O Júri Popular é uma Prostituta –  A PM SE NÃO FOR A INCUBADORA  SERÁ A LIXEIRA! 2

O Tribunal do Júri, outrora símbolo da democracia direta,  de benevolência , cada vez mais se parece mais uma prostituta barata : delegante e malcheirosa e  sempre pronta para servir aos interesses mais escudos.

Absolveu mais um policial bêbado e assassino   que, covardemente , matou o lutador, Leandro Lo em razão de inconformismo diante da superioridade física e moral do oponente .

Aparentemente apenas um detalhe em meio a uma festa de justiça seletiva.

A cena é sempre a mesma: jurados comovidos, defensores habilidosos, certos promotores fazendo papel pra inglês vez – magistrados com escolta diuturna , alguns frequentadores da Hípica da PM – e a sociedade perplexa.

O réu, fardado , vestido de vítima –  apesar do indelével semblante corrupto e violento – é acariciado pela narrativa da defesa legítima, enquanto a vítima real  –  o morto  –  é esquecida, diminutamente , a um nome em manchete.

O júri, que deveria ser o juiz do povo, transforma-se em juiz dos poderosos, cegando agentes da lei e desafiando o senso comum.

A absolvição do policial Henrique Velozo não é apenas um veredito, é um recado: para quem tem farda a lei é mais flexível.

Para quem não tem, a prisão é certa.

O júri popular, que deveria ser o baluarte da justiça, tornou-se refém de interesses corporativos da Polícia Militar , de narrativas midiáticas e de uma cultura que protege quem não tem a menor preocupação com a vida alheia .

Assassina , vai cheirar cocaína, beber e dormir num puteiro …

Acorda e se apresenta aos “iguais” que nada ou pouco fazem a pretexto de preservar a honra institucional .

Afinal , o tenente só matou covardemente e foi pegar uma puta …

Ou um travesti , quem vai saber !

E cheirar na balada não é cheirar no Alojamento …

Certamente, a instituição do Júri , que já foi celebrada como a última trincheira da democracia contraria a  acusações forjadas ,  hoje parece mais uma farsa de teatro, onde o roteiro é escrito antes do julgamento e o desfecho é sempre o mesmo: o poder vence, o povo perde.

De se lembrar: a justiça só será justa quando deixar de ser prostituta e voltar a ser serva do povo.

Mas fazer o que se  o tenente é um homem muito frágil e amedrontado diante da superioridade do lutador Leandro Lo ; e só teve como alternativa dar alguns passos para trás e na sequência sacar sua arma sob as vestes e desferir um disparo diretamente na cabeça do antagonista.

Ademais , há um laudo pericial – sob encomenda da defesa – demonstrando que o Tenente agiu sob intensa emoção (medo/pânico).

Esse documento deu suporte “científico” à pretensa tese do estado mental subjetivo do fragilizado homicida .

A “fragilidade” e o “medo” eram reais e resultaram da agressão inicial, e que a ação – do Oficial do Barro Branco – de sacar a arma e atirar foi uma reação contínua e instantânea a esse estado de terror, não uma ação premeditada ou vingativa.

A “Moderação .40 “  em Contexto de Desequilíbrio

A defesa argumentou que, dada a desproporção de tamanho e  força demonstrada, qualquer tentativa de reengajar em luta corporal seria inútil e suicida.

Portanto, o único meio à disposição do Tenente Velozo para se defender de forma eficaz de uma nova investida era o uso da arma de fogo.

O disparo na cabeça, sob essa ótica, não é visto como covardia ou de crueldade, mas em um  instante de pânico, visando neutralizar a ameaça da forma mais rápida e segura possível para si mesmo.

Lamentavelmente , se a Polícia Militar reintegrar esse “descondenado” vai provar irrefutavelmente : SE NÃO FOR A INCUBADORA  É A LATA!

Diga-se : um tipo de olhar suspeito até na foto!