DIPOL "É PARA INVESTIGAR OS QUE LUTAM, OS QUE SE ORGANIZAM, OS QUE DEFENDEM SEUS PONTOS DE VISTA" 21

Inteligência policial não é para detectar aqueles que roubam, massacram o nosso povo. Inteligência policial, nobre Deputado Almeida, é para investigar os que lutam, os que se organizam, os que defendem seus pontos de vista.
179ª Sessão Ordinária – 25/11/2004
O SR. SEBASTIÃO ALMEIDA – PT – Sr. Presidente, Srs. Deputados, população que nos acompanha pela TV e Rádio Assembléia, jovens que ocupam as galerias desta Casa na tarde de hoje, vou utilizar parte deste tempo para abordar um tema que já tratei na tarde de ontem e que foi motivo de manifestação do Deputado João Caramez no dia de hoje quando falei sobre a situação da insegurança pública no Estado de São Paulo.
O povo de São Paulo vive com medo, o índice de assaltos, de criminalidade e de seqüestros é um absurdo no nosso Estado. Infelizmente, nas áreas tidas como áreas de lazer, as pessoas já não têm a tranqüilidade de praticar um lazer porque está correndo risco de vida em qualquer local que esteja.
Essa situação não é simplesmente culpa da PM.
É culpa principalmente do Governador, que tem designado poucos recursos para a Segurança Pública, que não tem, nos últimos anos, feito absolutamente nada para aumentar o efetivo da polícia no Estado de São Paulo, tampouco dar os equipamentos necessários para que a polícia possa desenvolver um bom trabalho.
É comum conversarmos com PMs e constatarmos que para sobreviver com o salário que ganham na polícia eles precisam fazer “bico”.
E sabemos que um policial precisa estar sempre atento, precisa estar com a cabeça fria, precisa estar emocionalmente preparado para enfrentar o dia-a-dia nas ruas, portanto, não pode perder o seu sono sagrado.
O horário de dormir precisa ser para dormir e o horário de trabalhar precisa ser para trabalhar.
Acontece que o policial que trabalha em dois lugares não faz isso porque gosta. Faz porque o salário que recebe não dá para manter a sua família.
Boa parte da polícia do Estado de São Paulo vive uma situação, como abordou hoje o Deputado Hamilton Pereira, de penúria.
O policial que mora na favela precisa tirar a sua farda para poder entrar na favela, com medo de ser reconhecido e sem proteção nenhuma no momento em que chega na sua casa.
Essa questão da violência não é mais simplesmente uma questão de medo. Isso está virando uma doença.
Manchete hoje do jornal “Folha de S. Paulo”: “Violência gera medo excessivo”.
O texto diz o seguinte: “O temor permanente de assaltos, agressões e até estupros levam muitas pessoas a desenvolver distúrbios mentais, que vão de neurose a síndrome do pânico.
E em conseqüência, transtornos físicos como úlcera, hipertensão e tantas outras coisas mais.”
Matéria do jornal “Diário do Grande ABC” de hoje: “Carro da PM na vila vai para segurança de coronel”.
A manchete é a seguinte: “O posto da PM de Paranapiacaba que funcionava 24 horas e tinha dois policiais e uma viatura, está praticamente desativado. A viatura foi deslocada para o Parque Andreense para fazer a segurança de um sítio onde vive um coronel e o único policial que sobrou se limita a atender as ligações telefônicas.” Esse é o posto policial.
Situação semelhante a essa existe aos montes pelo Estado de São Paulo. É comum encontrar base da polícia onde tem apenas um policial. Se ele sair para atender uma ocorrência, precisa deixar a base totalmente desguarnecida. Essa é a situação da Segurança no Estado de São Paulo.
Muito obrigado. Vou ceder um aparte ao nobre Deputado Renato Simões.
O SR. PRESIDENTE – SIDNEY BERALDO – PSDB – Esta Presidência informa ao nobre Deputado Renato Simões que V. Exa. já se manifestou contrariamente ao projeto e o nobre Deputado Sebastião Almeida está inscrito para se manifestar a favor do projeto.
O SR. RENATO SIMÕES – PT – Sr. Presidente, gostaria de saber se seria possível ao nobre Deputado Sebastião Almeida, retomar a tribuna e me conceder um aparte.
O SR. PRESIDENTE – SIDNEY BERALDO – PSDB – É possível, nobre Deputado.
Tem a palavra o nobre Deputado Sebastião Almeida, por 15 minutos e 54 segundos.
O SR. RENATO SIMÕES – PT – COM ASSENTIMENTO DO ORADOR – Sr Presidente, com a anuência do nobre Deputado Sebastião Almeida, gostaria de trazer ao conhecimento da Casa – por isso fiz questão de falar -, uma denúncia bastante grave que me chegou às mãos, mais uma vez envolvendo o Departamento de Inteligência da Polícia Civil de São Paulo.
