Glenn: vazamento sobre David Miranda é retaliação óbvia e patética à Vaza Jato
Em vídeo, jornalista do Intercept diz que Globo e Antagonista não fazem “jornalismo”, mas “parceria” com a Lava Jato, e por isso publicam vazamentos ilegais do Ministério Público sobre o deputado federal David Miranda, tentando prejudicar a imagem do parlamentar, que é seu marido, e a dele próprio. “Eles querem que você esqueça o caso de Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz e pensem que meu marido e eu temos uma reputação suja usando uma tática covarde, que são os vazamentos ilegais”. Assista
247 – O jornalista Glenn Greenwald, editor do The Intercept, publicou um vídeo nas redes sociais criticando duramente a Globo e o site O Antagonista por publicar vazamentos do Coaf envolvendo seu nome e o de seu marido, o deputado federal David Miranda (PSOL-RJ). Para Greenwald, trata-se da “retaliação mais óbvia, mais patética, mais falsa até agora em resposta às nossas reportagens da Vaza Jato”.
“É muito irônico, para começar. Porque um tema principal da nossa reportagem desde o começo é o fato de que o Ministério Público abusa o tempo todo vazando ilegamente informações de investigações para destruir reputações usando veículos da mídia como Antagonista e Globo, que não são jornalísticos, são parceiros [da Lava Jato]”, diz ele no vídeo.
#3 – ‘Sem Disfarce’: Para atrair prostitutas, cafetões oferecem de carona e brindes a moradia e café da manhã
Embora seja ilegal, a cafetinagem alcançou um nível que beira o profissionalismo na cidade de São Paulo. Para atrair garotas, os prostíbulos oferecem wi-fi, moradia, carona, toalhas, chapelaria, comissões em bebidas, brindes, bônus e até café da manhã. Por outro lado, obrigam o uso de salto alto, determinam horário mínimo para permanência, proíbem faltas, tabelam os valores dos programas com um percentual pro cafetão e vetam alguns tipos de roupa. No terceiro episódio da série Sem Disfarce, você vai descobrir que o canal de comunicação entre cafetões e garotas é a última página de anúncios de um jornal popular de empregos.
DURAÇÃO: 00:04:36
Foto enviada por cafetão mostra café da manhã que é ‘cortesia’ para prostitutas. Reprodução/WhatsApp
Um sino na porta acionado pelo ‘laçador’ ou uma das cafetinas avisa: tem cliente na casa.
Enfileiradas, as prostitutas se apresentam, com um beijo no rosto e o nome falso.
Mas para chegar até ali, elas foram recrutadas num processo que tem um caminho institucionalizado: os anúncios ficam na última página de um jornal popular de empregos, que custa R$ 1,50 nas bancas paulistanas.
O menor anúncio, de 20 palavras, custa R$ 235. Para não escrever vagas para ‘prostitutas’, o jornal aconselha usar ‘garotas’, ‘moças’, ‘massagistas’, ‘dançarias’ ou ‘atendentes’ e orienta citar os ganhos semanais.
Fizemos este caminho para chegar até os cafetões e cafetinas que, pelo whatsapp, nos mandaram detalhes de como seria o trabalho em mensagens como estas daqui.
“Oi, tudo bem, falamos aqui da Av. Santo Amaro, tá?”
“Qual que é seu nome? O meu nome é Pâmela, tá? Vou estar te mandando por escrito como funciona a casa”
“Meu maior horário de movimento é após as quatro da tarde, que é a hora que os homens saem do serviço”
“Os nossos clientes são mais de média idade e velhos”
“O valor do programa de uma hora é cento e oitenta reais, cem da menina. Meia hora é noventa, cinquenta da menina, pagamento diário, tem comissão de bebidas…”
“Eu não aceito nem lingerie nem biquini. O salto é necessário, tá? É obrigatório, mas você pode colocar uma calça, um body, um top, shortinho jeans, um vestidinho, como você se sentir melhor”
“Uma maquiagem não muito agressiva, uma maquiagem leve, com batom…”
“Sabe, a casa é uma família, eu trabalho com 15 a 20 meninas”
“A gente fornece camisinha, uma toalha por semana pra garota”
“Caso você venha de metrô é só me ligar que eu busco no metrô Penha”
“E tá sem foto aqui no perfil, a gente trabalha com entrevista”
“O mais importante aqui é simpatia e educação, quanto mais simpática você for, mais dinheiro você faz, tá bom?”
Para atrair as garotas de programa, as casas de prostituição oferecem wi-fi, moradia, carona de estações de metrô até o local, toalhas, chapelaria pra guardar os objetos pessoais, comissões para cada bebida que o cliente comprar, brindes e bônus em dinheiro e até refeições, como café da manhã.
