POLICIAIS PRESOS POR EXTORQUIR PCC…MINISTÉRIO PÚBLICO COMETE EQUÍVOCO: O PCC AFRONTOU O ESTADO AO CONSTATAR A COVARDIA DA OPERAÇÃO CASTELINHO…

Quarta, 30 de abril de 2008, 22h49

Atualizada às 00h04
SP: policiais são presos suspeitos de extorquir PCC
Dois policiais civis foram presos por suposta ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC).
Eles são suspeitos de extorquir a facção criminosa.
A Justiça de São Paulo decretou a prisão preventiva de Lauro Malheiros Pena e a de José Roberto de Araújo, do Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic), por extorsão mediante seqüestro.
As informações são da rádio Jovem Pan.
A investigação começou há dois anos pelo Ministério Público, que apura os motivos da onda de ataques do PCC contra bases da polícia.
Os atentados começaram em Suzano, cidade onde investigadores teriam fechado acordo com os criminosos.
Um dos detidos supostamente participou do seqüestro do enteado do traficante Marcos Herbas Camacho, o Marcola, apontado como principal líder da facção.
A vítima teria passado dois dias dentro da delegacia do município, supostamente usada como cativeiro, enquanto a cúpula do grupo seria chantageada.
De acordo com o Ministério Público, os ataques de 2006 começaram depois que os policiais não cumpriram um acordo com os bandidos.
O promotor Silvio Loubéh afirma que os atentados foram uma retaliação.
RedaçãoTerra
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O PCC nunca realizaria ataques sistematizados contra Unidades e policiais em razão de extorsões cometidas por dois ou cem policiais.
As ameaças e ataques a Unidades Policiais decorreram da famigerada OPERAÇÃO CASTELINHO, supostamente coordenada e operacionalizada por uma tropa de elite da Polícia Militar Paulista: o GRADE.
Tanto que, depois da execução de diversos egressos que ocupavam o ônibus 157, em Sorocaba, em 2002, a polícia passou a viver sob “alerta contra ataques e resgates”, natal de 2003, inclusive.
O GRADE era formado por policiais militares e informantes retirados do sistema prisional, uma espécie de versão dos aparelhos repressivos do período “revolucionário fardado”. O fim legal que deu origem a criação do GRADE tinha por objeto reprimir crimes raciais, todavia foi desvirtuado com a finalidade de mostrar a força da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo; então sob o comando do Promotor de Justiça Saulo de Abreu.
Aliás, em períodos pré-eleitorais, dos gabinetes do prédio da Secretaria da Segurança acabam emanando ordens desastrosas para a população e, também, para as Polícias Civil e Militar.
A invasão do Carandiru foi uma; a operação Castelinho é outro bom exemplo.
Neste caso CASTELINHO os policiais militares executaram as mortes, os Delegados Ivaney Cayres e Everardo Tanganelli, respectivamente, Diretor e Seccional de Sorocaba, produziram o inquérito que atesta legítima defesa e estrito cumprimento de dever legal por parte dos policiais militares que atiraram contra os ocupantes do ônibus.
Eu nunca acreditei na versão oficial.
Mas não sou membro do Partido dos Trabalhadores.
Aliás, qualquer pessoa de princípios possui fortes fundamentos para duvidar da versão policialesca.
A cobrança da fatura veio em 2006; tudo mais é desconversa.
Os motivos mais que evidentes: Agentes públicos forjaram a Operação Castelinho para garantir as eleições de 2002(como retaliação pelas rebeliões). Mandantes do PCC determinaram a série de ataques garantindo a derrota eleitoral de 2006, digo derrota eleitoral do grupo de poder beneficiado em 2002.
Não vê quem não quer!
A Polícia não poderia ser empregada para atos covardes, execuções de criminosos e tortura.
E com objetivos eleitorais, ato que demonstra torpeza.
Uma polícia covarde não possui o menor respeito quer pela população produtiva, quer pelos criminosos.
Agora, segundo o noticiário, o Promotor responsável pela denúncia em desfavor dos policiais incorre em grave erro:
OS ATAQUES DO PCC , EM TODO ESTE ESTADO, NÃO FOI RETALIAÇÃO POR EXTORSÕES COMETIDAS POR POLICIAIS ( na cidade de Suzano).
ORA, QUAISQUER RETALIAÇÕES ATINGIRIAM OS POLICIAIS ENVOLVIDOS ; CIRCUNSCRITAS AOS LOCAIS DA EXTORSÃO.
OS ATAQUES FORAM DECORRENTES DE ANOS DE INCOMPETÊNCIA DOS PROMOTORES DE JUSTIÇA QUE OCUPARAM OS CARGOS DE SECRETÁRIO DE SEGURANÇA E GOVERNADOR DESTE ESTADO.
LEMBRANDO: GESTÕES COM DERRAMAMENTO DE MUITO SANGUE.