CAPITÃO, SEM PROSELITISMO, NÓS DELEGADOS SABEMOS QUE NA MÉDIA OS OFICIAIS SÃO MAIS QUALIFICADOS PROFISSIONALMENTE 89

Dr Guerra, permita-me usar o espaço do Blog para debater com o colega Professor.
Caro Professor: não comente sobre o que talvez não conheça com a devida profundidade, para não resvalar no “lugar comum” de ataques pessoais, organizacionais e gratuitos.
Se conhecesse sobre a dedicação, desprendimento e profissionalismo das pessoas envolvidas na questão, sentiria vergonha dos ataques “infantis” postado pelo senhor.
Na área de segurança pública, que deve se ater a princípios científicos como nas demais áreas do conhecimento, muito necessário se faz a especialização.”Reciclagem” é termo não compatível com homens e mulheres compromissados como os elencados no excerto acima!
P.Ex.,pesquise junto à comunidade do bairro Ipiranga, área do 17º DP e junto aos membros e participantes do CONSEG quem é o Capitão de Polícia Militar Silas Bordini! Integro e inteligente, é uma pessoa dedicada ao extremo à Polícia Militar e à comunidade onde trabalha, como os demais Capitães que finalizaram essa árdua maratona de conhecimentos.
“Professor”; não pense que a PM de hoje é a de outrora onde conhecimentos técnico- científicos não estavam tão em voga…tenha a certeza de que há os vocacionados, os que estudam com vigor e que se dedicam EXCLUSIVAMENTE à causa pública e à Polícia! Querem colocar na “vala comum” os vícios e agruras da duas organizações, porém na realidade, o contingente da PM se faz diferente! Há desvios na PM, há, como em qualquer outro agrupamento humano, porém sua estrutura é ágil para extirpar o mau policial, o desvirtuado!
Por que será que os Sr Delegados de Polícia acharam despiciendo não mais participar do curso em conjunto com os Oficiais? Pode ser que “o ar de cumprimento do dever” ou a “dedicação exclusiva à Polícia incomode” alguns! Tenho absoluta certeza de que o curso em conjunto seria mais produtivo para ambas instituições, que numa sinergia poderiam “se conhecer melhor”. Tenho absoluta certeza de que os Sr Delegados de Polícia vocacionados gostariam de aprticipar do curso em conjunto, como no passado recente. Sei que alguns virão com a aquela “marretada” questão: “não participamos pois somos autoridades policiais, os mais cultos, os mais sabedores, os mais…mais…???” Mas a verdade é uma só, a PM com cerca de 94000 homens e mulheres só é a potência que é em organização e estrutura pois os Oficiais e Praças têm uma formação adequada e querendo ou não há comprometimento com a causa pública. O “status militar” concita o policial a bem servir!
Há padronização dos recursos e meios,p.ex; qual a cor oficial das viaturas da Civil?…vi dia desses uma patrimônio 20…( portanto aquisição recente) toda pintada de preto…não há padrão…(pequeno exemplo!).
Professor, antes de falar algo só prá desmerecer, só prá ser “engraçado”, procure saber quem são os Oficiais do Centro de Estudos, quem é seu Diretor!
Dr Guerra, de coração, digo e repito que admiro o Sr pois nunca foi o “mais do mesmo”! Fez HISTÓRIA por “botar o dedo nas feridas”! Particularmente sofri muito em dez anos ininterruptos trabalhando na ZLeste de SP, onde, INFELIZMENTE, os “problemas surgiam” a partir da apresentação de ocorrências nos Distritos Policiais!!! Enfrentar o crime é fácil, difícil é lidar com “autoridades” e policiais corruptos, vendidos, que coversam “de canto” ou “às portas fechadas com o ladrão”! É a minoria, porém existiam à época.
A partir do “Flit”, parece que se reverberou o “grito” dos que querem uma Polícia, seja civil ou militar, digna, escorreita, ética e que trabalhe para a comunidade de forma verdadeira.
Desculpe-me o desabafo, porém sempre “entrei” no espaço aqui dos Policiais Civis para defender a minha Polícia Militar, que por vezes é amaldiçoada, achicalhada, desnecessariamente! Sei que posso até ser respsonsabilizado um dia, sei lá, porém só “entro” prá defender algumas injustiças “verborágicas” contra a PM e seus membros. Quando um PM erra, não pense que a PM não toma providências! Pois toma! Todo mundo sabe disso!
Desculpe-me pelo desabafo, é difícil mas tentarei (não sei se consigo!) SOMENTE LER o “Blog” e não defender ou comentar quando o assunto passa a ser minha corporação ou os PMs do bem!
Muitas vezes os ataques gratuitos à PM soam como “dor de cotovelo, sabe!” Esse mesmo do “Professor” acima é…duvido que ele tenha inspiração, dedicação exclusiva e competência para concluir com galhardia o curso…lançado o desafio! Desculpe-me Dr Guerra…longe de ofender algum Policial Civil aqui, mesmo porque admiro vocês…lógico, os verdadeiros, honestos… Já cansei de ver bons serviços dos papa charlies, já cansei de apoiá-los em “quebradas” e também já fui muito apoiado! Tenho o maior orgulho quando vejo atuando Delegados de Polícia de “verdade”, que não fazem acordo, etc…que tratam bem os PMs, que são éticos e “fazem a verdade da justiça” porém são esquecidos nas friezas e falta de charme dos plantões sem estruturas…
Enfim, se o Sr achar por bem não divulgar, o Sr terá suas razões…O Sr e todos ai sabem quem sou, porém não conheço ninguém que posta por aqui!