É um absurdo que tenhamos que voltar a denunciar nesta Casa a Central de Arapongagem Política montada pelo Sr. Governador Geraldo Alckmin nesse Dipol – Departamento de Inteligência da Polícia Civil.
V.Exas. hão de se lembrar que já há mais de cinco anos nós denunciamos a existência de um setor no antigo Departamento de Comunicação Social da Polícia de São Paulo, encarregado do monitoramento de lideranças políticas, de movimentos sociais e de representantes de entidades da sociedade civil.
À época era Secretário de Segurança Pública o Dr. Marcos Vinícius Petrelluzzi, e o seu Sr. Secretário adjunto, Dr. Mario Papaterra Limongi, me acompanhou ao Departamento de Comunicação Social quando pudemos detectar, nobre Deputado Sebastião Almeida, centenas, milhares de fichas que eram mantidas desde o tempo do antigo Dops, acompanhando, monitorando a vida das pessoas, entre elas personalidades da República como o ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso, como o atual Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, parlamentares desta Casa, dirigentes da CUT, do Movimento Sem-Terra, do Movimento Popular.
Estavam lá, todos fichados, e havia uma rede de informação vindas da Delegacia Seccional de Polícia para abastecer esse arquivo. Um arquivo que demonstra uma concepção de inteligência policial voltada para a antiga doutrina de segurança nacional, para a defesa do Estado, para a invasão da privacidade de lideranças dos movimentos sociais que tinham a sua vida monitorada, acompanhada por dirigentes desse organismo da Polícia Civil.
Até discursos de Vereadores em Câmaras Municipais do interior eram relatados pelo delegado seccional, quando se tratava, por exemplo, de um apoio a uma ocupação do Movimento Sem-Terra. O delegado seccional do interior mandava para São Paulo, para o Departamento de Inteligência Policial essas informações. Na aparência, dizia-se que era um departamento de comunicação social.
Nós fizemos a denúncia, o secretário foi lá e, pasmem, já estávamos no segundo governo do PSDB em São Paulo. Já tinha passado o primeiro governo Covas, estávamos no segundo governo Covas e o Secretário de Segurança Pública disse que não sabia que sob o manto do Departamento de Comunicação Social se escondia essa arapongagem dos movimentos sociais.
Tomou uma atitude decente o Dr. Petrelluzzi; determinou o encerramento dessas atividades, estas fichas na minha presença e de vários Deputados foram lacradas e encaminhadas ao Arquivo do Estado onde se encontram juntamente com os arquivos da ditadura militar.
Era a continuidade da compreensão da ditadura militar sob a inteligência policial. Esse departamento foi posteriormente transformado até que ele se converteu, pelo Decreto 47.166, de 1º de outubro de 2002, no Departamento de Inteligência da Polícia Civil de São Paulo – Dipol. À sua frente, delegados do antigo Dops. Delegado titular, Dr. Massilon Bernardes, que serviu ao Dops durante a ditadura, e dirigente-assistente delegado Aparecido Laertes Calandra, um dos mais temidos torturadores da ditadura militar, que serviu aqui pertinho de nós, no Ibirapuera, no Doi- Codi instalado na Rua Tutóia.
Um torturador, que exercia cargo de confiança no Governo do Estado de São Paulo, e que só foi demitido porque fizemos um amplo movimento da sociedade civil denunciando isso.
Quando esperávamos que o Dipol tivesse limpo dessa gente, eis que me chega às mãos um e-mail emitido pelo Dipol no dia de ontem, quarta-feira, a toda rede da Polícia Civil. Toda a rede da Polícia Civil recebeu um e-mail assinado pelo Dr.Elenio Deloso Prado, delegado de polícia assistente da Dipol, pelo delegado Fernando Costa, divisionário da Divisão de Operações de Inteligência Policial, do Dipol, e pelo delegado José Carlos Soares. Três delegados do Dipol assinando uma circular com os objetivo? Com os objetivos previstos no Decreto 47.166? Não. Porque os artigos que dizem das atribuições do Dipol não tratam da matéria deste e-mail. Tratam de matéria de outra natureza.
