CÂMARA MUNICIPAL VOTOU MOÇÃO DE APOIO ÀS REIVINDICAÇÕES DOS POLICIAIS CIVIS 14

Câmara Municipal de Pres. Venceslau votará Moção de Apoio às reivindicações da Polícia Civil.

Amigos policiais civis de Presidente Venceslau:
Conclamo a todos que compareçam à seção da Câmara Municipal do dia 29 do corrente, segunda-feira, onde estará na pauta de votação uma Moção de Apoio às vindícias da Polícia Civil de São Paulo.
É de crucial mérito a presença maciça dos policiais civis de nossa urbe para o beneplácito da referida, independentemente de ideologia partidária, pois, vejo neste tipo de atitude, uma real possibilidade de solvência do empecimento em que nos encontramos e uma forma concreta de açular o governo do estado a retornar a “mesa de negociação”.
Insto a todos os policiais civis do estado, em particular aos subordinados à Delegacia Seccional de Presidente Venceslau, que procurem os nobres edis que elegeram no último pleito municipal para análogo fim.
Tenho convicção de que uma opulência de Moções de Apoio principiadas de todas as Câmaras Municipais do recôncavo paulista impelirá, concludentemente, a retomada das negociações por parte de governo, exclusiva forma factível para decidir o embate ora em curso.
O momento é angular, único e cruciforme para a classe Policial Civil. Dispamo-nos das divergências dogmáticas e partamos para a solvência derradeira da contenda, mostrando pervicazmente ao governador José Serra o paradoxo socrático em que está irreversivelmente emboscado.
Grato
!

MAX DA SILVA RAMOS
INVESTIGADOR DE POLÍCIA
DO 2.º D.P. DE PRESIDENTE VENCESLAU

NÃO HÁ RAZÃO PARA RETIRAR AS POSTAGENS 9

O policial civil é bastante inteligente.
Não se deixará dividir por algumas propostas individuais e ataques levianos de minorias.
Também não fiquem preocupados com efeitos adversos que possam ser contabilizados pelo Governo.
A Administração toma proveito é da desinformação, da alienação e, especialmente, do oportunismo.
Silenciar só alimentaria a divisão interna; cedo ou tarde tais propostas e manifestações acabariam conhecidas.
E levadas ao governo seria mais um pretexto para “anos de discussão”.
E aposta na divisão quem se julga acima dos demais; nos dando a impressão que o “status ” é mais importante do que vencimentos dignos para todos.

se não fossemos nós, os DELEGADOS de 3ª, 4ª e 5ª classe o movimento jamais ocorreria 10

Ingenuidade…
Serão ingênuos os Delegados que não aceitam nada que não for isonomicamente extendido às demais carreiras policiais civis.
Serão ingênuos aqueles que não aceitam nada que não possa ser “extentido por direito e justiça” aos aposentados.
Serão ingênuos aqueles que lembram da extinção de classes.
Especialmente do nefasto efeito “na conta” dos aposentados.
Será ingenuidade não querer obter vantagens “a mais” ; por conta dos esforços da grande maioria dos membros da Polícia Civil.
Ora, só para tirar proveito temos muitos dos “comissionados do primeiro escalão”.
Basta de conjugar o verbo BURLAR!
As condutas da Adpesp e do Sindpesp, denunciadas pelo colega MM, mais as observações do colega Luciano H. Cintra – o qual fez comentários e se identificou – não podem ser qualificadas como simples perdigotos mentais.
Antes fossem!
Verdadeiramente, duas “escarradas” .
Enfim, acabei cometendo um grave erro…
Coisas da ingenuidade!

NÃO É PARA DESANIMAR…ESSA GENTE NÃO IRÁ EMPLACAR SEUS PERDIGOTOS MENTAIS 20

Força aos Sindicatos e entidades das diversas carreiras policiais civis.
Uma grande parcela dos seus membros possui cultura IGUAL OU SUPERIOR aos Delegados.
Já se foi o tempo do “primeiro é nóis depois o resto”.
Se for necessário “porrada” nesses bananas “muito espertos”.
E não se deixem dividir.
Caso a maioria dos Delegados fosse formada por “sacanas”, as duas postagens abaixo não estariam sendo divulgadas.
(grupo 13 de agosto…”safado não entra” )

