Arquivo diário: 05/02/2010
Denegrir os delegados é parte de um jogo montado para desmoralizar o ex governador de São Paulo. 7
| 29.01.2010 00h.50 | |||
| Em defesa da Polícia Radialista afirma que a Folha escrachou delegados da Polícia Civil de São Paulo.Marcos Badilho |
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| com Ricardo Faria | |||
| Na domingo, 24, o jornal Folha de São Paulo estampou: “A Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo investiga cerca de 800 dos 3.313 delegados do Estado. Os procedimentos foram abertos pelas mais variadas suspeitas (extorsão, enriquecimento, violência, prevaricação, mau uso de dinheiro público etc). Até agora, 418 policiais foram removidos dos cargos ”.O combativo radialista João Alckmin, saiu em defesa da Polícia Civil, criticou o jornal, o Secretário de Segurança Pública e as instituições classistas. Por suas posições, Alckmin é ameaçado constantemente e já enfrentou um atentado à bala.“Em novembro, fazem três anos que recebi os dois tiros, um no braço e outro no pescoço que quase me deixou tetraplégico, provavelmente a mando da “banda podre” da Polícia Civil. Somente agora o inquérito foi remetido ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, a pedido do diretor da Polícia Civil do Vale do Paraíba, Dr. Márcio Dutra. Enfim, as investigações estão sendo bem conduzidas. Estou tranqüilo, continuo denunciando os envolvidos com máquinas caça-níqueis, com desmanches, adulteração de combustíveis, trafico de drogas e outras atividades ilícitas.” Assegurou João Alckmin.
Como vê essa matéria na Folha de São Paulo acusando 800 delegados? – João Alckmim – Trata-se de uma imbecilidade, uma estupidez. Nunca vi uma cretinice como essa na minha vida. Não são oitocentos delegados envolvidos com corrupção, a maioria deles responde a processo disciplinar; – Alguns por se apresentar sem o crachá; – Outros sem gravata; – Há os que teriam chegado atrasado, batido a viatura ou até por terem se demorado na volta do almoço. Grande parte da nossa polícia é composta por homens dignos, honestos e decentes. A reportagem do jornal teve ajuda da assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública; – O próprio Muneta, chefe da assessoria, me confessou isso. Tanto é que fiz um Boletim de Ocorrência contra ele. Então, não há 800 delegados corruptos? – Isso não existe! Vou lhe dar alguns dados. O que existia contra o Delegado Everardo Tanganelli foi arquivado; – O Delegado Ivaney Cayres não tem nenhum procedimento em andamento contra ele, e vai por ai afora. Os delegados citados foram destaque na administração Geraldo Alckmin, mas ninguem fala da guerra deflagrada entre ele e o Aloísio Nunes Ferreira. Denegrir os delegados é parte de um jogo montado para desmoralizar o ex governador de São Paulo. E quanto a existência de delegados desonestos, como é que fica? – Temos delegados corruptos, delegados ladrões, como também juizes, promotores, radialistas, jornalistas, médicos etc. A corrupção que a Folha de São Paulo estampa está só na Polícia Civil. Não conheço boa parte dos delegados, mas, pelo que levantei, dos oitocentos citados, setecentos e noventa tem problemas funcionais. A matéria escrachou a Polícia Civil do Estado de São Paulo, como vê isso? – Estou muito a vontade para falar, pois sou um crítico feroz da corrupção policial. Mas, nesse caso específico, a acusação foi vergonhosa, um descalabro, um desserviço. Porque não falaram nada da Polícia Militar? Como assim? – Será que esqueceram que há alguns anos o filho do então comandante da PM foi preso, na própria casa, com carros roubados. Há outros deslizes. E quanto ao Secretário da Segurança Pública? – O Dr. Antonio Ferreira Pinto prega moralidade, integridade, honestidade. Não o conheço. Dizem que se trata de um homem sério. Mas, é preciso lembrar que o Dr. Ferreira era o Secretário de Assuntos Penitenciários quando o Brasil foi levado às barras do Tribunal Internacional dos Direitos Humanos, sob acusação de torturas. Foi no Governo Geraldo Alckmin que muitos presidiários foram deixados ao relento sem ter onde dormir. A acusação