No entanto, nobre Deputado Sebastião Almeida, este departamento, o Departamento da Arapongagem, que nós supúnhamos ter sido extinto pelo secretário Petrelluzzi, o departamento do torturador Calandra, que esperávamos ter sido retirado desse departamento, manda um e-mail a toda a rede da Polícia Civil dizendo que os distritos policiais devem informar à Divisão de Operações de Inteligência, do Dipol, qualquer tipo de movimentação popular, de movimentos sociais, como – e vem uma lista, nobre Deputado Geraldo Lopes – de grandes criminosos, imagino, perante à Polícia de São Paulo. Temas como: reforma agrária e justiça no campo, MST, Via Campesina, Contag e outras entidades, coordenação dos movimentos sociais, UNE, CUT, CGT, Central de Movimentos Populares, Pastoral Operária, Andes, Com Lutas, entre outros; Pró-reforma universitária, UNE, movimento dos Sem-universidade, Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes, Educafro.
Ora, Srs. Deputados, é ridículo que tenhamos, provavelmente, um delegado envergonhado de ter recebido este e-mail, que nos repassou, sabendo que a Comissão de Direitos Humanos desta Casa já tratou desta matéria em várias oportunidades.
O que acontece, o que perdura até hoje neste Dipol é o manto do silêncio e da promiscuidade da Polícia de São Paulo com as velhas práticas da ditadura militar, para quem problema de segurança pública não é o que V. Exa. tratava ainda há pouco na região de Guarulhos.
Problema de segurança pública é combater o narcotráfico.
Problema de segurança pública não é combater o crime organizado.
Inteligência policial não é para detectar aqueles que roubam, massacram o nosso povo.
Inteligência policial, nobre Deputado Almeida, é para investigar os que lutam, os que se organizam, os que defendem seus pontos de vista.
Desde quando defender a reforma agrária, defender a justiça no campo, defender os movimentos sociais ou se manifestar sobre reforma universitária virou caso de polícia?
Nesta Casa, já cansamos de discutir a inexistência de uma ruptura entre o setor de inteligência da Polícia e as velhas práticas da ditadura. Não é apenas o Dipol. Vamos nos lembrar do Gradi, em que policiais militares foram utilizados em ações de inteligência – irregularmente, porque papel de Polícia Militar não é investigar – e realizaram massacres em nome de inteligência policial, matando pessoas que achavam que deviam. E desapareceram todos. Agora ninguém sabe em que deu o Gradi.
Esta é a visão de inteligência policial desse Secretário Saulo de Abreu de Castro Filho, que já tive oportunidade de mencionar aqui, é o mais malufista dos secretários de segurança da história do PSDB de São Paulo, porque a concepção de polícia que ele representa, e a visão de segurança pública que alardeia é compatível não com o estado democrático de direito; é compatível, sim, com a reprodução das velhas práticas, porque não só ele as tolera como as defende. Quando falamos no Delegado Callandra, nobre Deputado Sebastião Almeida, ele mandou uma nota para a imprensa dizendo que não havia nada que o desabonasse! O Ministro disse que foi torturado por ele. Militantes políticas disseram que ele participou da tortura que matou Carlos Daniele. Ele assinou a fraude da morte de Vladimir Herzog. Ele foi o delegado de polícia que assinou o pedido de laudo para o suposto enforcamento de Vladimir Herzog no Doi-Codi. E sobre essa figura espúria o Dr. Saulo de Abreu diz o seguinte: é um afigura com serviços prestados à polícia. Não há nada que o desabone. Então quando ele sinaliza isso permite que o Dipol continue fazendo esse tipo de ação, que é a meu ver totalmente fora das suas atribuições. Não há nada, nada no decreto de criação do Dipol que justifique que ele, o Dipol, esteja metido nesse tipo de apuração. E o que é mais grave é o fato de que se mantém a rede, de que aquele procedimento do antido DCS, que denunciamos no segundo Governo do Covas, ainda permanece, porque quem abastecia as informações do DCS? Eram as delegacias seccionais de polícia. Era o delegado seccional que tinha que dizer: Olha, subiu ontem, na tribuna da Câmara, um Vereador que defendeu o MST. Ficha o cara e manda para o DCS. E a ficha dele fica num arquivo.
Por isso, neste momento em que nosso governo federal toma a atitude corajosa de abrir os arquivos da ditadura militar, que esperamos seja um fato resolvido, líquido e certo pelo nosso governo até o final do ano, como pediu o diretório nacional do PT na última reunião, como foi concorde a ação do Ministro da Defesa, precisamos que o governo do Estado de São Paulo também faça a sua parte e coíba esse tipo de situação.
