O presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindpol), Antônio Marcos Pereira, condena a postura da corporação, que adotou a tática do silêncio após recentes denúncias publicas em O TEMPO sobre a máfia da venda de carteiras de motoristas no Estado. Uma série de reportagens começou a ser publicada no domingo retrasado, mas nenhuma autoridade, tanto da Polícia Civil quanto do Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran), se pronunciou sobre o assunto. Segundo Pereira, a apuração das irregularidades é de interesse de toda a população.
“Temos que ter cuidado com o denuncismo, mas a Polícia Civil não pode ter medo de tirar o lixo de debaixo do tapete. Acho um erro por parte da instituição se calar quando a imprensa indaga sobre situações constrangedoras. A apuração interessa à população e à própria polícia. Nós queremos a transparência para que a sociedade valorize os policiais”, diz.
De acordo com Pereira, a Corregedoria da Polícia Civil já instaurou um inquérito para apurar as denúncias. Ele acredita que o número de policiais envolvidos em irregularidades representa a minoria. “Desaprovamos qualquer tipo de desvio de conduta, mas infelizmente a corrupção está em todos os setores da sociedade. Os policias precisam ter o direito de se defender, afinal, vivemos em um estado democrático”.
Os advogados do sindicato ainda não foram procurados por nenhum policial, o que leva Pereira a acreditar que não há o envolvimento de servidores sindicalizados nas irregularidades. Ontem, a assessoria de imprensa da Polícia Civil não soube informar se a instituição já abriu um inquérito para apurar o esquema de venda de carteiras e explicou que a cada denúncia que chega ao órgão é instaurado um expediente. Dependendo dos indícios, é aberto um inquérito.
Entenda o caso. Na última semana, O TEMPO revelou que o esquema de venda de carteiras de habilitação continua em operação em Minas. As denúncias estouraram em Betim, onde a participação de alguns examinadores do Detran, instrutores de autoescolas e alunos foi comprovada. As carteiras são negociadas a R$ 1.000 – sendo R$ 200 para as autoescolas e R$ 800 para a dupla de examinadores.
As denúncias evidenciaram também a existência de uma banda podre nas clínicas médicas. Nelas há a participação de servidores públicos no corpo societário, o que é proibido por lei. Algumas chegam a funcionar mesmo sem a presença de médicos e psicólogos.
Donos de clínicas idôneas denunciaram que alguns empresários pagam propina a funcionários do Detran para que clínicas irregulares continuem a operar normalmente.
Número
R$ 1.000 é o valor cobrado para se tirar uma carteira ilegalmente.
Cabe ao Sindicato dirimir dúvidas a respeito da Função dos Delegados de Minas Gerais, como Técnico em Direito Criminal e Arquiteto do Direito Judiciário (Polícia Judiciária) em que o Governo do Estado está a favor desta missão e regulamentando se os DETRANs estão inclusos como função judiciária e o porque esta briga para assunção desta missão, se é igual aqui em SP, a briga para assumir as ocorrências de menos gravidade através dos TOs que eram elaborados também pela P.M.
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Hoje 21/03/13, e a fraude continua.
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continua firme e forte até hj
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