Policiais vão criar Ordem dos Policiais do Brasil
Policiais federais, rodoviários federais, civis e militares, de todo o Brasil, vão anunciar na quarta-feira (30/9) a criação da Ordem dos Policiais do Brasil (OPB), que pode ser análoga a OAB. A votação para a presidência e diretoria do novo órgão ocorre, contudo, apenas no dia 30 de outubro. A ideia é que um milhão de policiais de todo o país sejam filiados à OPB.
O anúncio da OPB será feito em meio à greve geral da Polícia Federal, marcada em todo o Brasil também para esta quarta-feira (30/9). A greve é comandada pela Fenapef, a Federação Nacional dos Policiais Federais, uma entidade que congrega 13 mil policiais federais em todo o Brasil. A criação da OPB tem também amplo apoio da Confederação Nacional dos Policiais Civis.
A ideia da OPB foi do agente federal Francisco Carlos Garisto, consultor e fundador da Fenapef, cuja vida ora é filmada por Mauro Lima, que dirigiu o filme “Meu Nome não é Johnny”. Garisto diz que o anúncio da Ordem dos Policiais do Brasil foi deliberadamente marcado para o dia da greve geral da PF. “A greve mostrará que o atual governo está no descaso com a PF. A grita da greve será “Fora Diretor- Geral”, porque o diretor da PF nos persegue, e o ministro da Justiça nos ignora. Veja: o governo contratou novos dois mil agentes, disse que lhes pagaria, como manda o estatuto da categoria, salário de policiais de segunda classe, mas lhes paga o de terceira, e economia assim, não cumprindo o estatuto, cerca de 800 reais por cabeça”.
Garisto sustenta que a segurança pública do Brasil “está falida” e revela que uma das maiores bandeiras da OPB será “ou acabar ou reformular radicalmente o inquérito policial, porque apenas 10% deles resultam em punição efetiva e 90% resultam na mais pura impunidade”. Garisto também adianta que a nova Ordem dos Policiais do Brasil vai ter um sistema de votação análogo ao Mercado Comum Europeu e ao Mercosul. “Cada ano a OPB será comandada por uma entidade de classe diferente”.
Garisto também salienta que o segundo passo da OPB será a criação de um partido político, a ser chamado de Partido Nacional da Segurança Pública. “A categoria cansou de ver no poder, sobretudo no atual governo, uma série de “ólogos”: antropólogos, sociólogos, que nada entendem de segurança pública. Também cansamos de ver deputados e senadores que se dizem especialistas na segurança pública. Vamos batalhar, com esse um milhão de policiais da Ordem dos Policiais do Brasil a carreira única para todas as polícias, o teto salarial comum, a lista tríplice votada para os secretários de segurança pública de todo o Brasil. Queremos acabar com carreiristas que fazem inquéritos pela metade e depois viram políticos, e é óbvio que estou falando do delegado federal Protógenes Queiroz”, diz Garisto.
So tem poder quem tem voto, e a policia precisa disto, precisa de porta voz no no legislativo.
Hoje o mp esta em todos os poderes e a pm mesma coisa.
E o jogo democratico…
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OPB -> Golpistas em potencial. Gente armada tramando contra a sociedade. Tomara que não vire um super-sindicato protetor de torturadores e assassinos que “agem pela segurança das pessoas de bem”.
Se por um lado é verdade É VERDADE SIM que os tais especialistas autoproclamados são, na maior parte das vezes, estúpidos, por outro lado essa política de negar a legitimidade dos estudos acadêmicos é algo que eu não esperava ver em pleno séc. XXI. A segurança pública é competência da antropologia, da psiquiatria, da mídia, da sociologia, da filosofia e de muitas outras disciplinas. Assim como a criminologia é um ciência multi-disciplinar.