Dentro de alguns minutos estarei em reunião, aqui na Assembléia Legislativa, com representantes dessas entidades. Quero saber que crime cometeu a Pastoral Operária, um organismo da igreja católica, que se organiza na CNBB, no Estado e na arquidiocese de São Paulo. Que crime ela cometeu mesmo, para estar fichada, para que a delegacia seccional tenha que informar o delegado do Dipol sobre atuações da Pastoral Operária? Que tipo de crime cometeu o Educafro? Sabe qual é o trabalho do Educafro? É dar educação de qualidade à comunidade negra de São Paulo. Foram eles que instituíram projetos inovadores como o dos cursinhos pré-vestibulares para comunidade negra, que defenderam a política de cotas. Isto virou crime? Agora um delegado seccional tem que alertar a delegacia de São Paulo, a Divisão de Inteligência, a Dipol, de tudo aquilo que o Educafro faz? Por quê? Com que direito?
Quero dizer aos Srs. Deputados que não vou permitir que este caso seja colocado novamente debaixo do tapete. Na semana que vem, vou tomar as devidas providências inclusive judiciais para o fechamento desse antro em que set transformou o Dipol. E quero contar com o apoio dos democratas, começando com o Deputado Sebastião Almeida, que com muita delicadeza, com muito companheirismo, me cedeu essa parte substancial do seu pronunciamento para que eu pudesse trazer ao Plenário essa denúncia. Muito obrigado nobre Deputado. Agradeço a V. Excelência e lhe devolvo a palavra para suas considerações finais.
O SR. SEBASTIÃO ALMEIDA – PT – Obrigado, nobre Deputado Renato Simões, sábio como sempre, abordando um tema tão importante para o nosso Estado e para o nosso País.
O SR. SEBASTIÃO ALMEIDA – PT – Obrigado, Deputado Paschoal Thomeu. É sempre importante somar esforços no município para que a região possa ser beneficiada.
Para concluir, Sr. Presidente, realmente tenho cobrado qual é a política do Governador para a questão dos presídios no Estado de São Paulo. Há pouco tempo, disseram que o bloqueador de celular era a salvação. Não deu certo. O celular continua funcionando normalmente dentro dos presídios. Agora, vieram com o aparelho de Raio X para detectar os aparelhos de metal que entram no presídio. E hoje, no jornal “Diário de S.Paulo” que me chamou mais a atenção. Disse que agora os presídios terão gansos – “gansos”, no jargão policial, é o informante da polícia.Só que essa matéria, referente ao presídio de Tremembé, é mais radical: lá são as aves mesmo, encheram o presídio de Tremembé com gansos. Agora, esse modelo vai ser copiado para o resto do Estado de São Paulo. Lamentável a situação da segurança pública no Estado de São Paulo, particularmente no tocante aos presídios.
Obrigado.
________________________________________
Com efeito, ao prestar declarações nos autos de apuração preliminar em trâmite pela E. Corregedoria Geral, especificamente sobre um artigo publicado no antigo FLIT PARALISANTE – JORNAL DA POLÍCIA, artigo que tratava da indicação de um Delegado 4a. classe como Titular de uma Ciretran de 2a. classe, verificamos nos autos da carta precatória uma representação do ex-diretor do DIPOL, documento do início do mês de setembro.
Pois bem, da leitura superficial da dita representação verificamos nenhuma solidariedade com o movimento grevista, mas muita preocupação com assuntos de nenhuma importância policial.
Ou seja, com a criação do
dipol@flitparalisante.com, aliás, e-mail criado em homenagem aos colegas daquele Departamento que fazem parte do grupo DELPOL-PC e, também, do grupo de representantes da ADPESP.
Igualmente, grande preocupação do Diretor em relação às supostas críticas feitas ao Departamento.
Diga-se, críticas pertinentes às duas gestões anteriores; relativas aos equipamentos adquiridos e, especialmente, a “defenestração” de Delegados.
Defenestração que – segundo diversos colegas – parece ser um método rotineiro do ilustre ex-diretor.
Assim, lembrei-me do discurso no nobre deputado do PT acerca do DIPOL.
E pelo que eu observei da representação e das dezenas de xérox do FLIT PARALISANTE, verdadeiramente, devo dar razão ao deputado RENATO SIMÕES: O DIPOL EXISTIA PARA EMPREGAR MAL O NOSSO DINHEIRO (DO POVO), E PARA INVESTIGAR E ANIQUILAR QUEM LUTA, QUEM SE ORGANIZA; QUEM DEFENDE SEUS PONTOS DE VISTA.
Disse existia, posto conhecer o atual Diretor.
Com toda certeza nunca foi vocacionado para tais missões de Estado.
Enfim, SYNTAX, RELAX e GOZE…
SYNTAX, RELAX e GOZE!
Neste Natal dê um SYNTAX para a sua criança de 5 anos…
Será quase como o primeiro sutiã da adolescente, inesquecível!
SYNTAX…RELAX…SYNTAX…RELAX…e GOZE!

