Venho através desta denúncia procurar, como ultimo apelo, uma solução para um grande problema que se entende há anos no âmbito da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais.
Trata-se de uma situação que vem sendo suportada há muito tempo pelos policiais civis deste Estado, pelas mais variadas razões.
A grande maioria dos policiais civis do Estado sofre com o excesso da carga horária que lhes é imposta. De acordo com a Lei, a carga horária do policial civil é de quarenta horas semanais, assim como a maioria dos servidores do Estado. Ocorre que, esta lei não é respeitada na maior parte do estado de Minas Gerais, principalmente nas cidades do interior.
A nossa realidade como policiais civis é muito mais difícil do que as já conhecidas dificuldades referentes as precárias condições de trabalho e os baixos salários. Os policiais civis do interior do Estado sempre foram, de certa forma, escravizados com a exigência de plantões onde o policial civil que trabalhou o dia todo, durante o expediente, é obrigado a ficar a disposição da Delegacia atendendo todos os casos de presos conduzidos que chegam a Unidade, a qualquer hora do dia ou noite e em qualquer dia da semana.
Sou policial de uma pequena cidade do interior e fico, pasmem, de “permanência”, durante todas as horas de todos os dias da semana, não tendo meios de me desligar do serviço, pois não há quem fique em meu lugar. Preciso mencionar que toda a minha vida já foi afetada por esta rotina extremamente exaustiva, sendo que, já perdi esposa, não posso conviver com meus filhos e minha saúde está cada vez mais debilitada.
Diversas vezes já questionei os órgãos que deveriam nos defender sobre este assunto, porém jamais obtive uma resposta sequer e devo reconhecer a razão. A polícia civil é uma Instituição sem qualquer garantia ou independência. Um delegado de polícia, por exemplo, pode ser removido de um lugar para outro do Estado (que é gigantesco) por uma simples decisão política, por conveniência política. Infelizmente devo reconhecer que a Instituição a qual pertenço, vive nas mãos de políticos e é dominada pelos mesmos. Não é igualmente do interesse dos nossos chefes imediatos(os quais possuem cargos em comissão) criarem um conflito com o governo ou mesmo com seus superiores hierárquicos pois os cargos de chefia não se submetem a excessiva carga horária aqui mencionada, pois jamais cumprem plantões ou “permanências”, não sendo, assim, convenientes para os mesmos “brigarem”pelo cumprimento da carga horária de seus subordinados.
Por outro lado, nós, policiais civis do baixo escalão, nos vemos reféns, pois, não podemos contar com ninguém por nós e também não podemos nos expor individualmente, exigindo nossos direitos, pois seríamos fatalmente retaliados com, por exemplo, remoções ex officio que causariam um grande transtorno na vida de todos, considerando o tamanho de nosso Estado.
Dessa forma o Estado de Minas Gerais se encontra numa situação, de certa forma confortável, pois os sucessivos e diários sacrifícios dos policias civis do interior deste Estado não permitem que a população sofra qualquer prejuízo com o ínfimo número de profissionais, pois os próprios policias são quem acabam pagando por mais esta deficiência do Estado.
Sabemos de algumas decisões judiciais que já reconheceram esta realidade dos policiais civis e proibiram que policiais trabalhem além de sua carga horária, em escalas de plantões permanentes que retiram totalmente a liberdade e o direito sagrado ao descanso e ao lazer, o qual deve ser atribuído a qualquer ser humano.
É perfeitamente compreensível que em cidades menores como a minha as ocorrências sejam em menor número do que na capital, todavia, nossas condições de trabalho também são mais precárias e , muito embora não ocorram aqui quarenta flagrantes por madrugada, um que aconteça aqui toda madrugada já impede que nós possamos descansar e dormir como qualquer cidadão trabalhador merece.
Assim a nossa realidade de policiais civis do interior é de trabalhar durante o expediente, cobrir plantão todas as noites ficando inteiramente a disposição para os casos de flagrante, bem como nos finais de semana, e trabalhar no dia seguinte normalmente, pois não há profissionais para dividirem estas tarefas conosco, sem que recebamos absolutamente nada a título de hora extra ou sejamos beneficiados de qualquer maneira com compensação de horas.
Já chegamos a discutir a necessidade de termos folgas semanais que nos permitam um descanso, mas nos foi negado, por razões óbvias, ou seja, não haveria quem cobrisse tais folgas.
Ou seja, o problema é nacional !!!
Policial Civil
Serra + Aécio = PSDB tudo a mesma porcaria!
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Serra + Aécio = PSDB tudo a mesma porcaria! ===> ACRESCENTE-SE YEDA CRUZES! LADRA CONTUMAZ DO RS. ATÉ A VEJA DESTA SEMANA PUBLICOU AS SUJEIRAS. E VI NA RETRANSMISSORA DA GLOBO-RS A RBS, UM MANIFESTO CONTRA O GOVERNO YEDA.
