MEMORIAL DA MEMÓRIA: O ÚLTIMO DIRETOR DO DOPS FOI O SENADOR ROMEU TUMA 2

2/5/2008 12:09:03
Memorial da Resistência faz homenagem à luta contra a ditadura
Por Redação – de São Paulo
O Memorial da Liberdade mudou de nome.

A partir desta sexta-feira, com a publicação do ato em Diário Oficial, o prédio do extinto Departamento da Ordem Política e Social (Dops), um dos mais terríveis locais de repressão da ditadura militar na capital paulistana, passou a se chamar Memorial da Resistência.
A alternância dos nomes era uma antiga reivindicação de quem foi preso ou perseguido pelas forças de repressão nas décadas de 60 e 70 do século passado.
O delegado Sérgio Paranhos Fleury, um dos homens mais violentos do regime militar, foi o último diretor do Dops, onde agora também funciona a Pinacoteca do Estado. ( Observações do Blog: O DELEGADO FLEURY NUNCA FOI DIRETOR DO DOPS, MAS PELA “MERITÓRIA” CARREIRA NO REFERIDO ÓRGÃO FOI – JUNTAMENTE COM O AMIGO E PARCEIRO ROMEU TUMA – METEORICAMENTE PROMOVIDO A CLASSE ESPECIAL.
PROMOVIDO OCUPOU O CARGO QUE AMBICIONAVA: A DIRETORIA DO DEIC. ROMEU TUMA PERMANECEU NO COMANDO DO DOPS ATÉ 1982.
QUANDO DA EXTINÇÃO DO DOPS – COM OS ARQUIVOS SECRETOS – ASSUMIU A SUPERINTENDÊNCIA DA POLÍCIA FEDERAL EM SÃO PAULO.
DEPOIS A DIRETORIA GERAL DA POLÍCIA FEDERAL, ACABANDO COMO XERIFE DO SARNEY.
FOI MINISTRO E HÁ ANOS É SENADOR.
O FILHO ROMEU TUMA JUNIOR OCUPA ELEVADO CARGO NO GOVERNO “LULA” – DO PARTIDO DOS TRABALHADORES).
– Chegava a ser uma ironia ser chamado de Memorial da Liberdade.
O novo nome é mais adequado e presta homenagem aos que lutaram aqui –afirmou a jornalistas o secretário de Estado da Cultura, João Sayad.
Sayad esteve na cerimônia de relançamento do espaço, na véspera, à tarde, durante a abertura da exposição fotográfica sobre o período da ditadura.
O projeto do memorial foi realizado pela Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo e pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República.
(Jornal Correio do Brasil)
(imagem: Batismo de Sangue)

PRESERVANDO A MEMÓRIA: O DOPS ESTEVE POR ANOS SOB A RESPONSABILIDADE DO HOJE SENADOR ROMEU TUMA, PARCEIRO DO FLEURY

Nas velhas celas do Dops, Memorial da Resistência
Mudança de nome era reivindicada por ex-presos e perseguidos políticos
As celas do antigo Departamento da Ordem Política e Social (Dops), um dos mais temidos locais de repressão da ditadura militar em São Paulo, foram rebatizadas ontem.

De Memorial da Liberdade, o prédio, reformado e aberto para visitação em 2002, passa a se chamar Memorial da Resistência.

A mudança era reivindicada por ex-presos e perseguidos políticos.

O Dops, onde hoje funciona também a Pinacoteca do Estado, esteve por anos sob a responsabilidade do delegado Sérgio Paranhos Fleury, tido como um dos maiores caçadores de inimigos do regime militar e responsável direto por torturas e assassinatos.

“Chegava a ser uma ironia ser chamado de Memorial da Liberdade.

O novo nome é mais adequado e presta homenagem aos que lutaram aqui”, afirmou o secretário de Estado da Cultura, João Sayad, na cerimônia de relançamento do espaço, que também abriga, desde ontem, exposição fotográfica sobre o período da ditadura.

O projeto do memorial foi coordenado pela Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo e pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República.

O ministro da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Paulo de Tarso Vannucchi, afirmou que a iniciativa paulista deve servir de exemplo em outros Estados. “Espero que o governo federal se sensibilize com a aliança feita em São Paulo e transforme outros espaços em memoriais como esse. É uma forma de o País conhecer seu passado recente”, disse Vannucchi, também um ex-preso político.

Segundo ele, São Paulo é um dos Estados que mais têm evoluído na abertura dos arquivos do período de ditadura militar.

Nos últimos anos, afirmou Vannucchi, o governo federal também avançou na disponibilização desses documentos a parentes de ex-presos do regime militar, jornalistas e pesquisadores.

Ele informou que, nas próximas semanas, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) vai anunciar a interligação digital de todos os arquivos (estaduais e nacionais) existentes sobre o período.

No evento, o vice-governador de São Paulo, Alberto Goldman, disse que vai sugerir ao governador José Serra que o prédio do antigo DOI-Codi, no Paraíso, também seja transformado em memorial.

Segundo Goldman, a delegacia da Rua Tutóia tem histórico “muito pior” do que o Dops.

Além de autoridades, centenas de ex-presos políticos, amigos e parentes deles e de desaparecidos e mortos durante o regime militar lotaram ontem os salões da Estação Pinacoteca.

O professor de Medicina da USP Silvino Alves de Carvalho, de 66 anos, é um deles. Em 1974, Carvalho passou 40 dias preso no Dops.

Ontem, levou seu filho de 14 anos pela primeira vez ao local. “Estar aqui de novo me traz alegria e tristeza”, comentou. “Alegria por estar vivo e com minha família.