ESTE É O TIPO DE LÍDER FORMADO NESTE SÉCULO XXI… 119

Colegas,
em relação às proposta de reestruturação que fiz percebi que alguns colegas, acredito que por ingenuidade, manifestaram discordancia alegando que a obtenção de uma melhoria a mais para os delegados contraria os operacionais e racha a proposta feita no TRT..
Pois bem… vamos colocar algumas verdades na mesa agora
1ª A proposta de reajuste levada na mesa é uma proposta homogenea para beneficiar a todos…
2ª A outra proposta, de reestruturação, não foi sequer discutida portanto não existe nenhum óbice para que exijamos uma proposta que atenda as necessidades dos delegados
3ª O PIOR SALARIO DO BRASIL não é dos operacionais ou dos pms. O PIOR SALARIO DO BRASIL é dos DELEGADOS portanto é ABSOLUTAMENTE JUSTO que recebamos uma melhor recomposição que as demais carreiras para alinhar com a media nacional.
4º A GREVE ocorreu mais por adesão massiva dos DELEGADOS do que dos operacionais. se não fossemos nós, os DELEGADOS de 3ª, 4ª e 5ª classe o movimento jamais ocorreria. NINGUEM ACREDITAVA, só nós!!!
5ª O que conseguirmos à mais do que for costurado em acordo com as entidades é legitimo e devido.
6ª Infelizmente a vinculação com a PM é política e o governo não vai abandoná-la.
Para burlarmos isso só diminuindo classes e realinhando salários de cima para baixo.
Fim…
(DO AUTOR DO BLOG POLÍCIA DEMOCRÁTICA)

DA MESQUINHEZ…DA ARROGÂNCIA…DA PREPOTÊNCIA DE UMA ELITE DE MERDA…há delegados querendo trair toda a Polícia…URGENTE 29

