O colega Paulo Lew, há muito, tem todo o meu respeito e consideração. E, nesta oportunidade, lhe agradeço pelas diversas defesas que fez acerca da minha conduta. A “Comissão” tem meu total apoio, mas deve repensar alguns posicionamentos. Da mesma forma que eu, ao longo da minha Carreira, fui revendo diversas posturas. Talvez, eu tenha piorado; ainda não sei. Mas a Comissão tende a evoluir.Entretanto, a ata da última reunião, mais a comunicação elaborada no site da ADPESP, passa a impressão de que a diretoria é quem determina o rumo da Mobilização. Talvez, como tenha dito o coleta Brito, um dias antes da supressão do Fórum, seja só oportunismo e apropriação do esforço alheio. Eu não sou desafeto da diretoria da Adpesp, embora tenham me causado revolta; não acho o Dr. Roque politicamente habilidoso – embora tenha muito respeito por ele como profissional e como homem – em face de não ter falado conosco desde o início do Fórum,o qual não deveria ter suprimido. Ele poderia ter evitado diversos constrangimentos com uma ou duas respostas por mês. Nunca teve tempo. Mas, outros presidentes da Adpesp também não tiveram tempo para todos os consortes. Todavia, nós necessitamos da experiência e circunspeção do Dr. Roque, mas somadas a nossa atitude e vontade verdadeira de mudar as coisas para melhor. Eu não passei a me manifestar aos colegas “para lançar vômito fétido sobre os colegas”(“sic”, tal como me acusou o anônimo colega 1a. classe na Nasa); passei a me manifestar para que nunca mais fossemos enganados da maneira que nós fomos. No meu primeiro tópico causador de certa polêmica, disse: “o conserto virá do nosso concerto”. Da nossa harmonia de forças e temperamentos. Não se pode permitir, nunca mais, as idéias conservadoras de um grupo em detrimento do todo. Não se pode permitir uma Associação que não saiba, não possa ou não queira se impor sobre o Delegado-Geral e sobre o Conselho. Não é possível uma ADPESP que não desagrave, efetivamente, colegas injustiçados pela própria Instituição. Uma Adpesp que fale em melhorias, mas não quebre – judicialmente – o critério único da promoção(por merecimento) para classe especial. Uma Adpesp em que a escolha do Delegado-Geral – e pelo menos metade do Conselho – com a participação da classe, tenha se tornado outro tabu. Nunca se dispuseram a uma atitude combativa; por tal se mendiga de um mero diretor de departamento o estrito cumprimento do dever, ou seja, cumprir o princípios constitucionais, administrativos e trabalhistas acerca da jornada de trabalho. Ora, nos basta mendigar direitos aos Governos Estadual e Federal. Mas, mendigar direitos e prerrogativas dentro da própria classe é infamante. Aos membros da Comissão, especialmente os plantonistas do DECAP, reitero o meu total apoio, com as preocupações que já manifestei e, também, com as ressalvas feitas em postagens no grupo e neste blog.