INVESTIGADORES DE POLÍCIA SEM MEDO DO GOVERNO…DECLARADO ESTADO DE GREVE! 1

Estado de Greve
Agora é oficial. Em Assembléia Extraordinária realizada ontem, 26 de maio, na sede do Sindicato dos Investigadores de Polícia (SIPESP) na capital, os policiais de várias cidades do Interior decidiram entrar em estado de greve. Isso indica que os Investigadores com o apoio dos demais carreiras da policial civil estão em negociação salarial com o governo do Estado de São Paulo.
Para o presidente do SIPESP João Batista Rebouças, o governo Serra só irá negociar se os policiais de todo Estado se mobilizarem no sentido da paralisação da prestação de serviço de segurança pública à população. “É somente com pressão que este governo cederá”, disse Rebouças durante seu discurso.
O sindicato pleiteia junto ao governo do Estado reposição salarial de acordo com o índice nacional de preços ao consumidor (INPC); Incorporação das gratificações, extensivo aos aposentados e pensionistas; Nível superior para a carreira de Investigador de polícia; A reestruturação da Polícia Civil; Aposentadoria em regime especial.
Se a o governo não atender as reivindicações a decisão dos policiais é unânime todos entrarão em GREVE.
A assembléia realizada ontem tem o caráter permanente e já está agendada uma nova reunião para o dia 30 de junho com o objetivo de tomar uma posição caso haja uma contra proposta por parte do governo.
É importante destacar que se fizeram presentes mais de 80 pessoas vindas de 20 Municípios do Interior do Estado. Só da região de Bauru estiveram presentes 30 pessoas representando, Marilia, Lins, Piratininga, Sabino, Garça, Guarantã. Representantes das Regiões de Taubaté, Cruzeiro, Batatais, Sertãozinho e Ribeirão Preto também participaram da votação que sinalizou Greve se as reivindicações não forem atendidas.
Apoio dos Escrivães
A Assembléia do SIPESP contou com a presença e o apoio importantíssimo do Sr. Valter, presidente do Sindicato dos Escrivães de Polícia do Estado de São Paulo, que manisfestou o descontentamento dos escrivães de polícia com a política salarial que o governo paulista ignora.
E manifestou o apoio incondicional as decisões do SIPESP.

Um Comentário

  1. Diário do Grande ABC•
    SETECIDADES
    domingo, 28 de setembro de 2008, Polícia Civil tem 73 viaturas
    ‘encostadas’
    Evandro De Marco e Luciano Cavenagui
    A Polícia Civil do Grande ABC possui 73 veículos parados, sem condições de uso,
    quantidade que corresponde a 22,88% do total de 319 viaturas aptas a rodar,
    segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública.
    O Estado informou que os veículos estão sem uso, em processo de baixa e devem
    ser conduzidos até pátios das respectivas cidades.

    O Diário visitou algumas das principais delegacias da região e encontrou dezenas
    de viaturas apodrecendo e outras, ainda em uso, que colocam a vida dos policiais
    e da população em risco. Os problemas vão desde falhas no motor e ferrugem na
    lataria até falta de freio e radiocomunicadores. Levantamento feito junto aos
    policiais apontou que a verba para manutenção das viaturas existe, mas é muito
    pequena perto dos carros velhos à disposição.

    A burocracia para se conseguir peças também é apontada como um dos fatores para
    que dezenas de carros fiquem encostados sem que sejam aproveitados em
    investigações. Policiais afirmam que precisam apelar para oficinas particulares
    e até desmanches para manter as viaturas em condições de uso.

    Na delegacia-sede de São Caetano, a reportagem contou 12 viaturas, sendo quatro
    novas e as outras com mais de dez anos de uso. Em Santo André, embaixo do
    Viaduto Juscelino Kubitschek, em frente ao 4º DP, estão dois carros da polícia
    abandonados no meio do mato.

    No estacionamento do 1º DP, no Centro, uma Veraneio está encostada atrás de um
    entulho. Em Diadema, atrás da delegacia seccional, parece um desmanche de
    viaturas. Um Escort não tem nem placas e está com os quatro pneus murchos, sem
    lanternas e retrovisores. Somente as marcas de tiros lembram o passado de
    combate ao crime.

    Em Ribeirão Pires, a antiga Ipanema a serviço da equipe de plantão não apresenta
    problemas mecânicos porque passou por reforma financiada pelos policiais.
    Estofados rasgados que mostram as armações de ferro e a ferrugem demonstram que
    a vida útil do veículo já passou.

    A Secretaria de Segurança Pública informou que considera suficiente o número de
    carros à disposição e que a frota é renovada constantemente. Sobre o ‘jeitinho’
    dos policiais em arrumar as viaturas, respondeu que as seccionais são
    responsáveis pela gestão e que verba não falta para reparos.

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