Em um vídeo enviado por um dos cafetões, uma prostituta soma os ganhos no fim da noite.
De tão profissional, a abordagem já tem mensagens padronizadas no whatsapp, com vários emojis, fotos e vídeos dos locais, flyers e programações com shows de sexo ao vivo ou strip.
Em um prostíbulo inaugurado há cerca de um mês no bairro de Pinheiro, os donos foram além e no local onde fica o pole dance instalaram um chuveiro. A laçadora que fica na porta pra atrair os clientes contou como funciona.
Laçadora: Elas tomam banho lá ao vivo.
Repórter: Tomam banho ao vivo?
Laçadora: Sim. Tem cliente que gosta de transar ali mesmo.
Repórter: No chuveiro?
Laçadora: É, ali mesmo.
Repórter: Na frente de todo mundo?
Laçadora: Na frente de todo mundo, tô acostumada a ver. E acho que o cartão de visitas de Pinheiros é isso.
Repórter: São os cabarés.
Laçadora: É.
Em outro prostíbulo da zona Sul, o luminoso nada discreto na porta anuncia: ‘lindas garotas’. Lá dentro, um homem que se apresenta como gerente conta que eles fazem festas temáticas enquanto enche bexigas coloridas numa máquina.
“Hoje eu vou fazer uma [festa] tropical. Com todas as caipirinhas… Faço várias, vários temas. Já fiz festa das primas, festa à fantasia, o arraial fiz o mês inteiro…”, diz.
Em alguns lugares há churrasco e até open bar, mesa de sinuca, estacionamento grátis e DJ. Pra conquistar mais clientes, alguns prostíbulos distribuem folhetos o que, de quebra, fere a Lei Cidade Limpa, que impede panfletagem na cidade.
Além da exploração do lucro no sexo, os cafetões ainda submetem as prostitutas à regras rígidas: impõe um código de vestimenta, com roupas de festa e salto alto obrigatório, fazem tabelas com o percentual que elas ganharão do programa – o que varia entre 50% e 80% – proíbem faltas e determinam a permanência mínima entre seis e oito horas.
Entre os frequentadores, os prostíbulos recebem dois apelidos. Quando funcionam à luz do dia, são chamados de ‘privê’. Quando operam à noite, com festas, ‘boate’. O apelido não muda os crimes que são cometidos lá dentro.
“Comprometer-se com o Índio, o mais pobre, desprezado e explorado, é assumir firme a sua caminhada, confiante num futuro certo e que já se vai tornando presente, nas pequenas lutas e vitórias… Vale arriscar-se!”
No dia 28 de abril de 1985, Irmã Cleusa Rody Coelho , missionária agostiniana recoleta foi brutalmemte assassinada às margens do rio Paciá, na hoje demarcada Terra Indígena Caititu, em circunstâncias nunca totalmente esclarecidas. Saiba aqui um pouco dessa história, como muitas outras em Lábrea que deixaram uma sensação de impunidade:
“….O ano de 1982 foi um ano difícil para os índigenas Apurinãs ,Paumaris e demais etnias do Purus. Após décadas e décadas de massacres e vendo os recursos naturais espoliados de suas terras , eles finalmente contando com o grande apoio de entidades missionárias como o CIMI estavam prestes a ver suas terras demarcadas pelo Governo. A região onde Cleusa foi assassinada, hoje Terra Indígena sempre foi muito rica em castanhais despertando a cobiça de políticos e coronéis locais altamente preconceituosos contra os índios. Diante disso, em Lábrea, a Assembléia da Prelazia decide assumir a questão indígena como prioridade. Começavam os ataques contra os índios, invasões de suas terras, mortes, doenças os latifundiários roubavam terras com a colaboração das autoridades locais. Nesse ano Irmã Cleusa pediu para deixar as atividades no colégio e dedicar-se à causa indígena. Neste ambiente, um filho do cacique Apurinã Agostinho foi assassinado por um soldado da PM. Os Apurinãs mataram um filho desse soldado. Cleusa conseguiu que os Apurinãs se mudassem para Japiím, no rio Passiá, a mais de 30 km. de Lábrea, para evitar enfrentamentos. E nasceu uma grande amizade e respeito mútuo entre Cleusa e Agostinho, cacique Apurinã.
