANDO POLICIAIS, A DIVIDA PARA CADA LADRÃO PRESO SERÁ PERDOADA SE MATAR UM POLICIAL.
CurtirCurtir
http://www.youtube.com/watch?v=tw2KeCy1Wpo&feature=player_embedded
CurtirCurtir
Escuta da PF mostra Tuma Jr. tentando relaxar apreensão de US$ 160 mil
Operação Wei Jin. A pedido do secretário, o policial Paulo Guilherme Mello, seu braço direito no Ministério da Justiça, tentou evitar, sem sucesso, o flagrante a familiares da deputada estadual Haifa Madi (PDT), que carregavam dólares na bagagem
BRASÍLIA
Encarregado de coordenar as ações federais de combate à lavagem de dinheiro, o secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, foi gravado pela Polícia Federal tentando evitar um flagrante no aeroporto de Guarulhos que levou à detenção de sete pessoas e à apreensão de US$ 160 mil que estariam sendo levados ilegalmente para Dubai.
As conversas, interceptadas com autorização da Justiça, revelam que Tuma Júnior foi acionado horas depois de agentes da PF lotados no aeroporto descobrirem, em 28 de junho do ano passado, os dólares na bagagem de familiares da deputada estadual Haifa Madi (PDT).
A tentativa de Tuma Júnior de evitar o flagrante apareceu na investigação graças à interceptação do telefone de seu braço direito no Ministério da Justiça, o policial Paulo Guilherme Mello. O assessor foi destacado pelo secretário para solucionar o problema. Num dos diálogos, é o próprio Tuma Júnior quem trata do assunto.
De acordo com relatório da PF a que o Estado teve acesso, Tuma Júnior e Mello foram acionados por um escritório de advocacia. Ao ser informado de que já não era mais possível evitar o flagrante, Tuma Júnior lamenta. “É, paciência, né”, diz. Em seguida, diz a Mello: “O doutor lá era daquele esquema, entendeu? Entendeu? Fala hoje lá com aquela autorid… com aquela pessoa lá”. “O cliente do doutor lá tava empepinando, entendeu?”, completa o secretário.
Ao dar satisfação a Tuma Júnior, Mello usa uma figura de linguagem para dizer que já não havia mais tempo: “O corpo já perecia há mais de doze horas, mais de doze horas, quase dezoito horas quando me trouxeram a informação, entendeu? Os destinos já estavam consumados”. “Já tá com via de… guia de encaminhamento”, disse, referindo-se ao fato de que, naquele instante, o flagrante já havia sido lavrado. “É, o corpo já estava putrefato”, lamenta Tuma Júnior.
O próprio secretário afirma, no diálogo, ter sido acionado tardiamente. O “pedido de socorro”, de acordo com a PF, foi feito por Francisco Teocharis Papaiordanou Júnior, amigo de Tuma Júnior. Papaiordanou é conselheiro do Corinthians, clube do qual Tuma Júnior foi diretor de Futebol. Nos diálogos, o secretário se refere a Teocharis como “Grego”. “Falei pra ele: “Muito tarde, mas vou chamar Guilherme”. Eu chamei (você) no rádio, mas essa p… não atendia”, diz Tuma Júnior.
Para atender o pedido de Tuma Júnior, Mello disparou uma série de telefonemas e acionou policiais federais em serviço no aeroporto. Mesmo não havendo mais possibilidade de evitar o flagrante, o assessor relata ao chefe Tuma Júnior ter tomado outras providências. Conta ter acionado um contato na delegacia da PF em Cumbica para ao menos minimizar o problema. Grego, àquela altura, já havia sido avisado da providência “Hoje, pelo menos tava o Relê tava lá no aeroporto, eu mandei… eu passei a informação pra ele (Grego) pra pessoa procurar o Relê lá pra obter algum privilégio, né, alguma coisa que… alguma…conforto pelo menos lá pro amigo dele, né”, diz Mello a Tuma Júnior.