Um Comentário

  1. VOCÊS FALAM…FALAM…FALAM… DO PSDB, MAS A MAIORIA QUE COMENTA AQUI NESTE BLOG VOTOU NO KASSAB…. E POR TABELA, VOTARAM NO SERRA. EU SEI QUE ESTÁVAMOS SEM OPÇÃO PORQUE O PT TAMBÉM NÃO É ”AQUELAS COISAS”. MAS VOTAR NO KASSAB ???? FOI MUITO PRA MINHA CABEÇA….
    SE EM 2010 NÃO TIVER OPÇÃO MELHOR, COM CERTEZA O SERRA GANHA, E GANHARÁ COM CERTEZA COM VOTO DE MUITO POLÍCIA QUE ESCREVE AQUI…
    FALEI E DISSE…

    Curtir

  2. Quero saber se o Dr. Herbella irá devolver aos cofres públicos a diferença de R$ 10.000,00 orçada a mais na compra dos ternos para o investigadores do DIRD. Como ficou essa história?

    Curtir

  3. Temos que apontar feridas e denunciar os atos corruptos e os atos que desmoralizam a P.C., assim como o amigo de cima.
    Só o fato de relatarmos neste Blog, já é ótimo, pois todos os policiais e não policiais ficam sabendo o nome do corrupto ou do “abusador de autoridade”, seu local de trabalho e tudo mais.
    O Serra e o PSDB não tem sido bom em seus governos e administrações a muito tempo. Porém eu votei no kassab,sim. Afinal, quando eu estou doente, precisando de um bom atendimento médico, se eu for para nosso hospital “Servidor Público” sou muito mal atendido e não consigo marcar consultas… um lixo!
    Agora meus amigos eu vou para o “A.M.A” da Prefeitura que é muito bom. Recebo inclusive o medicamento na hora, muito diferente do nosso hospital.
    Se precisar de médicos e remédios vá ao “A.M.A” e surprenda-se.
    José Serra e sua corja nunca mais!
    Mas não posso dizer o mesmo do kassab que realmente esta sendo um bom prefeito.Não penso só em mim, mas sim na população que precisa de respeito e bom atendimento assim como eu.

    Curtir

  4. O anônimo das 20:00H confirmou oque o anônimo das 18:14H disse. Votar no Kassab foi um ato de aprovação ao Serra. O Serra é tão sacana que fritou o Alckmin (do seu próprio partido) já no primeiro turno. Se ele fez isso com o próprio colega de partido, imagine oque fará conosco, policiais. Desculpe colega das 20:00H mas dizer “Jose serra e sua corja nunca mais” e votar no Kassab que é da corja do Serra, pra mim é contraditório. Eu me orgulho de ter anulado meu voto, porque jamais fortaleceria e chirico-serra pra presidente em 2010. Fora PSDB e DEM… Anularei meu voto novamente se for preciso…

    Curtir

  5. Boa noite Dr Guerra!

    Estamos virando saco de pancadas de todos os lados!!!!

    Segue abaixo entrevista como o sociólogo Claudio Beato, diretor do Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança da UFMG.

    Não concordo de que a PC não entenda de crime, pois muitos de nossos policiais, aprendem na raça, por interesse próprio, suas atribuições. Mas por outro lado creio que muitas ACADEPOLs do país não tenham uma estrutura profissional adequada para profissionalizar seus policiais civis. E minha opinião se aplica à nossa ACADEPOL que é absolutamente vergonhosa. Como já comentei anteriormente, tem uma estrutura arcaica, obsoleta, e pior, seu quadro docente é inexpressivo, composto por apadrinhados. Creio que poderíamos ter um Escola Superior de Polícia Civil, mais profissional, que oferecesse uma formação, no mínimo tecnológica, a todos seus policiais civis. Composta de um corpo docente de alta qualidade e não formada por filhos, sobrinhos, namorados e queridinhos da cúpula da PC.

    SOCIÓLOGO AFIRMA QUE POLÍCIA CIVIL “NÃO ENTENDE DE CRIME” – Folha de São Paulo –

    24/11/2008

    O sociólogo Claudio Beato, diretor do Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), diz que a discussão sobre a Polícia Civil não pode se restringir a salários. É preciso mudar o foco do trabalho contra o crime, segundo ele. “A polícia civil é muito pouco profissional e não entende de crime”, afirma Beato.

    FOLHA – Por que os salários da Polícia Civil no Brasil são tão díspares?

    CLAUDIO BEATO – Temos dois grandes problemas: profissionalismo e controle. De um lado não há homogeneidade em relação à carreira e aos quesitos para o exercício da profissão. Por outro, e isto vale também para as polícias militares, elas não estão plenamente submetidas ao controle do poder civil. São corporações poderosas que muitas vezes pressionam o poder político, conseguindo salários que são irreais para a realidade de alguns Estados.

    FOLHA – Faz sentido o salário médio de um delegado em Alagoas ser de R$ 11 mil?
    BEATO – Não faz o menor sentido Alagoas pagar o equivalente a três vezes o salário que é pago em Minas Gerais. É uma distorção que mostra justamente a ausência de critério e descontrole das polícias.

    FOLHA – É justo os policiais ganharem como promotores?