Amigos,
Transmito-lhes este e-mail com seus nomes no “oculto”, deixando apenas alguns em aberto, para que saibam de minha indignação. O Sr. Rebouças, do SIPESP (Sindicato dos Investigadores de Polícia do Estado de São Paulo) é testemunha do que vou denunciar aqui – é o único que deixo com o nome em aberto para que possam consultá-lo, caso achem necessário. Peço aos colegas delegados que repassem este aos foruns de Delegados, e que me procurem se quiser.
Sou delegado de polícia há quinze anos, todos no plantão. Estou na 3ª classe. Fui delegado na capital por dez anos. Saí em dezembro do ano passado.
Antes de mais nada, peço perdão por meus erros gramaticais e pelo longo e-mail, pois sou apenas um Delegado de Polícia. Não me considero dono da verdade, nem dono de todo o saber, como muitos de meus colegas, principalmente aqueles que hoje estão no Poder, e também aqueles que dizem nos representar (a bem da verdade, não a mim, pois me desliguei dos dois quando “minha ficha caiu”, há uma ano). Perdoe-se-me também por evetuais palavras duras e deselegantes, mas este é meu jeito de ser, e não posso compactuar com a ‘SACANAGEM” que está por acontecer.
Informo que, como já agendada há duas semanas atrás, haveria uma reunião na sede do SIPESP (os verdadeiros “cabeças” do movimento – Investigadores de Polícia) com Deputados da bancada do PT no dia 26/09, às 11h. Provavelmente a candidata Marta Suplicy também compareceria naquele local. Este convite foi feito pelo Presidente Rebouças a “Alex” (não sei o nome completo), mas acessor parlamentar do Dep. Simão Pedro e candidato a vereador pelo PT. Fui lá para isso, junto com o Presidente do SIMPOLSAN, Décio Couto Clemente. Ao chegar, como já havia conversado com o Presidente Rebouças por telefone em outras ocasiões, recebeu-me calorosamente antes da hora marcada.
Enquanto aguardávamos a chegada do Deputados, “Alex” chegou, dizendo que os Deputados, nem Marta Suplicy, compareceriam. Disseram que a reunião não ocorreria por que o Delegado “GAMA” havia telefonado para o Dep. Simão Pedro desmarcando a reunião, aduzindo que esta mudara de lugar, e que seria na sede da ADPESP, pois se esta ocorresse na sede do SIPESP, os políticos seriam rechaçados pela categoria. Ainda assim, houve a reunião, com o Sr. “Alex” presente, bem como o Sr. “Adi”, delegado sindical da CUT. Pior: ouviu-se dizer que o Dr. Sergio Roque, presidente da ADPESP, estaria por achar melhor “suspender” a greve, em razão do fato ocorrido no interior entre um corajoso colega e um juiz moleque, um “reizinho de beca”.
Rebouças deu-me a rara honra de compor a mesa de reuniões, o que me fez sentir muito orgulho. Nunca em “minha casa” (ADPESP e SINDPESP) me dariam essa oportunidade. Graças à atitude de muitos de nossos colegas de pensarem que na Polícia há duas carreiras – os Delegados e o resto – muitos dos presentes me viram com maus olhos, posto que não me conheciam. Foi assim que soube de toda a “SACANAGEM” perpetrada por alguns representantes da ADPESP.
Terminada esta reunião, fizemos outra pequena reunião, ocasião em que solicitamos a presença do “Dr. LEAL” – Presidente do SINDPESP no SIPESP. Fui eu quem fiz a ligação, justamente pelo fato de ser delegado de polícia. Expus-lhe o que ocorreu, e que pretendíamos realizar uma rápida reunião paa decidirmos os novos rumos da greve, desejando marcar uma nova reunião com TODAS as entidades sindicais para segunda-feira, dia 29.09, às 11h. Disse-me:
– Ahhh… não. Não dá. Segunda-feira é na sede da ADPESP, às 10h30min. Olha, Marcello. Tem mais uma coisa: o movimento tomou grandes proporções. Ninguém é dono dele. Delegado é quem encabeça. Se quiserem, que venham vocês aqui….
Desliguei o telefone imediatamente. Pensei: FODEU! Estamos rachados, por uma debilóide “fogueira das vaidades”. Os delegados, por pensarem que são “cabeças”, vão por tudo a perder. Somos tão burros que não percebemos que é tudo que o Governo quer: DIVIDIR PARA CONQUISTAR. Trouxas. Caímos.
Este movimento não é de ninguém. Não é de nenhuma entidade sindical: É DE TODOS NÓS, POLICIAIS DA “NOVA POLÍCIA”. Tem um homem a ser respeitado, com quem se deve conversar, pois foi ele quem começou tudo: JOÃO REBOUÇAS, Presidente do SIPESP. Nós, os Delegados de Polícia, fomos os últimos.
Vamos todos pôr a mão na consciência. Paremos de ser ridículos e elitistas. Como dito na reunião no SIPESP: “todo mundo quer a paternidade do filho bonito”. Sejamos humildes.
Aos poucos, fomos nos esquecendo que nosso movimento visa muito mais que salário – visa DIGNIDADE. Graças a este movimento, ela está sendo resgatada. Para tanto, temos que nos dar as mãos, e andar lado a lado, não um querendo ir na frente dou outro.
Há outras reivindicações de prioridade ímpar em nossa pauta: AUTONOMIA. Quero poder investigar livremente sem tomar “bonde” (para os de fora da polícia, é remoção compulsória”. Se hoje investigamos um “costa quente”, amigo do Governo, somos removidos.
Esta é a prática do PSDB – dizem que sofreram com o Polícia Política da ditadura militar, que isso é inaceitável. Nos culpa por isso. Sergio Paranhos Fleury faleceu em 1977. O DOPS acabou na década de oitenta. A Constituição Federal tem 20 anos. Dos policiais daquela época, muitos (quase a maioria) já aposentaram. A anistia ocorreu na década de 80, quando eu era criança. Não temos nada com isso.
Curioso, não? Não repararam? Vamos raciocinar: enquanto os que não tomaram um tapa sequer na época da ditadura, só foram exilados (tinham dinheiro, lógico), uma outra parte ficou, tomando choque o borrachada, graças ao movimento sindical (eram “duros”, não tinham a quem recorrer, nem para onde correr). Os primeiros tomaram o Estado de são Paulo há quatorze anos; os outros, o Governo Federal há seis. Olhem agora a diferença da Polícia Civil para a Federal. Eles investigam até o Governo deles, doa a quem doer; nós, se fizermos isso, é “RIPA”. Lembremos mais um pequeno detalhe, quando se deu a privatização das “teles”: descobriu-se uma irregularidade envolvendo os filhos de um membro do governo (seria um Ministro de Estado?) – o superintendente da Polícia Fedral foi removido. Será qual a gestão menos desonesta? A que permite a investigação ou a que manipula dados?