Lobby. Em relatório encaminhado à Justiça Federal, os investigadores da PF apontaram a necessidade de avançar em relação ao lobby do secretário.
No relatório, antes de defender novas diligências para apurar a atuação de Tuma Júnior e de seu assessor no caso, os policiais afirmam que os dados de inteligência permitem formar alguma convicções, como “conhecimento prévio de Romeu Tuma Júnior, de eventual prática ilícita, envolvendo crimes financeiros, por parte das pessoas envolvidas na apreensão de valores”.
O documento realça o fato de Tuma ter entre suas atribuições o combate à lavagem de dinheiro. Diz que os diálogos evidenciam “eventual favorecimento de Romeu Tuma Júnior, na sua área de alçada, em crimes relacionados à evasão de divisas ou lavagem de dinheiro”.
Coordenar as ações de combate à lavagem de dinheiro é uma das principais atribuições da Secretaria Nacional de Justiça (SNJ), ocupada por Tuma Júnior desde 2007. É sob o guarda-chuva da secretaria que funciona o Departamento de Recuperação de Ativos, o DRCI, que tem por função promover a repatriação de recursos remetidos ilegalmente para fora do país. Outra atribuição da SNJ é cuidar de assuntos relativos à entrada de estrangeiros no País.
Na última quarta-feira, o Estado revelou as ligações de Tuma Júnior com Li Kwok Kwen, o Paulo Li, apontado pela PF como um dos chefes da máfia chinesa em São Paulo. Documentos apreendidos durante seis meses de investigação revelaram que, de um lado, Li cobrava para legalizar a situação de chineses ilegais no País e, de outro, contava com a ajuda de Tuma para facilitar a tramitação dos documentos no Ministério da Justiça.
Com base nas ligações de Tuma Júnior com Li, os encarregados do caso defenderam a abertura de inquérito à parte para investigar o secretário. Até ontem, porém, o inquérito não havia sido aberto.
Ações sob suspeita
O amigo da máfia
Telefonemas e e-mails interceptados Ligaram Tuma Jr. com Pauli Li, apontado como expoente da máfia chinesa
Passe livre
Com o Departamento de Estrangeiros sob seu comando, operou para dar vistos a chineses em situação irregular.
O pistolão
Inconformado com reprovação do futuro genro no concurso da Polícia Civil de SP, Tuma Jr. articulou para aprová-lo.
Mão amiga
Relatório da PF mostrou ação de Tuma Jr. para liberar mercadorias apreendidas de Fang Ze, do esquema de Paulo Li.
Diálogos interceptados
28 de junho de 2009
16h01min09s
Após o registro de um flagrante no aeroporto de Guarulhos, com prisão e apreensão de US$ 160 mil, Paulo Guilherme Mello, assessor de Romeu Tuma Jr., é procurado por Francisco Teocharis Jr, conhecido como Grego. Começa uma operação, com participação de Tuma Jr., para tentar reverter o flagrante
Grego: Deixa eu falar uma coisa! É… o negócio é o seguinte Guilherme! É… então aguarda um pouquinho que eu vou conversar com a pessoa que quem tá aqui falando aqui é o advogado dele que é amigo do homem que é advogado! E (inaudível) a serviço entendeu? Então eu quero saber… eu vou falar pra ele ver se ele quer que você vá até lá, entendeu? Se há necessidade de você sair de casa!
Mello: Tá bom! Eu vou tentar mais um pouco ver se o Tião atende, porque eu tô ligando daqui da casa da minha mãe e não pega o… direito! Eu não sei o que acontece com o telefone (inaudível).
Grego: Entendeu? Porque daí é o seguinte! Qualquer coisa cê… pra passar no posto lá!