aos delegados seria parte de uma guerra política? – Exatamente, entre o Geraldo Alckmin e o Aloísio Nunes Ferreira. Estou muito a vontade para falar, pois não tenho relacionamento com o Geraldo. Se ele for candidato e não ganhar é muito melhor para mim. Também não sou amigo do Aloísio que, para quem não sabe, foi processado por roubo a bancos nos anos setenta, as chamadas expropriações. O que acha da atuação da Polícia em relação ao jogo do bicho, ao tráfico, contrabando e outras atividades ilegais? – É uma vergonha, mas é preciso lembrar e definir as funções. O combate ao crime nas ruas é responsabilidade da Polícia Militar, a Civil é Polícia Judiciária, de investigação, instaura inquérito e remete ao Fórum. Boa parte das pessoas não sabe disso. Qual a sua opinião sobre a Folha de São Paulo? – Não é só por essa matéria incriminando os delegados que não aprecio a Folha. Entre outras, nos anos setenta, o jornal cedeu veículos e uniformes aos órgãos de repressão para sequestrar, torturar e assassinar pessoas sem que ninguém tomasse conhecimento, as ações foram do Doi-Codi, Deops e Oban; – A Folha de São Paulo soltou uma matéria afirmando que não houve uma ditadura sim uma ditabranda no Brasil. Imagine só, o jornal mentiu, ocultou sequestros, prisões, torturas e assassinatos. Não acredito nesse jornal que posa de vestal tentando enxovalhar a honra da Polícia Civil do Estado de São Paulo. A soldo não sei de quem. 4Leia a matéria da Folha de São Paulo 4Leia matéria no Flit Paralisante 4Delegada sai em defesa de colegas investigados marcosbadilho@gmail.com – ricardo@vejosaojose.com.br |
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O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), precisa iniciar já a sua campanha à Presidência da República para ter chances de vencer 11
Serra precisa começar já sua campanha, diz ‘Economist’
atualizado em 05 de fevereiro de 2010 às 00h43
A revista britânica The Economist traz na sua última edição, publicada nesta quinta-feira, um artigo em que diz que o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), precisa iniciar já a sua campanha à Presidência da República para ter chances de vencer. No texto, intitulado “Serra espera, um pouco pacientemente demais, pela Presidência”, a revista traça um perfil do governador, destacando que ele “é certamente um forte candidato a ocupar a vaga” de Luiz Inácio Lula da Silva.
“O líder na futura disputa presidencial no Brasil tem feito um bom trabalho governando o maior Estado do País. Mas para manter sua liderança, ele precisa começar a fazer campanha”, diz o artigo. “Apesar de todas as boas histórias que tem para contar sobre seu período como governador, a forte liderança que ele manteve nas pesquisas por um ano recentemente diminuiu, à medida que o presidente Lula, ainda imensamente popular após sete anos no governo, tem feito campanha com vigor para sua candidata, Dilma Rousseff.”
A revista ressalta que Serra e Dilma têm semelhanças ideológicas, embora o governador “pareça mais inclinado a impulsionar reformas fundamentais necessárias para melhorar os serviços públicos e acelerar a economia”. “Rousseff, embora seja uma administradora capaz, é ainda menos carismática que seu rival. Por isso, os números de Serra devem voltar a subir assim que ele inicie sua campanha.”
“Mas, o turbulento sistema multipartidário brasileiro, no qual candidatos precisam costurar delicadamente amplas coalizões, é duro para aqueles que perderam impulso. Serra precisa fazer comícios e começar a se promover agora, se não quiser ser lembrado como o melhor presidente que o Brasil nunca teve”, conclui o artigo.
S.O.S. – LIQUID’AÇÃO FLIT PARALISANTE…ÚLTIMOS DIAS! APROVEITEM QUE VAI ACABAR! 98
PODER JUDICIÁRIO: EXISTE, MAS POUCOS NELE CONFIAM…”EU ACREDITO NA JUSTIÇA DO MEU PAÍS”! 9
FGV: brasileiros duvidam da honestidade do
Judiciário
Cerca de 70% da população brasileira duvida da honestidade e imparcialidade do Poder Judiciário, de acordo com pesquisa realizada pela Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que mede o Índice de Confiança na Justiça (ICJBrasil).