Soube que hoje, domingo, os “delegados” da ADPESP estão agora reunidos naquele antro-sede. Ao que parece, se desenha uma proposta somente para delegados, excluíndo-se “o resto”. Não tenho pretensões político-sindicais, tampouco político-partidárias. Não há “resto”, não: pertencemos, TODOS, a uma mesma categoria, somos POLICIAIS. Toda essa soberba me enoja!
A greve, agora, tinha que tomar uma atitude mais radical. NÃO É SÓ DINHEIRO, DE JEITO NENHUM! Todavia, a postura do Dr. Sergio Roque – que tomou uma “RIPA” para o DECAP, deixou seu Diretor, em solidariedade entregar o cargo, é de quem não honra a classe, nem as calças.
Li o Estatuto da ADPESP (é obrigação de todos nós, ao entrarmos numa briga, sabermos o que estamos fazendo, e como). Olhem o que achei (em negrito, o principal):
Artigo 15o. – São deveres dos sócios fundadores, contribuintes e beneméritos: I – Cumprir as disposições deste Estatuto e acatar as deliberações tomadas pela Assembléia Geral e pela Diretoria; II – pagar, mediante desconto em folha, a quota de mútua-assistência, mensalidades e contribuições previstas neste Estatuto; III – envidar todos os esforços para qual a “ADPESP” atinja os seus fins; IV – zelar pela dignidade da classe e da “ADPESP”; V – envidar todos os esforços a fim de conservar o patrimônio da “ADPESP”. Mais:
Artigo 78o. – Será suspenso de todas as suas prerrogativas o sócios que: I – deixar de cumprir as suas obrigações financeiras para com a Associação; II – desobedecer as determinações da Diretoria referentes à boa ordem e disciplina da “ADPESP”; Parágrafo 1o. – A suspensão será efetivada mediante portaria do presidente, “ad referendum”, do Conselho de Ética. …
Artigo 81o. – Será excluído o sócio que: I – até 90 (noventa) dias após a sua suspensão, pelos motivos do inciso I do artigo 78, não houver satisfeito o pagamento de seus débitos, acrescidos de multa de 10%; II – tendo sido suspenso, com fundamento no inciso II do artigo 78, reincidir na prática da mesma falta; III – por sua conduta em relação aos sócios, ou pelo procedimento, incompatibilizar-se com a classe.
Pergunto: para que o movimento dê certo, porque o Dr. Sergio Roque, não promove o processo de EXCLUSÃO dos quadros da ADPESP, contra os Srs. Delegados do DECAP, que estão francamente constrangendo colegas para que não parem, sob pena de “bonde”? É óbvio que, se tivesse coragem para mover esse processo, das duas, uma: ou os delegados confessariam o erro e seriam expulsos, ou negariam, dizendo que não são contra a greve e nem constrangeram nenhum colega. Com base nesta última tese de defesa, pegar-se-ia cópia de sua defesa, apresentar-se-ia na sede de cada delegacia de sua Seccional e falariam aos colegas: FAÇAM A GREVE, A ADPESP NÃO ENVIDARÁ ESFORÇOS PARA EXPILSÁ-LOS E IMPETRARÁ MANDADO DE SEGURANÇA PARA GARINTIR O SEU DIREITO. Mas não, ele prefere “mijar” – é um Delegado de “Pelúcia”, não é “POLÍCIA”. Ele me envergonha, Deus do Céu!
Sugiro a todos os colegas ligados a essa Associação dos Delegados Pelegos do Estado de São Paulo uma forte pressão por ATITUDE, não por recuo. Não dá mais para recuar. Já o fizemos em 20 de agosto, quando o Govrno tinha uma semana para responder e esperamos mais um mês para retomarmos a greve.
Esses “delegados” que estão agora na reunião, provavelmente, ganharão alguns cargos por aí, ao passo que a maioria, com “delegatite” ou não, vai continuar nessa MERDA, condenando todos os outros TRABALHADORES da Polícia Civil ao descaso.
Sim, somos TRABALHADORES. Vamos parar com essa de não nos colocar nesse patamar, dizendo-nos “agentes políticos”. Bobagem! Esta – TRABALHADOR – palavra tem um significado poderoso na mente da população, pois passam a nos ver como eles.
Não quero ser um cão feroz guardando o quintal do governador (ninguém cria um cão para morder sua mão), comendo resto de comida – quero trabalhar efetivamente para a população. Para tanto, pçreciso de AUTONOMIA, condições de trabalho, garantias legais.
Ouvi ontem um radialista da rádio Bandeirantes de São Paulo falar sobre a greve da Polícia Civil. O que mais me chocou é que a população nunca percebeu que é uma Polícia para manutenção do “status quo”, uma guarda pretoriana. Não é Civil – é política, mais do que nunca. Disse estar chocado com o fato de sempre ter acreditado que promoções na Polícia Civil eram decorrentes de mérito, de serviços prestados (vejam só, como se fosse), e que os “cardeais” assumiam cargos por competência. Percebeu, contudo que, em razão da greve, vendo vários delegados serem removidos, a lotação de cargos é política.
Enquanto nós não acordarmos para isso, e acordarmos a população para o que realmente ocorre, nunca teremos nada, nem respeito. Seremos sempre cachorros tomando conta do quintal. A hora é de luta, não só por salários, mas por condições de trabalho. É olhar para frente e vermos que um dia vamos nos aposentar e, se continuar assim, perderemos 45% do nosso salário. è briga de um por todos, todos por um. Peço aos colegas que ponham a mão na consciência e impeçam essa traição que se desenha, pois assim nunca resgataremos nossa DIGNIDADE, não poderemos olhar nos olhos dos nossos filhos, pois não seremos nada. Apenas uns cães a espera de ração…
Obrigado a todos,
(MM) –
Obs.: O AUTOR É DELEGADO- HOMEM E LÍDER…
NÃO É DA PANELA DOS SAFADOS
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A GREVE É MUITO MAIS DOS OPERACIONAIS…
SE DEPENDESSE UNICAMENTE DA CORAGEM E VONTADE DE GRANDE PARCELA DOS DELEGADOS NÃO HAVERIA NENHUMA GREVE.
PRESSÃO NA ADPESP E NO SINDPESP…
OS MAÇANETAS ESTÃO CONSPIRANDO CONTRA OS POLICIAIS, SOFISMANDO.
ALEGAM QUE O PIOR SALÁRIO DO BRASIL É APENAS OS SALÁRIOS DOS DELEGADOS.
AS CARREIRAS POLICIAIS CIVIS E OS MEMBROS DA POLÍCIA MILITAR ESTÃO ACIMA DA MÉDIA NACIONAl.
E que ninguém me acuse de fomentar a felonia, mas tenho vergonha de boa parcela dos Delegados de Polícia.
Os inúteis da Polícia Civil.
Sempre a mesma conversa: “o que importa é o meu”.