Mello: Mas de qualquer forma o Grego… rolando a situação o cara não tá mais lá! Se foi cana, entendeu? Eu tô achando que tem mais coisa! Só por evasão de divisa não ia enfiar um flagrante nele! Acho que não! Não sei! Só se mudou a lei!
29 de junho de 2009
22h21min21s
Tuma Jr. fala com Mello sobre a apreensão dos dólares em Guarulhos. Mello fala para o chefe que, quando foi procurado por Grego, já não dava para fazer mais nada. Tuma lamenta e diz que o doutor, envolvido no caso, era ”aquele esquema”
Mello: Oh, Romeu, que m. é essa aí do negócio do Grego? Cê não… cê não me falou nada, cara. Agora, ele tava delirando, né, com a estória. Ele não entende como é que funciona.
Tuma Jr.: O cara lá era o…o doutor lá era aquele esquema, entendeu? Entendeu? Fala hoje lá com aquela autorid… com aquela pessoa lá e… pra ver se resolvia aquela parada, mas o Grego não sabe. O cliente do doutor lá tava empepinando, entendeu?
Mello: Não, isso eu sei Romeu, mas é…você é delegado. O negócio já…o corpo já perecia há mais de doze horas, mais de doze horas, quase dezoito horas quando me trouxeram a informação, entendeu? Os destinos já estavam consumados.
Tuma Jr.: É, paciência, né? Paciência. Fica frio que “campei” aqui em Brasília (…) Mas tive um resultado positivo. Mas falei pra ele: “Muito tarde, mas vou chamar Guilherme”. Eu chamei no rádio, mas essa p. não atendia. Mas tudo bem, né?
(…)
Mello: Eu liguei pro Grego, quando me falou eu falei “Grego, primeiro que acho que tem boi na linha, segundo, pelo tempo que você… da ocorrência pra você tá me acionando agora, o negócio já… já tá consagrado. Mas aí eu fui atrás (…) e os caras falaram “esquece”. Já tá e já tá com via de… guia de encaminhamento.
Tuma Jr.: É, o corpo já tava putrefato (…)
Mello: É, paciência, mas tudo bem. Hoje, pelo menos tava o Relê tava lá no aeroporto, eu mandei… eu passei a informação pra ele pra pessoa procurar o Relê lá pra obter algum privilégio, né, alguma coisa que… alguma… conforto pelo menos lá pro amigo dele, né.
30 de junho de 2009
09h14min21s
Mello liga para a PF em Guarulhos e conversa com a uma policial identificada como Regiane. Diz que Tuma Jr. queria informações sobre o flagrante.
Regiane: Então, e os seus amigos saíram ontem. Os seus não, quer dizer, as pessoas as quais você queria informação, né?
Mello: Foram pro hotel?
Regiane: Não, não foram pro hotel não, foram pra casa. Era uma família de sete pessoas, inclusive a filha do ex-prefeito do Guarujá, cuja mãe é deputada. (…) Eles tavam tentando ir pra Dubai com aproximadamente cento e sessenta mil dólares.
Mello: P., é turismo isso? (…) Na verdade eu quero que se f. a família, só… eu queria é dar informação pro meu chefe. Porque se tinha parlamentar no meio, alguém… alguém lá em Brasília consultou ele, né? Ele só queria informação, entendeu, pra dar notícia correta, porque fica aquele tumulto, né? (…)
Regiane: Pois é, meu bem, mas felizmente agora eu to conversando com você com mais tranquilidade porque ontem disse que o que ligou de colega, o que ligou de político, o que veio de gente querendo saber de informações, a gente não podia falar nada, né?
Mello: Não, mas tá ótimo. Eu acho que ontem o Romeu não… ligou só uma vez a respeito, de manhã, acho que depois ele obteve a informação de outra forma.
Regiane: É. Veio o Arnaldo Faria de Sá no final da tarde, né, veio ele. Mas tá tudo bem. E você, tá bem?
