
Um tanto constrangido, o Flit Paralisante se vê na obrigação de levantar questionamentos a respeito de um sindicato , o SIPESP , indiscutivelmente respeitado e ao qual nutrimos apreço, reconhecendo a solidariedade que tantas vezes nos foi dispensada, ainda que com as divergências naturais!
Contudo – em cumprimento ao dever de informar e debater temas relevantes ao universo da Polícia Civil e da nobre carreira dos Investigadores de Polícia – torna-se necessário indagar sobre a veracidade das informações que circulam a respeito de supostas incongruências encontradas nas contas da entidade, já sob a gestão da diretoria atual, presidida por Paulo Augusto Ribeiro Morato Erica .
É legítimo, e até natural, a preocupação em resguardar a imagem de lideranças históricas como a do ex-presidente Rebouças.
Entretanto, quando se trata da administração de patrimônio sindical e de recursos vultosos, a transparência deve ser absoluta, sem concessões.
Com efeito , a insinuação que chega até nós é grave: fala-se em um rombo milionário nos cofres da entidade, pretensamente abafado por meio do pagamento de uma “cala-boca” no valor de R$ 80.000,00.
Que nem sequer equivaleria a 1% do pretenso desfalque que teria ocorrido; diga-se : durante a longeva ou quase vitalícia gestão anterior.
O assunto, acreditamos, se reveste de interesse público !
Com a palavra, portanto, os maiores interessados : a classe dos Investigadores!