E tristeza por lembrar as barbaridades que ocorreram nesse lugar.”
O jornalista Alípio Freire, de 62 anos, também esteve preso por três meses nas celas do Dops, em 1969.

Ele conta que já conseguiu “metabolizar” as lembranças do período.

“Tenho amigos que nem entram aqui.

Eu vejo como mais uma parte da minha história e da memória do País, para o bem ou para o mal.

E é importante preservá-la.”

SERIA DIGNO SOLICITAR EXONERAÇÃO DO CARGO…POUPANDO-SE A IMAGEM DA POLÍCIA, DO GOVERNO ESTADUAL E DO PSDB

“Vocês se recordam deste episódio, envolvendo o secretário – adjunto da Segurança Pública , Lauro Malheiros:
Nove policiais militares fizeram, entre 19 de janeiro a 10 de fevereiro, a escolta pessoal da ex-mulher e da filha de seis anos do atual secretário-adjunto da Segurança Pública de São Paulo, Lauro Malheiros Neto, informa matéria de André Caramante publicada na Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).
De acordo com decreto da Secretaria da Casa Militar do Estado de São Paulo, órgão responsável pela guarda pessoal de autoridades do Estado, a escolta é prevista apenas para o governador, primeira-dama e seus familiares; vice-governador e familiares; ex-governadores e familiares e outros dignitários, em visita oficial ao Estado.”
Não obstante hipótese de ato de improbidade administrativa continuou no cargo. O Secretário Ronaldo Bretas Marzagão – responsável pela indicação -não entendeu cabível exonerar o seu adjunto.
Agora o Ilustre advogado LAURO MALHEIROS NETO – ex-Delegado de Polícia – aparece nas manchetes em face do suposto envolvimento de Investigador de Polícia – cliente do escritório Malheiros Filho – em roubo de carga apreendida.
Policiais roubaram carga de R$ 1 mi,diz testemunha São Paulo
O desaparecimento de uma carga do jogo eletrônico PlayStation avaliada em R$ 1 milhão de dentro do depósito do Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic) é o novo alvo dos promotores do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaerco) de Guarulhos.
A suspeita dos promotores é de que o investigador Augusto Pena tenha furtado a carga e a revendido em partes para pelo menos dois compradores.
Ao jornal O Estado de S. Paulo, a testemunha-chave do Gaerco, Regina Célia Lemes de Carvalho, ex-mulher de Pena, disse que ele repassou R$ 100 mil do dinheiro obtido com a carga ao secretário-adjunto da segurança, Lauro Malheiros Neto.
Regina, que briga com o ex-marido pela guarda do filho, foi quem procurou o Gaerco com 200 CDs repletos de escutas telefônicas que, segundo os promotores confirmaram, eram usadas por Pena para extorquir dinheiro da cúpula do Primeiro Comando da Capital (PCC).
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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Embora não se possa dar crédito às acusações – considerando-se a ilibada conduta do Sr. Secretário-adjunto – os efeitos das manchetes são preocupantes.
As acusações acabarão empregadas para arranhar a imagem do Exmº Governador deste Estado, o Doutor José Serra.
E não se perca de vista que o nosso Governador – conforme prestígio junto ao povo – figura como futuro Presidente da República.
O espontâneo pedido de exoneração será demonstração de lealdade e honestidade do Secretário-adjunto.

NÍVEL SUPERIOR COMO REQUISITO PARA INGRESSO NAS CARREIRAS POLICIAIS…O PORQUÊ DO VETO

A contrariedade do governo quanto ao requisito do diploma de nível superior para os candidatos às carreiras de Escrivão e Investigador de Polícia, principalmente graduação específica, por exemplo: Direito, Sociologia e Administração, não se prende a pretensa valorização dos vencimentos dos cargos.
A graduação superior – por si só – não obriga a administração a conferir maiores vencimentos aos membros das referidas carreiras policiais.
A preocupação não é apenas com supostas reivindicações salariais, e aumento de despesa.
Com efeito, grande parcela – há muito – possui nível superior.
Verdadeiramente, a Administração não quer a transformação de cargos comuns em cargos técnicos ou científicos.
O REAL MOTIVO:
IMPEDIR O ACÚMULO DE UM CARGO TÉCNICO NA POLÍCIA COM OUTRO DE PROFESSOR (público ou privado).
ASSIM PROFESSOR NÃO INGRESSA NA POLÍCIA.
E POLICIAL OPERACIONAL – LEGALMENTE – NÃO EXERCE MAGISTÉRIO.

CONSIGNANDO-SE QUE GRADUAÇÃO SUPERIOR GENÉRICA – sem desmerecer dentistas, engenheiros, entre outros – NÃO TRAZ QUAISQUER BENEFÍCIOS PARA A VALORIZAÇÃO DOS CARGOS.
APENAS IMPOSSIBILITA QUE OS MAIS JOVENS E OS MAIS HUMILDES POSSAM CONCORRER .
“DE LEGE FERENDA” (lei futura) – como gostam os doutos – O PROVIMENTO DOS CARGOS DEVE TER POR REQUISITO DIPLOMA SUPERIOR ESPECÍFICO PARA AS MENCIONADAS CARREIRAS, tais como Direito, Ciências Sociais, Psicologia, Administração, entre outros que guardem relação com os serviços policiais e a gestão pública. A formação em áreas como Engenharia, Odontologia, Física, Contabilidade, entre outras nobres especialidades, devem ficar reservadas para os candidatos aos cargos de Peritos de Polícia.