QUEDA DE BRAÇOS ENTRE GOVERNO E POLÍCIA 5

Queda de braços entre governo e polícia
O Dr. Ronaldo Marzagão, atual titular da SSP paulista, foi destacado para fazer frente ao movimento da categoria.
Não é pessoa indicada para tal, pois é autoritário e sua argumentação é normalmente falaciosa, quando não descamba para a inverdade pura e simples.
Mas, sem conseguir enganar a quem conhece os temas e o dia-a-dia da policia.
O povo pouco ou nada sabe deles.
Daí ele ainda ser ouvido por alguns.
Eu o vejo tropeçando na sua caminhada funcional e se ainda não caiu é porque pertence ao aparato governamental; ali sua situação oficial o mantêm de pé, mesmo com este falseando.
O Sr. Sidney Beraldo, Secretário da Gestão, é político de carreira e não iria queimar as mãos, para tirar as castanhas do fogo, sabendo que elas também seriam degustadas pelo Dr. Marzagão. Dai este ter ido a contragosto para a trincheira.
Acho que em seu intimo Marzagão preferiria estar em Rio das Pedras, local de sua predileção.
O Governador José Serra mantêm prudente distância de tudo.
Segue a receita de FHC, seu “guru” político, que quando algo não lhe convinha, dizia que o assunto não era com ele.
Serra faz algo semelhante, optando pelo persistente silêncio.
Afinal, em boca fechada não entra mosca, como dizia o dito popular.
Enfim, com omissões e desacertos, o Executivo paulista mantêm uma inútil queda de braços com a Polícia Civil estadual, na qual a população é que sai prejudicada.
Mostrando assim sua falta de compromisso para com ela.
Lamentável!
Advogado de Enguaguaçu

REPRESÁLIAS EM PRUDENTE 30

Dr Guerra, os diretores do sindicato de Prudente dizem que vão divulgar manifesto de que não foi do sindicato que partiu a denúncia a respeito do seccional e do diretor, porque temem represálias.
Mas isso é se acovardar.
Circula o boato de que vão rastrear os pcs e descobrir até mesmo no seu pc quem são os que estão te enviando as mensagens.
Remanejamentos estão sendo anunciados já para esta segunda-feira.
Mas, manter no cargo, por exemplo, um seccional em Venceslau, de segunda, comissionado em primeira classe, havendo naquela seccional um delegado muito mais antigo e de primeira classe, pode, não é mesmo? Afora os casos de Dracena e de Admantina, onde também há delegados mais antigos sendo comandandos por mais novos e de classe inferior inclusive.
Por favor, não deixe que nos rastreiem.
O sigilo é a garantia de mais informações.
Vamos à luta.
Incentive o pessoal do sindicato.
Fora Mazargão e seus seguidores.
_________________
SE NÓS DELEGADOS DA POLÍCIA CIVIL FOSSEMOS COMPETENTES PARA RASTREAR COMUNICAÇÕES NÃO ESTARIAMOS EM GREVE.
O MENOR SALÁRIO INICIAL NO ÓRGÃO SERIA DE R$ 5.000,00.
NÃO TENHO ARQUIVOS DE NADA…
E EMREGO DIVERSOS COMPUTADORES EM DIFERENTES LOCAIS.

