FGV: brasileiros duvidam da honestidade do
Judiciário
Cerca de 70% da população brasileira duvida da honestidade e imparcialidade do Poder Judiciário, de acordo com pesquisa realizada pela Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que mede o Índice de Confiança na Justiça (ICJBrasil).
Outro ponto mal avaliado pela população foi a capacidade de solução de conflitos. Na média nacional, 60,6% dos que responderam à pesquisa afirmaram que o Judiciário não é competente ou tem pouca competência para solucionar conflitos. Mais uma vez, Recife puxa essa média e destoa das outras capitais: 74,2% dos recifenses não acreditam que o Judiciário seja competente para solucionar conflitos. Na outra ponta da tabela, vem Porto Alegre, com 51,2% das respostas. No segundo lugar, com 62,4% do total está Brasília seguido pelo Rio de Janeiro (61,5%), São Paulo (60,7%), Belo Horizonte (58,9%) e Salvador (56,8%).
O ICJBrasil procurou avaliar o grau de satisfação em relação ao Judiciário. Dentre uma amostra de 1.588 pessoas, 25,9% participaram de algum processo judicial nos últimos 5 anos. Desta amostra, 30,2% afirmou que ficou muito insatisfeito com a atuação do Judiciário, 38,8% ficou pouco satisfeito, 29,6% ficou satisfeito e apenas 1,5% ficou muito satisfeito.
Morosidade
A lentidão também foi apurada pelo índice. São Paulo continua ostentando o posto de cidade que acredita que o Judiciário resolve os conflitos de forma muito lenta, com 94,6% das respostas, acima da média nacional (93,4%). Já Recife está no outro oposto da escala, com 90,9%. Outras respostas foram Brasília (94,3%), Porto Alegre (91,4%), Rio de Janeiro (92,9%), Salvador (93,8%) e Belo Horizonte (93%).
“Mesmo com os esforços do Conselho Nacional de Justiça em reduzir o volume de processos sem julgamento nos tribunais, dando maior agilidade aos casos, continua preocupante a constatação de que, em todas as capitais, permanece a sensação de que a Justiça é muito lenta para a esmagadora maioria da população”, analisa Luciana Gross Cunha, professora da Escola de Direito da FGV e coordenadora do ICJBrasil.
Quando demandada a responder sobre os custos de acesso ao Judiciário, é nítida a discrepância entre as capitais. Recife é a cidade com maior índice de pessoas que acredita que o custo de acesso ao Judiciário é elevado, 85,4%, enquanto em Brasília, 71,1% disseram que este custo é alto. Em segundo lugar, vem São Paulo, com 80,2% de respostas, seguido por Belo Horizonte (78,5%), Porto Alegre (75,8%), Rio de Janeiro (75,2%), Salvador (74,1%). A média nacional ficou em 78%.
O quesito de acesso ao Judiciário é um dos mais críticos do subíndice de comportamento. A média nacional de respostas que afirmam que o acesso ao Judiciário é inexiste ou difícil chega a 59% do total. Das capitais, Recife é a, de longe, a que mais reclama da inacessibilidade do Judiciário: 73%, seguido por Belo Horizonte (67,4%), Salvador (64,3%), São Paulo (60,5%), Brasília (56,2%), Rio de Janeiro (50,6%) e Porto Alegre (50,6%).
Caso Palocci
A FGV aproveitou a abordagem para questionar também a opinião da população em relação à decisão do Supremo Tribunal Federal no julgamento do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci. Em agosto do ano passado, o STF rejeitou denúncia sobre quebra de sigilo contra ele. Para 39,8% dos entrevistados, a Corte Suprema não agiu de forma neutra no caso e mais de 23% não souberam opinar sobre o caso.
Apesar do mau desempenho do Judiciário em todos os setores avaliados, o Índice de Confiança na Justiça geral do quarto trimestre de 2009 avançou 3,5% em relação ao período imediatamente anterior, registrando 5,8 pontos, numa escala de 0 a 10. No terceiro trimestre de 2009, o ICJBrasil havia registrado 5,6 pontos.
O ICJBrasil começou a ser mensurado no segundo trimestre de 2009 pela FGV, em parceria com a Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), também da Fundação Getúlio Vargas – responsável pela mensuração dos Índices de Confiança da Indústria, do Consumidor e de Inflação.
Durante o quarto trimestre, foram entrevistados 1588 pessoas em 7 regiões metropolitanas do Brasil (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Brasília e Porto Alegre) selecionados a partir de uma amostra definida pela faixa de renda familiar, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), de 2007.
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Que remédio!
CARO DR GUERRA,
SE EXISTE UM BRASILEIRO QUE É PROVA VIVA DA CELERIDADE DA JUSTIÇA BRASILEIRA, ESTE É O SENHOR!
JÁ, ACREDITAR NA JUSTIÇA…
NEM PHODENDO, NÉ MESMO?
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Eu acredito na Justiça sim, porém não mais do que acredito no coelho da páscoa.
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A justiça no Brasil é uma piada, salva-se meia duzia de bons profissionais, que sozinhos nada podem fazer.
É um sistema totalmente corrompido, que dificilmente mudara.
Nossa Corte Suprema,é uma vergonha.
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Seria necessário fazer o impossível, mandar todos processo julgados que paira dúvidas, para julgamentos nos Tribunais da ONU, UEA e Haia. vamos lembrar de Ruy. (P.B.) – Mongaguá SP
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a justiça é a coveniencia do mais forte
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O importante é os R$ 4000,00 + R$ 590,00 de alimentação (nosso R$80) da carreira inicial de quem trabalha nos tribunais.
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Doutor Guerra, bom dia!
Embora o Sr. esteja com sua valorosa atenção voltada a defender-se de forças ocultas e de interesses escusos e alheios ao esmero funcional policial, gostaria de consultar vosso amplo saber jurídico sobre a PREVARICAÇÃO!
Embora estejam ocorrendo meritórias apurações contra , intocáveis do passado; teoricamente, nossa Casa Censora deveria ser isonômica e justa, todavia, percebe-se posturas somente contra policiais civis singelos, furtando-se muitas vezes de atuar e ou oficializar à quem de direito para promover espedientes pertinentes contra outros, que não policiais civis, objeto de apurações.
Em minha humilde ótica, quando surgem flagranciais notícias de cometimentos de crimes perpetrados por não policiais, em procedimentos que apurem condutas funcionais, enquanto polícia judiciária, a distinta Casa Corretiva não deveria adotar posturas visando apurar crimes diversos, ainda que não tramite por lá o procedimento, deveria, quem sabe, por ofício, provocar Órgão Público competente?
Qui sá meramente pela busca da verdade real, embora a administração pública só almeje a verdade material, e pau no gato? Ou produção e estatística? Ou conveniência Política? Salvo melhor juízo?
Pautando-se nas facetas do Poder de Polícia, ainda que a apuração das condutas delitivas diversas, de terceiros não policiais, emergidas em procedimentos internos, correcionais,desnude uma realidade distoante da produção mensal do Órgão Censor?
E no Fórum, ainda, que Doutos Membros do Parquet, enquanto “Custus Legis”, atropelam a verdade real, unicamente movidos pela torpe vaidade pessoal e único sentimento de promover-se e de promover a condenação estatística, à todo custo.
Será que Autoridades Censoras e Ensandecidos Acusadores Públicos PREVARICAM?
Ou os únicos praticantes de prevaricação serão os púeris policiais?
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A Xuxa e eu também acreditamos em “duendes” kkkk
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