Presidente reeleito do TJD-SP vai depor sobre chacina em SP
Ex-diretor do Departamento Estadual de Investigações sobre Narcóticos (Denarc), Ivaney Cayres de Souza, foi reeleito, na última segunda-feira, presidente do Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo. Ivaney, que ocupa o cargo desde julho de 2007, seguirá na função por mais um ano, mas atravessa momento delicado. Segundo anunciou a Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo, Ivaney será convocado a depor a respeito de uma chacina ocorrida em sítio localizado em Porto Feliz, no interior de São Paulo, no dia 11 de julho de 2003.
Na ocasião, quatro pessoas foram assassinadas por membros da corporação depois de uma suposta troca de tiros com a polícia, que estaria no local a procura de drogas. Depois da ação, a Polícia Civil anunciou que havia matado quatro traficantes e deu a operação como bem sucedida. A reportagem do Terra procurou o presidente do TJD-SP, mas não obteve retorno.
Ivaney, que era diretor do Denarc na época, além do também ex-diretor Everardo Tanganelli e do então titular da delegacia, Paschoal Ditura, serão chamados a prestar esclarecimentos a respeito do ocorrido que, de acordo com apurações da Corregedoria da Polícia Civil, foi, na verdade, uma ação de vingança que resultou na execução de quatro inocentes desarmados.
A corregedoria indica, assim, que a operação não passou de uma farsa que visava encobrir a execução das vítimas e ainda informou que pedirá a prisão das pessoas que participaram da operação que é agora considerada uma chacina.
À época, Ivaney foi um dos responsáveis pela coordenação da operação. Há, inclusive, cenas registradas pelas câmeras de TV que mostram ele e os envolvidos comemorando o sucesso da investida.
De acordo com os relatos divulgados domingo pela Corregedoria da Polícia Civil em reportagem do Fantástico, da Rede Globo, um investigador que participava das operações no sítio em Porto Feliz foi ferido com tiros disparados pela arma do caseiro que, ao não constatar nenhuma identificação que relacionasse aqueles homens a policiais (eles estariam à paisana) provavelmente os identificou como ladrões e atirou. Isso teria motivado a reação enérgica da equipe do Denarc.
Na ação, morreram o dono da chácara, Edson Serafim Tomás, 41 anos, sua mulher, Flávia Espíndola de Castro, 28 anos, o adolescente Luís Carlos Lopes da Silva, 16 anos, e a caseira Ilza Pereira da Silva Araújo, 36 anos.
Redação Terra
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ladrão pé de china só flata os grandoões
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Tribunal de Justiça .. PIADA MESMO
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O bom Delegado, ou está louco, ou está muito pobre, ou está na deriva de si mesmo ( quase louco), ou….., não tem mais argumento, e nem mesmo opção!!
Como está o Sr. Dr Guerra?
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