    BEATO – Não concordo com isso. Acho que polícia é polícia e Justiça é Justiça. É claro que a atividade policial é a primeira fase da Justiça, mas ela não pode ser comparada à do promotor, pois são de naturezas bastante distintas. O promotor tem outras funções, entre elas, a de fiscalizar as polícias. Este anseio dos delegados em equiparar-se aos promotores ilustra esta crise de identidade com a atividade policial propriamente dita. Isto não significa que eles não tenham que ter salários condizentes com a importância da atividade que realizam.

    FOLHA – Por que as reformas da polícia feitas no Brasil são sempre superficiais?

    BEATO – Reformar a polícia nunca esteve na agenda política brasileira. Em parte porque nenhum governo estadual quer mexer com as polícias e eles têm uma certa razão: já vimos a capacidade que têm de desestabilizar um governo. No plano federal, as polícias brasileiras lograram definir uma estrutura bastante enrijecida na nossa Constituição, o que torna qualquer reformulação bastante difícil.

    Poderíamos pensar em uma reforma de médio prazo que contemplasse duas frentes: criar uma política de carreira e salários e ao mesmo tempo promovendo uma reforma profunda na forma de se fazer investigações. A Polícia Civil é muito pouco profissional e não se dedica efetivamente a compreender o fenômeno da criminalidade. É uma polícia bacharelesca mais preocupada com preceitos legais do que com solução de problemas. Daí seu caráter eminentemente repressivo. Há de fato um problema salarial, mas que é acompanhado de ausência de uma perspectiva mais profissionalizante. Um exemplo são os turnos sob os quais muitas polícias brasileiras trabalham, de ficar de plantão um dia e folgar três que, no final das contas, termina fortalecendo a atividade paralela, o bico.

    FOLHA – O que deveria mudar na atividade de um delegado?

    BEATO – Delegados agem como juízes inquisitoriais e não como policiais. Pessoalmente acho que eles não precisariam sequer ser advogados. O curso de formação deveria ser voltado para análise de criminalidade, tendências do crime, técnicas de investigação, a natureza da atividade criminal e a solução de problemas. Nada disso ocorre devido à presença do inquérito policial que, tenho a impressão, existe apenas no Brasil. Acho que o inquérito deveria acabar pois termina sendo uma perda de tempo. A primeira coisa que um advogado criminalista minimamente preparado faz é começar desmontando os erros existentes no inquérito, aumentando assim a impunidade. Isto não ocorreria se ele fosse conduzido por promotores ou juízes de instrução.

    O delegado faz o inquérito e o juiz termina jogando fora essa peça porque a denúncia [acusação formal] é feita pelos promotores que podem ou não querem utilizar-se do inquérito. Além disso, os formalismos jurídicos requeridos terminaram transformando as delegacias em cartórios. Você vai numa delegacia e o que menos vai encontrar são policiais correndo atrás de criminosos. Eles ficam lá batendo carimbo e preocupados com prazos e procedimentos legais. Há um formalismo que não tem nada a ver com o problema criminal.

    SOCIÓLOGO AFIRMA QUE POLÍCIA CIVIL “NÃO ENTENDE DE CRIME” – Folha de São Paulo –

    24/11/2008

    O sociólogo Claudio Beato, diretor do Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), diz que a discussão sobre a Polícia Civil não pode se restringir a salários. É preciso mudar o foco do trabalho contra o crime, segundo ele. “A polícia civil é muito pouco profissional e não entende de crime”, afirma Beato.

    FOLHA – Por que os salários da Polícia Civil no Brasil são tão díspares?

    CLAUDIO BEATO – Temos dois grandes problemas: profissionalismo e controle. De um lado não há homogeneidade em relação à carreira e aos quesitos para o exercício da profissão. Por outro, e isto vale também para as polícias militares, elas não estão plenamente submetidas ao controle do poder civil. São corporações poderosas que muitas vezes pressionam o poder político, conseguindo salários que são irreais para a realidade de alguns Estados.

    FOLHA – Faz sentido o salário médio de um delegado em Alagoas ser de R$ 11 mil?
    BEATO – Não faz o menor sentido Alagoas pagar o equivalente a três vezes o salário que é pago em Minas Gerais. É uma distorção que mostra justamente a ausência de critério e descontrole das polícias.

    FOLHA – É justo os policiais ganharem como promotores?

    BEATO – Não concordo com isso. Acho que polícia é polícia e Justiça é Justiça. É claro que a atividade policial é a primeira fase da Justiça, mas ela não pode ser comparada à do promotor, pois são de naturezas bastante distintas. O promotor tem outras funções, entre elas, a de fiscalizar as polícias. Este anseio dos delegados em equiparar-se aos promotores ilustra esta crise de identidade com a atividade policial propriamente dita. Isto não significa que eles não tenham que ter salários condizentes com a importância da atividade que realizam.

    FOLHA – Por que as reformas da polícia feitas no Brasil são sempre superficiais?