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Eu quando comecei a ler, nem percebi que se tratava de um Estado vizinho ao de São Paulo e uma polícia, também civil, a de Minas Gerais, juro que pensava que era uma postagem de uma cidade qualquer do interior do Estado de São Paulo…depois, que eu percebi que era, também do interior de Minas.quase tudo igual por aqui…a única diferença aqui é o ORRA MEU! E ai é o UAI MEU! Agora, se o colega pensa em achar uma resposta para a sua pergunta, de como solucionar este regime escravocrata a que os policiais civis estão sendo submetido, eu acredito que nós os paulista não conseguimos nem solucionar o nosso que é igual ou pior aos problemas de vocês…Me lembro do meu avô pós eleição…” votou no DUTRA, come fubá fio-da-puta” fico pensando como seria na atualidade…votou no Serra, no Aécio…como seria, não sei responder nem sobre os escravos e nem sobre os futuros presidentes deste amado Brasil.
Eu por mim, dava uma de código 13, baixava psiquiatria, numa camisa de força e esperava a administração mandar um outro trouxa..oops desculpe outro policial substituto, Se bem que poderia você fazer esta consulta ao Sérpico, ao Paulo Lew…Às Joanas, Danny Ciello, Jack Mosley, (Aquele que escreveu o réquiem por homens abandonados), o Thomas Morus, o Justiceiro e a todos aqueles que sabem bem como anda a nossa polícia, para poderem-te dar uma resposta de como vai ficar a sua polícia ai em Minas…desculpe mas é minha opinião.
Ligeirinho o descamisado!
PS quase 13, digamos assim um 1 12. 8,5 quase 9
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Meu amigo você não é o único que se encontra nessa situação, nós aqui do interior do estado, também estamos sujeitos e este estado de escravidão. Trabalho de segunda à sexta-feira em horário de expediente, 08h00 às 18h00 e, muitas vezes, após fecharmos o DP temos que retornar para atendermos ocorrência policial. Muitas vezes nem tira tem para levar os presos, chegando ao caso de muitas vezes, o escrivão de polícia lavrar o respectivo auto de prisão e depois levar o preso até a Cadeia que fica em outro município.
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HÁ FALO DO ESTADO DE SÃO PAULO E NÃO MG.
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dr. guerra, olha o chirico pinoquio
13/05/2009 – 02h30
Serra descumpre 40% das metas de 2008; veja lista de resultados
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da Folha de S.Paulo
O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), não conseguiu cumprir 40% das metas estabelecidas por ele mesmo para 2008, primeiro ano do planejamento de médio prazo do Estado, o chamado PPA (Plano Plurianual), que vai até 2011.
Veja o relatório das metas para 2008 do Plano Plurianual
Por esse documento, obrigatório por lei, o governo torna públicas diretrizes, estratégias e como será executado o Orçamento para cumprir as metas. Todo ano o governo tem de enviar à Assembleia o resultado.
Em nenhuma área São Paulo conseguiu cumprir todas as metas. A Secretaria da Administração Penitenciária cumpriu 28,5% delas. No ano passado, havia 96.540 vagas para 145.096 presos, ou seja, dois detentos ocupavam o espaço construído para só um. Das 12.566 vagas com previsão de abertura no ano passado, apenas 2.032 deixaram o papel.
Na educação, uma das áreas mais criticadas da gestão tucana, Serra cumpriu mais da metade das metas, mas teve problemas na capacitação de professores e na reforma e na construção de novas escolas.
Esses são fatores primordiais para a melhoria do ensino, dizem educadores. Estudos mostram que a qualificação dos docentes tem impacto direto no desempenho dos estudantes.
Sobre as condições físicas das escolas, em março do ano passado o próprio governo afirmou que 60% das unidades do Estado precisavam de reformas. A então secretária estadual da Educação, Maria Helena Guimarães de Castro, afirmou à época ser necessária “uma completa mudança na rede hidráulica, elétrica e dos telhados” nessas escolas. Ela deixou o cargo neste ano.
Dentre as explicações que constam do documento dadas pelo governo, estão mudanças de políticas, dificuldade de liberação de áreas para construções, morosidade em licitações e até a crise econômica.
A ampliação da malha do metrô também ficou abaixo do esperado. As duas obras em curso que integram o Plano de Expansão do Metrô não andaram conforme o previsto.
Na primeira fase da linha 4-Amarela do metrô (seis estações, da Luz à Vila Sônia), menos da metade dos 47% das obras previstas foi feita. O governo diz que foi preciso “adequar” o cronograma da obra (que o governo só fiscaliza, já que a construção e a operação da linha foram concedidas).
Da expansão da linha 2-Verde (do Alto do Ipiranga até a Vila Prudente, na zona leste), apenas um terço do previsto foi concluído. O relatório alega ter havido atraso nas desapropriações ao longo do trecho.
Para o consultor de transportes Flamínio Fichmann, as justificativas são “inaceitáveis”, e o não cumprimento das metas pode acarretar em atraso na entrega das obras, previstas para o primeiro semestre de 2010.