OAB e deputado dão apoio à greve da polícia 20

[www.comerciodafranca.com.br]
Sábado, 27 de setembro de 2008
OAB e deputado dão apoio à greve da polícia
A greve da Polícia Civil, que entra hoje em seu 11º dia, ganhou ontem dois apoios de peso em Franca. O primeiro deles veio da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Em uma solenidade ontem na sede da ordem, Mansur Said Filho, presidente da OAB em Franca, oficializou o apoio. “É uma solenidade de apoio, de mobilização, para que realmente as autoridades competentes se envolvam nesses pleitos, que são totalmente devidos, o pleito de reajuste salarial e de infra-estrutura, que é muito precária”.Mansur criticou ainda a atitude tomada pelo governo do Estado de transferir policiais que estão envolvidos na greve. “A princípio, a represália demonstra-se ilegal e, conforme as autoridades policiais que estiveram aqui, essas determinações administrativas que têm a natureza de coagir a mobilização da Polícia Civil serão questionadas judicialmente.”O outro apoio veio do deputado estadual Major Olímpio (PV), que esteve em Franca ontem para prestar solidariedade aos delegados João Walter Tostes Garcia e Alan Bazalha Lopes. “Eu vim para manifestar meu apoio ao Doutor João (Tostes). E mais, me cheira muito podre esta manifestação dele (do secretário de Segurança do Estado), porque o João é um homem que está combatendo o caça-níquel, que dá suporte e apoio ao Gaerco no combate ao crime organizado(…) Não é só a questão de apoio à paralisação da polícia. A coisa é um pouco mais podre do que isso”, disse o deputado, que vai hoje para Barretos manifestar o apoio aos policiais de lá.

NEM SIM, NEM NÃO…MUITO PELO CONTRÁRIO! 13

Ex-secretário critica greve e diz que Estado errou também
José Afonso da Silva diz que a paralisação joga a população contra a categoria
Segundo o advogado, governo Serra errou por deixar que a situação chegasse a esse ponto; para ele, é preciso diálogo
ROGÉRIO PAGNANDA REPORTAGEM LOCAL
Ex-secretário da Segurança Pública de São Paulo entre 1995 e 1999 (gestão Mário Covas, morto em 2001), o advogado José Afonso da Silva disse ontem que a greve dos policiais civis, que completa hoje 12 dias, é um erro porque prejudica a população e a coloca contra a própria categoria.
Ao mesmo tempo, também critica o governo José Serra (PSDB), que, segundo ele, errou por deixar que a greve chegasse a esse ponto.
Para ele, o governo não pode se recusar a conversar com os policiais civis em greve, já que somente o diálogo poderá pôr fim a essa paralisação.

FOLHA – Qual avaliação o senhor faz de uma greve da Polícia Civil?