Contexto do assassinato:
Raimundo Podivem e Edivar, índios, acompanhados de Damásio, não índio, se esconderam do cacique Agostinho nos limites da aldeia Japiím. A entrada destes três personagens nesta região era a ruptura do acordo pelo qual nenhum branco poderia entrar nestas terras sem autorização. Acordo que havia propiciado a paz entre os Apurinãs e a polícia militar. Quando Agostinho soube do feito, pediu à Funai que lhe permitisse confiscar a colheita dos que tinham entrado sem permissão em sua área. É-lhe concedida a petição. Agostinho confiscou a colheita de castanha de Damásio, mas permitiu que os dois Apurinãs levassem o que tinham colhido. Além disso, deu permissão a Raimundo Podivem para voltar a recolher castanha em Japiím, pois ele era Apurinã, sempre que não fosse em companhia de Edivar e Damásio. Mas Raimundo Podivem entendeu que Agostinho não lhe tinha tratado bem e se sentiu relegado pelo cacique. Ao amanhecer da quarta-feira, 24 de abril Raimundo Podivem mata a tiros de escopeta Arnaldo (17 anos, filho de Agostinho) e Maria, a mãe do rapaz. Outros moradores da casa conseguiram fugir e puderam avisar a Agostinho. Este, ao voltar à sua casa viu a sua mulher e seu filho acabados a tiros. Os sepultou. Ao entardecer da sexta-feira 26 de abril, Cleusa recebia a noticia do assassinato de Maria e Arnaldo. As religiosas que moravam com Cleusa afirmaram tê-la visto assustada e muito nervosa nesta ocasião. No sábado pela manhã, Cleusa comunicou sua decisão de ir a Japiím para levar consolo ao cacique Agostinho e evitar mais mortes. As religiosas expressaram a inoportunidade desta viagem e os perigos que poderia enfrentar.
“Navegando para a morte”
Ao chegar a Japiím, Cleusa encontrou a aldeia deserta com duas novas sepulturas. Na manhã seguinte, apareceu o cacique Agostinho com os seus. Tinham se escondido na selva. Cleusa lhe recomendou permanecer na aldeia e manter a calma, porque ela iria a Lábrea para denunciar os fatos às autoridades. Cleusa e Raimundo Paulo iniciaram sua volta a Lábrea descendo o Passiá quase ao mesmo tempo em que Raimundo Podivem começava a subir o rio em sua procura. Já no dia anterior os tinha ameaçado de morte na presença de algumas testemunhas. Até que as canoas se encontraram. Raimundo Podivem era Apurinã. Um ano antes, Cleusa o tinha encontrado muito doente na aldeia indígena Arapaçú. Cleusa o levou a Lábrea e o cuidou até que se recuperasse. Cleusa o reconheceu na outra canoa e lhe fez um sinal para conversar. Mas Raimundo Podivem disparou um tiro em Raimundo Paulo. A bala lhe atingiu na região lombar. — Joga-te na água, meu filho, tu tens filhos para cuidar, gritou Cleusa a Raimundo Paulo.
Raimundo Paulo, ferido, dormiu na selva. Conseguiu chegar a Lábrea às quatro da tarde da segunda-feira. Refugiou-se na polícia. O agostiniano recoleto Jesús Moraza (hoje bispo de Lábrea) e a missionária agostiniana recoleta Josefina Casa Grande o visitaram e ele lhes contou o que sabia. Iniciaram-se horas e dias de desconforto e aflição. Em todos existia a Esperança de encontrá-la com vida. Raimundo Paulo somente sabia que tinha sido levada rio acima por Raimundo Podivem. Moraza saiu em busca da missionária. No dia 3 de maio foi localizado o corpo. Conta Jesús Moraza: “Me avisaram de que alguns urubus voavam por cima em círculo, portanto saí da canoa e entrei na selva, em direção às aves. Aproximadamente a cinqüenta metros descobri o corpo, parcialmente submerso. (…) Os que me acompanhavam, com medo, decidiram que voltássemos para buscar mais ajuda”.
No dia 4 de maio uma expedição (Moraza, o chefe da polícia militar com três soldados, um médico, um índio e o guia) volta onde estava o pelo corpo. Às sete da noite chegavam ao hospital de Lábrea, onde se realizou a autopsia: costelas quebradas; crânio e coluna fraturados; braço direito parcialmente separado do corpo; bala de escopeta no tórax e nas costas. A mão direita não foi encontrada. Às nove horas, Cleusa foi enterrada, devido ao adiantado estado de decomposição. “
Biografia da Irmã Cleusa:
Irmã Cleusa nasceu em 12 de novembro de 1933, em Cachoeiro de Itapemirim, Estado do Espírito Santo. Quando terminou o curso normal, deixando um futuro promissor, decidiu ingressar na vida religiosa, na Congregação das Irmãs Missionárias Agostinianas Recoletas. Irmã Cleusa foi coordenadora regional do Conselho Indigenista Missionário CIMI, em Lábrea, antes disso trabalhou em pastorais dos menores, dos presidiários e dos pobres. Numa carta à delegada geral do Brasil, Cleusa escreveu: “Cristo é o ofendido, o marginalizado perseguido na pessoa do Menor, novamente exposto à fome e a outros danos piores. Temos de construir Fraternidade, é necessário, mas a justiça tem de estar na base de toda convivência humana”.
