tomou cunho policial nos anos 80, através do controle de peças teatrais, filmes, obras de arte, intelectuais e expressões diversas.
A principal mentalidade dos donos do poder para manter o controle censório, é baseada na simples e ingênua presunção, que a livre expressão pública de fatos, idéias e acontecimentos notórios, podem abalar a harmonia social, alterar tabus, moldar o caráter dos indivíduos, e principalmente abalar a estabilidade do Governo.
Já em pleno século XXI, alguns poucos desinformados , acreditam que são os senhores absolutos do poder de definir o que é bom, o que é permitido, o que deve ser, o que não pode ser, o que deve ser falado e o que não deve ser ouvido.
Tais pessoas, resquícios engomados pela ditadura já morta e inumada pelos tempos modernos, têm por princípio censor que seus pares são indignos de se expressarem e dizerem o que pensam, mesmo sabendo que contra os fatos não existem argumentos.
Não entenderam ainda que o lápis, a régua de madeira e o apontador cego, foram trocados pelo WWW, território sem dono; que o Tratado de Tordesilhas hoje é terra de ninguém e que as 40 milhas é lugar de surfistas e um mar aberto nas bolsas de valores do mundo inteiro.
Durante a ditadura, muitos empresários do ramo de comunicação , abriam as pernas de seus jornais e Tvs preto-e-branco para os censores, obrigando leitores e telespectadores a assistirem apenas o que interessava ao governo.
Na calada da noite,muitos ainda engraxavam as botas dos militares.
Hoje, lustram os sapatos do governo !
Era a censura invertida.
Via-se e ouvia-se de tudo, porém , só o que o governo podia mostrar.
Hoje a Tv é digitalizada e a cabo.Cada um vê e fala o que quer, para o deleite da liberdade e para o desespero dos falsos moralistas, que na solidão
dos seus instintos, assistem nas madrugadas o sexo grupal e explícito.
No dia seguinte bate no peito e diz : Tem de haver censura.
Só falta lustrar as botas dos velhos militares!
Hoje a censura se refinou e destilou sua performance, principalmente em determinados setores governamentais retrógrados; se travestiu de mordaças através de “recomendações”, “Portarias” ou simples advertência de “Pé de ouvido”.
Ouvidos marotos!
Não entenderam ainda os ventríloquos do monopólio das expressões , gostando ou não de seus pares, que cada indivíduo não é obrigado a coabitar os mesmos currais preconceituosos, que muitos insistem em construir ás custa do silêncio!
Toda censura prévia é ilegal e nenhum discurso autoritário a sustenta, diante dos preceitos Constitucionais e da realidade que nos cospe na cara!.
Um Juiz pode ser o dono da caneta, mas não pode nunca, ser o dono da verdade.Pode impor a cegueira, mas não pode impedir os gritos.
É um vexame e uma vergonha, a crescente utilização do Judiciário para corrigir os vários tipos de censuras impostas sob as sombras da ilegalidade, da discricionaridade, da patrulha aos próprios pares, da incompetência e do ato nulo.
O mundo está abolindo todos os tipos de censores, sejam estatais ou domésticos, pois eles caminham lado a lado com as democracias, porém em sentido inverso ás liberdades individuais e coletivas, o que os faz retrógrados, obsoletos e carentes de diplomacia!
Em tempos de Brasil moderno, alguns órgãos públicos ainda insistem em manter o monopólio da censura.
Seus representantes, desatualizados,tacanhos e sem talento, tentam sobreviver ou se destacar, através da obrigação de manter acesa a chama tênue de somente ouvir as mentiras que o Estado tem a dizer , ou seja : Gritar as mentiras como forma de calar as verdades!
Amordaçar as verdades, para que o Estado sobreviva em paz!
Joana D´Arc de Oliveira
Delegada de Polícia
Cara Joana,
Você é uma das poucas corajosas nesta nossa instituição que se insurgiu contra um bonde e conseguiu se manter onde estava.
Agora expõe, brilhantemente, essa excrescência que o Dr. Aldo Galiano pôs em prática.
O Guerra eu acompanho desde a época em que eu era titular de distrito no DECAP e achava que era alguma coisa. No começo ele era bem indigesto, mas depois fui achando que indigesta era a minha vida.
Creio que as cabeças pensantes deveriam parar de se digladiar e se unir, mesmo que apenas até a conquista de nossos objetivos mais urgentes, deixando as rusgas para seem resolvidas mais tarde. Será que o Lew não seria de grande valia?
Assim aos poucos, aqueles ainda acovardados como eu, deixariam de se esconder atrás do anonimato ou de pseudônimos.
Não me envergonho de dizer que já usufrui de algumas benesses do sistema, e precisei de muita auto análise para concluir que me insurjo não porque não mamo mais nessas tetas, mas sim por ser vergonhoso abraçar uma figura jurídica inexixstente e capiciosa que é a da corrupção passiva famélica.
O filme Príncipe da Cidade do Sydney Lumet retrata um policial da NYPD corrupto, venal que, ao ser pego, elata todo o esquema por trás da polícia. Ele fez isso para se poupar, e não sei se foi contemporâneo do Sérpico. Seu nome: Danny Ciello, pseudônimo que hoje troco.