    BEATO – Reformar a polícia nunca esteve na agenda política brasileira. Em parte porque nenhum governo estadual quer mexer com as polícias e eles têm uma certa razão: já vimos a capacidade que têm de desestabilizar um governo. No plano federal, as polícias brasileiras lograram definir uma estrutura bastante enrijecida na nossa Constituição, o que torna qualquer reformulação bastante difícil.

    Poderíamos pensar em uma reforma de médio prazo que contemplasse duas frentes: criar uma política de carreira e salários e ao mesmo tempo promovendo uma reforma profunda na forma de se fazer investigações. A Polícia Civil é muito pouco profissional e não se dedica efetivamente a compreender o fenômeno da criminalidade. É uma polícia bacharelesca mais preocupada com preceitos legais do que com solução de problemas. Daí seu caráter eminentemente repressivo. Há de fato um problema salarial, mas que é acompanhado de ausência de uma perspectiva mais profissionalizante. Um exemplo são os turnos sob os quais muitas polícias brasileiras trabalham, de ficar de plantão um dia e folgar três que, no final das contas, termina fortalecendo a atividade paralela, o bico.

    FOLHA – O que deveria mudar na atividade de um delegado?

    BEATO – Delegados agem como juízes inquisitoriais e não como policiais. Pessoalmente acho que eles não precisariam sequer ser advogados. O curso de formação deveria ser voltado para análise de criminalidade, tendências do crime, técnicas de investigação, a natureza da atividade criminal e a solução de problemas. Nada disso ocorre devido à presença do inquérito policial que, tenho a impressão, existe apenas no Brasil. Acho que o inquérito deveria acabar pois termina sendo uma perda de tempo. A primeira coisa que um advogado criminalista minimamente preparado faz é começar desmontando os erros existentes no inquérito, aumentando assim a impunidade. Isto não ocorreria se ele fosse conduzido por promotores ou juízes de instrução.

    O delegado faz o inquérito e o juiz termina jogando fora essa peça porque a denúncia [acusação formal] é feita pelos promotores que podem ou não querem utilizar-se do inquérito. Além disso, os formalismos jurídicos requeridos terminaram transformando as delegacias em cartórios. Você vai numa delegacia e o que menos vai encontrar são policiais correndo atrás de criminosos. Eles ficam lá batendo carimbo e preocupados com prazos e procedimentos legais. Há um formalismo que não tem nada a ver com o problema criminal.

    Curtir

  6. Beato ? Para escrever uma viagem desta ele deve ter carburado muitas “beatas”, isso sim.

    Curtir

  7. P.S.D.B. – Partido da Sempre Ditadura Brasileira. Votar no P.S.D.B. e seus coligados é aceitar um País de exclusão, de preconceito e tirania. P.S.D.B. nunca mais! Nem fantasiado de Kassab. Quanto ao “Beato Saú” e a Folha de São Paulo, pelo amor de Deus, vão fazer uma reciclagem.

    Curtir

  8. Alguém me explique essa histório de ternos para investigadores do DIRD. Essa não estou sabendo!

    Curtir

  9. Boa noite !
    Eu concordo com sr. das 20:00h.
    Eu não voto em partidos e sim e pessoas.
    Não votei e nem voto no Serra, pois eLE REALMENTE É UM PÉSSIMO ADMINISTRADOR (saúde, segurança e cultura)são nulos em seu governo.
    Mas eu também votei no Kassab, porque os ” da “AMA” que o Kassab fez são ótimos realmente. E eu como cidadão e policial quero o bem da sociedade num todo e não só o meu.
    Vamos parar com isso de quem é pol. civil tem de ser PT.
    O PT assim como o psdb também te muita “tralha”.
    Eu voto e apoio tanto político como qualquer outra carreira, aquela pessoa que faz pelos outros, ajuda a sociedade com medidas concretas assim como é o programa AMA que ajuda muita gente efetivamente.
    Digo que o sr. das 20:00 tem razão pois só consegui ser atendido com qualidade quando troquei o HOSPITAL DA POLÍCIA POR UM a.m.a.
    VIVA A POLÍCIA CIVIL DE SÃO PAULO !

    Curtir

  10. Sobre o Syntax, não precisa ser genio da informatica pra perceber que o micro é um verdadeiro lixo, colocaram processador Intel Dual Core, com apenas 512ram…uma piada…. ate o notebook da “Xuxa” tem mais memória que o Syntax…Com a palavra, o “Swat DGP”…..

    Curtir

  11. Para quem não sabe dos ternos do DIRD:

    Eu vou pagar a conta e o pato pela matéria jornalística do Jornal Nacional do dia 29 de janeiro. Pois o Dr. Herbella me acusa de calnúnia, injúria e difamação.