Fica o exemplo de seu senso de justiça e determinação por lutar pelos mais fracos. Com todo o nosso respeito e sentimentos aos familiares – equipe VAZOS DO PURUS
Na bronca pelo seu ridículo salário líquido de apenas R$ 23,8 mil, o promotor de justiça Leonardo Azeredo dos Santos cobrou aumento de vantagens em plena sessão da Câmara de Procuradores do MPMG, conforme matéria do Jornal Nacional.
“O senhor me desculpe o desabafo, eu estou fazendo a minha parte. Eu estou deixando de gastar R$ 20 mil de cartão de crédito e estou passando a gastar R$ 8 [mil], para poder viver com os meus R$ 24 mil”, disse ao chefão.
E mais: “não tenho origem humilde” nem “acostumado com tanta limitação”, com esse “miserê”.
“Como é que o cara vai viver com R$ 24 mil?
O que é que de fato vamos fazer para melhorar a nossa remuneração?
Ou nós vamos ficar quietos?
Eu não sei se vou receber a mais, se vai ter algum recálculo dos atrasados que possa me salvar, salvar a minha pele.
Eu, de qualquer forma, já estou baixando meu padrão de vida bruscamente, mas eu vou sobreviver.”
Estou perdendo o patrimônio que levei 28 anos pra conquistar, pois pago por mês R$ 5.000,00 de condomínio e IPTU.
Desse jeito, o Brasil tem solução?”
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O cara aí recebe conforme o teto estabelecido pela Constituição Federal, ou seja, ganha mensalmente cerca de TRINTA E QUATRO MIL REAIS …
Mas, verdadeiramente, nem sequer merece DEZ MIL…
Darei o conselho que ouvi durante 23 anos como delegado de polícia : como você é tão capaz pede pra sair e seja feliz lá fora!
O VELHO!! “ENVELHECER MUITO CEDO, SER EXPERIENTE MUITO TARDE!!!!
Sente que o tempo passou, vê que o passado é bem mais longo que o futuro, porém ama mais este do que aquele, esforça-se para ter um bom futuro, como um adolescente.
Vê o cabelo rarear e de tanto olhar, convence-se que sua cabeça não é tão feia. Porém começa a esquecer os fatos, os nomes, uma parte do passado, alguns conhecidos mas não esquece os mortos, politica de boa vizinhança!
Seus olhos , já não enxergam muito, mas veem a vida detidamente, tendo a impressão de que fatos se repetem no seu dia a dia.
Escuta mal, escuta ruídos que não existem , mas ignora a campainha do telefone. Os ouvidos cansaram? Talvez mas escuta os ruídos que atinjam seus sentimentos.
Sua boca ,já, não conta com todos os dentes, natureza sábia, seu estomago não suporta grandes quantidades de comida! O intestino tem hora marcada, passou o horário, será punido até segunda ordem.
Seus braços e pernas perderam o vigor, não têm o respaldo da coluna vertebral.
Seu sistema nervoso depende muito do seu convívio e do seu intestino.
Seus pés são um gráfico da sua vida.
E o sexo? AAAHH! O sexo, pois pasmem jovens os velhos adoram o sexo, o problema é quantidade , não pode haver exigência desmedida e o velho não deve se preparar adredemente! Há de se apresentar para a contenda com a fantasia, os sonhos, a memória e o coração aquecidos! A parceira deverá fazer o mesmo! As dificuldades e os sonhos são mútuos! A aparência é secundária, os beijos são preponderantes! Por fim “LE GRAND FINALE”, sua alma encosta no céu, o sono se apodera de seu corpo, e com alegria sonha que voltou a ser jovem!!!!!