Troco por saber que não falo aqui por ter parado de usufruir de coisas erradas. Não sou venal, não roubo, não trfico, e abomino tudo isso.
Doravante assino Jack Mosley, de 16 Quadras, que mesmo integrando o esquema resolve sair, buscando por uma redenção, buscando pela paz interior.
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JacK:
É claro que o Lew é de grande valia, apesar de alguns dos seus indigestos e infundados arroubos.
E , verdadeiramente, ele mostra a cara sem medo de levar porrada.
Coisa bastante rara.
A Joana é o uma legítima heroína; defensora da dignade do cargo e respectivo detentor. Dignidade sem a qual não podemos ser do PARTIDO DA SOCIEDADE.
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Dra. corajosa e leal lembro-me da feita em que um estelionatario tentou fazer BO em seu plantao, A Dra, sabedora da lei e nao engole tentativas de usarem a policia para esquentar situaçoes civis ou interesses escusos se negou veemente, o mesmo foi buscar refugio num DP do DEMACRO, lá o Dr, laem de fazer o BO ainda relatau a colega e a representou a seu titular, que tentou empurrar o feito para um pobre Escrivao, mas a Dra Joana de dgnidade incomensuravel e munida da lei desfechou verdadeira aula de direito a seu Titular. se usarem de seus direitos contra arbritariedades e politicagens a verdade e razao prevalecerá.
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Eu conheci o Dr. Lew em Santa Bárbara d’Oeste. Parece ser gente boa né Doutor, apesar dos arroubos da juventude.
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Tirando o que não presta o Tommy Lew Jones é gente boa.
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zero vírgula três…
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E agora esta Delegada foi presa pela Corró por envolvimento com caça níquel?????? No mínimo estranho…Creio que o pouco que sobrou das nossas entidades de classe deveria acompanhar com carinho essas investigações….Alguém sabe os detalhes da prisão??? Em que ela se fundamenta??? Ouvi dizer que existem escutas telefonicas, é verdade?!?!?1
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virou boi de piranha a Delegada.
Somente ela se for culpada arrecadava?
eo repasse ?
acredito em duas versões é inocente , contudo se for armação nada impede que a mesma diga na CORRO o envolvimento de todos seus superiores bem como assedios morais a sua pessoa e equipe para arrecadar caso contrário rua .
ficou rica a Delegada e sua equipe ?
suas contas bancárias e i,postos e propriedades etc..
acredito que seus superiores não saberão provar origem de seus bens em nomes de laranjas bonzinhos .
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Pingback: Tweets that mention OS SENHORES DA CENSURA – Joana D´Arc de Oliveira « JORNAL FLIT PARALISANTE -- Topsy.com
UÉÉÉÉÉÉÉ!!!! O TITULAR DELA NÃO É O HOMEM DE CONFIANÇA DO HALLAGE??? NÃO É O DR. GAMBARINI, O ÚNICO HONESTO DA PC????????? E A DELEGADA NÃO É AMIGA INTIMA DA DRA. ROBERTA DA CORREGEDORIA??????
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quem é do corre o fim é esse…os tempos são outros…sempre dança quem faz o trelele…a corró ta se modernizando e o polícia com o modus operandi antigo…deu no q deu!!!
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passarinho que come pedra sabe o fiofo que tem
PSDB/DEM NUNCA MAIS
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PURA HIPOCRISIA!!! NÃO É SÓ NO 34DP QUE ROLA A ARRECADAÇÃO. ALIÁS EM TODOS OS DPS DO DECAP E DEMACRO É PAGO O PAU DAS MAQUININHAS… E DEPOIS PARA SECCIONAL,DIRETORIA E DGP …AGORA O PORQUÊ DESTA CANA…NÃO SEI.
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Delegados de SP são indiciados por tortura e morte na ditadura
O Ministério Público Federal (MPF) ingressou nesta segunda-feira (30) na Justiça com um pedido de afastamento, perda de cargos e aposentadorias de três delegados da Polícia Civil de São Paulo que participaram diretamente de atos de tortura, abuso sexual, desaparecimentos e homicídios durante o regime militar (1964–1985).
Entre as vítimas apontadas na ação, estão o ministro da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Paulo Vannuchi, e seu antecessor na pasta, Nilmário Miranda.
A ação pede a responsabilização pessoal dos delegados do antigo Departamento de Ordem Política e Social (Dops), Aparecido Laertes Calandra, David dos Santos Araújo e Dirceu Gravina. Além disso, o MPF quer que os três sejam condenados a reparar danos morais coletivos e a devolver as indenizações pagas pela União.
“Essas providências são indispensáveis para a consecução do objetivo da não repetição: as medidas de justiça transicional são instrumentos de prevenção contra novos regimes autoritários partidários da violação de direitos humanos, especialmente por demonstrar à sociedade que esses atos em hipótese alguma podem ficar impunes, ignorados e omitidos”, diz a ação assinada por seis procuradores federais.
