POBRE VÍTIMA DE “INVEJOSOS” e “CAGUETAS” 30

mauro-reinaldoDemitido ex-delegado de Itaquá
 


INESPERADA A decisão pegou de surpresa Mauro, também acusado de usar placa fria em picape

LAÉRCIO RIBEIRO

 

 

O vice-governador em exercício Alberto Goldman demitiu a bem do serviço público o delegado de polícia Mauro Reinaldo Ricardo e o escrivão Íris Penna Júnior após aceitar em parte as acusações da Secretaria da Segurança Pública contidas no Processo DGP (Delegacia Geral de Polícia) de número 8.964 – 04, volume de I a XXVIII. A decisão foi publicada na edição de terça-feira do jornal O Diário Oficial do Estado, na seção Atos do Governador. Assim, Mauro Reinaldo e Íris Penna, que já estavam suspensos, perdem o cargo após a sentença imposta após conclusão do processo administrativo iniciado em 20 de julho de 2004. Nesta data Mauro era o titular da Delegacia Central de Itaquaquecetuba e Íris o seu escrivão chefe. Na ocasião a Unidade foi cercada por equipes, da Corregedoria da Polícia Civil e do Gecep (Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Polícia), do Ministério Público.

A finalidade era atender a denúncia de desvio de carros furtados e roubados, que eram apreendidos, mas os proprietários não eram avisados pela Polícia. A partir daí, levando o plano adiante, os automóveis acabavam leiloados em Itaquá.

Para se ter uma idéia, a sogra de Mauro, Célia Regina, que cuidava de sua pousada em Peruíbe, arrematou um Corsa no leilão por mil reais. A revelação na época foi feita pelo deputado Hidekazu Takayana, relator da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito), que esteve em Itaquá para investigar irregularidades cometidas por policiais.

O então delegado Mauro Reinaldo e Íris sempre negaram a participação no esquema. Independente do processo administrativo, já concluído pela Corregedoria da Polícia Civil, que resultou em demissão, os dois acusados ainda respondem criminalmente pelas denúncias. O procedimento paralelo ainda tramita no Fórum de Itaquaquecetuba e envolveu o delegado Álvaro Endo, já aposentado, e outras pessoas.

No começo de março último, o governador José Serra já havia demitido o investigador de Polícia Luis Carlos Ferreira e punido com suspensão de 90 dias o delegado Mauro Reinaldo Ricardo, a carcereira Maria Aparecida Novaes e o agente policial Ewerton Paiva. Foram acusados de usar placas frias em veículos particulares. A situação de Luis se agravou, pois respondeu também por falsidade ideológica, já que teria apresentado um auto de depósito com assinatura falsa de um delegado de polícia. Mauro usava a picape de sua esposa, com placa sem cadastro, que trazia na porta a inscrição: “Pousada 7 Mares – Praia do Costão”. Até terça-feira, Mauro, já sem arma e distintivo, cumpria serviços burocráticos na Delegacia de Ferraz de Vasconcelos.

___________________

INESPERADA E DE SURPRESA…

ISSO É QUE PODEMOS CHAMAR DE ACREDITAR NA IMPUNIDADE…

ALIÁS, PARA MUITOS IMPUNIDADE É SINÔNIMO DE JUSTIÇA.

 

EXPERIÊNCIA, COMPETÊNCIA E HONESTIDADE SÃO OS REQUISITOS EXIGIDOS PELO NOVO SECRETÁRIO DE SEGURANÇA 3

Mário Jordão é o novo diretor do Dipol
Conforme publicação no Diário Oficial do Estado em 27 de março, Mário Jordão Toledo Leme assumiu como novo diretor do Departamento de Inteligência da Polícia Civil (Dipol).
Mário Jordão atuou como delegado geral no ano de 2007, quando também foi eleito presidente do Conselho Nacional dos Chefes de Polícia Civil do Brasil. Em seus mais de vinte anos de carreira policial, trabalhou em diversos departamentos como o extinto Degran (Departamento Estadual das Delegacias Regionais de Polícia da Grande São Paulo), Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais), DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), Demacro (Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo) e Corregedoria da Polícia Civil.
O delegado também atuou na 1ª Delegacia Seccional (Centro), onde procurou incorporar nas delegacias daquela região as inovações que vinham acontecendo nas delegacias participativas: entrada diferenciada para vítimas/testemunhas e presos, salas de espera e pré-atendimento.
Agora, à frente do Dipol, Mário Jordão administrará um importante departamento da Polícia Civil, responsável pelos projetos de tecnologia da informação e pelo Cepol (Centro de Comunicações e Operações da Polícia Civil), que atua nas comunicações entre bases e viaturas.
O Dipol foi criado em 2002, em substituição ao Detel (Departamento de Telemática da Polícia Civil). Entre as inovações criadas estão o Serviço Técnico de Monitoramento Legal de Telecomunicações (Setel) e o funcionamento de Unidades de Inteligência Policial nos diversos departamentos da Polícia Civil. Porém, o departamento ainda teve uma denominação anterior: antes de ser Detel, era Dinfor (Departamento de Informática da Polícia Civil), sendo este extinto em 1997.
O Dipol ainda controla a intranet da Polícia Civil, o Projeto Omega, que aprimorou as investigações através de pesquisas em um banco de dados, a Delegacia Eletrônica e o Projeto Phoenix, que visa a identificação fotográfica e de voz dos suspeitos e indiciados na investigação policial.

Por Silvia Freitas

DGP – Assessoria de Imprensa

_____________________

EXIGIDOS PARA CARREGAR O PIANO…

NÃO PARA MANOBRAR NO COMANDO.