“As crianças são alvo de experimento”, diz Janaína O projeto que pode proibir a terapia hormonal em crianças trans em São Paulo foi criado pela deputada Janaina Paschoal, do PSL. Segundo ela, sua ideia é proteger as crianças de experimentos e de eventuais danos à saúde. “Médicos no Canadá e Estados Unidos começaram a questionar esse tratamento. No Brasil, e aqui não há nenhum preconceito, isso fica só na mão de psiquiatras, mas os pediatras também precisam ser ouvidos” ela diz. A deputada garante que as ponderações não têm dogmas religiosos e dizem respeito apenas à saúde dessas crianças. “Estamos diante de experiências. Não estou indo contra a ciência. Só não quero que crianças s… – Veja mais em https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2019/09/10/reacao-de-pais-a-emenda-de-jpaschoal-ninguem-sonha-em-ter-crianca-trans.htm?cmpid=copiaecola
Carlos Bolsonaro pede licença de 120 dias da Câmara do Rio de Janeiro
Vereador do PSC não explicou o motivo do pedido. Caso o afastamento seja superior a esse período, um suplente será convocado. O pedido foi feito ao presidente da Câmara na última sexta-feira e foi aceito e publicado no Diário Oficial desta terça-feira.
Rede vai processar Carlos Bolsonaro por defesa de ditadura
Segundo o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), ao dizer que “por vias democráticas as coisas não mudam rapidamente”, Carlos Bolsonaro, por ser um parlamentar, não pode se manifestar contra a democracia e deve responder na Justiça por seu tuíte
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A carreira de delegado de polícia não pode ser equiparada às carreiras jurídicas. O entendimento foi firmado, por unanimidade, pelos ministros do Supremo Tribunal Federal em plenário virtual. A sessão começou em 30/8 e terminou no dia 5/9.
Delegado de polícia não pode ser equiparado às carreiras jurídicas, diz STF Reprodução
Prevaleceu entendimento do relator, ministro Alexandre de Moraes. “Julgo procedente o pedido para declarar a inconstitucionalidade, nas vertentes formal e material, dos §§ 4º e 5º do artigo 106 da Constituição Estadual de Santa Catarina, acrescidos pela Emenda Constitucional 61, de 11 de julho de 2012”, diz.
O ministro foi seguido pelos ministros Dias Toffoli, Edson Fachin, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio, Luiz Fux, Gilmar Mendes, Rosa Weber, Luís Roberto Barroso e Celso de Mello.
A ação foi apresentada pela Procuradoria-Geral da República em 2016. Na ação, a PGR questiona dispositivos introduzidos por meio de emenda a Constituição de Santa Catarina para considerar o cargo de delegado de Polícia Civil como atribuição “essencial à função jurisdicional e à defesa da ordem jurídica”.
Segundo a ação, a alteração categoriza a carreira de delegados de polícia como jurídica e assegura aos integrantes “independência funcional” e “livre convicção”.
#2 – ‘Sem Disfarce’: Cafetão sugere ‘maquiagem carregada’ para explorar menor de idade na prostituição
A prática de exploração sexual de menores pode render de quatro a 10 anos de prisão. A segunda reportagem da série ‘Sem Disfarce’ mostra que a propina para que policiais não prendam os cafetões que cometem esse crime chega a R$ 200 mil. Os números mostram que uma a cada cinco denúncias de exploração sexual de menores no Brasil veio de São Paulo. Até abril foram mais de 800 em todo o país.
Prostíbulo na Zona Sul de São Paulo tem até festas temáticas. Foto: Reprodução/Whatsapp
POR PEDRO DURÁN (pedro.duran@cbn.com.br)
Se por um lado, o crime de cafetinagem é praticado à luz do dia, sem disfarces e compactuado com autoridades públicas em São Paulo, por outro a exploração sexual de menores não é regra, tem um caminho muito mais obscuro, mas mesmo assim acontece.
Nas visitas às dezenas de prostíbulos, a reportagem da CBN até encontrou garotas que aparentavam ter menos de 18 anos, mas nenhuma afirmou isso.
Pra provar a exploração sexual de menores, a reportagem simulou que era uma jovem de 15 anos e trocou mensagens com cafetões e cafetinas de 20 prostíbulos que funcionam em São Paulo.
Quatro deles, mesmo sabendo se tratar de uma menor de idade, pediram fotos do corpo pra avaliar a aparência.
Um quinto, Marcos, falou abertamente do assunto. Ele cuida de um prostíbulo no Jabaquara e outro na Avenida Interlagos, também na Zona Sul e recruta adolescentes.
Pelo whatsapp, ele pergunta se a garota faz tudo na cama, se está disposta a fazer sexo anal, diz que os programas rendem um bom dinheiro e pede uma foto de corpo inteiro, de biquíni ou de calcinha. Para disfarçar a idade da suposta adolescente, ele sugere ‘carregar na maquiagem’.
“Tem que ver sua aparência. Se você aparentar ser bem menor que 18 anos fica complicado. Nem eu pego e nenhuma outra casa pega, entendeu? Mas nada que, dependendo aí, nada que uma maquiagem bem carregada, resolva, entendeu? Isso aí a gente dá um jeito. Mas eu tenho que ver mais ou menos como é sua fisionomia, entendeu? Igual eu te falei”, diz ele na mensagem.