Repressão
O Dops foi o órgão governamental que tinha por objetivo controlar e reprimir os movimentos políticos e sociais contrários ao regime. Calandra e David Araújo já estão aposentados. Gravina, o mais jovem dos acusados, ainda atua como delegado da Polícia Civil, em Presidente Prudente, no interior de São Paulo. De acordo com MPF, Calandra utilizava o codinome de Capitão Ubirajara, Araújo era conhecido como Capitão Lisboa e Gravina utilizava o apelido de JC.
A ação é assinada pelos procuradores Eugênia Augusta Gonzaga, Jefferson Aparecido Dias, Marlon Alberto Weichert, Luiz Fernando Costa, Adriana da Silva Fernandes e Sério Gardenghi Suiama. Eles identificaram os três policiais com base em depoimentos de ex-presos políticos e parentes de pessoas mortas pelo regime militar. Elas reconheceram os acusados em imagens de reportagens veiculadas em jornais, revistas e na televisão.
Torturas
A denúncia cita que Calandra teria torturado o secretário especial de Direitos Humanos da Presidência da República, ministro Paulo Vannuchi e seu antecessor, na pasta, Nilmário Miranda. Além dos dois ministros do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, Calandra, de acordo com o Ministério Público, participou também da tortura e do desaparecimento de Hiroaki Torigoe; da tortura, morte de Carlos Nicolau Danielli; da tortura do casal César e Maria Amélia Telles, além da montagem da versão fantasiosa de que o jornalista Vladimir Herzog teria cometido suicídio na cadeia.
O depoimento de Maria Amélia Telles, uma das peças da ação, indica métodos de tortura física e psicológica que teriam sido aplicados por Calandra e outros agentes a serviço do Doi-Codi, que envolveriam os filhos do casal. Maria Amélia relata que, numa oportunidade, após terem sido barbaramente torturados, ela e o marido foram expostos nus, marcados pelas agressões, aos filhos, então com 5 e 4 anos de idade, trazidos especialmente para o local como forma de pressioná-los.
Também prestou depoimento no Ministério Público Federal o atual presidente do Conselho Estadual de Defesa da Pessoa de São Paulo, Ivan Seixas, que foi preso aos 16 anos, junto com o pai, Joaquim Alencar de Seixas, torturado e morto pela equipe do Doi-Codi.
De acordo com o relato de Ivan Seixas, David Araújo, o “capitão Lisboa”, estava entre os torturadores. “Era o que mais batia”, disse. Seixas também contou que, como forma de pressão, os policiais o levaram para uma área deserta e simularam seu fuzilamento. Depois, foi colocado em uma viatura onde havia a edição da Folha da Tarde com a manchete sobre a morte de seu pai, mas, ao chegar no Doi-Codi, seu pai ainda estava vivo. Ele disse que, após a prisão, sua casa foi saqueada. Uma das irmãs de Seixas afirmou ao MPF que foi abusada sexualmente por Araújo.
De acordo com o Ministério Público Federal, Dirceu Gravina foi reconhecido em 2008, por Lenira Machado, uma de suas vítimas, durante uma reportagem sobre uma investigação que o delegado conduzia na cidade de Presidente Prudente. Presa por três dias no Dops, Lenira afirmou que teve toda a roupa rasgada por Gravina e mais dois policiais. Depois foi transferida para o Doi/Codi, ficando por 45 dias apenas com um casaco e um lenço.
A ação detalha que, em seu primeiro interrogatório no Doi/Codi, Lenira foi pendurada no pau de arara e submetida a choques elétricos. “Nesta sessão de tortura, conseguiu soltar uma de suas mãos e, combalida, acabou por abraçar Gravina – que estava postado a sua frente, jogando água e sal na boca e nariz da presa. O contato fez com que o delegado sentisse o choque, caindo sobre Lenira e, em seguida, batendo o rosto, na altura do nariz, em um cavalete”, destaca o documento.
“Após algumas horas, Gravina voltou do Hospital Militar, onde levou pontos no rosto, e retomou a tortura, a ponto de provocar uma grave lesão na coluna de Lenira e, mesmo assim, não suspendeu a sevícia. A tortura contra ela era tão intensa que, em um determinado dia, teve que ser levada ao hospital, onde lhe foi aplicado morfina para poder voltar às dependências da prisão”, relata a ação do Ministério Público Federal.
Gravina é também apontado pelos procuradores como o último agente a torturar o preso político Aluízio Palhano Pedreira Ferreira. Também foram vítimas de Gravina, de acordo com a ação os presos políticos Manoel Henrique Ferreira e Artur Scavone.
Agência Brasil
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PAU NO CÚ DE QUEM TORTUROU. EU NÃO TORTUREI NINGUEM, ENTREI NA POLÍCIA DEPOIS DE 98 E PAGO ATÉ HOJE, NO CHEQUE ESPECIAL, NO EMPRÉSTIMO NO BANCO, NO ALUGUEL, NO CARRO VELHO FINANCIADO, A CONTA DEIXADA POR TORTURADORES E TRANSFORMADA EM SALARIOS AVILTANTES.
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