Segundo dados divulgados por Neto, enquanto a média de atendimentos feita no Deinter (Departamento de Polícia Judiciária do Interior)-2 – que reúne as seccionais de Campinas, Bragança Paulista, Jundiaí e Mogi Guaçu – em 2008, foi de 92,5 inquéritos por escrivão – número considerado muito alto por ele -, em Campinas essa carga de trabalho é de 157 inquéritos mensais por escrivão.
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Mas a matemática deveria ser outra: o número de B.Os, TCs, e Inquéritos por Delegado de Polícia.
Me desculpem os delegados que trabalham. Vi poucos, aliás, somente dois em duas décadas. IP e TC é de escrivão mesmo. Aliás, oitivas de qualquer natureza, ofícios com qualquer conteúdo, mandados de busca, temporária, preventiva, soluções de casos sociais que caem na delegacia, relatório de investigações quando na maioria das vezes está mal redigido, relatório de IP, ordem de serviço, decisões para indiciamentos. Mesmo os delegados motivados quando encontram numa delegacia escrivães competentes, relaxam e param de trabalhar, chegando sempre atrasados, saindo bem mais cedo e o DGP não está sendo demagogo, está falando o que viu e certamente o que sentiu. Escrivão deveria ser proibido ser formado em ciências jurídicas ou ter alguma especialização em direito administrativo ou penal/processual, pois coitado, vira carregador de piano.
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nisso ele acerto, visto que os delegados apenas assinam.
se bem q……….
deixa p lá!
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Pingback: O DGP CONTABILIZA O NÚMERO DE INQUÉRITOS POR ESCRIVÃO NÃO POR DELEGADO…LOGO O IP É VERDADEIRAMENTE DO ESCRIVÃO | Blogosfera Policial
Lógico que o IP é encargo do Escrivão !!!
Qual a novidade?
Os Delegados ( os que verdadeiramente exercem essa função…) PRESIDEM os IP’s.
Presidir é uma coisa. “Tocar” o IP é atribuição do Escrivão que cumpre a Portaria, os despachos interlocutórios, o resultado das OS, a vinda dos laudos, etc.
O que falta, realmente, é um número maior de Escrivães competentes para tocar todo o acervo.
O escrivanato é cargo ( pelo menos o meu é e na lei é assim tratado…) da Autoridade Policial, ( daí a expressão : ( “Determino ao Escrivão de Polícia de MEU CARGO…”).
Não vejo demérito nenhum nisso…
Esses calças brancas frustados é que ficam se sentindo menosprezados…( como se já não bastasse o nosso mísero salário…)
:/
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Lógico que o IP é encargo do Escrivão !!!
Qual a novidade?
Os Delegados ( os que verdadeiramente exercem essa função…) PRESIDEM os IP’s.
Presidir é uma coisa. “Tocar” o IP é atribuição do Escrivão que cumpre a Portaria, os despachos interlocutórios, o resultado das OS, a vinda dos laudos, etc.
O que falta, realmente, é um número maior de Escrivães competentes para tocar todo o acervo.
O escrivanato é cargo ( pelo menos o meu é e na lei é assim tratado…) da Autoridade Policial, ( daí a expressão : ( “Determino ao Escrivão de Polícia de MEU CARGO…”).
Não vejo demérito nenhum nisso…
Esses calças brancas frustrados é que ficam se sentindo menosprezados…( como se já não bastasse o nosso mísero salário…)
:/
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Sou Escrivão de Policia há mais de 15 anos. Trabalho em um D.P de uma cidade com pouco mais de 10 mil habitantes. No DP, sou o único Escrivão desde a sua criação, além de um Agente Policial e um Investigador. Delegado Titular, lembro-me de apenas um. Esse era dos bons.Atendia o público, ele mesmo realizava oitivas, confeccionava portarias, entre outras coisas. Não permaneceu como titular por muito tempo. A sua fama de bom Delegado logo chegou aos ouvidos de seus superiores. Foi promovido, isso mesmo promovido para responder por mais de 10 D.Ps. Então, aquela disposição logo chegou ao fim. Não via mais em seus olhos a vontade e o orgulho de ser Delegado.Começou a estudar, dia e noite, cursinhos…. fez concurso para Juiz do Trabalho, foi aprovado e hj trabalha em Recife, feliz da vida. Depois da passagem desse Delegado pelo DP, nunca mais houve outro, com tamanha disposição e capacidade. Delegados vocacionados são poucos. Sinto orgulho de ser Escrivão, sou respeitado pela população. Que, sempre encontra uma porta aberta no D.P e, a certeza que será bem atendida e o seu problema resolvido. Faço tudo, como mts dos colegas, investigo, baixo portaria, represento por mandados de buscas, trabalho nos IPs, faço estatísticas e relatórios finais. Temos nível universitário, como os Delegados, porém não há reconhecimento salarial. Sem escrivão toda policia pára.