Depois, ele ainda dá uma dica: quando a adolescente for se apresentar para um prostíbulo, não falar nada sobre a própria idade.
“Aliás, casa nenhuma vai falar. Vai falar que você tem quinze anos? Nem toca no assunto. Eu ainda pego dependendo da aparência da garota, se ela aparentar ter mais idade. E ter corpo também”, recomenda.
Mário, um dos sócios de um prostíbulo na zona sul que foi gravado por uma câmera escondida conta que a propina pro cafetão encontrado com uma adolescente chega a R$ 200 mil.
Mário: Menor é a pior desgraça. É melhor ele achar um quilo de cocaína aqui do que achar uma menor. Teve um conhecido meu que tinha uma menor. 16 anos dentro da casa. Os caras queriam R$ 200 mil.
Repórter: R$ 200 mil?
Mário: Isso se você pegar um ‘polícia’ corrupto, se você pegar um cara que cumpre a lei mesmo, você tá f*.
Repórter: R$ 200 mil pra manter a menina menor lá?
Mário: Não! Pra manter aberto! Ela tem que sumir de lá.
Repórter: Ah é?
Mário: Ela some, mas você fica com o carnê. Ou paga à vista ou não paga. Mas eles querem o dinheiro, não faz nada de graça pra ninguém na amizade, não. ‘Fita’ dessa aí é cadeia direto.
O crime de exploração sexual de menores é bem mais grave do que o crime de cafetinagem. O código penal prevê quatro a dez anos de cadeia, além de multa. O proprietário, gerente ou responsável do estabelecimento ainda tem o local lacrado imediatamente.
O desembargador Antonio Carlos Malheiros, consultor de Infância e Juventude do Tribunal de Justiça de São Paulo, explica que o disfarce pra esconder a idade torna o crime ainda mais grave.
“Quando estamos falando de crianças e adolescentes nós não podemos falar de prostituição, falamos sempre de exploração sexual. Com a agravante ainda de se preparar uma menina pra ser explorada sexualmente. A punição tem que abranger ainda todos aqueles que deixam de exercer o seu dever recebendo subornos”, defende.
No capítulo de amanhã da série ‘Sem Disfarce’ você vai descobrir o mecanismo por trás do recrutamento de prostitutas, com os atrativos e as obrigações determinadas pelas casas de prostituição
Olavo de Carvalho vira piada ao dizer que compositor dos Beatles era Theodor Adorno
Imagem dos Beatles que faz parte do leilão Imagem: Mike Mitchell/Omega Auctions
Colaboração para o UOL
09/09/2019 11h36
Olavo de Carvalho virou alvo de piadas nas redes sociais no último fim de semana por causa de um vídeo. Nas imagens, o escritor afirma que o compositor das músicas dos Beatles foi o sociólogo e filósofo alemão Theodor Adorno, que morreu nove anos após a criação da banda inglesa. A cena em questão viralizou e foi tema de memes na internet.
Não se sabe a data exata de quando foi publicado o vídeo, mas desde o último sábado o assunto viralizou entre os internautas. Nas imagens que têm aproximadamente dois minutos, Olavo de Carvalho relata que leu um artigo em holandês sobre o Quarteto de Liverpool, mas “que ainda iria investigar” apesar do assunto parecer “verdadeiro pelo contexto”.
“Eles dizem que os Beatles são semianalfabetos em música. Mal sabiam tocar violão. Quem compôs as canções deles foi Theodor Adorno. Agora você sabe o efeito devastador da música dos Beatles? É tudo celebração do LSD, das drogas… Você sabe como terminou John Lennon e os outros, né? Vocês têm ideia da porcaria que os Beatles fizeram no mundo?”, destaca o mentor da família Bolsonaro.
#1 – ‘Sem Disfarce’: Com propina e vista grossa, prostíbulos se multiplicam por São Paulo
Com a conivência da Prefeitura de São Paulo e da Polícia Civil, os prostíbulos se espalharam por bairros movimentados da cidade e funcionam em plena luz do dia. Cafetões relatam que o pagamento de propina é o que mantém o esquema ilegal em plena operação. A reportagem da CBN mapeou 47 prostíbulos que funcionam com o mesmo sistema na capital paulista: valor do programa tabelado e dividido entre a garota e a casa, bar na frente e quartos nos fundos.
Série ‘Sem disfarce’ mostra que casas como esta se espalharam pela cidade. FOTO: Pedro Durán/CBN
POR PEDRO DURÁN (pedro.duran@cbn.com.br)
Repórter: ‘Tá’ rolando o que aí?