 Abraço Dr.

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CAPITÃO:

Pessoalmente sentimos aquela espécie de inveja,   ou  melhor, uma sadia cobiça, em relação ao reconhecimento dado pelo Governo à qualificação do Oficialato. Merecida, acreditamos. Quanto ao título de MESTRADO, nada sei sobre os requisitos acadêmicos para tal titulação. Mas, considerando os cursos de mestrado e “mestres” que passei a conhecer de uns tempos para cá AFIRMO  –   mesmo que alguns voltem a nos chamar de alisador de oficial –  seis MESES NO BARRO BRANCO VALEM MAIS DO QUE  A MAIORIA DOS MESTRADOS E DOUTORADOS DESTE PAÍS…

Aliás, PURO MERCANTILISMO…

Pois a maioria dos atuais  doutores  são sofríveis; ainda que titulados pelas tradicionais PUC e USP.  

Assim, salvo abalizadas opiniões de mestres e doutores,  o título de MESTRE para os capitães é LEGAL E LEGÍTIMO.

Quanto à denominação “ciência de segurança e ordem pública”, penso não ser adequada. Posição de leigo, posto desconhecer os trabalhos acadêmicos realizados há décadas pela Polícia Militar.

Quanto ao Curso Superior de Polícia, posso informar que a maioria dos Delegados que realizavam o último curso foram contrários à decisão adotada pela cúpula da Polícia Civil. 

A DECISÃO ATENDEU AO INTERESSE DE QUEM PERDERIA MUITO DINHEIRO FREQUENTANDO E DEDICANDO-SE AO CURSO  SUPERIOR ATÉ NOVEMBRO OU DEZEMBRO DO CORRENTE…

ALÉM DA NECESSIDADE DE ACELERAR PROMOÇÕES…

ANTES DA APOSENTADORIA COMPULSÓRIA DE MEMBROS DA CÚPULA QUE ABRIRÃO VAGA PARA SEUS APADRINHADOS.

O tempo poderá provar aquilo que agora escrevo…

A GRANDE MAIORIA DOS DELEGADOS MATRICULADOS NO ÚLTIMO CURSO SUPERIOR PROTESTOU  CONTRA A UNILATERAL QUEBRA DO CURSO INTEGRADO.

Por último, os oficiais da antiga Força Pública eram muito qualificados.  Já escrevi em antigos comentários sobre a cultura policial e geral de alguns coronéis que conheci; especialmente o Coronel Cotrim. Com a mudança de denominação e absorção de parcela dos membros da guarda civil,  bombeiros municipais e  antiga polícia rodoviária, o nível cultural pode ter sofrido prejuízos. Mas na média, ainda que contrariando outros entendimentos, POLICIAIS CIVIS JAMAIS FORAM SUPERIORES … 

ATUALMENTE  SOFREMOS DE UMA TERRÍVEL DOENÇA:  CRISE DE IDENTIDADE…

Não sabemos o que somos,  aquilo que queremos; tampouco a direção que devemos tomar.  

Finalizando: escrevi seriamente acerca do quadro de optantes  –  NÃO CONFUNDA COM OS ANTIGOS “OPITANTES (de opção e apito) DA ANTIGA GUARDA CIVIL…

Se nos fosse dado o direito de opção: EU MUDARIA SEM PENSAR E SEM MEDO DE SER MUITO MAIS FELIZ .

A Polícia Civil em nada contribuiu para o nosso crescimento   –   meu e  da imensa maioria –  como indivíduo,  profissional e intelectual.