    Ou seja, em linhas gerais, a aquisição foi lícita, mesmo sem procedimento licitatório ( Pregão, no caso ). É normal Diretor ter dinheiro em mãos para comporar mais de R$ 8.000,00 em ternos.
    E perfeitamente normal o recibo de R$ 300,00 englobando o terno, passagem, comida e hospedagem, como gastos com operações sigilosas.
    Tudo perfeito e transparente.
    Não tem maracutaia!

    Curtir

  12. Para o anônimo das 21:21h: A SENASP fez um estudo sobre o que seria uma polícia civil moderna. Tá aqui: http://www.colpol.com.br/Modernizacao_PC.pdf

    Tem um deputado federal que emendou tanto esse estudo que ao invés de avançar, regrediu, ficou do jeito que está…

    Quando quiserem mudar, façam o “lobby do bem” (os Delegados de Polícia)…

    O estado do Paraná será o “filho primogênito” nessa questão…

    Curtir

  13. em relação aos ternos: tudo tem um lado bom, a não ser argentino. podem usar as vestimentas para os serviços de segurança não contabilizados (de preferência na empresa do majura adquirente); podem ser padrinhos de casamento (estarão em belos panos);se for de cor preta, fazer figuração no “men in black 18”; quando for convidado para ir ao palhaço do governo, já estará bem trajado ( os problemas seriam gás lacrimogênio, cocô de cavalo, bala de borracha e outros insetos voadores); e, por fim, em caso de bater as botas, o polícia estará muito bem formatado ( noffa!) para a grande viagem final, onde ficará livre, sem Deus quiser, do vampiro anêmico/zé serra do caixão/zé moto-serra/defunto em pé.

    Curtir

  14. Desculpem-me todos aí que falam mal do meu querido governador José Serra, pois Ele é o Senhorio da marca registrada de que Segurança Pública não é facil de se resolver….Vocês são muito insensíveis e menosprezam uma segunda chance as pessoas. O Serra é honesto, digno de seus atos, trabalhador, avante em suas idéias que visam beneficiar a Polícia Civil no seu todo. Nós Policias Civis tmos que nos orgulhar de termos um governador tão digno, pois Ele nos mostrou que é possível termos uma Polícia Forte e Justa. Eu votei no Serra porque ele era o melhor da época e me mostrou que continua sendo. Também votei no Kassab porque, nada mais, nada menos, é candidato do Serra e é muito melhor que Marta do PT. Estou muito satisfeito com os meus 6.5% que me trarão muitas melhorias na minha casa. Me desculpem amigos, mas depois da greve e da grande conquista da aposentadoria especial, reajuste salarial digno e promoção imediata, tenho certeza que não quero mais nada. SOU POLICIAL CIVL COM ORGULHO E GRANDE SATISFAÇÃO….E VOU VOTAR NO SERRA SIIIIIIIIMMMMMMM!!!!

    Curtir

  15. HAHAHAHAHAHAHAHAHRSSSSSSSSSSSSRSRSRSRRSrsrsrsrsrrsrHAHhahahaHAHAHAHhahahahahahhaakaksksksksksksrsrsRRSRsrSRrRSrSRrsRrsRrsRsrRsRrssshSHshHSHSHSSSSHHHHHHAHAHAHAHAHAAAAHAHAHAHHAHAHAAAAHAAAAAAAAHHHHarsRrsRrsRrsRrsrRSRSRSRSSSSSSSSSSSSSSSSSSrsssssssssrsrsssssssssssshahahahHASHAHahhahHaaaaaaaaaaaaaaaahahahhaAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA. valeu a piada, precisava rir mesmo.

    Curtir

  16. Quanto ao DIPOL o que dizer da Unidade de Inteligencia do Decap
    UIP, só tem carcereiro e agepol, calça branca, trabalhando lá, nada investigam só escutas clandestinas, venda de escutas, e bico pra Telefonica.

    Curtir

  17. ah ah ah… quem é o piadista que está defendendo o ditador ?????
    Será que não é o próprio infiltrado no nosso blog ????

    Curtir

  18. ao anônimo das 23:06H….
    Você não entendeu nada meu amigo.
    Ninguém defendeu o PT aqui. Só falamos que DEM/PSDB não queremos… se não tiver outra opção, anule ou justifique….

    Curtir

  19. Caros amigos, aqui é o colega das 07:19hs de novo….Voces vao entender quando o Serra ganhar novamente as eleiçoes que tudo ficará melhor do que agora!!!Senao, olhem só: o coitado pegou uma crise violenta mundial, foi apanhado de surpresa por outras categorias grevistas(como se nao bastasse a nossa Policia Civil com as atuais 14) e com pouco caixa disponivel….Espero que vcs também faça como eu e toda a minha familia e amigos: VOTEM NO SERRA POIS ELE É O MELHOR DE QUE DISPOMOS NO MOMENTO. Adeus amigos!!!

    Curtir

Os comentários estão desativados.