O SISTEMA NÃO É BRUTO:É SAFADO…DEPOIS DA ABALIZADA OPINIÃO DO CLÓVIS BEZNOS SÓ CANTANTO “NERVOS DE AÇO” FORMANDO TRIO COM O DATENA E COM O MEU GOVERNADOR 5

Enviado em 07/10/2009 às 17:05 07/10/2009 – 08h55

Delegado que colocou número do DP em garrafas de cachaça é afastado em SP

do Agora

O delegado Carlos Alberto Delaye, titular do 92º DP, no Parque Santo Antônio (zona sul de São Paulo), foi afastado terça-feira (6) do cargo por tempo indeterminado pela Corregedoria da Polícia Civil por usar o número da delegacia no rótulo de garrafas de cachaça e vinho. O emblema traz a foto do policial fantasiado de caubói e o número 92 com o título “Aqui o sistema é bruto”. Delaye afirmou que as bebidas alcoólicas são brindes para amigos e que a ideia surgiu de um conhecido que utilizou uma foto tirada em um parque para produzir o rótulo personalizado. “Nunca pensei que uma foto fosse dar tanta confusão e polêmica.” A Secretaria da Segurança Pública informou que a conduta do delegado será objeto de apuração pela Corregedoria e que, caso não seja detectada nenhuma infração disciplinar, ele voltará ao cargo. No início da tarde, o policial teve que se apresentar na 6ª Seccional. “O problema é que acharam ruim por causa da conotação da delegacia com a cachaça”, afirmou Delaye. Para especialistas em direito administrativo, a conduta de Delaye fere a respeitabilidade do cargo. Como agente público de segurança, diz o professor de direito Clóvis Beznos, da PUC-SP, ele representa a autoridade do próprio Estado. “Isso [o rótulo] leva ao descrédito da instituição. Ou dá uma ideia de que o sistema é “bruto”, podendo ser interpretado como um sistema ilegal, violento”, diz Beznos

http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u634619.shtml

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SE O DELEGADO FOSSE DENUNCIADO POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA SERIA PREMIADO COM PROMOÇÃO PARA A CLASSE ESPECIAL…

POIS ROUBAR NÃO FERE A RESPEITABILIDADE DO CARGO…

É O NOSSO MAIOR COSTUME ADMINISTRATIVO.

Um Comentário

  1. SE EU FOSSE A INÊS EU CONDENARIA ELE E ME DAR DE PRESENTE TODAS AS GARRAFAS DO ESTOQUE, E UMA CAMISETA NOVINHA IGUAL À DA FOTO…

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  3. O Dr. Leal, do SINDPESP, ainda declarou que vê o afastamento do Dr. Delaye como “prudente” e “correto”.

    Para mim, o Dr. Delaye foi, no mínimo, infeliz. Não acho que deve se tornar herói da classe. Sua conduta, de rigor convir-se, também não é elogiável.

    No entanto, o Dr. Delaye não “roubou”, não agrediu a sociedade, não desrespeitou a população à qual serve (“strictu senso”, a da circunscrição do 92ºDP), nem sequer pode ser acusado disto.

    Como o presidente do Sindicato, que reprova a prisão de um “colega”(?!) acusado de lavagem de dinheiro, apóia publicamente o afastamento de um COLEGA probo?

    É o mesmo sindicato que defende “inamovibilidade” para a classe?

    Comparemos com a Magistratura.

    Há cerca de 10 anos, um Juiz de Direito do interior do estado foi acusado “apenas” de tráfico de menores. Crime “leve”, não?!

    A esposa do Delegado Seccional da cidade, Promotora de Justiça da comarca, foi acusada de conluio com o tal Juiz.

    O magistrado decretava a perda do “poder familiar” (antigo pátrio poder) de várias mães, sob as mais diversas alegações e sempre com o apoio da referida Promotora, esposa do Delegado Seccional.

    Para a retirada da guarda física das crianças de suas mães, intenso aparato policial civil era usado, determinado, claro, pelo marido Seccional da tal Promotora.

    A partir daí, o mesmo Juiz rapidamente encaminhava as crianças para adoção internacional, sobretudo para a Itália.

    O caso foi amplamente divulgado. As mães reuniram-se para protestar, em uma associação chamada “Mães da Praça do Fórum”.

    O Juiz, acusado pelo MP, acabou absolvido e hoje processa os meios de comunicação que divulgaram seu nome, à época dos fatos.

    Apesar de não haver nenhum corporativismo na augusta Justiça “bandeirante”, por uma questão meramente jurídica, tal Juiz conseguiu indenizações milionárias dos órgãos de imprensa.

    Mas, o fato é o seguinte: Mesmo acusado de tráfico de menores, o Magistrado não foi afastado de sua comarca. Meses após a acusação, ele, inamovível, CONCORDOU em se transferir para a capital, aceitando, para isso, sua promoção para a “entrância especial”.

    Já o Dr. Delaye, que apenas apareceu em fotografias, expondo-se mais a si próprio do que a qualquer instituição, foi sumariamente afastado de sua titularidade e ponto final. E, ainda, com o aval do sindicato?!?!

    Sindicato leal à chapa branca… Sindicato “erga omnes” que se acha “no rumo certo”…

    Sabe quando teremos inamoviblidade????

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  4. Enquanto isso, a nossa respeitavel Corregedoria continua impune em suas arbitrariedades, como delegados tirando a roupa de uma escrivã….

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