Corremos o risco de ter que aturar uma entidade de classe/partido político pregando uma luta armada contra o crime. Claro, na mentalidade de gente retrógrada é com armas que se resolve o problema da criminalidade. Se querem acabar com o inquérito, o que vem a seguir é a pura e simples repressão armada. Vão pregar que se o Estado tiver melhores atiradores e armas calibre .50, o Brasil será um país seguro. Se não declararam expressamente essa intenção, deixam sub-entendido quando ‘Garisto sustenta que a segurança pública do Brasil “está falida”’. O que faliu é o nosso Estado inteiro, e uma OPB com essas intenções seria a crônica da falência do Brasil. Ora, a Segurança Pública é resultado do bom funcionamento de Toda a máquina estatal. Não existe uma Segurança Pública por si só garantida pela força policial. Se gurança é consequência, não é causa.
Mas é claro que é muito mais fácil, barato e divertido descartar os “ólogos” e continuar fabricando aviõezinhos do tráfico nas periferias só para que os policiais possam praticar tiro ao alvo. E criticar um delegado porque decidiu exercer um direito de todo cidadão, o de participar diretamente do processo democrático e representar suas ideias dentro de um partido político.
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Xi….
“OPB -> Golpistas em potencial. Gente armada tramando contra a sociedade”
Agora vai começar aparecer aqueles que gosta de dar o “amor” para vagabundo.
Daqui a pouco o Padre Júlio Lancelotti vai postar aqui o seu “amor” para com os seus amados ladrões de corações.
Amor bandido.
Ui….!
Bem que o meu pai falô: “O MUNDO ESTA PERDIDO FILHO”
-Não entre nessa de “MODERNAGEM” não hem, se vim com essas cunversas eu te ponhu pra fora de casa hem, severgonhu…
Eu:
-Que isso pai sou Highlander….
Meu Pai:
– E o que é esse troço?
Eu:
– É ser muito macho, rasgador!
Meu Pai:
-Ah, então ta bom.
rsrsrs
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Concordo plenamente com Caetano Pacheco!
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Caetano Pacheco,
não se preocupe. A OPB não vai ser um “Esquadrão da Morte” da Era Digital. Longe disso.
A OPB vai ser apenas mais um órgão enorme, gigantesco, acéfalo e, claro, “politicamente correto”, como o é a tal de FENAPF, que tem orgasmos associativos quando recebe um afago de um Promotor ou de um dos “Juízes para a Democracia”.
Tal monstrengo irá propor as mais mirabolantes soluções para as polícias, irá proclamar as panaceias que irão solucionar todos os problemas da área de segurança pública.
Irão propor “carreira única”, “extinção do Inquérito Policial”, “Fim do controle judicial e adoção do controle da investigação pelo MP”, dentre outras banalidades.
Talvez proponham a criação do Juizado de Instrução (já rejeitado nos anos 30, por falta de compatibilidade com a realidade brasileira).
Mudando de assuto, fiquei sabendo, dia desses, de um movimento político chamado “Pró-Monarquia”, que prega a restauração do “Império do Brasil”, com um monarca à la D. Pedro II.
A futura OPB poderia se aliar ao Pró-Monarquia.
Seria uma grande aliança de brasileiros lúcidos, realistas e, sobretudo, úteis.
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Eu acho uma boa…torço para que dê certo, pois quanto mais a favor da classe, melhor!!!
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SOU CANDIDATO A PRESIDENTE!
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O Tal DELTA UNO ORIGINAL que usou o anonimato para fugir do debate só não disse que o inquérito policial é hoje o maior causador da impunidade, corrupção e tráfico de influência . Ele critica promotor e juízes e se acha o tal. O Cargo de delegado vai ser extinto, assim como já foi extinto o cargo de sátrapa. O Garisto sabe das coisas e não é de hoje, os delegados morrem de medo dele, porque em um debate limpo os delegados perdem sempre.
Parabéns pela ideia de criar a OPB . 1 milhão de policiais em único órgão, é por isso que os delegados de polícia estão tremendo de medo.
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