Delegados iniciam “operação padrão” por melhores condições de trabalho |
| Dom, 28 de Março de 2010 15:52 |
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Os delegados do Estado de São Paulo e entre eles os que atuam em Olímpia, entraram em “operação padrão” na terça-feira, dia 23, desta semana, em razão da situação que a Polícia Civil paulista, principalmente, atravessa na atualidade. A informação é do delegado titular de Olímpia, João Brocanello Neto (foto), que mesmo em período de férias, fez questão de deixar claro que, embora a “operação padrão” possa causar transtornos para a população, a intenção da polícia paulista é obter melhores condições de trabalho para prestar o melhor atendimento possível. De acordo com Brocanello, o movimento, que acontece nos mesmos padrões da realizada pela Polícia Federal recentemente, tem por objetivo central a luta por melhorias no próprio sistema, que não compreendem somente melhores condições salariais para os policiais. Brocanello explica que a polícia paulista se encontra sem condições de exercer seu papel a contento e explica que na delegacia central de Olímpia, a da rua São João, por exemplo, quando seriam necessários oito investigadores para atender plenamente as necessidades, há apenas dois para trabalhar. O delegado exemplifica que o trabalho aumentou muito nos últimos anos e além de não se ter pessoal suficiente para atender a demanda, os funcionários estão se aposentando e não estão sendo colocados outros no lugar. Atualmente os funcionários mais novos existentes na polícia local, já estão trabalhando há mais de 10 anos. “Então, é preciso melhorar o próprio sistema policial”, enfatizou. “Em 2008, quando do nosso último movimento, aquele que foi bastante divulgado pelos incidentes registrados com o confronto com a PM em São Paulo, ficou acertado que seriam adotadas várias medidas para atender nossas reivindicações, tanto de salários como de reestruturação da polícia”, acrescentou. Uma delas, segundo relatou Brocanello, “foi a incorporação da gratificação conhecida como ALE – Auxílio de Localização e Exercício – que tem três níveis que seriam abolidos e apenas o maior incorporado em nossos salários, inclusive dos aposentados, mas nem essa que era a mais importante foi atendida, nem as outras. Não deu nada e nem cumpriu a lei de Revisão Anual que prevê a reposição de perdas salariais”. Porém, agora, quando anunciaram o início de um novo movimento, o projeto saiu da gaveta e foi para discussão no governo, mesmo assim extinguindo apenas uma faixa e para somar o montante no salário em cinco anos, gradativamente. No entanto, diferente do que havia sido aventado, não será incorporado, apenas integrado. “Quer dizer, não sofrerá os reajustes do subsídio principal”, reclama. Nas promessas do outro movimento estava prevista também a reestruturação da polícia civil que também não saiu da promessa. “A única coisa que foi cumprida foi o fim da escolta feita pela polícia civil de presos para serem ouvidos na justiça e a realizção de TC – Termo Circunstanciado somente na Polícia Civil, pois este é da sua competência”, reforçou. PRESTAR MELHOR ATENDIMENTO Além de reivindicar melhoria nos salários, Brocanello destaca que os delegados querem ter melhores condições de trabalhar e, para tanto, é preciso modernizar a polícia e adequar o quadro de pessoal. “Senão este clima de impunidade continuará aumentando cada vez mais”, comenta. “Como é que podemos trabalhar na investigação do enorme número de inquéritos existentes, por exemplo, na delegacia central, com apenas dois investigadores e quatro escrivães”, questiona. Brocanello reforça que a principal intenção é melhorar as condições de atendimento à população. “A gente não quer prejudicar ninguém, apenas queremos que a população fique ciente da situação caótica que estamos vivendo na polícia paulista e que para melhorar temos que reivindicar e isso sempre atrapalha um pouco”, finaliza. MOVIMENTO Enquanto durar o movimento, os Delegados de Polícia trabalharão exercendo suas funções sem concessões, adotando os procedimentos sugeridos numa Cartilha, segundo o site da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (ADPESP). Mas não está descartada a paralisação total – greve – da categoria. “Caso os Delegados de Polícia tenham de adotar a paralisação total, como forma de reivindicação, o responsável será o governador. Está nas mãos dele. O Projeto é uma promessa desde a greve de 2008 e já foi amplamente discutido entre a categoria e a Secretaria de Segurança Pública. Não entendemos essa intransigência por parte do governo” avisa Marilda Pansonato Pinheiro, presidente da ADPESP. |
| Última atualização em Dom, 28 de Março de 2010 17:06 |

Aí Dr. Louconello, mandou bem.