JOSÉ AFONSO DA SILVA – Acho que esse é um serviço tão essencial, já que a greve cria problemas tão sérios para população, que acaba sendo contraproducente para o próprio grevista. A população não fica a favor deles. Eu acho que as autoridades públicas deveriam fazer de tudo para não deixar que se chegasse a esse ponto. Eu acho que a reivindicação deve ser justa. No nosso caso, chamamos o pessoal da polícia e até aumentamos os vencimentos naquela ocasião, para não se chegar a uma situação dessa.
FOLHA – Os dois lados estão errados nesse caso?
JOSÉ AFONSO – Eu acho que sim. O governador, o governo do Estado, antes de instaurar a greve, deveria buscar um modo de satisfazer as dificuldades da polícia para que não se chegasse a essa situação. Eu acho muito ruim isso. Não conheço a situação de perto…
FOLHA – Os policiais de SP estão entre os mais mal pagos do país?
JOSÉ AFONSO – Não pode ser assim. Não deve. Você supõe que SP tenha melhores condições [de pagar salários melhores] do que vários outros Estados. O governo do Estado deveria buscar um meio de solucionar essa questão o mais rápido possível.
FOLHA – Quais conseqüências essa greve pode provocar?
JOSÉ AFONSO – O problema é criar um clima de descontentamento que, depois, faça ficar difícil de se trabalhar. Isso não é bom para a administração. O administrador precisa evitar determinados tipos de crise.
FOLHA – Quando secretário, o senhor conversava com os policiais ou só com o delegado-geral?
JOSÉ AFONSO – Conversei muito com associações, sindicatos, fiz muita reunião com todos eles. Fiz muita reunião, [o governador Mário] Covas também fazia. Quando chegava a uma certa situação, levava a questão para o governador e pedia a ele para recebê-los. Houve várias reuniões para discutir esse problema [salários]. E aumentamos os vencimentos, talvez nem tanto quanto deveríamos, mas de acordo com as condições do Estado na ocasião.
FOLHA – O que o sr. acha da decisão do governo de afastar delegados que apóiam a greve e, por outro lado, policiais enfrentando o governo ao colocar os cargos à disposição?
JOSÉ AFONSO – Bastante grave. Por isso que falo que o governo não deveria deixar as coisas chegarem a esse estado. Deveria ter conversado antes. Nunca, em hipótese nenhuma, tivemos algum policial que tomasse atitude contra nós. Eu tive na minha gestão presidentes de associações que não gostavam de mim. Faziam o diabo para me criar problemas. Nunca tirei o sujeito do lugar dele.
FOLHA – A punição a policiais traz benefícios nas negociações?
JOSÉ AFONSO – Não. A não ser que tenha um certo tipo de abuso, aí você não pode deixar. É muito difícil a gente dizer as coisas em tese, mas é preciso tomar muito cuidado. Exonerar alguém só porque está em greve, não sei se é o caso.
FOLHA – O senhor não faria?
JOSÉ AFONSO – Em princípio, não. Eu respeito muito o direito de greve, em primeiro lugar. Mas isso deveria estar sendo resolvido o mais pacificamente possível. [Caso contrário,] Vai agravando cada vez mais, vai criando feridas.
FOLHA – Os grevistas querem escolher o delegado-geral. O senhor concordaria com isso?
JOSÉ AFONSO – Eu não aceitaria. Veja bem: uma autoridade precisa estar subordinada à secretaria e ao governador. Na medida em que você dá eleição, você cria uma autonomia que não é aceitável. Essa situação não pode ser tratada como o Ministério Público -são situações muito diferentes. Se eu estivesse lá, também não aceitaria. Daqui a pouco o comandante-geral [da PM] também vai querer ser eleito. Aí, não tem mais jeito. Para mim, isso não é democracia. Isso, para mim, é uma espécie de corporativismo.
FOLHA – Os grevistas pediram, em ato, a saída do secretário Ronaldo Marzagão. O que isso representa?
JOSÉ AFONSO – Acho que greve é para reivindicar salário. Não pode ser para outra coisa e, muito menos, para pedir o afastamento de um secretário. Eu não aceitaria isso. Isso não é matéria da greve, não pode ser. Greve para eleição do delegado-geral também não é matéria de greve. Não aceitaria.
FOLHA – Como parar a greve?
JOSÉ AFONSO – Acho que com diálogo. Essa história de governador ou autoridade não aceitar o diálogo não é correta. Trabalhamos sempre com muito diálogo quando estávamos no governo. Não pode ser assim. A governança não é uma situação de imposição pura e simples. E o Serra sabe disso, ele foi parlamentar por muito tempo. Dialogar, conversar, receber para conversar não é demérito. É o contrário: isso fortalece o relacionamento de respeito mútuo. Eles [os policiais] também merecem respeito.
FOLHA – É difícil lidar com a polícia?
JOSÉ AFONSO – Para ser secretário, precisa saber lidar com seus subordinados. O secretário da Educação precisa saber lidar com os professores. Precisa conversar, conversar. Desde que esse diálogo não ponha em xeque o respeito que eles devem ao secretário.
FOLHA – O que o senhor acha de o secretário mandar a PM apresentar BOs diretamente à Promotoria?
JOSÉ AFONSO – Isso, além do mais, desrespeita a legislação. Não pode. A PM não tem competência para fazer essas coisas. Ela não pode assumir as funções de Polícia Judiciária. O Ministério Público não pode aceitar. Diante de uma situação dessa, tem que recusar. E isso agrava [a relação entre as polícias]. As polícias Civil e Militar têm uma rixa velha. Trabalhamos muito isso, mas reconhecíamos que sempre continuava.
FOLHA – Essa orientação do secretário fomenta essa rixa?
JOSÉ AFONSO – Acho que acaba fomentando. Se quer mudar as coisas, prepare um projeto para reformar a polícia.
(fonte: Folha)