Segurança: Aqui é um puteiro, uma boate.
Repórter: E como é que é o sistema aí?
Segurança: A entrada é grátis, não paga nada, 20 minutos é R$50, meia hora é R$80. Pode dar uma olhadinha na casa, não paga nada.
Repórter: Vou olhar lá.
Entramos nesse e em dezenas de outros lugares muito parecidos com esse. Do lado de fora luminosos, bexigas, números grandes e até imagens de mulheres seminuas indicam claramente o que acontece ali dentro. Não tem disfarce.
No Sabará Club, na zona sul, um dos sócios, Mário, conta que paga propina para policiais do 99º DP, onde funciona a Delegacia da Mulher – a mesma que investigou a denúncia de estupro contra Neymar -, e também para a Delegacia Seccional da região. Sem saber que estava sendo gravado, ele diz que evita envolver a polícia em qualquer problema, resolve dentro da casa.
Mário: Nunca eu levo problema pra delegacia, pra distrito nenhum.
Repórter: Porque eles não podem dizer que não sabem que aqui funciona…
Mário: É claro! Eles pegam. Tem que pegar a mensalidade. É igual jogo, a mesma coisa.
Repórter: A mensalidade é alta?
Mário: Tem que dar um café para os caras, se não… Nada funciona na ilegalidade sem ter conversa com alguém.
Ele diz que quem distribui a propina é um advogado que atende diversos prostíbulos, Leandro Vidotto, que justamente por isso é chamado entre os cafetões de ‘associação’.
Mário: Eles se viram lá, eu tenho uma associação, eu pago lá no centro, eu não sei quem é quem, quem é delegado…
Repórter: Como assim uma associação?
Mário: É um advogado que ele conhece essa galera toda, daí ele resolve por telefone, vamos supor ‘ah, deu um problema aqui’. Aí ele vai chegar pra conversar porque não vai preso do nada, não é brinquedo não a coisa. É negócio sério, é uma organização.
Mário mostra, então, o boleto de pagamento do escritório do advogado Leandro Vidotto.
Repórter: Vidotto…
Mário: Isso, é conhecido em tudo quanto é lugar de São Paulo.
Na prefeitura de São Paulo também há vista grossa para que os prostíbulos se espalhem. Prova disso é que, em março deste ano, a regional de Pinheiros tinha montado uma operação para lacrar os estabelecimentos que também estavam servindo de depósito de bebidas para ambulantes. No dia, os fiscais faltaram. Depois, até a reunião convocada para remarcar a ação também teve boicote.
Em agosto de 2017, a então prefeita regional de Santana, bairro da Zona Norte da capital, tomou a iniciativa e emparedou com blocos de concreto sete prostíbulos na região. Delegada de polícia, Rosmary Corrêa deixou o cargo em fevereiro e foi remanejada para outra área da prefeitura. Ao lado de onde funcionavam os prostíbulos lacrados, hoje existem outros cinco.
“Eu acho que falta apenas boa vontade e querer fazer com que a lei seja cumprida. Você nem precisa investigar muito porque funcionam às claras. Todo mundo sabe onde tem. Então o que nós precisamos pra que essas coisas aconteçam? Uma fiscalização mais rígida, todo o procedimento administrativo de interdição. Descumpriu a interdição: emparedar”, diz.
A prostituição não é crime. No Brasil, quem recebe ou paga por sexo não vai para a cadeia. Mas são crimes: tirar proveito da prostituição participando dos lucros, manter um local para essa atividade e atrair pessoas para fazerem programas. Somados, eles podem render de 5 a 14 anos de cadeia, com explica o jurista Guilherme Nucci.
“Hipoteticamente seriam três crimes, mas hoje o que a gente vê é que esses três crimes não existem na prática. Essa é a verdade. As autoridades ignoram completamente, a sociedade também não está cobrando… Nunca vi ninguém cobrar falar: ‘cadê a punição, pra aquele que agencia?’. Tem até outdoor hoje em dia”, diz ele.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que prendeu neste ano dois criminosos que mantinham casas de prostituição e que as informações da reportagem serão analisadas, inclusive, pela corregedoria da instituição.
A Secretaria Municipal das Subprefeituras de São Paulo alega que não tem conhecimento e repudia qualquer boicote a operações de fiscalização de prostíbulos, como mostrou a reportagem. Eles ainda defendem que a competência do órgão é averiguar a licença de funcionamento e dar apoio à Polícia e ao Ministério Público em operações como as que determinaram o fechamento de cerca de 30 prostíbulos na cidade desde 2017.
O advogado Leandro Vidotto disse desconhecer o conteúdo da conversa e não saber do que se tratam os relatos de propina feitos pela reportagem.