“É preciso apresentar uma justificativa concreta para explicar por que não foi cumprido o previsto.” No caso das desapropriações, diz, mesmo quando há algum impasse em relação ao valor da indenização, a obra pode sendo tocada.
Na área da saúde, o governo cumpriu a maioria das metas. Algumas foram superadas amplamente, como no quesito vacinação de rotina: foram previstas cerca de 16 milhões e superadas em 4 milhões.
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Demacro com 4 equipes no plantão tambem é serviço escravo, um dia sim um dia não 12 horas de serviço, sem final de semana, sem feriados,sem familia. Com cadeia.
Cade as associações e sindicatos o prazo já´passou!!!!!
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SEM “LUTA” NÃO CONSEGUIREMOS NADA, PARECE QUE, OUTRA VEZ, OS BRAVOS POLICIAS DE BAURU VÃO SAIR NA FRENTE…PARABENS, VOCÊS FORAM O EXEMPLO DA GREVE PARA TODO O ESTADO E PRINCIPALMENTRE PRA CAPITAL, QUE SÓ ENTRARAM NA GREVE APÓS O CONFRONTO DO MORUMBI.
OUTRO EXEMPLO, DESTA VEZ PARA O BRASIL, SÃO OS POLICIAIS DA BAHIA, VEJAM:
Polícia Civil: entra no
terceiro dia de paralisações
Os policiais civis da Bahia da capital e do interior continuam com as paralisações nesta quarta-feira (13/05) em protesto à intransigência dos representantes do Governo Jaques Wagner em mesa de negociação.
“Até o momento o governo não chamou o sindicato e a comissão de trabalhadores para sair deste impasse, e não apresentou uma nova proposta”, informa Carlos Lima, presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia – Sindpoc.
Ainda segundo Lima, o governo insiste em não ceder e continua com a proposta de apenas 30% de reajuste para o período de três anos – 2009, 2010 e 2011. “A categoria continua abrindo os canais de negociação com o governo, porém não aceita a proposta de reajuste salarial do governo de apenas 30% de reajuste para o triênio”, declara o presidente do Sindpoc.
Sobre as paralisações, Bernardino Gayoso, secretário geral do Sindpoc esclarece que: “a categoria da Polícia Civil durante a interrupção das atividades, obedecendo ao calendário de protesto, irá trabalhar somente com 30% do seu efetivo”.
“”””””” ENGRAÇADO, O STF SÓ PROIBIU SP, PORQUE SERÁ ???, BOM, PODEMOS DAR UM JEITO, AGORA QUE O INTERIOR ESTÁ SEM OS “FUCMUC”, OS DISTRITOS ESTÃO COM MENOS DA METADE DOS FUNCIONÁRIOS DA ÉPOCA DA GREVE, E JUSTAMENTE ESTES QUE MUITOS DELEGADOS “CAGÕES” OU CORRUPTOS, USAVAM PARA FAZEREM B.Os e USURPAREM NOSSAS FUNÇÕES, AGORA SE TIVER NOVA GREVE, QUERO VER QUEM ELES VÃO COLOCAR PRA TRABALHAR. E QUANTO AOS “COXINHAS” ESTÃO TODOS COMEMORANDO AS PROMOÇÕES QUE NÓS CONSEGUIMOS, É, ELES SE CONTENTAM COM QLQ MERDA M/M “”””””””
GREVE NÃO PODE, MAS OPERAÇÃO PADRÃO SIM.
SEM PRESSÃO NÃO CONSEGUIREMOS NADA, JÁ TEVE REUNIÃO COM O DG E COM O SSP, ELES CONCORDARAM COM TUDO E …..ESTÃO ESPERANDO O QUÊ, ACHO QUE UMA GREVE IRÁ ACODÁ-LOS, ESSE SECRETÁRIO AÍ TÁ PARECENDO PM (pinto mucho). ha ha ha., fui, mas volto…
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Pingback: MINAS GERAIS: “REGIME ESCRAVO DE TRABALHO POLICIAL” | Blogosfera Policial
O MARKETING DO GOVERNO DE MINAS, NÃO REVELA A REALIDADE QUE VIVENCIAMOS NO INTERIOR DO ESTADO. A FALTA DE ESTRUTURA FÍSICA E DE PESSOAL, SE NÃO FOSSE OS FUNCIONÁRIOS DAS PREFEITURAS A POLÍCIA CIVIL NÃO ESTARIA SOBREVIVENDO. TEM DELEGACIAS QUE FUNCIONAM SEM TER NENHUM POLICIAL, TODOS SÃO “AD HOC”, SENDO VETADO EM LEI, QUE SERVIDORES NÃO PERTENCENTES AO EFETIVO DA POLICIA CIVIL POSSAM DIRIGIR VIATURAS, FAZER INTIMAÇÕES, FLAGRANTES E ETC. O PROBLEMA É QUE A IMPRENSA NÃO DIVULGA ISSO.
OS POLICIAIS PRECISAM UNIR, PARA REIVINDICAR MUDANÇAS E ISSO DEVE ACONTECER JÁ…
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eu quero saber como é o dia de traballho dos escravos nas minas
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