A POLÍCIA É DO PARTIDO DA SOCIEDADE…NUNCA DE PARTIDO GOVERNISTA 3

Serra diz que governo ‘está aberto para conversar’, mas sem imposição”
Nós queremos melhorar a situação dos policiais civis”, disse governador.
OAB-SP se colocou à disposição para colaborar nas negociações.
Do G1, em São Paulo, com informações da EPTV
O governador José Serra disse nesta sexta-feira (26), em São Carlos, a 232 km de São Paulo, que não se pode conversar com a Polícia Civil em uma situação de imposição.
A categoria está em greve há 11 dias e o atendimento à população nas delegacias está comprometido.
“Nós queremos melhorar a situação dos policiais civis, mas temos também as limitações do orçamento. Estamos abertos para conversar”, disse o governador.
Os grevistas pedem 15% de aumento, reajustes de 12% em 2009 e 2010 e reestruturação da categoria.
Os policiais não aceitaram a proposta de reestruturação de carreiras e aumento de até 28% no salário inicial apresentada pelo governo.
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo, Luiz Flávio D’Urso, por sua vez, fez um apelo, por meio de nota oficial enviada à imprensa nesta sexta-feira (26), para que o governo e as entidades que representam os policiais civis “se empenhem no sentido de encontrar urgentemente uma solução para a crise”, visando o interesse da população do Estado.
Na nota, o presidente da OAB-SP considera legítimo o pleito dos policiais, “uma vez que os salários não remuneram condignamente o trabalho competente” prestado por estes profissionais.
Por outro lado, ressaltou “que não se pode admitir qualquer risco à segurança de nosso Estado e a suspensão dos serviços policiais essenciais, dos quais a sociedade não pode prescindir”.
Ao finalizar a nota, D’Urso colocou a OAB SP à disposição das partes “no sentido de ajudar no diálogo e nas negociações, objetivando encontrar um consenso capaz de contemplar todos os interesses envolvidos, especialmente os da população paulista”.
Preocupação
Já a Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Adesp), também por meio de nota oficial nesta sexta-feira, manifestou sua preocupação com as declarações do Secretário de Segurança Púbica do Estado de São Paulo, Ronaldo Marzagão, que teria afirmado “que somente podem ser mantidos em funções de confiança delegados que se mantiverem aliados ao governo”.
“Suas declarações servem apenas para comprovar que a polícia por ele comandada não passa de uma polícia do governo, submetida que está aos interesses daqueles que entendem ser ela mera fomentadora e mantenedora de seus respectivos futuros políticos”, diz a nota.
Para a Adesp, a polícia “não pode estar alinhada nem ser aliada de governo nenhum, pois sua atuação só pode estar norteada pelo ordenamento jurídico do Estado que a mantém”, afirma.

ALTERAÇÃO DE LOCAL DE INTERESSE POLICIAL…DIMINUIÇÃO DA CONTABILIDADE CRIMINAL 19

Prezado Dr. Guerra, parabéns pelo seu blog.
É a única forma de podermos desabafar, pois ao contrário, seremos punidos e mandados para onde o “Judas perdeu as botas”, como tem acontecido com os colegas Delegados de Polícia.
Por isso, peço o anonimato.
Sou Perito Criminal na região do DEINTER-666; estou indignado com o pouco caso que este governo tem para conosco. Mais me indigna ainda é a opressão por Delegados sobre seus subalternos para retirarem faixas da frente dos DPs.
Será que eles não precisam do salário?
Ou são de famílias abastadas ou são amigos do alheio e entraram para algum esquema. Agora não querem ou não podem deixar. É uma pena, pois, nós, os honestos, necessitamos do socorro financeiro (diga-se salário) merecido. Minhas honrarias a todos os POLICIAIS CIVIS que estão em greve. Meu pouco caso aos lobos vestidos de cordeiro. O verdadeiro chefe conquista o respeito, não o impõe. O chefe mau caráter grita e ameaça para ter todos aos seus pés.
“A prisão não são as grades, e a liberdade não é a rua; existem homens presos na rua e livres na prisão. É uma questão de consciência.” (Ghandi).
Recentemente, uma situação me chamou a atenção: em locais de acidentes de trânsito com vítimas fatais, o Corpo de Bombeiros tem recolhido os cadáveres como se ainda estivessem vivos. Só deixam no local aqueles totalmente mutilados. Ouvi dizer que a Secretaria da Segurança emitiu uma resolução onde os Bombeiros devem retirar os cadáveres. Não sei até que ponto isto é verdadeiro, mas se for, é uma ordem expressa do Secretário de Segurança para prejudicar um local de crime e isto é crime. Além disso, serve para maquiar as estatísticas de acidentes de transito no estado quanto às mortes no local, pois, só são computadas aquelas que ocorreram no local e não aquelas que ocorreram nos hospitais.
Um grande abraço.

ENTREVISTA DO SECRETÁRIO DE SEGURANÇA 21

http://radiobandeirantes.terra.com.br/

Polícia Civil: Houve intransigência por parte dos sindicalistas, diz secretário
Esta é das boas. Os repórteres da Radio Bandeirantes de São Paulo, José Paulo, Salomão e Joelmir, pressiona o Secretário da Segurança de São Paulo, sobre sua origem, sua capacidade de resolver esta greve.
O posicionamento dos repórteres, mostra como está a Secretária de Segurança Pública.
TOTALMENTE PERDIDO, SEM AÇÃO, APENAS JUSTIFICANDO O QUE NÃO SABE NEM JUSTIFICAR.
ESTA É MUITO BOA.
VALE A PENA OUVIR.
(colaboração)