Outro ponto mal avaliado pela população foi a capacidade de solução de conflitos. Na média nacional, 60,6% dos que responderam à pesquisa afirmaram que o Judiciário não é competente ou tem pouca competência para solucionar conflitos. Mais uma vez, Recife puxa essa média e destoa das outras capitais: 74,2% dos recifenses não acreditam que o Judiciário seja competente para solucionar conflitos. Na outra ponta da tabela, vem Porto Alegre, com 51,2% das respostas. No segundo lugar, com 62,4% do total está Brasília seguido pelo Rio de Janeiro (61,5%), São Paulo (60,7%), Belo Horizonte (58,9%) e Salvador (56,8%).
O ICJBrasil procurou avaliar o grau de satisfação em relação ao Judiciário. Dentre uma amostra de 1.588 pessoas, 25,9% participaram de algum processo judicial nos últimos 5 anos. Desta amostra, 30,2% afirmou que ficou muito insatisfeito com a atuação do Judiciário, 38,8% ficou pouco satisfeito, 29,6% ficou satisfeito e apenas 1,5% ficou muito satisfeito.
Morosidade
A lentidão também foi apurada pelo índice. São Paulo continua ostentando o posto de cidade que acredita que o Judiciário resolve os conflitos de forma muito lenta, com 94,6% das respostas, acima da média nacional (93,4%). Já Recife está no outro oposto da escala, com 90,9%. Outras respostas foram Brasília (94,3%), Porto Alegre (91,4%), Rio de Janeiro (92,9%), Salvador (93,8%) e Belo Horizonte (93%).
“Mesmo com os esforços do Conselho Nacional de Justiça em reduzir o volume de processos sem julgamento nos tribunais, dando maior agilidade aos casos, continua preocupante a constatação de que, em todas as capitais, permanece a sensação de que a Justiça é muito lenta para a esmagadora maioria da população”, analisa Luciana Gross Cunha, professora da Escola de Direito da FGV e coordenadora do ICJBrasil.
Quando demandada a responder sobre os custos de acesso ao Judiciário, é nítida a discrepância entre as capitais. Recife é a cidade com maior índice de pessoas que acredita que o custo de acesso ao Judiciário é elevado, 85,4%, enquanto em Brasília, 71,1% disseram que este custo é alto. Em segundo lugar, vem São Paulo, com 80,2% de respostas, seguido por Belo Horizonte (78,5%), Porto Alegre (75,8%), Rio de Janeiro (75,2%), Salvador (74,1%). A média nacional ficou em 78%.
O quesito de acesso ao Judiciário é um dos mais críticos do subíndice de comportamento. A média nacional de respostas que afirmam que o acesso ao Judiciário é inexiste ou difícil chega a 59% do total. Das capitais, Recife é a, de longe, a que mais reclama da inacessibilidade do Judiciário: 73%, seguido por Belo Horizonte (67,4%), Salvador (64,3%), São Paulo (60,5%), Brasília (56,2%), Rio de Janeiro (50,6%) e Porto Alegre (50,6%).
Caso Palocci
A FGV aproveitou a abordagem para questionar também a opinião da população em relação à decisão do Supremo Tribunal Federal no julgamento do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci. Em agosto do ano passado, o STF rejeitou denúncia sobre quebra de sigilo contra ele. Para 39,8% dos entrevistados, a Corte Suprema não agiu de forma neutra no caso e mais de 23% não souberam opinar sobre o caso.
Apesar do mau desempenho do Judiciário em todos os setores avaliados, o Índice de Confiança na Justiça geral do quarto trimestre de 2009 avançou 3,5% em relação ao período imediatamente anterior, registrando 5,8 pontos, numa escala de 0 a 10. No terceiro trimestre de 2009, o ICJBrasil havia registrado 5,6 pontos.
O ICJBrasil começou a ser mensurado no segundo trimestre de 2009 pela FGV, em parceria com a Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), também da Fundação Getúlio Vargas – responsável pela mensuração dos Índices de Confiança da Indústria, do Consumidor e de Inflação.
Durante o quarto trimestre, foram entrevistados 1588 pessoas em 7 regiões metropolitanas do Brasil (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Brasília e Porto Alegre) selecionados a partir de uma amostra definida pela faixa de renda familiar, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), de 2007.
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Que remédio!