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100508/not_imp548822,0.php
CurtirCurtir
Dr Guerra será que ainda dá tempo para o Senhor fazer uso da Carta de Dignidade?
:: Carta da Dignidade sobre a Portaria DGP-22/2010A Portaria DGP-22/2010 procurou resgatar a dignidade da carreira dos delegados de polícia, fazendo valer preceitos constitucionais adormecidos, e que procuravam, desde 1989, proteger a autoridade policial de eventuais ingerências políticas no exercício da atividade de investigação, com franco prejuízo à sociedade, que requer um serviço público de qualidade, sem desvios alheios à boa técnica. Foi imbuída do mais alto espírito público – que deve nortear os atos daqueles que ocupam os altos escalões da Administração -, que a Delegacia Geral de Polícia resolveu pela edição da sobredita portaria, merecendo a justa homenagem prestada pela ADPESP.
Remoção é ato administrativo e como tal deve ser suficientemente motivado. Antes dela, delegados de polícia corajosos que não se curvam diante de interesses alheios recebiam o mesmo tratamento destinado a transgressores disciplinares, em nítido desvio de poder. As remoções desmotivadas, que serviam tanto para calar os bons profissionais quanto como uma forma abrandada e ilegal de punição devem acabar.
Se o policial é bom profissional que permaneça onde está e cumpra com o seu legítimo dever. A Portaria nasceu para protegê-lo. Mas não pensem na Portaria DGP-22/2010 como um prêmio para os maus policiais. Pelo contrário, ela é um mau presságio para os que não cumprem com seus deveres disciplinares e não dignificam a Polícia Civil.
Outrora, ao invés de responder a processos disciplinares policiais faltosos eram simplesmente removidos e o assunto dava-se por encerrado. A punição decorrente de uma remoção sem processo disciplinar, sem qualquer demonstração de motivos, em flagrante hipótese de desvio de finalidade – sempre foi uma alternativa até mesmo vantajosa. Afinal, o “bonde” não deixa máculas em seu histórico funcional e nem desencadeia sanções jurídicas. Não se resolviam os problemas, apenas os mudavam de lugar.
E é nesse ponto que a Portaria 22/2010 revigora o poder dissuasório da Lei Orgânica da Polícia. Agora, os maus policiais não poderão mais receber tratamento abrandado fruto de desvio de finalidade. Seja por omissão, condescendência ou liberalidade. Aquele que transgredir normas disciplinares, que receba a punição adequada após o tramite do ordinário procedimento administrativo. E isso não obsta a remoções desde que sejam motivadas. E faltas disciplinares ou crimes funcionais são motivos legítimos a fundamentar remoções.
Apenas com o cortar na carne, com o respeito às leis mediando todos os níveis hierárquicos que resgataremos nossa dignidade funcional.
A ADPESP acredita e apóia a Portaria DGP-22/2010 por ver nela um instrumento de fortalecimento da autonomia dos delegados de polícia.
Doravante, com a colaboração de todos os seus associados, fiscalizará o seu fiel cumprimento, para que não ocorram desvios de finalidade e o interesse público seja resguardado. Para isso, será colocado à disposição do público em geral, por meio do seu site, um painel contendo todas as informações referentes às remoções de delegados de polícia. Vamos, juntos, construir uma polícia republicana, independente e democrática! Colabore! Acredite! Denuncie! prerrogativas@adpesp.com.br.
CurtirCurtir
DR. Guerra, quem é o numero 6?
CurtirCurtir
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2010/05/ladroes-roubam-bolsa-de-mulher-dentro-de-delegacia-no-interior-de-sp.html
CurtirCurtir
responde vai, to na duvida
CurtirCurtir
o nº 8 -Frederico Prouse, nº 24 (eu) Dr. Adalberto Luiz de Oliveira e nº 31 João Geraldo Galdinho
CurtirCurtir
Preciso fazer uma correção o nº 31 Alberto Bicas Jr.
CurtirCurtir