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Só para explicar, s.m.j., a expressão: “Determino ao ESCRIVÃO de meu cargo…” é antiga, referindo-se a epóca em que não havia concurso de escrivão, motivo pelo qual deve ser deletado do IP.
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AHÃ!!!!!!! :-)
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“Flit Solution” no 328 do CPB!! :-)
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Pelo menos, na “Wikpédia” somos “reconhecidos” (inclusive no apelido!): http://pt.wikipedia.org/wiki/Escriv%C3%A3o_de_Pol%C3%ADcia :-D
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A Polícia Civil sempre na contra-mão, no Fórum a conta é: “Quantos processos por Juiz” até na Defensoria pública a conta e feita pela quantidade de defensores. Na Polícia Federal existe praticamente um Escrivão por Delegado, afinal para que dois ou três secretários para um delegado, claro, porque na verdade quem “toca” s ips são mesmo os escrivães. Se a conta fosse feita por Delegado se tonaria público e notorio que faltam Delegados de Polícia, pois seria humanamente impossível um Delegado ter mais de 2000 ips.
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Incrível. Sou escrivão de polícia de Goiás e ao ler os comentários acima parece que são a respeito da realidade de Goiás. Pelo jeito os escrivães de polícia passam pelas mesmas dificuldades em todo o país. Pergunta básica: DE QUEM É A CULPA?
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A realidade no distrito no qual trabalho é de mais de quinhentos ips por escrivão, o qual se priva de fins de semana, fica até mais tarde todo dia, pula horário de refeições, tudo para dar conta de tanto serviço e por fim ainda é cobrado pelos superiores como se os mesmos não soubessem da situação… triste!
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Sou Escrivão de Polícia ha mais de 20 anos, em São Paulo-SP, e aqui, a banda toca da seguinte maneira :
Escrivão de Plantão: Elabora os BOs (hoje RDOs), quase sempre sozinho, pois o Delegado de Plantão esta “voando” (sic), e é melhor que esteja mesmo, pois caso contrario atrapalha o bom andamento do serviço com suas indecisões, medo de tomar decisões erradas ou contrarias (que desagradem alguém do governo ou alguém de poder), deixando até mesmo flagrantes inteiros a cargo do Escrivão de Polícia, que por sorte, muito são Bachareis em Direito e não conseguem dar conta do serviço tranquilo sem a necessidade da Autoridade Policial;
Quanto aos Escrivães da Chefia : Praticamente eles que presidem os Inquéritos Policiais, tomam decisões por conta própria, da Portaria ao relatório final, indiciamentos, oitivas, tudo, e dificilmente um Delegado de Polícia as preside, primeiro, por ser normalmente o Delegado Titular o Presidente de Direito do Inquérito e ele não contar na maioria das vezes com Delegado de Polícia Assistente para tal mister, cabendo a ele a função burocratica da Administração da Unidade Policial, ou seja as reuniões com Delegados Seccionais, Diretores, Pms, e a diplomacia local, Consegs, e outras, pois normalmente quem administra a Unidade Policial é o Escrivão Chefe, e algumas coisas cabe ao Investigador Chefe, no tocante a viaturas. Ou seja a Policia Civil precisa urgente de uma REESTRUTURAÇÃO, mas com o fim da carreira de Delegado de Polícia de Plantão, pois não serve para nada, se houvesse mudança nas leis brasileiras e CF , e desburocratizassem a Policia Civil, não cenessitaria de Delegado de Polícia, pois nos Estados Unidos da América cada Cidade só existe um Delegado de Polícia e cada Distrital(Unidade Policial) tem um Chefe (hoje Delegado Titular) e mais dois Encarregados para dar conta de todo o serviço, os “flagrantes” ( que ali são registrados apenas com relatórios circunstanciados ao Promotor e Juiz) caberiam a todos policiais da unidade e os demais a administração.
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Sou escravão de polícia há mais de 30 anos aqui em são paulo e a história é o seguinte:
-no plantão a gente só toma !
– no cartório a gente toma, só…
Deu pra entender ou entendeu sem dar?
Fui!
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