O MEU GOVERNADOR JOSÉ SERRA DIPLOMA COMO MESTRES 116 OFICIAIS; AFIRMANDO: “A conclusão do curso de mestrado não representa apenas uma conquista individual do trabalho; é um ganho para a Polícia Militar”! EXISTE QUADRO DE OFICIAIS OPTANTES ? 27

Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais forma 116 mestres na PM

Sexta-Feira, 23 de Outubro de 2009

foto_noticiaJuliana Chijo
 
Comandante geral da PM discursa

Buscar conhecimentos acadêmicos e científicos e desenvolver estudos para serem aplicados na melhoria da segurança pública. Com esse pensamento, 116 certificados de conclusão do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais (CAO – II 2009) foram entregues na manhã desta sexta-feira (23), no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. Dos 116 policiais militares formados, quatro são mulheres. A PM de São Paulo é a única polícia militar em todo o país a possuir cursos de pós-graduação.

O governador do Estado, José Serra, esteve presente na cerimônia e ressaltou a atenção destinada à segurança pública e ao combate a violência, no qual a Polícia Militar desempenha papel fundamental. “A conclusão do curso de mestrado não representa apenas uma conquista individual do trabalho; é um ganho para a Polícia Militar”, disse.

A busca pelo conhecimento e aprimoramento cresce a cada dia na corporação. Como incentivo, o curso visa habilitar oficiais às promoções legais de capitães. Além disso, desde janeiro de 2008, por lei estadual, o CAO tem status de mestrado profissional em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública.

Na opinião do governador, a sociedade é a grande beneficiada. “Essa formatura de oficiais é, sobretudo, um benefício coletivo para brasileiros que moram, estudam e trabalham em São Paulo, que passarão a contar com profissionais cada vez mais preparados e especializados”.

Colocado em prática

O comandante do Centro de Aperfeiçoamento e Estudos Superiores (Caes), coronel Luiz Eduardo Pesce de Arruda, que ministra o CAO e o Curso Superior de Polícia (CSP) da Polícia Militar, ressalta que os conhecimentos desenvolvidos preparam capitães para exercer funções de comando. “Ao longo do curso, temos uma forte carga de gestão de polícia, que permite usar recursos humanos e materiais com muito mais eficiência, economia e objetividade”, afirmou. A entrega dos diplomas foi feita tanto pelo coronel Arruda como pelo comandante geral da Polícia Militar, Álvaro Batista Camilo.

O curso, de seis meses de duração, traz disciplinas como Metodologia do Projeto de Pesquisa Científica; Ciências Sociais Aplicadas e Direitos Humanos; Direito Público; Administração e Gestão de Polícia Ostensiva; Políticas e Estratégias de Defesa Social; e Gerenciamento de Saúde. A carga horária total é de 794 horas.

Os oficiais desenvolvem dissertações focadas na profissão e resolução de problemas. Os estudos podem se reverter em benefícios para a sociedade. “Grande parte das soluções que a PM encontrada para a redução da criminalidade tem saído dos cursos de aperfeiçoamento”, ressalta Arruda.

Com fóruns de debate e produção científica, os capitães são treinados para exercer funções de comando na Polícia Militar. As habilidades aprimoradas permitem que os recursos humanos e materiais disponíveis sejam aproveitados com mais eficiência, economia e objetividade. Os oficiais estarão preparados para planejar grandes operações e lidar com maior cuidado na preservação de vidas. “Os capitães estarão aptos a agir em situações de calamidade como, por exemplo, em acidentes aéreos e enchentes”, comenta Arruda.

Primeiros colocados

Dentre 116 alunos, o capitão Cássio Augusto Amaral foi o primeiro colocado, com uma média de 9,789. Há 24 anos na Polícia Militar, o oficial sempre busca o aprimoramento e a atualização.

Após seis meses de estudos e dedicação, Amaral acredita que as dissertações desenvolvidas devem ser colocadas em prática, pois trará benefícios a população. “Com estudos voltados à segurança, não só a Polícia Militar ganha; quem ganha, também, é a sociedade”, afirmou.

A diferença nas notas dos primeiros colocados é pequena. O segundo colocado, o capitão Silas Bordini Amaral Neto, obteve a média de 9,7871.

Já o capitão Luiz Rubens Pinto de Carvalho conquistou o terceiro lugar, com média de 9,6871. Este ano, o oficial comemora 25 anos na Polícia Militar. Emocionado, Carvalho disse que é um privilégio ser homenageado com esta conquista, e ressaltou a importância dos conhecimentos aprendidos durante o curso. “Nós recebemos novas informações e atualizações que devemos repassar para toda a tropa”, comentou.

Outro destaque é a capitão Renata de Cássia dos Santos Amaral e Silva. Dentre 116 oficiais, ela foi umas das quatro oficiais femininas que receberam a certificação. Renata acredita que é uma grande conquista das mulheres dentro da Polícia Militar. “É uma vitória muito grande e estou orgulhosa por poder chegar até aqui”, emociona-se.

Juliana Chijo
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O meu Governador bem  que poderia criar tal quadro: SEREMOS O PRIMEIRO.