“Isso não significa que queiramos ascender ao cargo de delegado sem concurso.
Queremos sim que nossas funções nos permitam avançar degraus na carreira exercendo atividade investigatória”.
Esse tipo de carreira baseada na meritocracia permitiria, por exemplo, que policiais federais ocupassem postos de comando, planejamento e execução de operações.
Nesse contexto só chegarão a postos de comando policiais que tenham experiência e que se prepararam para ocupação desses cargos.
No atual modelo de carreira, delegados que ingressam sem qualquer experiência policial já chegam comandando o que contaria qualquer lógica de qualquer organização seja ela pública ou privada.
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Esse agente defende, na verdade, outro modelo de polícia , primeiro: concurso existe para verificar do candidato os recursos indispensáveis para o exercício das funções.
Segundo: depois de aprovado é qualificado para as tarefas específicas através do curso de formação ministrado pela respectiva escola de polícia.
Terceiro: para confirmação no cargo é mantido durante três anos em estágio probatório.
Em tal período não exerce função de comando, salvo dos serviços de plantão.
Ora, não demora e aparecerá quem defenda a necessidade de primeiro “ser patrulheiro mirim”, depois “servir o exército”, depois ingressar na “Polícia Militar”, cursar uma faculdade, para depois tentar uma vaga como agente da POLÍCIA FEDERAL.
Lógica de soldado espartano.
E será que só há apadrinhamento nos concursos dos Delegados?
Nem oito nem oitenta. O que o colega federal diz não chega a ser um absurdo completo. “Fechar” a carreira de delegado apenas aos operacionais, ou seja, obrigar os interessados em se tornar delegados a primeiro ingressarem nas carreiras de escrivão ou investigador é uma grande bobagem, mas ele tem razão quando critica a chegada de delegados “calça-branca”, sem qualquer experiência, a postos de comando. Eu pessoalmente, já presenciei, principalmente nessas operações de oba-oba, inúmeras cenas ridículas protagonizadas por delegados sem nenhum “cacoete” de trabalho de rua, acostumados ao gabinete, querendo mostrar seus conhecimentos “tecnicos” aprendidos no curso da academia, servindo de chacota aos populares. E já possuem bem mais de três anos na carreira. O mais curioso é que não admitem sua condição de inexperiência e não admitem sugestões ou interferências. Como no célebre inquérito e operação policial do Dr. Protógenes Queiroz, trocam os pés pelas mãos, por se acharem os donos da verdade. Não sou contra a PEC, desde que, como consequência mediata, também traga dignidade salarial a todos os policiais civis.
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Carreira unica ou daqui a pouco quem vai mandar na investigação sera o ministerio publico.
Ou os investigadores serão comandados por promotores.
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mas vejam que exigem 03 anos de carreira jurídica pra juiz e promotor, justamente pra evitar que o mauricinho, saia da facuildade e já decida sobre a vida das pessoas sem experiência nenhuma.
Na policia rodoviária federal é carreira única e vejo que funciona muito bem, o policial vai adquirindo experiência e galgando degraus, pra chefiar e comandar precisa conhecer se não toma chapéu.
delegado novato faz cagada, como boa parte dos profissionais de diversas áreas, melhor cagar enquanto é tira ou escrivão que tem alguém pra consertar do que cagadas homéricas sem conserto, certo.
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1/2 a 1/2….antes de abrir concurso para o publico em geral, abrir avaliação interna na Policia Civil, exigindo obviamente o bacharelado em Direito, porem com criterios de merecimento e antiguidade na avaliação…depois as vagas remanescentes abrir concurso publico.
Isso é JUSTO e HONESTO com os Policias que querem seguir carreira
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concordo, mas se não existisse a prova oral.
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Vamos lá novamente.
Carreira Policial Rodoviário Federal: cumprida.
Carreira da Magistratura: cumprida.
Carreira no MP: cumprida.
Carreira Policial Federal: não cumprida.
É, existe carreira na Magistratura, sabiam? O concursado ingressa na substituição, vira titular e desembargador. E antes que venham com o simplório exemplo do escrevente, trata-se de OUTRA carreira, de apoio, como existe o Plano Especial de Cargos na PF. São funcionários administrativos, médicos, veterinários, administradores que NÃO integram a carreira policial, e portanto, não podem ser promovidos a cargos da carreira policial.
Deu pra entender?
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