No capítulo de amanhã: o valor da propina e os truques dos cafetões para o recrutamento de menores de idade para a prostituição.
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E ainda tem delegado que com absoluta desfaçatez contesta a fala do advogado que dá aula de prática no DP.
Um jovem de 24 anos foi detido com drogas após fugir da polícia quando dirigia supostamente embriagado ao sair de uma festa em Fernandópolis, em São Paulo. Mais tarde, o rapaz admitiu ter bebido e que estava com a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) cassada por meio de uma publicação no Instagram. Ele também disse que o “pessoal da delegacia” conhecia a família dele e que conseguiu uma “aliviada” para não ficar preso.
Filho de empresários, Lucas Maroca contou, pela rede social, que estava saindo de uma festa no carro dele, uma BMW, e que ficou em “pânico” ao se deparar com uma blitz da PRF (Polícia Rodoviária Federal). “Desesperei, tinha bebido e minha carta está cassada. Na hora entrei em pânico e nem lembro o que aconteceu”, explicou.
“Fiquei fugindo da polícia por uma hora e pouca e entrei numa estrada de terra. Depois na cidade, bati meu carro e quase atropelei um policial”, continua no relato. Lucas é morador de Jales, cidade a cerca de 30km de Fernandópolis – ele percorreu toda essa extensão, segundo o próprio relato, nas condições relatadas.
De acordo com a PRF, durante a fuga, o jovem jogou para fora do veículo uma substância branca reconhecida mais tarde como quetamina, medicamento veterinário usado como alucinógeno. Após a batida, uma porção de maconha também foi encontrada no interior do carro.
“Desesperei, pois tinha bebido e minha carta está cassada. Fiquei fugindo da polícia, bati meu carro e quase atropelei um policial”. Jovem admite ter bebido e dirigido e o mais impressionante: ter escapado de punição porque “pessoal da delegacia” deu uma aliviada.
‘Aliviada pra eu não ficar preso’
Na delegacia, Lucas prestou depoimento, se negou a fazer o teste do bafômetro e o exame de sangue, mas assumiu que os entorpecentes eram para consumo próprio. Ele foi liberado após os procedimentos.
No vídeo, Lucas comentou que policiais civis deram “uma aliviada”. “Tive a sorte do pessoal da delegacia conhecer minha família e conseguiram dar uma aliviada pra eu não ficar preso. Provavelmente vou ter que responder um monte de processo. Não me machuquei e não machuquei ninguém”. Na cidade de Jales, a família de Lucas possui uma empresa têxtil.
O BHAZ entrou em contato com o irmão de Lucas, no entanto, ele optou por não comentar e negou a passar o contato do advogado que representa a família.
‘Infeliz declaração’
Para Charles Wiston de Oliveira, delegado seccional de Polícia de Jales, todos os procedimentos feitos pelos plantonistas foram corretos e classificou a fala de Lucas como uma “infeliz declaração que trouxe desconforto”.
O delegado explicou que Lucas não foi preso, pois faltaram provas de que ele estava embriagado, mesmo com a confissão, pelo Instagram, do uso de bebidas. “Ele se negou a soprar o bafômetro, não aceitou fazer o exame de sangue. Com isso foi acionado o médico legista para analisar os sinais psicomotores, a voz pastosa e olhos avermelhados. Esse médico constatou que ele não estava embriagado. O delegado não teve prova convincente”, disse.
Sobre a porção de maconha encontrada com o jovem o delegado disse que isso não seria suficiente para ele ser preso, pois não há pena para quem porta drogas para o uso pessoal. “O crime previsto no artigo 28 na Lei de Drogas cabe uma advertência decorrente de audiência judicial. Por isso ele não poderia ser preso”.
Já com relação a quetamina jogada por Lucas durante a fuga, o delegado informou que ela não se trata de uma droga sintética, mas sim um anestésico de uso veterinário. “Ela não é proibida pela Anvisa e nem considerada uma droga sintética”.
Apesar do delegado afirmar que a embriaguez não foi constatada pelo médico legista, o registro policial consta que jovem estava embriagado, segundo o próprio Oliveira. “O registro aconteceu para que o caso seja investigado. O delegado agiu certo e fez tudo que era possível”.
Um inquérito policial foi instaurado para apurar o caso.
O delegado pode ter agido dentro da mais absoluta legalidade, mas não é esse o padrão empregado pela Polícia Civil em casos semelhantes envolvendo cidadãos comuns; especialmente quando o comum é pobre .
Zé ninguém faz exame na marra com direito a filmagem com ampla divulgação da bebedeira; acabando preso em flagrante sem direito a fiança.