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Site ADPESP
:: Conselho de Ética avaliará conduta de Associado Presidente da ADPESP, Dra. Marilda Aparecida Pansonato Pinheiro, atendendo o artigo 64 do respectivo estatuto solicitou, de ofício, ao Conselho de Ética da ADPESP, que apure e opine conclusivamente sobre a conduta de associado, que na condição de Delegado Seccional de Polícia de Bauru, em ato incompatível com a decisão da classe, tomada por meio de Assembléia Geral Extraordinária, realizada no último dia 8 de março, determinou em 25 de março próximo passado, a criação da equipe de reforço do Plantão Policial permanente, junto ao 3º. Distrito Policial de Bauru, visando prejudicar o movimento reivindicatório da categoria.
A Diretoria da ADPESP acionada prontamente intercedeu e frustrou a ação do Delegado Seccional de Polícia.
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A situação é tão complicada na PC, que o estrito cumprimento da Lei, que deveria ser regra, se transforma em “operação padrão”.
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Esse delegado Seccional parace que ganha mais que os outros colegas da carreira, por isso que ele não quer a reestruturação.
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é com muito pesar que deu panes nos computadores e nosistema todo da Policia apagão infelizmente acontecem ?
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Das Antigas, esse delegado não é contra a reestruturação, ele é contra peder a cadeira, que na PC vale mais que o salário.
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A operação padrão é um grande dilema.
De um lado alguns delegados defendem que somente com base numa operação padrão é que se poderá receber um salário digno e melhores condições.
De outra forma, alguns estão preocupados, quando a população descobrir que a PC vivem muito bem sem delegados, pois somente escribas e tiras é que de verdade movimentam a máquina policial. Se o governador José Serra modificar a Lei Desorgânica da PC, atribuindo maiores poderes decisórios, no critério administrativo aos operacionais, vai otimizar muito no falida pc. O delegado da distrital onde trabalho é um exemplo. Até para b.o. de preservação (não criminal) ele faz 05 ligações para seus pares pedindo ajuda.
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Luis: querer fazer “luta de classes” numa hora dessas, não dá!
Ou todos nos unimos ou morreremos abraçados, ou melhor, atracados, brigando!
Eu prefiro que nos unamos.
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É isso aí delta, alguns comentários neste momento não geram nada, somente o acirramento de contendas inúteis. O Delegado tem suas atribuições fixadas em lei, assim como o investigador e escrivão tambem, por isso é que outros não deveriam desenvolve-las, então seguindo o raciocinio do colega Luis, na reestruturação da legislação federal poderiam, também, dar maiores poderes decisórios aos praças da PM. para exercerem,legalmente, as funções dos operacionais. Luis ponha a mão na consciencia, não generalize, poís, se a questão e tática é essa, as carreiras operacionais tem também suas vedetes, nem por isso vamos colocar todos os integrantes em vala comum, ou seja, todos são incompetentes, certo. Reflita, este não é o momento de antagonismo, ou senão, os nossos adversários irão se aproveitar disso.Grato.
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Policial decepcionada—Pelo visto os valores estão nas cadeiras, infelizmente temos que engolir isso, valeu.
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É Das Antigas, infelizmente na nossa PC é assim, infelizmente, pois se todos os policiais civis seja que quer carreira for pensasse no bem comum, não estariamos no buraco que estamos.
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não entende o q?
nossos antigões do dops esqueceram de matar alguns crápulas que hoje estão no poder , e pagaremos por muitos anos por isso…
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